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Corporeidade: sensibilidade da essência humana no corpo para a educação cidadã

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CONTEÚDO

REVISÃO BIBLIOMÉTRICA

SCHONS, Sandra [1], SAVITSKI, Luciana [2]

SCHONS, Sandra. SAVITSKI, Luciana. Corporeidade: sensibilidade da essência humana no corpo para a educação cidadã. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 04, Vol. 03, pp. 77-83. Abril de 2019. ISSN: 2448-0959.

RESUMO

Este artigo trata de reflexões quanto à corporeidade e Educação Física escolar a luz de reflexões teóricas. No contexto das práxis o que a visão limitada de corpo pode trazer de prejuízos ao desenvolvimento integral do indivíduo, visto isso como objetivo norteador da educação brasileira. No tocante do corpo como principal objeto de interação com o mundo, o artigo abarca reflexões sobre existência, na visão de fenomenologia de Merleau-Ponty. Assim, sendo um corpo e um mundo que só existem por sua interação e relacionamento, a educação através consideração do aluno em sua corporeidade pode trazer desenvolvimento, humanidade e cidadania em sua plenitude.

Palavras-chave: corpo, educação física, escola, humano.

INTRODUÇÃO

O presente artigo tem o objetivo de analisar a dicotomia de corpo e mente na realidade na Educação Física escolar. Tendo em vista que por vezes o ser humano é valorizado e entendido apenas como um corpo, que pode se dissociar em partes e órgãos. É extremamente importante os profissionais de Educação Física tratar de maneira humana esse corpo que também é social, histórico, político. Tendo a concepção de que o corpo é apenas uma das estruturas do ser humano, teremos na educação humanidade e cidadania em sua plenitude.

O trabalho foi desenvolvido através de experiências profissionais e de pesquisa bibliográfica, a metodologia adotada consiste na análise de diversas obras publicadas, de diferentes fontes1. Para tanto, foram utilizadas diversas produções científicas, artigos, revista, livros e páginas da internet.

O mundo através da ciência é apenas uma tentativa de explicações, pois, mesmo os processos científicos são conclusões e sensações através de vivências de um ser humano, o qual não é só matéria orgânica, mas um ser com historicidade e que através de seu protagonismo humano de pensar, interpretar, aprender dá significação ao mundo. E nesse protagonismo de interação com o mundo o objeto principal é o corpo. Para Merleau-Ponty2, ao tratar de fenomenologia:

Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu o sei a partir de uma visão minha ou de uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada. Todo ao universo da ciência é construído sobre o mundo vivido, e se queremos pensar a própria ciência com rigor, apreciar exatamente seu sentido e seu alcance, precisamos primeiramente despertar essa experiência do mundo da qual ela é a expressão segunda2.

Mesmo que em nossa existência permaneçam reflexões de um passado que não vivemos mais, do futuro que ainda virá e que isso nos remeta a contestar nosso existir, para Merleau-Ponty2, a corporeidade assume um fator determinante em nossa transcendência.

A solução de todos os problemas de transcendência se encontra na espessura do presente pré-objetivo, em que encontramos nossa corporeidade, nossa sociabilidade, a preexistência do mundo, quer dizer, o ponto de desencadeamento das “explicações” naquilo que elas têm de legítimo — e ao mesmo tempo o fundamento de nossa liberdade2.

Precisamos de uma educação qualificada que tenha práticas pedagógicas condizentes a realidade vivida por seus protagonistas. Em diversos momentos da prática pedagógica, nos deparamos a indisciplinas e até mesmo com crimes, espaços escolares que reproduzem a realidade social do aluno. Contudo, a escola que se adapta a realidade local, tem um ensino qualificado e objetivado para educação de viés transformador e emancipatório3. Para muitos estudantes para ser livre é preciso ter atitudes contrárias às normas vigentes. Portanto, isso é incompatível com as condições inerentes ao convívio em sociedade e a preparação para o mundo do trabalho, realidade que este inevitavelmente se defrontará na sua vida adulta.

A educação humana e cidadã se faz necessária, ao mesmo tempo em que para resulta-la carece-se de reflexões sobre cada ação pedagógica no contexto escolar. É imprescindível em um contexto de formação, problematizar e trabalhar valores, questionar através das práxis a existência individual em meio ao mundo, pois se trata de passar estrutura para que o indivíduo em formação se relacione de forma consciente e responsável com as diversas situações da vida. Igualmente, é impossível não levar em consideração a influência que o contexto social exerce sobre o homem.

REFERENCIAL TEÓRICO

CIDADANIA E HUMANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

A escola ainda é um dos poucos espaços que se pode expandir a cidadania, assim se faz necessário compreender o seu conceito. Para Chauí4, a cidadania se define pelos princípios da democracia, constituindo fundamentalmente conquista e solidificação social e política. A democracia é baseada na ideia de […] “cidadania organizada em partidos políticos, e se manifesta no processo eleitoral de escolha dos representantes, na rotatividade dos governantes e nas soluções técnicas para os problemas econômicos e sociais”4. Contudo, Chauí4, expõe que a organização da democracia que resulte em cidadania passa por algumas formas, entre elas, a criação de direitos, uma vez que “[…] a democracia surge como o único regime político realmente aberto às mudanças temporais, uma vez que faz surgir o novo como parte de sua existência […]” 4.

Assim, incluída na democracia, a sociedade brasileira é:

[…] não um simples regime de governo – é democrática quando, além de eleições, partidos políticos, divisão dos três poderes da república, respeito à vontade da maioria e das minorias, institui algo mais profundo, que é condição do próprio regime político, ou seja, quando institui direitos e que essa instituição é uma criação social, de tal maneira que a atividade democrática social realiza-se como um contra poder social que determina, dirige, controla e modifica a ação estatal e o poder dos governantes 4.

Para Lima et al.5, a cidadania é colocada em risco quando não existe o cumprimento integral das leis que protocolam, definem e garantem os direitos humanos.

No caso dos riscos à cidadania, incluem-se aqueles que, por ação ou omissão da sociedade ou do Estado (Art. 98 do ECA), resultem em lesão ao direito e que se constituam em violação da qual pode resultar um fator desfavorável ao desenvolvimento. Incluem-se as situações que se desencadeiam em processos de exclusão social, nos moldes abordados por zalumar (1997), como uma manifestação de injustiça distributiva que se revela quando pessoas são sistematicamente excluídas dos serviços e das garantias oferecidas ou asseguradas pelo Estado, pensadas como direitos de cidadania. Em tais contextos a vitimização pela violência se constitui para crianças e adolescentes em situações de riscos 5.

Na educação, principalmente, quando vemos sobre o direito de estar na escola, junta está a capacidade de exercer a cidadania. Segundo Constituição Federal de 1988, quando trata da Educação, a Escola deve proporcionar “o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho” 6. Portanto, entendemos que além de proteger, é papel da Escola desenvolver no indivíduo o sentido da criticidade e do discernimento frente às situações e contextos que a vida lhe proporciona e proporcionará ao longo de sua existência. Assim, é fundamental a apropriação e construção de conhecimentos que lhe sirvam na sua vida adulta, como também, através da transversalidade proporcionar ao aluno atitudes que possibilitem um melhor convívio social e maior reflexão sobre a vida em sociedade. Através disso, ter consciência e plenitude de seus direitos e deveres, bem como transformando espaços onde forem inseridos em democráticos e cidadãos.

É um grande desafio transformar e legitimar a educação. Mas toda a transformação começa na sala de aula e em práticas extras que tenham objetivos condizentes a real situação da escola. Precisamos de uma educação qualificada em termos de conteúdos e comprometida moralmente com a dignidade dos alunos e com a transformação social. O papel predominante do educador é ser mediador de conhecimento, instigar a criticidade, considerando a realidade sociocultural que o estudante está inserido, levando este a abarcar e transformar seu entorno positivamente, e infelizmente verifica-se que a escola reproduz a realidade da sociedade.

Nesse sentido, quanto mais conhecer, criticamente, as condições concretas, objetivas, de seu aqui e de seu agora, de sua realidade, mais poderá realizar a busca, mediante a transformação da realidade. […] ao debruçar-se reflexivamente sobre a “situacionalidade”, conhecendo-a criticamente, insere-se nela. Quanto mais inserido, e não puramente adaptado à realidade concreta, mais se tomará sujeito das modificações, mais se afirmará como um ser de opções7.

Com novas práticas pedagógicas, devemos proporcionar ao aluno um elo, uma identidade com a Escola, o fazendo sentir que faz parte dela. O aluno não tendo uma empatia com a Escola cria barreiras para o aprendizado acontecer. E mais, quando a escola conhece a realidade do aluno ela passa a olhá-lo com outra predisposição. Por isso, a importância de momentos que quebrem eventuais barreiras que existam entre os alunos, com a escola ou com os professores.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais:

“[…] a capacidade de inserção social, refere-se à possibilidade de o aluno perceber-se como parte de uma comunidade, de uma classe, de um ou vários grupos sociais e de comprometer-se pessoalmente com questões que considere relevantes para a vida coletiva. Essa capacidade é nuclear ao exercício da cidadania, pois seu desenvolvimento é necessário para que se possa superar o individualismo e atuar (no cotidiano ou na vida política) levando em conta a dimensão coletiva. O aprendizado de diferentes formas e possibilidades de participação social é essencial ao desenvolvimento dessa capacidade”8.

Justificando assim, as boas vindas às novas práticas pedagógicas, onde se desenvolvam as capacidades básicas dos alunos, levando em conta a dimensão atitudinal, muito necessária em uma sociedade individualista e excludente, provocando e proporcionando uma nova visão de ser humano, e a uma consciência crítica muito necessária para a melhoria desta sociedade.

CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física, para Gonçalves e Azevedo9, não é apenas “uma prática pedagógica onde professor e aluno se relacionam num espaço dinâmico”, transcende o limite de uma prática pedagógica, trata-se de “[…] uma área do conhecimento presente na grade curricular da escola, onde o corpo, como seu objeto de intervenção, é o principal referencial a ser considerado no trabalho do professor e na ação do aluno”9. Considerando para quanto, que o corpo é objeto de intervenção, nas práxis deve-se entender o corpo em sua integralidade, dotado de expressões de sentimentos que humanizam o corpo e que interagem com o mundo.

Assim, para entender o humano, precisamos desenvolver a sensibilidade de ler o mundo nos corpos e os corpos no mundo. Sem essa sensibilidade, limitamo-nos a falar e tratar de corpos abstratos, “esquadrinhados”, para falar com Foucault, pelos prumos, níveis, metros e compassos, mas também pela educação, pela clínica, enfim, por todas as formas de poder. Sem essa sensibilidade para o humano nos corpos, teremos dificuldade de realizarmos uma educação ou uma terapia humanizadora que, felizmente, vem ganhando espaço nas áreas da saúde; sem, obviamente, descartar os conhecimentos técnico-instrumentais, porém sem absolutizá-los. A mediação desses elementos parece ser a grande contribuição dos “profissionais da saúde”, assimilando a máxima nietzschiana de que a questão a ser colocada é o que é a técnica para o homem e não o que é o homem para a técnica10.

Através do movimento corporal que o indivíduo constrói suas experiências de vida, através da mente que pensa, sente, aprende. Para o movimento do corpo há necessidade de impulsos mentais que projeta o indivíduo para um corpo social, histórico e cultural. Para Merleau-Ponty apud Nóbrega “a percepção do corpo é confusa na imobilidade, pois lhe falta a intencionalidade do movimento”11. Assim, é imprescindível na Educação Física escolar compreender que o corpo traz significações de vida. Para Duarte, Bezerra e Câmara12, a aula:

[…] deve compreender o corpo dos alunos como expressão viva do sujeito, de forma integral e não fragmentada. Bem como é necessário que os professores tenham a consciência de que, assim como os seus alunos, eles também são existencializados na realidade através dos seus corpos, liberando em sua expressividade corporal as intenções e significados de sua vida.

O processo educativo está intimamente relacionado ao corpo do indivíduo em formação, não deve ser verticalizado e encarado como um processo de apenas conferir-lhes diplomas e certificados. O indivíduo carrega consigo todas suas vivências, portanto não há como dissociar corpo e mente. Nesse sentido a Educação, e mais evidentemente a Educação física deve promover desde a infância condições que possibilitem o indivíduo vivenciar deferentes explorações corporais a fim de melhor compreender o que é, do que pode vir a se apropriar tendo em vista ser um corpo, o qual enseja movimento e novos aprendizados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escola como espaço de construção da cidadania, mostra-se cada vez mais carente de iniciativas que trazem ao indivíduo o entendimento de ser humano em sua integralidade. As aulas de Educação Física devem transcender o aspecto de um corpo separado em órgãos, músculos, ossos, ou seja, uma visão puramente biológica, compreendendo o homem como biopsicossocial.

A Educação Física pela concepção crítico-emancipatória traz o objetivo da formação de indivíduos críticos e autônomos, protagonistas da vida em sua integralidade. Assim, trazendo para escola vivências que o prepare para a vida no seu sentido máximo, em que se oportunizem as suas próprias escolhas, e não seja submetido a apenas reproduzir realidades adversas, que se apresentam saturadas de desigualdades, exclusões e alienações. E no sentido da corporeidade perpassar de um corpo individual para um corpo pleno em harmonia com a sociedade, estabelecendo relações de sobrevivência nesse espaço de diversidades, diferenças e inconstâncias.

A corporeidade se torna determinante na existência e essência humana. Assim a Educação Física escolar que em suas práxis pedagógicas assumir o contexto de um indivíduo que tem um corpo biológico, social, histórico e cultural, estará cumprindo com maestria o princípio da educação cidadã, com olhar transformador. Modificando realidades, através de pensamento crítico e autônomo, que dão a sociedade esperança de dias melhores, com justiça, liberdade, respeito e humanidade.

REFERÊNCIAS

1.  GIL. Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo, 2008.

2.  MERLEAU-PONTY, Maurice. F . (1994). Fenomenologia da percepção. Traduzido por Carlos Alberto Ribeiro de Mora. São Paulo: Martins Fontes.

3.  KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1998.

4.  CHAUI, Marilena. Cultura e democracia. Crítica e emancipação: Revista

Latinoamericana de Ciências Sociais, Buenos Aires, 2008, p.53-76. Disponível em: <http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/secret/CyE/cye3S2a.pdf> Acesso em 16 de fevereiro de 2019.

5.  LIMA. J. W. et al. Violência Sexual Infantojuvenil: o que dizem os documentos do juizado? Estudos Interdisciplinares em Psicologia, Londrina, v. 5, n. 1, p. 2-24, jun. 2014. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v5n1/a02.pdf> Acesso em: 15 fev. 2019.

6.  BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em 20 dez. 2018.

7.  FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.

8.  BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf> Acesso em 16 de fevereiro de 2019.

9.  GONÇALVES, Andréia Santos; AZEVEDO, Aldo Antonio de. A re-significação do corpo pela educação física escolar, face ao estereótipo construído da contemporaneidade. Pensar a Prática, v. 10, nº 2, p. 201-219, jul./dez. 2007.

9.  FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. Corporeidade e formação do profissional na área da saúde. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 27, n. 3, p. 93-102, maio 2006

10. NÓBREGA, Terezinha Petrúcia da. Agenciamentos do corpo na sociedade contemporânea: uma abordagem estética do conhecimento da Educação Física. Motrivivência, v. II, nº 16, p. 1-11, março, 2001.

11. DUARTE, S. L. BEZERRA, H.P.O, CÂMARA, H. C. Diálogos entre a corporeidade e a educação física: percepções do corpo de escolares. Redfoco, Vol. 1, n.1, 2014. 57p.

[1] Especialização em Gestão Pública com ênfase em Direitos Humanos e Cidadania pela UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa. É Bacharel em Psicologia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC.

[2] Especialização em Gestão Pública com ênfase em Direitos Humanos e Cidadania pela UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa. Licenciada em Educação Física pela Universidade do Contestado- UnC.

Enviado: Março, 2019

Aprovado: Abril, 2019

 

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Sandra Schons

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