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A importância da educação financeira no âmbito escolar

RC: 134022
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/importancia-da-educacao-financeira

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

CARDOSO, Barbara da Silva[1]

CARDOSO, Barabara da Silva. A importância da educação financeira no âmbito escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 12, Vol. 01, pp. 75-87. Novembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/importancia-da-educacao-financeira, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/importancia-da-educacao-financeira

RESUMO

Em uma sociedade onde o consumo excessivo e indiscriminado é enfatizado, questões relacionadas à alfabetização financeira, consumo consciente, poupança e conceitos de investimento precisam ser discutidas em conjunto nas etapas iniciais da educação básica. Nesse sentido, a escola desempenha um papel fundamental na formação do cidadão, capacitando-o a compreender criticamente o mundo que o cerca e a tomar decisões conscientes, tornando-o ativo na sociedade. Desta forma, este artigo visa refletir sobre a importância da educação financeira no âmbito escolar. O mecanismo utilizado para tal objetivo foi a revisão de literatura. Através do apanhado foi possível observar que os benefícios da educação financeira incluem: melhor qualidade de gastos, menos estresse, maior valor para coisas materiais, uma vida mais equilibrada, autoestima pessoal, futuro melhor, bom plano e melhor experiência.

Palavras-chave: Educação Financeira, Educação escolar; Consumo consciente. 

INTRODUÇÃO

 A alfabetização financeira pode ser entendida em termos de questões transversais que interagem com diferentes áreas do sistema educacional, e pode ser desenvolvida no ambiente escolar de forma interdisciplinar, ajudando os alunos a compreenderem comportamentos financeiros de si mesmos, de seus familiares, e logo, com a sociedade.

A chamada “cidadania financeira”, entendida como o pleno exercício dos direitos financeiros e o cumprimento das obrigações cívicas, ainda é incipiente no Brasil e no mundo. Apesar disso, o tema vem ganhando cada vez mais espaço à medida que atinge a sociedade como um todo. Dessa forma, adquirir alfabetização financeira cedo na escola pode ajudar a desenvolver adultos economicamente mais responsáveis no futuro. Porém, a alfabetização financeira brasileira ainda não faz parte plenamente do mundo da educação familiar e do ambiente escolar (VIEIRA; SOUZA, 2022).

A falta de consciência financeira no Brasil continua sendo um gargalo, mas, devemos lembrar que as crianças também são consumidoras e precisam aprender a ser conscientes e críticas em relação ao dinheiro.

Acredita-se, que o objetivo da escolarização é permitir que as crianças interajam socialmente, desenvolvam várias habilidades para um melhor desempenho escolar futuro e, o mais importante, promovam a aprendizagem ao longo da vida. Nas fases posteriores da infância, muitas atitudes indesejáveis ​​tendem a endurecer, tornando mais difícil “desmontá-las” e “reconstruí-las” adequadamente quando necessário (MARTINS; COUTINHO, 2022).

Como desenvolvimento deste trabalho, são apresentados os fundamentos teóricos da educação financeira, seus principais conceitos, e seu desenvolvimento como política educacional no primeiro ano de escola. A relevância sociopolítica e pedagógica deste estudo está em abordar o tema da educação financeira nas escolas, lendo a realidade e planos de vida, de forma a prevenir a realidade individual e coletiva onde o consumo excessivo e indiscriminado é comum.

No entanto, esta investigação assume a forma de investigação teórica e não visa a aplicação prática dos resultados, mas sim, o enriquecimento do conhecimento científico. É importante enfatizar que os fundamentos teóricos são a base para o desenvolvimento de todo tipo de pesquisa e progresso em todos os campos científicos, capazes ainda, por promover reflexões, e, consequentemente, proporcionar base para debates (OLIVEIRA, 2020).

MERCADO FINANCEIRO

No Brasil, o governo e algumas instituições privadas estão trabalhando na educação financeira nas escolas. No entanto, é questionável se o bem-estar financeiro de todos está indo bem, ou se poderia ser prejudicado devido à falta de aprendizado relacionados à cultura financeira. As decisões tomadas no processo profissional refletem percepções construídas durante a aprendizagem escolar.

Nesse sentido, a alfabetização financeira refere-se ao fato de haver informação, capacitação e aconselhamento para o futuro da profissão. Sendo a responsabilidade financeira, um fruto do que é ensinado na escola, principalmente na educação básica.

A falta de hábitos de poupança afeta principalmente todas as faixas etárias em grupos de renda mais baixa, resultando em pessoas com menos capacidade de pagar pelo inesperado. Em um país com tanta desigualdade social como o Brasil, implementar a educação financeira com metodologias educacionais desenvolvidas nas escolas está se mostrando uma medida imediata. Os produtos financeiros modernos são mais acessíveis às pessoas e atendem às gerações anteriores, sendo a tecnologia da informação responsável por essa prevalência (KISTEMANN; XISTO, 2022). Este, destaca a urgência de políticas educacionais voltadas para a promoção de habilidades financeiras mais competentes. O tema “educação financeira” já é abordado no campo da matemática, mas sua perspectiva tem pouco significado na vida cotidiana.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO EDUCAÇÃO CIDADÃ

A mudança no perfil de endividamento das famílias brasileiras permitiu que um movimento no país se desenvolvesse em defesa da alfabetização financeira ao lado do consumo. É necessário conscientizar os consumidores sobre vários impactos pessoais e sociais. Desde então, começou o movimento de defesa da educação financeira, esta, baseia-se no Guia de Educação Financeira nas Escolas e define o Plano Diretor da ENEF, cujo principal objetivo é preparar as gerações futuras para o desenvolvimento. Eles têm as habilidades e habilidades necessárias para lidar com as decisões financeiras que tomam ao longo de suas vidas (DOMINGOS, 2022).

O documento também afirma que a escola não deve apenas ensinar às crianças conhecimentos cognitivos, mas também, dar-lhes as habilidades para gerenciar sua vida em sociedade, aprender a tomar decisões, sonhar, e descobrir novos caminhos. A literacia financeira é entendida como uma questão transversal que se desenvolve em diálogo com as várias disciplinas do ensino secundário e primário, ajudando os alunos a compreenderem que os seus sonhos podem tornar-se realidade (SOUSA; et al., 2022).

Este documento apoia e propõe uma forma de educação financeira e seu conteúdo formal alinhado ao currículo da educação básica. A proposta do é fornecer aos alunos informações que estimulem o desenvolvimento de um pensamento financeiro coerente e o desenvolvimento de comportamentos autônomos e saudáveis.

A matemática financeira apresenta informações e traz formações importantes para que as pessoas exerçam uma atividade, um trabalho, uma profissão e lazer, tendo acesso ao bem-estar, que faz com que os seres humanos tenham vontade para vencer as dificuldades do dia a dia. A sociedade está cada vez mais consciente da importância de prover educação financeira nas escolas. Apesar da falta de conscientização financeira ainda ser um gargalo no Brasil, um projeto de lei foi criado em 2009 em prol da inclusão da disciplina ‘educação financeira’ junto às aulas de matemática em escolas particulares e públicas, segundo o site Brasil Escola (REZENDE; SILVA-SALSE; HENRÍQUEZ, 2022).

De acordo com uma pesquisa realizada por especialistas do Banco Mundial, as crianças com sólida EF possuem mais facilidade de pensar no futuro e planejar suas economias. E as vantagens não param por aí: ao entrar em contato com o tema “dinheiro”, os próprios professores também podem se aprofundar no assunto, fora que as crianças costumam repassar as informações aprendidas para os pais. A fase da adolescência é um momento mais adequado para se aprender a usar o dinheiro corretamente, uma vez que nessa fase são feitas descobertas, começa a se projetar o futuro, definir objetivos, e é preciso ter uma mente aberta para não cair em armadilhas, principalmente marketings, onde são oferecidos muitos produtos e serviços que atiçam o desejo, e levam as pessoas a comprarem sem pensar nas consequências, tanto financeiras como no desperdício dos recursos naturais, a poluição ao meio ambiente, entre outras (MATOS; et al., 2022).

A Alfabetização Financeira visa dotar os alunos de ferramentas para se inserirem no meio social de olho na evolução do mundo, desde que se observe o crescimento do setor financeiro dos serviços prestados. Um produto que traz um surto. Conteúdo de alfabetização financeira no ensino médio ajuda alunos a entender o mundo em que vivem, reivindica direitos ao assistir notícias, entrar no mercado de trabalho e consumir, Rich Blog torna os alunos mais críticos ao analisar suas responsabilidades (SILVA; et al., 2022).

E essa contribuição permite que eles desenvolvam relacionamentos saudáveis ​​e responsáveis ​​com o dinheiro e criem uma ética muito clara para ganhar e gastar dinheiro. A educação financeira a partir do Guia de Educação Financeira nas Escolas é importante para preparar as gerações futuras para o desenvolvimento de suas habilidades e competências.

Assim, a alfabetização financeira é necessária para aprender a gastar dentro de um orçamento e planejar para não sobrar dinheiro no final do mês e nenhum mês sem dinheiro. Alfabetização financeira significa saber como usar o dinheiro para pagar dívidas, investir e construir riqueza. As escolas são ambientes em que os alunos não apenas aprendem conhecimentos cognitivos, mas também lhes dão as habilidades para gerenciar suas vidas em sociedade, aprender a tomar decisões e sonhos, e descobrir formas de realizar esses caminhos (SILVA; et al., 2022).

De outra forma, a alfabetização financeira é entendida como uma questão transversal que interage com diferentes disciplinas no ensino fundamental e médio e, quando desenvolvida em sala de aula, ajuda os alunos a compreenderem que seus sonhos podem se tornar realidade. Tanto o modelo educacional quanto o conteúdo econômico permitem que os alunos se tornem protagonistas de suas próprias histórias de vida, e as relações com as famílias dão aos alunos condições de planejar e alcançar o futuro que desejam ouvir (CRUZ; MORAIS; DUPONT, 2022).

Custos fixos são coisas que você já deve naquele mês, como aluguel, condomínio, plano de saúde etc. São custos que não podem ser reduzidos, mas podem ser reduzidos ou negociados. Os custos variáveis ​​estão relacionados com os nossos hábitos diários: alimentação, supermercados, restaurantes, vestuário, farmácias, cosméticos, bem como eletricidade e água. O nosso consegue controlar os custos de eletricidade e água que dão valores diferentes a cada mês.

A matemática financeira é útil no contexto considerado no estudo dos fatores que determinam o crescimento/diminuição do emprego. Pesquisa de procura/oferta de emprego, valores que os jovens atribuem ao trabalho, políticas econômicas, investimento em publicidade em programas de rádio e televisão, revistas e outros meios de comunicação. Compreender o conceito de renda per capita, distribuição de salários pela população do Brasil. Utilização de tipos de financiamento. Por mais que custe, novas necessidades estão sendo criadas constantemente, transformando o supérfluo em essencial. O Financial Mathematics trabalha com diferentes conceitos para entender melhor os custos dos custos fixos, variáveis ​​e sobretaxas, ou sobretaxas (CAMPOS; RODRIGUES, 2022).

Adicionais são os custos ‘legais’, custos ‘eu quero’, custos que trazem alegria, felicidade e satisfação. Por exemplo, bares, shows, musicais, partidas de futebol, filmes, restaurantes. Os custos extras são custos “triviais”. Por exemplo, para manutenção do carro, material escolar, cachorro doente. Por isso, é importante estar sempre preparado para emergências (BOFF, ZULIANELO, 2022).

Gradativamente as propostas de educação financeira, visando incluir a disciplina na grade das escolas públicas, se aproximaram dos princípios propostos pela Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) que prevê em seu art.205:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (VIEIRA; SOUZA, 2022).

A introdução da educação financeira nas escolas públicas desencadeou um novo debate sobre sua relevância social. Os alunos saem da escola sem habilidades econômicas e milhões de pessoas educadas são bem-sucedidas em seus empregos, mas têm dificuldades financeiras. Eles estão trabalhando duro, mas não há progresso. Ele ainda chega à conclusão de que essas pessoas não sabem como ganhar dinheiro, mas como gastá-lo. Nossos filhos precisam de uma educação abrangente que inclua os conhecimentos, habilidades e habilidades relacionadas consumo consciente para que possam ser repassados ​​aos parentes que compõem o povo do país por mais uma geração de devedores, porque é preciso evitar que isso aconteça (MARTINS; COUTINHO, 2022).

A alfabetização financeira é essencial para a construção de uma nação mais realizadora de sonhos, não apenas financeiramente. É mais do que cálculo físico, é hábito, ação. Os alunos precisam de educadores financeiros dispostos a desenvolver sua própria inteligência financeira. A implementação da educação financeira requer novas metodologias educacionais que não só beneficiam alunos, mas também ajudam professores e pais a criar uma sociedade unida e consciente para o Brasil.

Na educação infantil vale lembrar a importância de estar próximo da escola e da família. Complementa o desenvolvimento econômico de cada criança e um futuro próspero e saudável. Outro ponto de vista muito discutido é o limite como aliado na criação dos filhos: a exposição ao dinheiro desde cedo ajuda as crianças a compreendê-lo. No entanto, o conceito de subsídio deve ser discutido entre pais e filhos de acordo com suas necessidades e possibilidades. O dinheiro de bolso não deve ser usado como punição, mas como um bônus por ações bem-sucedidas (PABIS; HOCAYEN-DA-SILVA, 2022).

Alcançar os resultados propostos requer reconhecer o mundo atual e formar profissionais qualificados. Isso porque esse não é o estado atual da economia no Brasil e no mundo. Nesse cenário, “tornar-se professor” significa mais do que transmitir conhecimento. Com tanta tecnologia, não faltam maneiras de manter os alunos entretidos. A real dificuldade está em adequar as informações à realidade de cada aluno, estimulando seu interesse contínuo pelas atividades propostas. Mas a educação apresenta outro desafio. Trata-se de ensinar crianças e jovens a administrar melhor suas finanças (LOPES; FREITAS; OLIVEIRA, 2022).

A alfabetização financeira é necessária porque as pessoas ainda não estão suficientemente preocupadas com a questão de preparar uma nova geração mais consciente e financeiramente sustentável. Gradualmente, essa mentalidade está mudando em com várias escolas em todo o país já incorporando educação financeira como disciplina, ou como uma disciplina transversal, em seus currículos. O crescimento e o desenvolvimento da sociedade dependem também de que os cidadãos sejam educados financeiramente, ensinados a administrar seus próprios recursos e respeitando seus orçamentos (KISTEMANN JR; XISTO, 2022).

No entanto, a literacia financeira não só facilita a forma como administramos a nossa riqueza, como também altera comportamentos e velhos hábitos relacionados com a gestão do dinheiro. Todos os anos vemos notícias sobre um número crescente de pessoas que estão endividadas e que dependem de linhas de crédito, empréstimos e até de ajuda familiar para sobreviver. Para mudar essa situação, a educação financeira tem uma presença fundamental, especialmente, nas escolas do ensino infantil ao médio, pois o que as crianças e jovens aprendem neste período escolar tem repercussões junto à família, contaminando, positivamente, os pais e familiares com esses princípios (DOMINGOS, 2022).

O objetivo da educação financeira na escola é propiciar que as finanças das famílias e dos indivíduos seja devidamente abordada em uma perspectiva social mais ampla de tal forma que as questões de poupança estejam articuladas às questões de políticas governamentais e seus desdobramentos sociais mais amplos, estabelecendo relações entre a micro e a macroeconomia. Enfim, todos os assuntos que permeiam a Educação financeira dialogam diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas. Com a linguagem adequada para cada faixa etária, é possível mostrar aos alunos como lidar com as finanças do dia a dia, planejando a sua poupança para realizar os sonhos e conquistar a independência financeira (SOUSA; et al., 2022).

As escolas que tiveram experiências com Educação Financeira em seus currículos, relatam uma influência positiva não apenas em alunos (que aos poucos, vão apresentando mudanças de hábito e consumo) como também, nos próprios pais, já que algumas atividades envolvem exercícios com a família.

Consultores também falam sobre os benefícios da própria escola. Isso significa, que além da escola se destacar no mercado por oferecer uma educação diferenciada, ao estender a educação financeira aos pais, o estudo é capaz de reduzir a evasão e ajudá-los a economizar mais dinheiro.  Dessa forma, a Educação Financeira, quebra o ciclo de gerações de pessoas endividadas, e cria novas gerações de pessoas e famílias economicamente equilibradas (REZENDE; SILVA-SALSE; HENRÍQUEZ, 2022).

A alfabetização financeira também visa aumentar a conscientização sobre o consumo, o que é importante devido às mudanças significativas nos padrões de consumo das famílias. Tradicionalmente, o consumo tem se concentrado em bens resistentes e duráveis.

Este ambiente orientado para o consumo é desfavorável para planejamento, investimento e armazenamento de longo prazo. Por isso, é urgente preparar a nova geração para um novo pensamento social, a começar pela educação básica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que a educação financeira deve estar presente no dia a dia de todos, independentemente do nível de renda. Onde uma das maiores vantagens identificáveis, especialmente em tempos incertos, é que as pessoas financeiramente alfabetizadas devem estar dispostas a aproveitar as oportunidades que se apresentam todos os dias.

Dessa forma, a alfabetização financeira traz múltiplos benefícios para quem embarca no caminho do aperfeiçoamento pessoal. Entre os muitos benefícios, o de buscar conhecimento sobre suas finanças pessoais. O uso consciente de créditos é muito positivo e necessário para realizar alguns sonhos, principalmente, quando se trata de bens mais caros, porém, importantes para o bem-estar.

Considerando todas as pesquisas realizadas até o momento, ainda há muitas questões a serem abordadas em estudos futuros.

REFERÊNCIAS

BOFF, Daiane Scopel; ZULIANELO, Iriane. Educação financeira na escola: uma inserção na vida cotidiana. Revista de Educação, Ciências e Matemática, v. 12, n. 1, 2022.

CAMPOS, Paulo Tadeu Gandra; RODRIGUES, Chang Kuo. A matemática financeira a serviço da educação financeira: reflexões sobre planejamentos financeiros. Revista Ponto de Vista, v. 11, n. 1, p. 01-15, 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.47328/rpv.v11i1.13268>

CRUZ, Ana Paula Costa da; MORAIS, Jeferson Kotokovski de; DUPONT, Gabriele Kuhn. A importância da educação financeira no ensino médio e seus impactos nas finanças pessoais e familiares dos estudantes. Conselho Editorial Nacional, v. 81320, p. 101.2022.

DOMINGOS, Reinaldo Aparecido. Educação financeira uma ciência comportamental. Recima21-Revista Científica Multidisciplinar-ISSN 2675-6218, v. 3, n. 4, p. e341217-e341217, 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.47820/recima21.v3i4.1217>

SILVA, Cleiton Rodrigues da; et al. Educação Financeira e sua influência entre estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Médio em escolas públicas. Research, Society and Development, v. 11, n. 6, p. e9111628717-e9111628717, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28717

SILVA, Jessica Barbosa da; et al. Educação Financeira Escolar: Tomada de Decisão e Consumo na Percepção de Estudantes do Ensino Fundamental. Abakós, v. 10, n. 1, p. 18-34, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5752/P.2316-9451.2022v10n1p18-34

SOUSA, Francisco César de; et al. Desafio: Educação financeira ou sobrevivência. Research, Society and Development, v. 11, n. 3, p. e13611326269-e13611326269, 2022. Disponível em: <10.47207/rbem.v3i01.13232>

REZENDE, Adriano Alves de; SILVA-SALSE, Angela; HENRÍQUEZ, Eduardo Carrasco. A Matemática Financeira no Ensino Médio Brasileiro: perspectivas para formação de individuos críticos. Revista Baiana de Educação Matemática, v. 3, n. 1, p. 1-24, 2022.

MATOS, Thiago Vieira de; et al. Educação financeira como tema transversal na Base Nacional Comum Curricular–BNCC. Refas-Revista Fatec Zona Sul, v. 8, n. 3, p. 1-18, 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v08n03_06>

KISTEMANN JR, Marco Aurélio; XISTO, Luiz Paulo. Educação Financeira com estudantes do 2º ano do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no município de Irupi-ES. Educação Matemática Pesquisa: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, v. 24, n. 1, p. 41-69, 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i1p41-69>

LOPES, Valéria Rosa Farto; FREITAS, Carlos Cesar Garcia; OLIVEIRA, Jáima Pinheiro de. A elaboração de um audiolivro como recurso didático para a educação financeira de alunos com baixa visão. Debates em Educação, v. 14, n. 34, p. 350-376, 2022. Disponível em: <https://doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14n34p350-376>

MARTINS, Fabiana Venhoven; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Educação financeira no ensino médio: uma sequência didática para o desenvolvimento da tomada de decisões. Revista de Produção Discente em Educação Matemática, v. 11, n. 1, p. 51-62, 2022. Disponível em: <10.23925/2238-8044.2022v11i1p51-62>

OLIVEIRA, Maria Fernanda. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em administração. 2011. 73f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)- Faculdade de Administração, Universidade Federal de Goiás, 2020.

PABIS, Maria Gabriela; HOCAYEN-DA-SILVA, Antônio João. Uma revisão sistemática sobre a pesquisa em Educação Financeira. Desenvolve Revista de Gestão do Unilasalle, v. 11, n. 1, 2022. Disponível em: <10.18316/desenv.v11i1.7821>

VIEIRA, Tiago Vanini; SOUZA, Fabiano dos Santos. Um estudo sobre a formação e atuação dos professores de Matemática em relação à Educação Financeira nos municípios de Carangola–MG, Dores do Rio Preto–ES e Espera Feliz–MG. Editora Dialética, 2022.

[1] Pós-graduação em Administração Financeira, Pós-graduação em Gestão de Pessoas e Liderança, Pós-graduação em Gestão Pública, Graduação Bacharel em Administração de Empresas. ORCID: 0000-0002-0125-2993.

Enviado: Novembro, 2022.

Aprovado: Novembro, 2022.

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Barbara da Silva Cardoso

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