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Escolas cooperativas educacionais

RC: 47826
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

MORAES, Maurício Barreto Quitete de [1]

MORAES, Maurício Barreto Quitete de. Escolas cooperativas educacionais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 03, Vol. 12, pp. 81-91. Março de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/escolas-cooperativas

RESUMO

A cooperação é um modelo econômico-social que produz, gera e distribui riqueza de modo proporcional ao trabalho de cada membro associado. Em sua maioria as escolas cooperativas são formadas por pais de estudados que se sentem desafiados com a educação de seus filhos. Eles querem participar, assumir o controle e se envolver com a educação escolar de seus filhos e por isso se reúnem em uma cooperativa e passam a controlar os métodos, as práticas de ensino e o Projeto Político Pedagógico (PPP). Isso forma uma escola cooperativa, que por sinal teve grande crescimento após a década de 1990. As escolas cooperativas não são as mais fortes e isso se deve ao fato de que a situação escolar do Brasil também é fraca, mas elas vêm com intuito de suprir as falhas do Estado. Nesta perspectiva este artigo tem como principal objetivo trazer informações sobre as escolas cooperativas educacionais, enquanto forma de suprir as lacunas deixadas pelo Estado. Com intuito de atender o objetivo proposto procedeu-se com pesquisa bibliográfica com base em autores que já discutiram sobre esse assunto. Os referencias teóricos analisados mostraram que as escolas cooperativas funcionam como uma escola convencional, respeitando as normas e diretrizes do Ministério da Educação. Conclui-se que embora as escolas cooperativas a mais de meio século, a literatura ainda é escassa, com pouquíssimos estudos publicados sobre este tema, portanto, é importante que novos estudos sejam realizados para melhor esclarecer os benefícios e vantagens das escolas cooperativas tanto para os pais, como para alunos e professores.

Palavras-Chave: Escola, escola cooperativa, educação cooperativa.

1. INTRODUÇÃO

O tema educação, formação e informação cooperativa estiveram sempre em pauta no movimento cooperativista. No entanto, que, no estatuto da primeira cooperativa, a preocupação com a educação já estava presente entre os associados, demonstrado pela execução de ações educativas. Além disso, a preocupação dos sócios, assim como da comunidade é frequentemente apontada como a base do cooperativismo, tanto nacional como internacional.

De acordo com a pesquisa de Safanelli et al. (2011) a cooperativa, enquanto associação, reúne pessoas com interesses comuns e, nessas associações todos os associados têm os mesmos direitos, assim como os mesmos deveres, definidos em seu estatuto. Se a participação nas tomadas de decisões e nos resultados é mais ou menos permitido nas outras empresas, no sistema cooperativista a participação é uma exigência pelo seu próprio modelo, visto que nela os cooperados são os usuários, donos, proprietários e fornecedores e sem essa efetiva participação dos cooperados não existe uma legítima cooperativa.

Para conseguir a participação responsável e consciente dos cooperados, só há uma forma: um processo permanente de educação, capacitação e ou qualificação cooperativista. Neste sentido, o estudo realizado por Frantz (2001) enfatiza que a educação e cooperação se entrelaçam e se potencializam como processos sociais, por isso, a educação é direito que não pode ser alienado do quadro social, e não um tema a ser discutido quanto a sua conveniência ou não para a cooperativa.

A detalhada compreensão dos mecanismos e do objetivo do movimento cooperativista são fundamentais para que o empreendimento cooperativista não se torne somente mais um meio para obter lucro com o desenvolvimento social e econômico de seus participantes. A educação cooperativista mesmo sendo alvo de grande importância, na maioria das vezes, devida dificuldades operacionais de mantê-las ou por causa do desconhecimento dos princípios, não desenvolvem de forma adequada ações que proporcionem a formação, informação e capacitação de seus dirigentes, sócios, colaboradores e da comunidade de modo geral conforme preconiza o quinto princípio cooperativista que é: educar, formar e informar.

A escolha do tema se justifica, pois, ao analisar esse cenário é possível perceber que, em várias cidades do Brasil, as escolas cooperativas vem prestando serviços educacionais, atendendo a população de diferentes faixas etárias. É importante discutir sobre esse assunto, pois, diante desse aspecto podem se tornar, caso ainda não sejam, um dos principais veículos para divulgar e expandir o sistema cooperativista, porém para assumir esse papel precisam de orientação e incentivo.

Este artigo tem como objetivo geral trazer informações sobre as escolas cooperativas educacionais, enquanto forma de suprir as lacunas deixadas pelo Estado. Visando atender o objetivo proposto tem-se os seguintes objetivos específicos: verificar a origem da escola enquanto instituição de ensino; compreender o que és escola cooperativa e; verificar os benefícios proporcionados pela escola cooperativa.

O artigo procedeu com pesquisa bibliográfica, pois consiste no levantamento de dados secundários, com fundamentos em livros, artigos, periódicos, revistas, jornais, trabalhos acadêmicos, entre outros meios de informação. O assunto discutido nesta pesquisa visa oferecer material para estudos futuros, assim como busca colaborar para esclarecer aos profissionais da educação e áreas correlatas sobre a contribuição das escolas cooperativas. E, assim contribuir para que seja iniciada reflexões sobre a relevância de discutir este tema, sobretudo por ser um campo relativamente novo, existe uma gama de possibilidades a serem exploradas nesse cenário e que deve ser mais esclarecido e divulgado junto à sociedade.

2. O ADVENTO DA ESCOLA

O processo educacional faz parte da vida do homem e ninguém está isento do mesmo. Seja de maneira informal, na rua, em casa, na igreja ou de maneira formal no espaço escolar. Portanto, para fazer, para saber, para conviver ou para ser, diariamente se misturam pedaços da vida dos sujeitos com a educação. Em sua pesquisa Perez-Gómez (1998, p. 13) elucida que num sentido amplo, a educação cumpre um papel de socialização, “desde que a configuração social da espécie se transforma em um fator decisivo da hominização e em especial da humanização do homem”.

Assim, o processo de aquisição do conhecimento por parte das novas gerações de conquistas sociais, ou seja, o processo de socialização costuma se denominar como processo de educação. Segundo Alves (2012) na sociedade primitiva, devido as necessidades produtivas, os adultos eram responsáveis pela educação das crianças. O conhecimento considerado necessário a vida adulta e ao futuro ofício era dado de forma prática no contato direto com o trabalho familiar, e, desse modo as crianças cresciam seguindo a profissão dos pais.

A transmissão do conhecimento ocorria de maneira informal e direta, não obedecendo a regras explicitas e tampouco submetidas a controles externos, diante da participação contínua das crianças nas atividades dos adultos. De modo geral a educação e a aprendizagem tinham espaço como meio de socialização direto passado de uma geração para outra, diante da participação efetiva e diária das crianças nas atividades dos adultos.

O processo educacional passou por avanços no período da Idade Média, pois a permanência no bojo familiar passou a ser substituído em grande escala pelo sistema educacional, ou seja, pela aprendizagem em outro espaço social. Segundo pesquisa realizada por Enguita (1989) essa transformação de ambiente era considerada necessário para que os laços afetivos não tivessem influência sobre a formação da criança.

Entretanto, com a aceleração do desenvolvimento histórico, científico, com o crescimento populacional, assim como com a complexidade estrutural, acentuou-se a insuficiência e a ineficiência dos processos sociais direto das sociedades no contexto primário de convivência, como: a comunidade, a família ou grupos de trabalho. Assim, para suprir as lacunas deixadas no processo educacional surgiram diferentes meios de especialização de socialização secundária conduzindo aos sistemas de educação obrigatória para todos os sujeitos na sociedade industrial.

Ao analisar as mudanças que ocorreram ao longo da história da humanidade, Mendonça (2009), traz que a prática no contexto escolar continua reproduzindo um modelo de educação semelhante ao de tempos remotos. E foi devida necessidade de um sistema educacional mais formal que contemplasse a formação necessária ao sujeito para atuação na seara laboral e na sociedade que surgiram as escolas. Pois, as inovações advindas com os novos valores direcionaram e reforçaram a transmissão do conhecimento por outros caminhos.

Portanto, as escolas surgiram para preencher as lacunas deixadas pela educação familiar e suprir as necessidades da sociedade moderna e sua existência, decorre das necessidades que surgiram com os avanços dos meios de produção. Segundo Alves (2012) com o crescimento histórico acelerado, houve também um aumento na diversificação de tarefas e papeis da vida dos indivíduos na sociedade, cuja se tornou cada vez mais complexa e mais numerosa.

Simultaneamente aumentou também o número de pessoas em condições precárias e socialmente marginalizadas consideradas uma ameaça para a sociedade capitalista. Com o intuito de dominar a massa subvertida, foram criadas as instituições de ensino visando remediar a perdição dos órfãos, crianças desamparadas e dos marginas de rua. Assim, as instituições de ensino surgiram na certeza de que colocaria um fim na sociedade marginalizada (ENGUITA, 1989).

A educação com objetivo de formar cidadãos para o mercado de trabalho se reafirmou com a revolução industrial. E, na sociedade moderna a educação assumiu um papel meramente instrumental e funcionalista. Ao analisar esse tema Silva (2012, p. 33) afirma que “ao contrário de seu ideal propagado de formação do cidadão, a escola acabou apenas preparando o indivíduo para o desempenho de uma função econômica dentro do sistema de produção capitalista”.

A origem da escola de massa se deu para dominar e controlar a classe social menos favorecida. A escola, em sua origem era vista como o painel de controle da sociedade, espaço para divulgação do conhecimento necessário e a ideologia da doutrina da classe dominante. Deste modo, era possível a formação de trabalhadores qualificados para submissão como para produção

A escola surgiu, portanto, como entidade formadora de cidadãos, porém formadora no sentido de moldar mentes, de formar mantendo vivo o falso conceito de preparar a sociedade para o mercado laboral e para a vida. Entretanto, o objetivo era a formação de mão de obra qualificada e barata para atender as necessidades da burguesia. Neste contexto, a sociedade por necessidade de sobrevivência ou por ingenuidade acabava se submetendo aos conceitos impostos pela classe dominante.

3. ESCOLAS COOPERATIVAS

Desde sua origem diferentes instituições de ensino surgiram no meio educacional. E, uma modalidade de escola com crescimento acelerado são as denominadas cooperativas educacionais sob formação dos próprios pais de alunos. De acordo com o artigo publicado por Grispiano (2002) elas despontam devido descontentamento com o ensino público e particular.

Ainda segundo Grispiano (2002) o ponto inicial brasileiro e latino-americano de escola cooperativa foi em 1948, fundada por professores em Belo Horizonte. O reconhecimento desse seguimento, porém, só foi ocorreu quatro décadas mais tarde e, até meados de 1980 apenas onze cooperativas educacionais existiam no Brasil.

Ao abordar a escola cooperativa em sua pesquisa Balzan et al. (2019) elucida que a expansão desse ramo começou a acontecer a partir da década de 1990, quando foram abertas, em todo o Brasil, mais de oitenta novas escolas cooperativas. O crescimento acelerado na década de 1990 foi uma resposta a queda da qualidade do ensino público, das altas mensalidades no setor privado e da remuneração baixa dos professores.

Incomodados com essa situação, alunos, pais e professores viram no cooperativismo o melhor caminho para tornar a educação mais comprometida com o desenvolvimento social e menos onerosa, resgatando a cidadania de todos os envolvidos. A criação de escolas cooperativas, segundo pesquisa de Silva (2007), se inseriram em um contexto político marcado por um processo de luta da sociedade civil de maneira a ampliar a democracia, assegurando os direitos civis.

Os princípios de escola cooperativas desencadeados na década de 1940, de acordo com a análise de Silva (2007, p. 47), “além de representar uma convergência entre outras formas de organização, de cunho econômico, social e solidário, continuam a impulsionar novas iniciativas de benefício social”. A escola cooperativa está legalmente estruturada e consolidada no mundo todo, representada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), possibilitando oportunidades em contradições que persistem enquanto ideal doutrinário.

Segundo dados da pesquisa de Grispiano (2002) o objetivo dessas escolas não é o lucro, mas sim a formação do aluno. Além disso, enquanto que nas escolas particulares os pais investem com a mensalidade e praticamente se retrai e fica aguardando resultados, nas escolas cooperativas, os pais crescem com a participação, seja administrativa ou pedagógica. E, isso acaba resultando em um incentivo triplo: dos alunos, dos pais e das escolas.

O propósito das escolas cooperativas está, acima de tudo, a formação educacional de crianças e adolescentes e são compostas, geralmente, por professores que se organizam como profissionais autônomos prestando serviços, ou por grupos de pais de alunos que administram a escola contratando professores, agora reclassificado o Ramo de Consumo (BALZAN et al., 2019, p. 103).

Neste sentido, Martins, Quinteiro e Campina (2019) traz em seu artigo que as escolas cooperativas tem seus cooperados como protagonistas, e, portanto, requer que esses sejam vigilantes em relação a ética cooperativa que deve ser uma continuação dos Direitos Humanos, e iniciando uma sociedade que exista a aceitação entre as classes sociais, as pessoas, as sociedades e as noções. Na prática das ações das escolas cooperativistas é necessário a busca constante pela formação de uma cultura cooperativista, onde impere a cultura da autoajuda de cada pessoa, somada a máxima ajuda mútua, o que de fato leva a um processo de mudanças pois colocaria em prática o espírito da equidade e da fraternidade.

4. PARA QUÊ E POR QUÊ EDUCAÇÃO COOPERATIVA?

O futuro é um fator que depende daquilo que é feito no momento presente e, é com essa visão que no cooperativismo cresce cada vez mais a preocupação com os jovens, sobretudo quando se vê “uma sociedade individualista e pouco consciente de seu papel no mundo” (BOESSIO, 2013, p. 9). Portanto, pode-se dizer que umas das mais importantes tarefas das escolas cooperativistas é ensinar o amor coletivo aos jovens e torná-los ativos na construção de um meio social mais justo e equitativo, e guardiões dos valores cooperativos.

Nesta perspectiva, segundo Boessio (2013), é que o cooperativismo tem uma função fundamental na atual sociedade e, desse modo, as cooperativas se tornam cada vez mais presentes em atividades sociais fomentadoras do desenvolvimento social em locais marginalizados da sociedade. Entretanto, em uma sociedade como essa, eficientista e competitiva, é preciso que a escola cooperativista tenha de modo claro o tipo de sociedade e de homem que deseja formar.

As escolas cooperativas são laboratórios de aprendizagens do cooperativismo e constituem esse modelo de educação e promoção do diálogo em que os valores da cooperação são a bases do saber e do fazer pedagógico específico das práticas promovidas nos locais dessas cooperativas. Essas escolas são em sua maioria formadas por pais de estudantes que se sentem desafiados com a situação educacional dos filhos e querem se envolver, controlar e ter uma maior participação no Projeto Político Pedagógico (PPP) e nos métodos e nas práticas de ensino. Isso tudo resulta nas escolas cooperativas que aliás é bem difundida no Brasil.

A escola cooperativa vem com intuito de suprir as falhas e traz como vantagem a possibilidade de tornar o aluno mais altruísta, uma pessoa que se preocupa mais com seu papel na sociedade e a contribuição que pode ser dada por ele para o conjunto. Além disso, nessas escolas é possível observar um debate maior entre pais, professores e alunos. Além de um entusiasmo e uma paixão por um sistema de ensino mais forte e fiel.

“A pluralidade do sistema cooperativista nos leva a refletir nos inúmeros benefícios que a participação provoca, já que essa ocorre na esfera econômica, social e política, mas também atinge as decisões da cooperativa” (FERREIRA; SILVA, 2015, p. 24). Entre os benefícios que a participação efetiva promove estão: autoconhecimento, empoderamento, valorização pessoal, tolerância e consciência coletiva.

Por fim cabe elencar que a escola cooperativa educacional tem como vantagem a possibilidade de tornar o aluno um cidadão complacente, uma pessoa que se preocupa com seu papel social e que contribui de modo direito para todo esse conjunto. Portanto, se desde cedo a criança for educada para ter uma ampla visão da realidade, ela vai enxergar no próximo a oportunidade de trocas de conhecimentos e experiências.

CONCLUSÃO

Este trabalho de pesquisa buscou por meio de revisão bibliográfica trazer informações referente as escolas cooperativas. Os referenciais estudados mostraram que embora tenha surgido na década de 1940, foi somente na década de 1990 que a escola cooperativa de desenvolveu no Brasil. A expansão que ocorreu nos anos 90 se deu, sobretudo, devida a crise da educação pública e a acentuada mercantilização da escola privada.

A criação das escolas cooperativas é um recente fenômeno do cooperativismo no Brasil e na história da educação do Brasil. São formadas por pais de estudantes que buscam educação de qualidade para seus filhos e por professores organizados como profissionais autônomos. O objetivo é a união de preço justo e qualidade no ensino.

Deste modo, alunos, pais e professores formam e administram as escolas cooperativas promovendo a educação baseada na cidadania, na democracia, na cooperação e no desenvolvimento da comunidade. Para os pais um dos pontos importantes nas cooperações escolares é que podem controlar o Projeto Político Pedagógico (PPP), as práticas de ensino e os modelos aplicados. Além disso, a maior vantagem dessa área do cooperativismo é permitir a maior participação dos pais e professores na instituição de ensino.

Todavia, embora é um tema que teve grande expansão nas últimas décadas, ainda existem poucos estudos publicados que trate diretamente as escolas cooperativas. Portanto, esse assunto não se esgotou com essa pesquisa, pois existem várias vertentes que podem melhor detalhadas em pesquisas futuras.

REFERÊNCIAS

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BALZAN, Amanda R et al. Educação cooperativa: experiências em cooperativas escolares para a preparação profissional. In. Revista de Gestão Estratégica de Organizações – Gesto. v. 7, n. 2, 2019, p. 102-116.

BOESSIO, Amábile T. Educação cooperativa e a ação social: o caso do programa a união faz a força. 2013. Disponível em: <https://www.ufsm.br/cursos/graduacao/santa-maria/tecnologia-em-gestao-de-cooperativas/wp-content/uploads/sites/488/2019/06/Am%C3%A1bile-Tolio-Boessio.pdf>. Acesso em: 04 mar. 2020

ENGUITA, Mariano F. A face oculta da escola: Educação e trabalho no capitalismo. 1. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1989.

FERREIRA, Gabriel M V. SILVA, Daniela F. Educação Cooperativista. 1. ed. Santa Maria: Rede Etec Brasil, 2015.

FRANTZ, Walter. Educação e cooperação: práticas que se relacionam. In. Revista Sociologias. v. 3, n. 6 2001, p. 242-264.

GRISPIANO, Izabel S. Cooperativa educacional. 2002. Disponível em: <<http://www.izabelsadallagrispino.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1511:cooperativa-educacional&catid=103:artigos-educacionais&Itemid=456>. Acesso em: 03 mar. 2020.

MARTINS, Racquel V. QUINTÉRIO, Maria E M. CAMPINA, Ana C C. Cooperativas de aprendizagens nas escolas rurais: Empreender na prática dos Direitos Humanos. In. Revista Eletrônica Arma da Crítica. v. 1, n. 11, 2019, p. 6-27.

MENDONÇA, Ida R M. M. A função social da escola. In. Currículo Estruturado: implementação de programas pedagógicos. 2009. Disponível em: <http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/14793.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2020.

PEREZ-GÓMEZ, A. I. As Funções Sociais da Escola: da reprodução à reconstrução crítica do conhecimento e da experiência. In GIMENO SACRISTÁN, J.; PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e Transformar o Ensino. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

SAFANELLI, Arcângelo S et al. A educação cooperativa: valorização do ser humano. In. XI Colóqui Internacional sobre gestão universitária na América do Sul. 2011. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/32873/8.21.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 03 mar. 2020.

SILVA, Cleusa M. Escola cooperativa: uma experiência em ensino público com gestão privada. 2007. Disponível em: <http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/bitstream/tede/853/1/CLEUSA_DISSERTACAO_14_03%5B1%5D.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2020.

[1] Pós-graduando em Gestão Escolar, Licenciado em Matemática.

Enviado: Março, 2020.

Aprovado: Março, 2020.

5/5 - (6 votes)
Maurício Barreto Quitete de Moraes

Uma resposta

  1. 26/06/2023 as 11:15
    Do: Soares
    Ao: Maurício
    Assunto: Consulta sobre modus operando em COOPERATIVAS.
    Supondo uma região com vários quilombolas proprietários de terras sem gerar riquezas para si.
    Como seria possível criar uma cooperativa com essas pessoas de modo que suas terras lhes rendessem riquezas usando a tecnologia preconizada pela ESCOLA-COOPERATIVA?

    Obrigado pela sua orientação,

    Sebastião Soares.

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