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O meu orientador sumiu! O que eu posso fazer? Qual é a melhor solução?

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O que fazer quando tenho um orientador que é ausente e que não auxilia no desenvolvimento da pesquisa?

O que fazer quando tenho um orientador que é ausente e que não auxilia no desenvolvimento da pesquisa?Olá, tudo bem? Em nosso post de hoje iremos discutir sobre um assunto de suma importância e que pode deixar uma série de pesquisadores desolados: a ausência de um orientador durante o andamento da pesquisa. como temos destacado ao longo de nossos posts, acreditamos que a melhor solução para que a pesquisa transcorra da melhor forma é o diálogo com o orientador, porém, para muitas pessoas, essa não é uma realidade possível por motivos diversos. Considerando as pessoas que estão passando por esse tipo de situação, em nosso post de hoje iremos apresentar alguns cuidados que você pode tomar para que consiga desenvolver a pesquisa caso o seu orientador não seja uma pessoa muito presente. Contudo, caso haja a possibilidade, tente sempre conversar com ele sobre as etapas da sua pesquisa e o que deve ser feito para que ela transcorra da melhor forma possível. O diálogo é transformador.

O que fazer com o “sumiço” do orientador?

De antemão, precisamos frisar que essa é uma questão polêmica e que suscita uma série de debates. Gostaríamos de iniciar essa conversa polêmica, porém, muito importante, afirmando que em nossas universidades, sejam elas públicas ou privadas, temos excelentes professores e orientadores. Além disso, a ciência brasileira é reconhecida em todo mundo como uma das melhores. Contudo, assim como em qualquer campo de trabalho, há exceções. Assim sendo, precisamos destacar que alguns dos orientadores que fazem parte dessas universidades acabam negligenciando, de certa forma, a prática da orientação. Atribui-se inúmeras responsabilidades para esse orientador e nem sempre ele consegue dar conta, embora as assuma. Em diversas vezes, essas responsabilidades são administrativas. Além disso, há um outro ponto que impede a boa orientação: a quantidade excessiva de alunos para orientar.

O esgotamento dos professores-orientadores

O esgotamento dos professores-orientadoresConsideramos que o sumiço de um orientador não é uma coisa normal, mas algumas variáveis podem impulsionar esse sumiço. Há o caso dos alunos que ficam à disposição desses professores, mas eles somem sem fornecer qualquer tipo de justificativa. Quando o prazo começa a apertar, esse orientador aparece e despeja uma série de obrigações a serem cumpridas pelos alunos. Para evitar esse esgotamento, existem algumas coisas que os alunos podem fazer. Algumas estratégias valem a pena e outras nem tanto. Algumas podem lhe fornecer alguns benefícios e outras podem lhe colocar em uma situação ainda mais complicada com o seu orientador. Em primeiro lugar, é preciso que consideremos que cada instituição e núcleo de pesquisa fazem parte de uma realidade específica. Antes de tomar uma decisão, é preciso que analisemos algumas questões essenciais.

Análise como a instituição funciona

Antes mesmo de ingressar em um programa de mestrado ou doutorado, procure conhecer como se dão as políticas seguidas pela instituição, o impacto do seu orientador em um certo núcleo de pesquisa, dentre outras questões. Algumas das questões sobre as quais iremos conversar aqui são tristes, mas devem ser apresentadas para que você consiga lidar com essa situação da melhor forma, caso essa seja a sua realidade. São situações frequentes e, desse modo, os alunos precisam tomar decisões que não os prejudiquem tanto. Dentre essas questões delicadas, há o fato de que os orientadores podem entender que um certo aluno não deveria estar naquele programa específico. Por esse motivo, o seu posicionamento é, em muitas das vezes, inflexível e rígido.

A rigidez do orientador

Orientadores que possuem essa crença frente a um aluno, são rígidos quanto à permanência do aluno no programa. Há os professores que, por esse motivo, ficam no pé do aluno, porém, por outro lado, o que é muito comum, esse orientador pode simplesmente sumir. Nesse caso, a melhor estratégia que o aluno pode escolher para evitar que a situação saia do controle é fazer a coisa certa. Desse modo, o desafio é procurar por meios que irão fazer com que ele consiga executar a coisa certa e não prejudicar o andamento da sua própria pesquisa. Mesmo que o orientador não esteja presente, é possível conseguir lidar com essa situação. Se você conhece um pouco desse universo, sabe quais são as normas a serem seguidas, se você tem um tema, problema de pesquisa e objetivos bem definidos e se você tem uma metodologia e justificativa adequadas, poderá sair dessa situação triste, porém, reversível.

Definindo o seu material de pesquisa

Caso você tenha esses processos bem definidos, você tem aquilo que chamamos de “material redondo”. Isso significa que você tem em mãos materiais seguros e de qualidade e que você tomou cuidado ao fazer a coleta de dados sistematizada, que é um dos primeiros passos da pesquisa científica. Também recomendamos que você sempre realize uma revisão gráfica (das normas do material) e ortográfica, pois, assim, você será capaz de atestar que está desenvolvendo esse material com seriedade. Se você seguir esses passos, é provável que você consiga desenvolver um material que possa ser qualificado ou, até mesmo, defendido. A banca é muito interessante e importante, pois ela irá apontar as adequações que devem ser feitas por meio de sugestões. É importante que esses requerimentos sejam atendidos, sobretudo se você deseja manter essa mesma banca em sua defesa final.

O que acontece com os materiais que não possuem rigor científico?

Caso você não tome alguns cuidados básicos na pesquisa científica, ela não será aprovada. É preciso que haja um diálogo entre todas as etapas do seu estudo. O seu tema de pesquisa, e, por consequência, a discussão, devem conversar com o problema de pesquisa, com os objetivos e com a metodologia. Esse diálogo irá influenciar toda a sua análise/resultados e discussão. Além disso, é de suma importância que você busque compreender e desenvolver a escrita científica. Sem esse domínio, o texto será refutado e você não conseguirá ser aprovado. Treine a escrita embasada escrevendo fichamentos e materiais científicos semelhantes. Há, de fato, orientadores que somem, porém, não seja o aluno que some também. Não negligencie a sua própria pesquisa. A partir do momento que iniciamos uma pesquisa, temos um compromisso com a sociedade que deve ser consolidado a cada dia.

A postura de pesquisador: o que não fazer

Para que não sejamos negligentes com a pesquisa, é preciso que tenhamos a mente aberta para fazermos as correções sugeridas pelo orientador. Não faça de qualquer jeito. O seu orientador saberá que as correções foram feitas às pressas e de qualquer jeito. Não faça desdém ou descaso com o que está sendo requerido pelo orientador. Não tem nada pior para um professor e um orientador do que ter que lidar com um aluno que não o respeita. Ele consegue perceber o aluno que não está ali para estudar e pesquisar, isto é, identifica rapidamente o aluno que está ali apenas pelo título de mestre ou doutor. Além disso, há aqueles que estão interessados apenas na bolsa. Esses motivos fazem com que o orientador desencante do aluno. Desse modo, é de suma importância que nós façamos uma autoanálise para que compreendamos como estamos nos posicionando em relação a nossa postura de pesquisadores.

O que fazer quando não consigo dialogar com o meu orientador?

O que fazer quando não consigo dialogar com o meu orientador?Se você não está em busca apenas de um título, já provou isso e o seu orientador mesmo assim é uma pessoa ausente, há alguns passos que você pode executar de forma autônoma para prosseguir com a sua pesquisa. Em primeiro lugar, é de suma importância que você conheça os aspectos teóricos e metodológicos com os quais a sua pesquisa irá esbarrar. Se você não tem um feedback por parte do seu orientador, a dica que damos é: estude. Conheça as metodologias e proponha um tipo de estudo que você seja capaz de executar de forma autônoma. É necessário, também, que você mergulhe nesse universo para que consiga construir uma carreira legal. Conheça o que é a academia: vá a eventos importantes dentro da sua linha de pesquisa e publique artigos científicos. Se você faz parte de um grupo de pesquisa, tente publicar com outros membros que fazem parte desse mesmo grupo.

Estratégias que posso tomar em relação a um orientador ausente

Estratégias que posso tomar em relação a um orientador ausenteQuando adentramos na academia, temos exigências a cumprir. Pesquise por revistas que permitam a publicação de mestrandos e publique sem o seu orientador, caso não haja qualquer possibilidade de diálogo com ele. Se houver, faça o convite e mostre a revista ou peça indicações. Caso a situação seja mais extrema, experimente conversar com a coordenação do seu curso para que de alguma forma eles possam contatar o seu orientador. Em último caso, tente trocar de orientador, porém, indicamos isto como um último recurso. Entretanto, para que você tenha razão, é necessário realizar esse exercício de autocrítica. Analise que tipo de aluno você é e o que entende por pesquisa antes de tomar uma decisão mais drástica. Também indicamos que você procure descobrir os motivos que fizeram com que o seu orientador se ausentasse dessa forma.

Motivos que podem fazer com que um orientador se afaste

Motivos que podem fazer com que um orientador se afasteÀs vezes, pode ser que o seu orientador tenha se afastado por um motivo que é compreensível. Alguns exemplos são os casos de doenças, falecimentos, envolvido com questões administrativas que impediram que trabalhasse de uma forma melhor, dentre outros. Busque compreender esse professor para que o problema seja resolvido da forma mais amigável possível. Caso ele não queira te ouvir, a solução é procurar pelo responsável pela coordenação do curso e expor a situação. Caso seja necessário, mude de orientador, porém, é preciso tomar algumas precauções. Estamos falando do lado do professor, mas existem aqueles alunos que também têm a sua parcela de culpa. Alguns deles não fazem a sua parte e, mesmo assim, querem culpar os seus orientadores. Contudo, existem, sim, aqueles orientadores que se afastam porque querem massacrar os alunos com os quais não se identificam.

Os professores que causam prejuízos aos alunos

Essa é uma ideologia que tem sido modificada ao longo dos anos, mas, infelizmente, ainda existem aquelas instituições que possuem valores mais conservadores e, por meio dos seus orientadores, acreditam que o problema sempre está no aluno. Para lidar com esse tipo de mentalidade, sempre indicamos que o pesquisador busque atender a todas as demandas do programa e do seu orientador, respeitando os prazos e as exigências que estão em jogo. Analise como esse núcleo funciona em termos políticos, administrativos e de funcionamento. Também é muito importante conversar com os orientandos ou com pessoas que fazem parte do seu núcleo. Peça conselhos. A conversa informal, desde que não gere fofocas, é muito saudável e pode lhe ajudar a sair desse tipo de situação que, de certa forma, é dolorosa. A serenidade é sempre o melhor caminho para que a situação não piore.

Preze pelo seu bem-estar e atenção ao que está sendo pedido

Ao longo dessa jornada, sempre priorize as ações que possam preservar o seu bem-estar e a sua saúde mental. Para evitar esses desgastes resultantes da falta de orientação ou de uma orientação que possui lacunas, sempre recomendamos que o pesquisador procure por alguém que foi orientado por esse professor para que tire dúvidas e aprenda a lidar melhor com esse tipo de situação. Alguns pesquisadores relatam que têm dificuldade para dialogar com essas pessoas, porque acreditam que não possuem abertura. Nesse momento, recomendamos a realização, novamente, de uma autoanálise: procure investigar se o problema não está em você antes de fazer as suas requisições. Esse é um exercício que pode ser aplicado a nossa vida em geral. Sempre tenha atenção ao que está sendo requerido.

Especialmente em alguns tipos de situações, é preciso que aprendamos a lidar com esses problemas da forma mais estratégica possível. Ter sabedoria e inteligência emocional nesse momento é crucial. É apenas por meio do conhecimento que conseguiremos analisar a situação de forma global e evitar o caminho mais doloroso e, por consequência, desastroso. A melhor forma de conhecer esse lugar do qual faz parte é entendendo como ele funciona. Conheça os seus prazos de pesquisa, as exigências e os processos a serem executados do início ao fim do estudo. Além disso, há aqueles alunos que não querem seguir os processos e etapas sugeridos pelo professor porque querem terminar logo. Não faça isso. A pesquisa pode ser seriamente comprometida. Cada passo é muito importante para a pesquisa.

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