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O despertar do interesse pela matemática por meio da facilitação do ensino via jogos, com ênfase no dominó

RC: 128601
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL  

BERNARDI, Célia Maria [1], SAKUNO, Irene Yoko Taguchi [2], MOTA, Vania Corrêa [3], SILVA, Ricardo José Souza da [4]

BERNARDI, Célia Maria. Et al. O despertar do interesse pela matemática por meio da facilitação do ensino via jogos, com ênfase no dominó. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 09, Vol. 08, pp. 194-209. Setembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/ensino-via-jogos

RESUMO

A matemática, apesar de considerada uma das ciências mais antigas e uma matéria relevante no currículo escolar em todos os níveis da educação, representa, muitas vezes, uma disciplina de difícil compreensão, pois, em alguns casos, aparenta não ter relação direta com a realidade do aluno, criando, dessa forma, barreiras que podem ser amenizadas com a introdução de ferramentas simples, como por exemplo, o jogo de dominó. Sendo assim, o presente artigo tem como intuito responder: qual a eficácia da utilização do lúdico, representado pelo jogo de dominó, como um facilitador do processo de ensino e aprendizagem da matemática? Tendo como objetivo verificar os aspectos favoráveis do emprego do lúdico no processo de ensino da matemática. Para responder a esse questionamento, foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica. Como resultados, notou-se que a apresentação dos conteúdos matemáticos da maneira tradicional estão distantes da realidade e aplicações práticas do cotidiano dos estudantes. Nesse contexto, os jogos são uma forma de estimular e atrair os alunos, uma vez que oportunizam a participação em grupos, bem como facilitam o aprendizado ao mesmo tempo que divertem, permitindo a assimilação dos conteúdos matemáticos. Por fim, considerando que o jogo de dominó esteve sempre presente nas brincadeiras de crianças, pode-se concluir que o seu uso durante as aulas de matemática contribui para o desenvolvimento e aprendizado do conteúdo, além de ser fator positivo para que ocorra uma interação maior entre o professor, alunos e colegas de classe durante o período de convívio em sala de aula.

 Palavras-chave: Jogo de Dominó, Brincadeiras, Ensino e Aprendizagem, Matemática.

1. INTRODUÇÃO

A matemática, considerada uma das ciências mais antiga, faz parte de uma das disciplinas mais relevantes no currículo escolar em todos os níveis, sendo esta uma matéria base da educação que está inserida desde as séries iniciais, a fim de fornecer suporte e estrutura aos discentes, além de promover uma relação inicial e íntima com todas as áreas do conhecimento.

Entretanto, ela representa uma disciplina de difícil compreensão, pois volta-se para enigmas e operações que, de início, aparenta não ter relação direta com a realidade do aluno. Porém, verifica-se que esta realidade pode ser alterada a partir da inserção de ferramentas e recursos, a fim de diminuir as barreiras até então encontradas (ANDRADE, 2017).

Percebe-se, então, que, a partir do uso de ferramentas simples que não trazem danos ao conteúdo programático e ao plano de aula, como a introdução do jogo de dominó, pode-se estimular e facilitar a aprendizagem através do exercício das operações de matemática, de forma mais lúdica e agradável (ANDRADE, 2017).

Assim, sabendo que a matemática é uma das áreas do conhecimento em que os alunos apresentam mais dificuldades de assimilação, observa-se que o conteúdo deve ser ministrado atrelado à realidade ou às aplicações simples e práticas, o que torna necessária a inserção de métodos e processos eficazes para sanar as deficiências de aprendizagem e inserir o conteúdo com a sua relevância para toda a vida escolar do aluno.

Sendo assim, o presente artigo tem como intuito responder: qual a eficácia da utilização do lúdico, representado pelo jogo de dominó, como um facilitador do processo de ensino e aprendizagem da matemática? Tendo como objetivo verificar os aspectos favoráveis do emprego do lúdico no processo de ensino da matemática.

Justifica-se a realização deste estudo pelo fato de que a utilização de métodos lúdicos e simples, presentes no cotidiano das crianças, como ferramentas auxiliares para demonstrar que as operações da matemática podem ser de fácil assimilação, oportuniza ao aluno desenvolver métodos indutivos para a sua própria assimilação, facilitando, assim, o aprendizado de outras disciplinas relacionadas, como: a física e a geometria, bem como a resolução de cálculos e outras atividades que requerem o uso do raciocínio lógico.

O presente estudo é de de cunho qualitativo, onde foram utilizadas as metodologias: descritiva e de revisão bibliográfica. Em se tratando da pesquisa descritiva, Triviños (1987) apud Gerhardt e Silveira. (2009, p. 35), ressaltam que  a “pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que se deseja pesquisar, este tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade”.

Por se tratar de um estudo descritivo, faz-se pertinente a utilização da metodologia da pesquisa bibliográfica, uma vez que, para Lima e Mioto (2007), este método permite ao pesquisador um alcance maior de informações, diante das inúmeras publicações em livros,  revistas e artigos científicos que tratam do assunto pesquisado.

Esta pesquisa é composta, além das considerações finais, pela investigação da importância de despertar nos alunos o interesse pela Matemática; os jogos e interação no ensino da matemática e o jogo do dominó e sua contribuição para o aprendizado da matemática.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 A IMPORTÂNCIA DE DESPERTAR NOS ALUNOS O INTERESSE PELA MATEMÁTICA

Nota-se que a rotina das pessoas, em suas mais diversas idades e fases da vida, está relacionada com algum método referente à matemática, de forma que é comum ouvir expressões como “quase tudo gira em torna da matemática” ou que “a matemática está presente no cotidiano das pessoas”, o que indica a importância desta disciplina na formação acadêmica, profissional e pessoal do aluno. Assim, pode-se dizer que o desenvolvimento das atividades humanas está diretamente ligado às questões matemáticas e seus métodos. Nesse sentido, Dantas (2016, p. 9), ensina que: “A matemática é muito importante em nossas vidas, tanto pessoal como também empresarial – seja pequena, média ou grande empresa -, uma vez que, a todo o tempo, estamos empregando os métodos matemáticos até sem presenciar”.

Percebe-se, então, a relevância da disciplina de matemática ao longo da caminhada da humanidade e seu desenvolvimento social, cultural e profissional, isto porque esta ciência é fundamental para que os alunos possam interagir e desempenhar suas atividades. Por essa razão, ela merece ser ministrada desde cedo de forma divertida e agradável, a fim de evitar desgastes, desânimos e reprovação na escola.

Ao enfatizar o quanto os métodos matemáticos estão presentes em todos os momentos da vida em sociedade, Dantas (2016, p. 9, 10) explica que:

Na prática, quando fazemos compra, ganhamos um desconto para saber qual era o valor real e qual vai ser o valor líquido a ser pago ao vendedor, desse modo estaremos realizando cálculos matemáticos […] A Matemática é fundamental na vida prática, sem a Matemática tudo seria muito mais difícil. Como compraríamos sem ter a noção de valores? Como iriam saber a marcação do tempo? Como seriam medidas as distâncias, identificadas grandezas?

Verifica-se, então, a necessidade do aprendizado e do prazer em entender os conteúdos matemáticos, como uma das condições para se inserir na vida social e se desenvolver, adaptando-se aos avanços da tecnologia, que tem como base os cálculos matemáticos.

Na matemática, os primeiros ensinamentos giram em torno de informar conquistas, perdas, somas, divisão e multiplicação. Esse ensino se torna mais simples quando se utilizam desenhos e figurinhas coloridas como material para ensinar os conteúdos matemáticos. Nesse contexto, a importância em conquistar o interesse dos alunos pela disciplina da matemática ganha seus contornos de relevância e requer cuidados em sua preparação, pois conforme a didática empregada neste mister, a matemática pode se tornar a disciplina vilã para muitos alunos.

Em consonância, Souza (2001) destaca que, no meio acadêmico, a matemática não é bem aceita pelos alunos, uma vez que é uma área da ciência que exige do estudante um grau maior de atenção, concentração e memorização, além de um esforço considerável no campo do raciocínio lógico. Assim, salienta-se que são essas dificuldades que trazem desinteresse em aprender os conteúdos matemáticos ministrados.

É com essa preocupação em tornar o aprendizado desta disciplina mais atraente, que deve-se conciliar o conteúdo programático para cada série e ajustar ao plano de aula dentro de cada cultura (povo/nação). Esse cuidado significa estar atento a todo o comportamento social e às culturas de cada povo, envolvendo assim os costumes, as tradições e também as vivências com suas particularidades, o que representa o ponto de partida para ajustar o conteúdo à realidade de cada um dos povos de uma nação.

Considerando que o aprendizado dos conteúdos matemáticos têm o mesmo significado de alfabetização matemática, torna-se válido dizer que quando o aluno compreende o que lhe foi ensinado nesta área do saber, ele passa a ter capacidade de envolver os processos de construção de modelos matemáticos.

No olhar de Souza (2001), quando os alunos adquirem conhecimentos matemáticos que os capacitem a resolver os problemas e cálculos com maior confiança e raciocínio lógico, estes passam a ter as habilidades para prosperar em seu meio social e cultural, podendo, assim, contemplar o seu entorno com uma visão matemática, a fim de discernir os riscos e os benefícios de pensar quantitativamente acerca da tomada de atitudes frente aos problemas sociais.

O autor supracitado, ainda, afirma a importância do ensino da Matemática ao fazer menção à formação intelectual do aluno, dizendo que quando este desenvolve um raciocínio indutivo e/ou dedutivo, bem como quando demonstra, durante a realização de suas atividades, a criatividade e a imaginação, estará ele demonstrando o seu pensamento matemático, tão importante para entender os fenômenos que estão presentes em seu cotidiano (SOUZA, 2001).

Desse modo, pode-se compreender o ensino da matemática como sendo uma base sólida para a formação profissional do aluno, que utilizará o conhecimento adquirido para ter uma visão racional e humanista das situações em que se deparará durante a realização de suas atividades. Ao falar em formação profissional, há que se destacar que, embora a matemática seja uma das mais antigas das ciências, ela está presente na vida contemporânea e acompanha os avanços da tecnologia, por esse motivo, se faz necessária em todos os ramos, quer seja na área da economia, engenharia, humanas, saúde, artes, esportes, dentre outros.

Considerando a presença da matemática no contexto social, ressalta-se a importância e a necessidade de se estimular o interesse pelo seu estudo, o que deve ser realizado levando-se em conta os métodos modernos e atrativos, como o emprego de jogos que, além de facilitar a compreensão dos conteúdos matemáticos, permite uma maior interação entre os alunos, favorecendo, desta forma, o desenvolvimento do trabalho em equipe e o pensamento solidário.

Assim, para que a disseminação deste saber se concretize de forma satisfatória, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) defendem que as escolas possuem, além da missão de transmitir conhecimentos, a responsabilidade social acima mencionada, pois prioriza a formação de cidadãos conscientes e capazes de contribuir para o bem estar da sociedade, respeitando as diversidades culturais de cada povo (BRASIL, 1997).

Em se tratando da matemática, observa-se que as diversidades culturais e histórias de cada povo demonstram que, desde os primórdios, os povos identificaram a matemática de forma diversa, porém, focados no mesmo objeto, o que esclarece que os meios de se alcançar o objetivo (aprender os cálculos) são os mesmos, podendo ser diversos os métodos, ferramentas e critérios selecionados para ministrar o conteúdo.

Ao falar em diversidade cultural, Altenhofen (2013, p. 2), afirma que:

A valorização da pluralidade social e cultural pode ser fundamental não só no ensino da matemática, mas das diferentes áreas do conhecimento. Consideramos que as apropriações intencionais de conhecimentos específicos com práticas pedagógicas adequadas certamente facilitarão a aprendizagem, principalmente em uma instituição que atenda jovens e adultos com uma vasta gama de experiências e conhecimentos cotidianos (ALTENHOFEN, 2013, p. 2).

Nota-se, então, que a matemática é uma ciência que, desde a antiguidade acompanha a evolução e a formação humana, independentemente da raça ou etnia e que, na sociedade contemporânea, inseriu-se e possui relevância, também, na formação de alunos especiais, atendendo à Lei da Inclusão Social e aos mandamentos da Constituição Federal vigente.

Ao ministrar as aulas de matemática, cada docente possui sua linguagem própria e modalidade de comunicação, o pode ser observado nas oratórias para explanar os conteúdos matemáticos. Nesta oportunidade, cita-se a utilização de ferramentas, como a introdução de jogos e outras práticas lúdicas, que facilitam a assimilação do conteúdo matemático e despertem nos educandos o gosto pela disciplina de matemática, presente em toda a experiência humana.

2.2 JOGOS E INTERAÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Levando em consideração o número de alunos que apresentam dificuldades para compreender os conteúdos matemáticos que lhes são ministrado, considerando-a como uma matéria complicada, onde há muita reprovação, o que desestimulam os discentes a gostar desta disciplina, podendo até ser causa de desistência; um dos desafios enfrentados pelos professores em sala de aula é atrair a atenção dos alunos para que estes compreendam os conteúdos matemáticos que lhes são ministrado.

Sabendo que a matemática está presente em quase todos os aspectos da vida humana, fazer com que os alunos passem a se interessar, a aprender e, além disso, a gostar de estudá-la, faz com que os professores levem para dentro da sala de aula metodologias que facilitem o aprendizado, como a utilização de jogos e brincadeiras.

Neste instante, para melhor compreensão, torna-se necessário descrever o significado da palavra jogo, tarefa esta que apenas parece ser fácil e simples, mas que possui uma diversidade de definições, tendo em vista que cada um pode entendê-la à sua maneira. Desta forma, para Kishimoto (2006), a palavra jogo pode se referir ao jogo de xadrez, amarelinha, adivinhas, entre outros. Grando (2000), por sua vez, contribui ao narrar que jogo é uma palavra que etimologicamente vem do latim e significa brinquedo, divertimento e passatempo.

Para Matos; Oliveira e Vásquez (2021, p. 15), a palavra jogo pode ser definida como:

Etimologicamente a palavra JOGO vem do latim LOCUS, que significa gracejo, zombaria e que foi empregada no lugar de ludus: brinquedo, jogo, divertimento, passatempo. […] os jogos não devem ser fins, mas meios para atingir objetivos. Estes devem ser aplicados para o benefício educativo. Os jogos devem ser construídos de atividades permanentes nos espaços da Educação Infantil, pois por meio deles é possível que a criança trabalhe de forma integral, ou seja, nos aspectos físicos, psicológicos, cognitivos e sociais (MATOS; OLIVEIRA e VÁSQUEZ, 2021, p. 5).

Conforme ensina o autor acima mencionado, os jogos devem ter uma finalidade bem específica no que diz respeito ao benefício do aprendizado, ou seja, o professor deve ser cuidadoso no desenvolvimento dos jogos em sala de aula, a fim de que essa estratégia de fato alcance os objetivos esperados.

Moura (2008, p. 30), destaca que:

o jogo, na educação matemática, passa a ter o caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem. A criança se coloca diante de situações lúdicas, aprende a estrutura lógica da brincadeira, deste modo, aprende também a estrutura lógica matemática presente.

Assim, uma das formas para tornar as aulas mais divertidas e dinâmicas é introduzir jogos e brincadeiras para fazer com que os alunos tenham maior interação e sintam mais prazer em aprender. É neste sentido que Bitencourt et al. (2022, p. 2), ao dar sua contribuição, lecionam que:

O lúdico no ensino da matemática, na Educação Infantil, além de dinâmico, faz com que os alunos sintam maior prazer em aprender, pois eles se identificam bastante com as brincadeiras e jogos. O primeiro contato com o lúdico faz com que os alunos participem ativamente das aulas (BITENCOURT et al., 2022, p. 2).

Verifica-se, então, que quando o professor apresenta para seus alunos os jogos ou as brincadeiras, estes se animam e passam a participar mais das aulas. Nesse contexto, para que o aprendizado seja satisfatório, durante a realização dos jogos, estes devem ser dirigidos de forma que oportunizem aos alunos a desenvolver suas capacidades de se concentrar e  aprender o que lhe é ensinado. Estas habilidades requerem, por parte dos estudantes, atenção e percepção da finalidade a que se propõe o jogo, sendo, portanto, o aprender brincando resultado advindo da educação lúdica (MATTOS, 2009).

O ato de brincar e jogar por parte da criança está presente em sua vida desde a mais tenra idade, por este motivo, explica-se o resultado positivo que pode ser observado quando os alunos aprendem por meio de jogos. Para melhor compreensão, cita-se o entendimento de Mattos (2009, p. 56) que, com clareza, expressa que:

o jogo está presente desde cedo na vida das crianças como uma forma de desenvolvimento de suas atividades cognitivas e manipulativas. O jogo faz parte do cotidiano do aluno, por isso, ele se torna um instrumento motivador no processo de ensino e aprendizagem, além de possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades (MATTOS, 2009, p. 56).

Assim, as brincadeiras por estarem presentes no cotidiano das crianças e por serem uma necessidade humana, devem integrar as atividades desenvolvidas no ambiente escolar, pois visam relacionar professores e alunos para a formação do conhecimento, especialmente na disciplina de matemática, onde muitos alunos possuem dificuldades de compreensão e precisam manipular o  concreto para visualizar os conceitos abstratos envolvidos.

Para Smole; Diniz e Milani (2007), o processo de ensino e aprendizagem passa por uma mudança significativa quando, nas aulas de matemática, o professor valoriza os jogos e motiva os alunos a aprender brincando. Essa inovação faz com que se altere o modelo tradicional de ensino, onde os alunos aprendiam decorando, bem como realizando exercícios repetitivos e padronizados, tendo o livro como recurso didático principal para o aprendizado.

Ao falar nos métodos tradicionais que de uma certa forma contribuíram para fazer com que a disciplina de matemática passasse a ser vista como vilã, Stoica (2015, p. 702), afirma que:

Aprender matemática é considerado difícil pela maioria dos estudantes. Uma das razões é que em classes tradicionais de matemática os estudantes são ensinados pela primeira vez a teoria e, em seguida, eles são convidados a resolver alguns exercícios e problemas que têm mais ou menos soluções algorítmicas usando mais ou menos o mesmo raciocínio e que raramente são conectados com as atividades do mundo real (STOICA, 2015, p.702 – tradução nossa).

Dessa forma, é com razão que a mudança da metodologia para o ensino da matemática se tornou necessária, reforçando, assim, a ideia de que, por meio do lúdico, a criança, além de interagir melhor na sala de aula, pode aprender de forma mais prazerosa. Desta forma,

O trabalho com jogos nas aulas de matemática, quando bem planejado e orientado, auxilia o desenvolvimento de habilidades como observação, análise, levantamento de hipóteses, busca de suposições, reflexão, tomada de decisão, argumentação e organização, que estão estreitamente relacionadas ao chamado raciocínio lógico (STOICA, 2015, p. 11).

Em consonância ao exposto acima, Bitencourt et al. (2022), defendem que o aprendizado da matemática acontece da forma esperada pelo professor quando as brincadeiras desenvolvidas em sala de aula auxiliam os alunos a desenvolver suas habilidades em memorizar, explorar imaginações e adquirir noções de espaço e tempo, bem como aguçar as percepções e atenções através do raciocínio lógico.

Mattos (2009), por sua vez, considera que a utilização de atividades lúdicas e de materiais concretos durante o processo de ensino e aprendizagem da matemática é eficaz quando se busca desenvolver no aluno os aspectos cognitivo, emocional, intelectual e social.

Seguindo este mesmo pensamento, Marques et al. (2017, p. 2), baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) narram que: “A  participação em jogos de grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para a criança e um estímulo para o desenvolvimento do seu raciocínio lógico.”  Pode-se, então, dizer que essa alternativa encontrada pelos professores em tornar o aprendizado da matemática mais prazeroso é uma maneira de renovar a forma de ensinar a matemática através do emprego de novas estratégias, sendo a introdução de jogos durante as aulas, considerada uma proposta inovadora que viabiliza a construção de saberes e a interação de todos os participantes. Por estas razões, Kishimoto (2006), afirma que os jogos são uma das ferramentas pedagógicas mais eficientes, uma vez que podem divertir-se ao mesmo tempo em que facilitam o aprendizado, aumentando a capacidade de assimilação dos conteúdos matemáticos.

Ao observar que a resolução dos exercícios de matemática requerem, além do conhecimento, um alto grau de concentração por parte dos alunos, Santos (2001, p. 79) narra que “brincar exige concentração durante um grande intervalo de tempo. Desenvolve iniciativa, imaginação e interesse. Basicamente, é o mais completo dos processos educativos, pois influencia o intelecto, a parte emocional e o corpo da criança”. É certo que ensinar os alunos é uma tarefa que requer do professor preparo e muita dedicação, porém é preciso muito mais, pois ao mesmo tempo em que apresenta o conteúdo a ser assimilado, é preciso também ter a capacidade de manter a atenção dos alunos, cuidando para que fiquem concentrados durante a aula. É neste contexto em que as brincadeiras ganham relevância durante o processo de ensino e aprendizagem, pois como citado por Santos (2001), enquanto brincam, os alunos ficam concentrados por um intervalo maior de tempo.

Além dos fatores concentração, desenvolvimento de iniciativa, imaginação e interesse, segundo Santos (2001, p. 79), o uso de jogos e brincadeiras durante as aulas tem, também, a função de preparar os alunos para uma vida em sociedade, pois  “brincar representa um fator de grande importância na socialização da criança, pois é brincando que o ser humano se torna apto a viver numa ordem social e num mundo culturalmente simbólico”.

Desse modo, constata-se que os jogos representam uma valiosa ferramenta na arte de ensinar e aprender a matemática, pois possuem um caráter desafiador, o que exige que sejam previamente planejados conforme os objetivos e metas pretendidos pelo professor. É por esta razão que, Moura (2008, p. 30)  ao comentar como devem ser os jogos escolhidos e preparados para serem executados em sala de aula, recomenda que:

Devem ser escolhidos e preparados pelo docente com muito cuidado para levar o estudante a adquirir conceitos matemáticos de importância, que estimulem a resolução de problemas. O professor deve mediar o jogo que vai ser trabalhado durante a sua aula e não deixar o estudante participar da atividade de qualquer jeito, sem orientação e sem regras, pois o professor deve traçar os objetivos a serem cumpridos e metas que deverão ser alcançadas para que consiga fazer um bom trabalho (MOURA, 2008, p. 30).

Verifica-se, então, que a utilização de jogos não tem apenas a função de chamar a atenção dos alunos e motivá-los a aprender, mas também exige a autoconfiança do professor no momento da sua prática, pois este deve controlar cada passo a ser desenvolvido pelos alunos durante a execução do jogo, para que os objetivos por ele traçados sejam alcançados.

De acordo com Smole; Diniz e Milani (2007, p.10) “Quando propomos jogos nas aulas de matemática, não podemos deixar de compreender o sentido da dimensão lúdica que eles têm em nossa proposta”, pois o jogo descontrai e alegra o ambiente da sala de aula, ao mesmo tempo em que é um instrumento pedagógico poderoso no sentido de facilitar a assimilação do conhecimento. Entende-se, ainda, que, “por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre  a qual se desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir socialmente”, ou seja, a ludicidade está presente no ato de jogar, pois além de divertir, desenvolve habilidades motoras, aguça a imaginação e promove um aprendizado mais significativo e prazeroso. São estas as razões que exigem do professor habilidade e capacidade de ensinar de forma lúdica.

Com este esclarecimento, faz sentido dizer que as atividades com jogos constituem um recurso metodológico relevante no processo de ensino e aprendizagem de matemática das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental, pois, como já relatado anteriormente, o ato de brincar contribui para o desenvolvimento cognitivo e motor       da criança, além de potencializar o aprendizado de maneira prazerosa e significativa. De acordo com Smole; Diniz e Milani (2007, p. 10), isso ocorre porque “todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento, barulho e uma certa alegria para o espaço no qual normalmente entram apenas livros, o caderno e o lápis”.

Por fim, cumpre destacar que várias são as modalidades de jogos que podem ser inseridos no contexto do ensino aprendizagem de matemática, desde que não estejam voltados para a competitividade entre alunos, mas sim busquem a participação e o envolvimento de todos na sala de aula, momento em que tudo deve ser observado para que não sejam praxe de competições e resultados diversos dos propostos.

2.3 O JOGO DE DOMINÓ E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O APRENDIZADO DE MATEMÁTICA

O jogo, em si, decorre da competitividade presente no ser humano, onde, para que se alcance a vitória, se faz necessário interpretar os símbolos, sinais, letras e decifrar códigos. Para Piaget apud Froelich (2009, p. 4), “o jogo constitui pólo extremo da assimilação da realidade do ego, tendo relação com a imaginação criativa que será fonte de todo pensamento e raciocínio posterior”.

Neste cenário, nota-se que a brincadeira com o jogo de dominó, concentra atividades lúdicas que estimulam atividades de ordem cognitiva, como: estratégia, concentração e raciocínio  lógico, onde cada passo tem um reflexo no resultado final. Durante a movimentação das peças, o jogador traça estratégias para obter resultados posteriores e possíveis respostas ao adversário que deverá reagir, exercitando, dessa maneira, a tomada de decisões.

Quando aplicado ao ensino de matemática, verifica-se que este pode ser uma ferramenta auxiliar frente às dificuldades na resolução            de problemas, onde se deve traçar estratégias e utilizar ferramentas              (normas/ fórmulas/ operações) para solucionar o problema apresentado, pois é durante este jogo que o aluno busca combinar os lances e exercita o raciocínio lógico ao analisar os caminhos disponíveis para alcançar o resultado (SANTOS; SILVA e CORREIA, 2017).

Um dos objetivos do jogo de dominó é exercitar a concentração dos participantes, cujo envolvimento não é percebido como atividade disciplinar, mas sim como uma brincadeira onde a vitória é satisfatória e aguça a autoestima dos participantes. Nesse contexto, quando inserido no conjunto de atividades extra-classe, pode-se afirmar que o jogo de dominó se inclui entre as atividades consideradas lúdicas e de resultados positivos e ou satisfatórios quando também é aplicado antes da atividade curricular (SANTOS; SILVA e CORREIA, 2017).

Referindo-se às atividades lúdicas, Peripolli; Leal e Dessbesel  (2014, p. 9), retrata que:

O jogo é uma atividade lúdica que exclui a ideia de que a matemática é um
“fantasma”, possibilitando prazer ao aluno ao aplicar seus conhecimentos de maneira natural e espontânea, criando uma interação entre o grupo e provocando um certo pensamento estratégico por parte de cada jogador para aplicar no tabuleiro com base no jogo do “adversário” (PERIPOLLI; LEAL e DESSBESEL, 2014, p. 9).

A competição em si traz motivação, além da torcida e raciocínio de “dicas” que envolvem os não participantes, motivando uma modalidade de concentração no entorno que, extraindo-a para a matemática em si, motiva as demais práticas que envolvem o conteúdo.

Hamze (s.d.), em sua explanação sobre o jogo de dominó, relata que:

Os jogos estabelecem uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de entreter e de aperfeiçoar ao mesmo tempo. O dominó é um jogo tradicional, coletivo e conhecido das crianças. As interações permitem momentos de comunicação e de construção de informações compartilhadas. A aprendizagem através de jogos, como dominó, permite que o educando faça da aprendizagem uma ação interessante e prazerosa. Os jogos estão em correlação direta com o pensamento matemático. Pois nos jogos temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de preceitos e operacionalizações. As circunstâncias de jogo são ponderadas como parte das atividades pedagógicas, exatamente por serem informações que estimulam o desenvolvimento do raciocínio, por isso devemos utilizá-los em sala de aula (HAMZE, s.d.).

Em consonância ao exposto, após a aplicação desta ferramenta em sala de aula, deverão ser avaliados os resultados, tanto na interpretação das  atividades de matemática, quanto na memorização de regras de sinais, símbolos, operações, resultados e representações em seguimento.

A contribuição do jogo de dominó também pode ser observada quando este é utilizado pelo professor como ferramenta para motivar o aprendizado da Matemática, bem como para identificar  as dificuldades dos alunos com relação aos problemas propostos nos jogos, mostrar a importância do trabalho coletivo, desenvolver nos alunos a ideia de respeitar a vez do próximo, entre outros (SANTOS, 2016).

Santos (2016) esclarece, ainda, que ensinar os conteúdos matemáticos por meio do jogo de dominó é trabalhar com um método de ensino  dinâmico e atrativo, que permite aos professores ter um novo método de avaliação e de revisar os conteúdos matemáticos ministrados.

Outra contribuição que pode ser observada está relacionada ao aumento da comunicação entre alunos e professores, o que se traduz em uma relação social harmoniosa e produtiva. Além disso, destaca-se que a dinâmica do  jogo de dominó faz aflorar nos alunos o sentimento de respeito ao direito do outro, pois, conforme as regras deste jogo, as oportunidades são iguais para todos, o que demonstra que a competição possui normas e possibilidades iguais para os competidores envolvidos e que nem tudo é ganhar, sendo, o mais importante, participar.

Reforçando a ideia de que o jogo de dominó é uma importante aliada para o aprendizado da matemática, bem como para a socialização entre os alunos e professores, Santos (2016), faz suas considerações em relação ao processo de construção do conhecimento dos conteúdos matemáticos, ao dizer que os professores que ainda utilizam os métodos tradicionais, precisam fazer uma reflexão, pois deixar de lado técnicas que tornem as aulas mais dinâmicas e que prejudicam o relacionamento entre o professor e o aluno, com certeza torna o aprendizado mais difícil e desestimulador. Nesse cenário, ao mudar para esta nova forma de ensinar, por meio de jogos, traz-se para o aluno a compreensão do que é uma vitória ou uma derrota, e que essas situações podem acontecer a qualquer momento da vida, preparando-os para comemorar as vitórias, bem como ver na derrota um aprendizado para nunca desistir, mas sempre se esforçar para seguir em frente em busca de novas chances.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização desta pesquisa, mostrou que a matemática, disciplina importante para a formação do aluno, é considerada uma das mais difíceis e, por esta razão, causa desestímulos a muitos estudantes. Essas dificuldades, além de trazer temor aos alunos, permite que reflexões sejam feitas para se encontrar maneiras inovadoras, a fim de tornar esta disciplina mais prazerosa.

Nesse contexto, a introdução de brincadeiras, como por exemplo, o jogo de dominó, tem o condão de quebrar essa barreira, contribuindo para o desenvolvimento e aprendizado de matemática, além de ser fator positivo para que ocorra uma interação maior entre o professor, alunos e colegas durante o período de convívio em sala de aula.

Ante ao exposto, o presente artigo teve como objetivo verificar os aspectos favoráveis do emprego do lúdico no processo de ensino da matemática, sendo norteado pela questão: qual a eficácia da utilização do lúdico, representado pelo jogo de dominó, como um facilitador do processo de ensino e aprendizagem da matemática?

Sendo assim, ao descrever sobre a relevância em atrair o interesse dos alunos pela matemática, percebeu-se que é comum entre os discentes as sensações de receio ou até mesmo de medo da matemática, por ser esta uma disciplina que requer atenção, concentração e esforço para resolver os cálculos e interpretar os problemas apresentados.

Constatou-se, também, que a matemática e suas ramificações estão presentes a todo momento da vida humana. Por esta razão, é importante despertar o interesse dos alunos para que passem a gostar desta disciplina.

Quanto aos jogos e a sua interação no ensino da matemática, observou-se a seriedade da missão de ensinar os conteúdos matemáticos de forma atrativa e fácil para os alunos, sendo um desafio tornar a aula mais dinâmica e interessante, de forma que os alunos sintam prazer em assisti-las e sejam capazes de entender a correlação que os exercícios realizados em sala de aula têm com o cotidiano de cada um.

Ao descrever sobre a contribuição da utilização do jogo de dominó no processo de ensino e aprendizagem, constatou-se que este trata de uma ferramenta valiosa para entusiasmar os alunos no momento de aprender a matéria desenvolvida pelo professor, pois além de chamar a atenção dos alunos, prepara os alunos para as atividades em grupo, dando a oportunidade de aprenderem a esperar a sua vez de jogar, a respeitar as decisões dos outros e valorizar o convívio com os colegas durante o período em que estão na escola.

Nota-se que é assim que o aluno se prepara para a vida em sociedade, onde ele passa a perceber que viver coletivamente requer respeito mútuo e responsabilidade.

Por fim, constata-se que o jogo de dominó representa uma forma simples, didática, prática e de assertivas positivas na: memorização,                  raciocínio lógico, identificação dos números, resolução de atividades e interpretação de problemas relacionados ao conteúdo programático, contribuindo para a diminuição das dificuldades nas séries seguintes, que podem ser as operações com sinais negativos e a resolução das quatro operações, que são as bases para todo o segmento do ensino ao longo da vida.

REFERÊNCIAS

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[1] Licenciada em Matemática pela Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Departamento de Matemática e Estatística.

[2] Doutora, Professora Adjunta da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Departamento de Matemática e Estatística.

[3] Doutora, Professora Adjunta da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Departamento de Matemática e Estatística.

[4] Doutor, Professor Adjunto da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Departamento de Matemática e Estatística.

Enviado: Agosto, 2022.

Aprovado: Setembro, 2022.

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Irene Yoko Taguchi Sakuno

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