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Como superar o sedentarismo através do exercício físico no período de pandemia Covid-19

RC: 126470
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

SILVA, Lia Vitória Souza da [1], OLIVEIRA, Jean Cláudio de [2], SOUZA,  Ednes Pereira dos Santos [3]

SILVA, Lia Vitória Souza da. OLIVEIRA, Jean Cláudio de. SOUZA,  Ednes Pereira dos Santos. Como superar o sedentarismo através do exercício físico no período de pandemia Covid-19. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 09, Vol. 01, pp. 71-86. Setembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/superar-o-sedentarismo

RESUMO

Devido ao isolamento social, decorrente da pandemia da Covid-19, nota-se, sobretudo, o aumento nos casos de sedentarismo. Nesse contexto, o presente artigo visou responder: como superar a dificuldade do distanciamento social para o retorno à prática de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas com fins de prevenir o sedentarismo?  Desta forma, tem-se como objetivo esclarecer formas para se superar a dificuldade do distanciamento social, visando o retorno às atividades de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas, a fim de prevenir o sedentarismo. Para isso, desenvolveu-se um estudo de revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, realizado nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. O levantamento dos dados consistiu na análise descritiva de artigos científicos publicados nos últimos 3 (três) anos, ou seja, no período de 2019 a 2021, quando se iniciou a pandemia. Sendo assim, foram selecionados 14 estudos que respondem ao objetivo central desta pesquisa. Como resultados, viu-se, nesse estudo, que para combater as dificuldades impostas pelo isolamento social para a prática de atividades físicas recomenda-se: a realização de atividades físicas em domicílio orientadas remotamente por mídia digital/internet, bem como o investimento na supervisão por tecnologia digital, seja por meio de academias on-line, publicação de vídeos, aplicativos para celular com rotinas de exercícios ou atividades, que forneça feedbacks e monitoramento dos usuários. Por fim, conclui-se que é importante o desenvolvimento de programas on-line com supervisão de profissionais de educação física habilitados e direcionados para reduzir o índice de sedentarismo e consequentes danos à saúde da população. Dessa forma, pode-se superar as dificuldades advindas do distanciamento social para o retorno às atividades e prática de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas.

Palavras-chave: Sedentarismo, Exercício Físico, Pandemia, Covid-19.

INTRODUÇÃO

O sedentarismo se caracteriza pela ausência ou redução de atividades físicas e está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas. Nesse contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2016) estima que ocorram cerca de 36 milhões de óbitos anuais devido a doenças como: hipertensão, diabetes, obesidade, cânceres, doenças respiratórias crônicas, entre outras, sendo estas, motivos de preocupação da saúde pública mundial.

Ainda, de acordo com a OMS, possivelmente, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos poderão estar com sobrepeso e, no mínimo 700 milhões de adultos, poderão estar obesos (OMS, 2016).

A população brasileira, em sua grande parte, não possui uma alimentação balanceada, não apresenta hábitos alimentares saudáveis e não pratica exercícios físicos como deveriam. Sendo estes fatores agravados pela pandemia devido à necessidade de isolamento social (OMS, 2020), o que ocasionou o fechamento de parques de caminhada, bem como academias de ginásticas (COSTA; VIGÁRIO, 2020).

Desta forma, o presente estudo apresenta como objetivo esclarecer formas para se superar a dificuldade do distanciamento social, visando o retorno às atividades de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas, a fim de prevenir o sedentarismo. Como objetivos específicos, visa-se: pontuar as contribuições do exercício físico em relação ao sedentarismo e melhor qualidade vida ativa durante este período, bem como contextualizar, em artigos, a referida temática e considerar o enfrentamento do sedentarismo através do exercício físico na pandemia da Covid-19, pois a prática de exercícios físicos, além de ser recomendada à crianças, jovens, adultos e idosos, devido a seus benefícios e promoção de uma vida mais saudável, auxilia no combate a Covid-19, fortalecendo o sistema imunológico e prevenindo doenças virais (OMS, 2020).

Em relação a contaminação pela Covid-19, nota-se que a falta de consciência tem acarretado o aumento no número de infectados nos últimos meses, o que ressalta a necessidade de respeito aos protocolos de forma mais rígida, visando combater a propagação do vírus, inclusive nos ambientes dos praticantes de atividades físicas (BLOCK et al., 2020). Sabe-se, ainda, que o melhor método para o combate e prevenção a este vírus é o distanciamento social, porém este dificulta a prática de exercícios físicos.

A despeito disso, com o início da vacinação da população, criou-se expectativas que os locais destinados às práticas dos exercícios físicos sejam reabertos seguindo os protocolos recomendados. Logo, questiona-se, nesse estudo, como superar a dificuldade do distanciamento social para o retorno à prática de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas com fins de prevenir o sedentarismo?

O presente estudo faz-se importante por contribuir para o aumento da prática de atividades físicas de forma consciente e segura, acarretando, desta forma, a diminuição do sedentarismo, obesidade e outras doenças durante o período de isolamento imposto pela pandemia da Covid-19, uma vez que buscar esclarecer como superar essas dificuldades de praticar exercícios em meio ao distanciamento social.

COVID-19

Trata-se de uma doença causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2), onde o infectado pode apresentar um espectro clínico com infecções assintomáticas ou grandes dificuldades para respirar. Estima-se que 80% dos pacientes podem não apresentar sintomas e, de acordo com evolução dos sintomas, cerca de 20% podem precisar de atendimento hospitalar (OMS, 2020).

Por ser uma doença respiratória grave e infecciosa que começou em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, e se alastrou em vários países rapidamente, a Organização Mundial de Saúde (OMS), constatou e declarou que se tratava de uma pandemia em março de 2020, sendo, também, neste período, reconhecido o estado de transmissão comunitária no Brasil (BRASIL, 2021).

A transmissão da doença se dá pelo contato físico, pela tosse e espirro, pois a pessoa infectada ejeta gotículas pelo ar com o vírus (OMS, 2020). Ainda se estuda a possibilidade de transmissão por meio de contato com superfícies e objetos contaminados, haja vista que o vírus consegue ficar vivo por 72 horas (AQUINO et al., 2020). O diagnóstico é feito por meio da coleta de secreção nasal ou sangue para teste rápido (STRABELLI; UIP, 2020).

Além disso, algumas pessoas apresentam sintomas mais graves que as outras e o quadro clínico assemelha-se bastante ao de viroses respiratórias, uma vez que apresenta sintomas parecidos (febre, tosse seca, cansaço). O paciente, também, pode vir a sentir diarreia, congestão nasal e dores no corpo. Conforme se alastra no corpo humano, há o aumento de sua gravidade e o paciente pode apresentar dispneia, hemoptise, linfopenia grave e insuficiência renal (STRABELLI; UIP, 2020). Idosos e pessoas que apresentem doenças pré-existentes têm maior propensão a se contaminar pela Covid-19 (OMS, 2020).

MEDIDAS DE INTERVENÇÃO           

Segundo Aquino et al. (2020), medidas de intervenção para reduzir a transmissão viral incluem o distanciamento social, o incentivo à higienização das mãos e a adoção de etiqueta respiratória. O objetivo de conter as interações com o distanciamento tem se mostrado útil em contextos de transmissão comunitária. Apesar de ser a opção política preferencial, é necessário analisar a viabilidade de sua implementação, assim como os critérios para sua flexibilização, considerando que a evolução da epidemia se encontra em momentos distintos em cada local do país e dos contextos sociais em que se aplica.

Entre as medidas protetivas, o Ministério da Saúde, enfatiza a etiqueta respiratória (que abrange o cuidado de quando uma pessoa tossir ou espirrar, cobrir nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos, bem como não tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas) e a higienização das mãos, sendo esta considerada a principal estratégia do Ministério da Saúde, pois é a medida mais simples e eficaz de proteção. Além disso, manter o distanciamento de pelo menos 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando, evitar abraços e aglomerações, são medidas essenciais para evitar a transmissão do coronavírus (BRASIL, 2021).

Vale destacar que a utilização das máscaras caseiras passa a ser um fenômeno internacional no combate a Covid-19, visando minimizar o aumento de casos. A utilização deste Equipamento de Proteção Individual (EPI) caseiro é mais uma intervenção implementada em conjunto com as demais medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde, visando interromper o ciclo da doença (BRASIL, 2021).

TERMO PSICOSSOCIAL E SEUS ASPECTOS ASSOCIADOS

Os fatores psicossociais estão associados à interação subjetiva no ambiente familiar e laboral, os quais interferem na vivência de bem-estar, favorecendo os processos de descompensações na saúde mental ou física (NOAL et al., 2020).

O termo psicossocial descreve uma junção de necessidades de ordem social e emocional, relacionadas à saúde mental, como a boa vivência familiar e o cuidado que existe para se manter a qualidade de vida de um indivíduo (PAIVA, 2013).

Nesse contexto, a atenção psicossocial objetiva auxiliar o indivíduo nos processos que envolvem os problemas emocionais e o sofrimento mental, atuando na organização do apoio às pessoas para que consigam lidar com problemas da vida cotidiana, como: problemas financeiros, de moradia, de higiene e acesso aos insumos necessários para cuidar da saúde, entre outros. A pandemia Covid-19 deu ênfase a esses tipos de problemas, contribuindo para o aumento da vulnerabilidade social e psicológica das pessoas (NOAL et al., 2020).

De acordo com Lussi et al. (2006):

A vulnerabilidade psicológica de uma pessoa se define como a capacidade de reação a acontecimentos estressantes. Os acontecimentos podem levá-la ao desenvolvimento de transtornos mentais, quando exigem, para seu enfrentamento, habilidades que não foram elaboradas pela pessoa. Os fatores de vulnerabilidade são inversamente proporcionais à capacidade de enfrentamento de acontecimentos estressantes. Tais fatores podem ser inespecíficos (como isolamento, falta de sono, doenças somáticas e efeitos do uso de tóxicos) e específicos (crises existenciais, reações de perda pessoal, eventos traumáticos e conflitos insolúveis) (LUSSI et al., 2006, p. 460).

O trecho citado por Lussi et al. (2006), permite a compreensão de que existem fatores que podem favorecer a ocorrência de um processo de desordem psicossocial, como a perda pessoal, eventos traumáticos, isolamento, entre outros. Nesse cenário, Paiva (2013), cita, também, os determinantes sociais, como falta de dinheiro, moradia e acesso aos insumos necessários para cuidar da saúde. Todos esses fatores estiveram presentes no decorrer da pandemia do Covid-19, trazendo impactos negativos e afetando diretamente a qualidade de vida das pessoas.

Sendo assim, as estratégias de cuidado psíquico em situações de pandemia recomendam a utilização de ferramentas de cuidado que tenha sido utilizada em momentos de crise ou sofrimento, bem como a adoção de ações que tragam sensação de maior estabilidade, contribuindo, dessa forma, para o processo de estabilização emocional (BRASIL, 2020).

IMPACTO DO ISOLAMENTO SOCIAL           

O distanciamento e o isolamento social foram amplamente introduzidos com o intuito de combater a pandemia da Covid-19. Nesse sentido, Block et al. (2020), explicam o que representou esse isolamento para as pessoas:

As consequências sociais, psicológicas e econômicas adversas de um bloqueio completo ou quase completo exigem o desenvolvimento de políticas mais moderadas de redução de contatos. Medidas comuns de distanciamento social são a proibição de eventos públicos, o fechamento de escolas, universidades e locais de trabalho não essenciais, a limitação do transporte público, as restrições de viagens e movimentação e as interações físicas (BLOCK et al., 2020, p. 45).

O isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19 gerou abalo psicológico em diversas pessoas, afetando a saúde mental, o que acarretou o desenvolvimento de ansiedade e frustrações, o desenvolvimento de comportamento sedentário e aumento nos índices de obesidade, colesterol, atrofia muscular, pressão arterial, problemas articulares, cardiovasculares e outros (NOGUEIRA et al., 2021).

Ante ao exposto, cumpre ressaltar que as mudanças psicológicas e emocionais podem aumentar as chances de a população desenvolver compulsões e distúrbios alimentares, pois estas precisam “descontar” de alguma forma o estresse decorrente da situação a qual se está passando (BRASIL, 2021).

Além disso, Block et al. (2020), ainda, afirmam que estas medidas mudaram o estilo de vida da população, promovendo limitações na prática de exercícios físicos, nas rotinas de trabalho e estudos, além de reduzir a socialização entre a população, influenciando na saúde mental e comportamento alimentar das pessoas. 

IMPACTO PSICOSSOCIAL NA PANDEMIA E A PRECISÃO DE PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS 

A prática regular de exercício físico reduz a produção do hormônio do estresse, diminuindo, também, sintomas e mortalidades em infecções virais. Ademais, auxilia na melhora da imunidade, prevenção a tratamentos de doenças crônicas e infecções virais, como a Covid-19, por exemplo (BLOCK et al., 2020).

De acordo com Nogueira et al. (2021), no período de pandemia, com isolamento social, as pessoas que não possuem o hábito de praticar exercícios físicos têm um nível de estresse e perda de sono maior do que as praticantes, o que trará resultados negativos a longo prazo, resultando, por exemplo, no aumento dos índices de sedentarismo.

A pandemia da Covid-19, bem como outras pandemias que já ocorreram no mundo, levam a forte impacto psicossocial, o que ocasionou um aumento de 25% no número de pessoas com depressão no mundo (OMS, 2022), em decorrência do estresse causado pelo isolamento social, bem como pelas restrições ao trabalho, falta de contato com amigos, familiares e comunidade, aumento da solidão, do temor da morte e da perda de entes queridos, entre outros (MAIA; DIAS, 2020).

Antes da pandemia as pessoas praticavam exercícios regularmente, de forma presencial, em academias, estúdios, ao ar livre, entre outros. Mas, em decorrência desta e do receio em contrair o vírus, elas acabaram se acomodando em casa e, algumas, passaram a praticar exercícios em casa mesmo, acompanhadas e orientadas por profissionais de educação física através de celulares, tablets, computadores (NOGUEIRA et al., 2021).  Ou seja, a pandemia fez com que as pessoas se reinventassem e se adaptassem às necessidades e às condições de isolamento social, conforme afirmam Costa e Vigário (2020):

No cenário de distanciamento social onde os exercícios físicos ao ar livre e em ambientes fechados como clubes e academias estão suspensos, os recursos tecnológicos de videoconferência pela internet mostraram-se importantes aliados pois, além de permitirem a transmissão em tempo real do conteúdo por instrutores e professores, permitem também a interação entre os participantes (COSTA; VIGÁRIO, 2020, p. 361).

A prática de exercício orientada a distância faz uso de recursos improvisados no lar das pessoas, ou seja, há a substituição dos materiais apropriados disponibilizados em uma academia por itens domésticos (COSTA; VIGÁRIO, 2020). 

MÉTODOS 

A fim de alcançar os objetivos, utilizou-se a revisão bibliográfica de abordagem qualitativa. Primeiramente, se identificou o tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão bibliográfica. Após isso, selecionou-se as seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico, para realizar a busca pelos artigos.

O levantamento dos dados consistiu na análise descritiva de artigos científicos publicados nos últimos 3 (três) anos, ou seja, no período de 2019 a 2021, quando se iniciou a pandemia. A coleta de dados se deu no segundo semestre de 2021.

As palavras-chave utilizadas foram: desafios, exercício físico, pandemia, Covid-19. Em conformidade com os descritores, na etapa de seleção, foi realizada uma leitura exploratória dos estudos que estiverem de acordo com os objetivos desta pesquisa. Os dados selecionados foram identificados e classificados por categoria e base de dados.

Foram incluídos trabalhos que abordam o tema proposto, ou seja, que retratassem formas de se superar a dificuldade do distanciamento social para ao retorno às academias e centros de atividades físicas com fins de evitar o sedentarismo, publicados no período entre 2019 a 2021, no formato de pesquisa de campo, completos e escritos em língua portuguesa.

Foram excluídos artigos que não abordavam o tema proposto, escritos em língua estrangeira, fora do período proposto, no formato de revisão ou que apresentassem apenas resumo.

RESULTADOS

Foram coletados 36 artigos, porém, após aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, foram selecionados 14 estudos que responderam ao objetivo central desta pesquisa.

O quadro 1 traz algumas informações sobre os artigos selecionados, como: autores, periódicos e as considerações do artigo.

Quadro 1. Características dos artigos incluídos neste estudo, de acordo com os autores, ano, periódico de publicação, título e as considerações sobre como superar as dificuldades do distanciamento social para ao retorno às academias e centros de atividades físicas, a fim de evitar o sedentarismo.

Autor e ano Procedência/

Periódico

Título Considerações
Tavares; Santos, 2020 Id on Line Rev. Mult. Psic. O exercício físico e a Covid-19: Quando o Trabalho conduz ao Sedentarismo e substitui a Atividade Física Propõe acesso a professores de educação física de forma remota em tempo real, através das ondas da internet
Ferreira et al. 2020 Arquivos Brasileiros de Cardiologia Vida Fisicamente Ativa como Medida de Enfrentamento ao Covid-19. O espaço domiciliar pode ser bem explorado, fazer uso de vários utensílios, com criatividade, podendo subir e descer escadas, carregar sacolas de mercados, mochilas com livros, garrafas de água e entre outros objetos podem ser aproveitados para exercício de resistência.

Salienta que se deve buscar atividades que possibilitem a sensação de prazer ao praticante, inclusive observa que podem ser resgatadas brincadeiras e jogos, os quais   promovam gasto energético superior à condição de repouso.

Florêncio Júnior et al. 2021 Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde. Isolamento social: consequências físicas e mentais da inatividade física em crianças e adolescentes. Propõe aulas de educação física on-line, ou o uso de redes sociais publicando vídeos e sugerindo atividades físicas
Souza Filho; Tritany, 2021 Cadernos de Saúde Pública Importância das novas tecnologias para a prática de atividades físicas como estratégia de saúde pública. Programas de atividades físicas domiciliares são considerados eficazes, seguros e de baixo custo, e quando realizados de forma direcionada, de acordo com a especificidade de cada indivíduo, promovem ganhos nos componentes da aptidão física relacionados à saúde e habilidades, impactando positivamente na funcionalidade global e qualidade de vida do praticante.
França et al. 2020 InterAm J Med Health. Estratégias para se manter fisicamente ativo e seguro dentro de casa. Sugerem propostas ousadas como “Academias online”. Os autores recomendam atividades simples como danças, exergames (jogos ativos), treinos com peso corporal, treinos com faixas elástica e treinamento manual resistido, com o cuidado de que estes treinos sejam adaptados as particularidades de cada indivíduo
Toledo et al. 2020 Rev. Participação Exercícios físicos domiciliares e práticas de educação em saúde: estratégias de enfrentamento durante a pandemia pelo Covid-19. Propostas de desenvolver um aplicativo para celular que terá funções como cadastro de usuário, rotina de exercícios ou atividades, envio de feedbacks entre outras, possibilitando um monitoramento mais próximo dos usuários
Pitanga et al. 2020 Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde Inatividade física, obesidade e Covid-19: perspectivas entre múltiplas pandemias. Propõe acesso a professores de educação física de forma remota em tempo real, através das ondas da internet
Botero et al. 2021 Rev. Einstein Impacto da ordem de permanência em casa e isolamento social pandêmico do Covid-19 nos níveis de atividade física e comportamento sedentário em adultos brasileiros. Mesmo em períodos de distanciamento social e com as pessoas confinadas em casa é possível se exercitar, e assim manter a saúde e condicionamento por meio da realização de atividades físicas simples
Pinto et al. 2020 Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde Exercício físico remoto e fadiga em sobreviventes do câncer de mama: uma intervenção em tempos do Covid-19. Recomendam atividades físicas domiciliares orientadas remotamente por mídia digital/internet (vídeos ou chamada em vídeo)
Stein, 2020 Arquivos Brasileiros de Cardiologia Exercício Físico em Pacientes Cardiopatas e na População em Tempos de Coronavírus. Compreende que, exercitar-se no domicílio é indicado pelo de respeitar o critério principal de cuidados contra a infecção do vírus da COVID-19, além de fazer bem para a saúde do coração e bom funcionamento do corpo humano. Ressalta ainda que, caso a pessoa esteja sintomática, não deve praticar exercício, nem em domicílio, somente após sua recuperação.
Lima Júnior et al. 2021 Boletim de Conjuntura (BOCA), Alimentação saudável e exercícios físicos em meio à pandemia da Covid-19. Exercícios de fortalecimento muscular (agachamentos, flexões, abdominais, entre outros), alongamentos, exercícios de equilíbrio e, de preferência com auxílio de procedimentos tecnológicos, tais como vídeos com séries de exercícios, aplicativos e orientação do Profissional de Educação Física
Raiol, 2020 Braz. J. Hea. Rev. Praticar exercícios físicos é fundamental para a saúde física e mental durante a Pandemia da Covid-19. Aponta em seus estudos, a tecnologia como importante aliada nesse processo, sendo recomendado o uso da internet através de videochamadas ou similares para que o profissional de Educação Física possa orientar os exercícios físicos mesmo à distância, essa supervisão melhorará os resultados, a segurança e a motivação nos treinos. Treinos disponibilizados e orientados de forma on-line podem atingir, positivamente, indivíduos fisicamente ativos
Raiol et al. 2020 Braz. J. Hea. Rev. Alternativas para a prática de exercícios físicos durante a pandemia da Covid-19 e distanciamento social Propõe exercícios de alongamento, relaxamento e meditação
Cruz et al. 2020 Rev. Hu Prática de exercício físico, ingestão alimentar e estado de ansiedade/estresse de participantes do projeto MOVIP em meio à pandemia de Covid-19. A prática de exercício físico no domicílio, mesmo sendo recomendada com base na literatura científica que tem tido ótimos resultados, inclusive comparáveis aos alcançados em academias tradicionais, não tem muitos adeptos, as pessoas preferem ir a academias, parques e outros locais se exercitar

Fonte: Elaborada pelos autores, 2021.

DISCUSSÃO

Após analisar os estudos selecionados, realizou-se a discussão sobre como superar as dificuldades do distanciamento social para ao retorno às atividades de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas a fim de prevenir o sedentarismo.

Pode-se verificar, de acordo com a literatura pesquisa, que mesmo em períodos de distanciamento social e com as pessoas confinadas em casa é possível se exercitar e, desta forma, manter a saúde e condicionamento por meio da realização de atividades físicas simples (RAIOL et al., 2020; STEIN, 2020).

Dos 14 estudos investigados, 12 deles recomendam atividades físicas domiciliares supervisionadas por meio de  mídia digital (vídeos ou chamada em vídeo) contribuindo, assim, para o combate ao sedentarismo (PITANGA et al., 2020; BOTERO et al., 2021; PINTO et al., 2020; LIMA JÚNIOR, 2021; RAIOL, 2020; CRUZ et al., 2020; TAVARES; SANTOS, 2020; FERREIRA et al., 2020; FLORÊNCIO JÚNIOR et al., 2021; SOUZA FILHO; TRITANY, 2021; FRANÇA et al., 2020; TOLEDO et al., 2020).

Estudos recomendam, como formas de combate ao sedentarismo: praticar danças, games de movimento, treinamento fazendo uso do peso do corpo, bem como empregando faixas elásticas, além de treinos resistidos de força, observando sempre a necessidade e possibilidade de cada praticante (RAIOL et al., 2020, FRANÇA et al., 2020).  Recomendam-se, também, a prática de exercícios de alongamento, relaxamento e meditação (RAIOL et al., 2020, FERREIRA et al., 2020).

Ferreira et al. (2020), salientam que existem muitas atividades físicas cotidianas prazerosas que promovem a saúde e ajudam no combate ao sedentarismo, como: as atividades domésticas de limpar e organizar o domicílio, bem como realizar brincadeiras com crianças e com os animais de estimação, resgatando jogos infantis que ofereçam gasto energético maior que a condição de repouso (FERREIRA et al., 2020; FRANÇA et al., 2020).

Pode-se, ainda, explorar os espaços do próprio domicílio, realizado exercícios como subir e descer as escadas, bem como utilizar diversos utensílios e objetos disponíveis na própria residência, sem economizar na criatividade, praticando, desta forma, treinamentos resistidos, como: carregar sacolas cheias ao retornar dos supermercados e feiras, carregar mochilas contendo livros, carregar garrafas com água, entre outros (LIMA JÚNIOR, 2021; FERREIRA et al., 2020; CRUZ et al., 2020).

Stein (2020) compreende que exercitar-se no domicílio é indicado pelo fato de respeitar o critério principal de cuidados contra a infecção do vírus da Covid-19, além de fazer bem para a saúde do coração e bom funcionamento do corpo humano, evitando, assim, o sedentarismo. Ressalta, ainda, que caso a pessoa esteja sintomática, não deve praticar exercício, nem em domicílio, somente após a sua recuperação.

Em consonância, Raiol (2020), aponta a tecnologia como importante aliada nesse processo, sendo recomendado o uso da internet através de videochamadas ou similares para que o profissional de Educação Física possa orientar os exercícios físicos mesmo à distância. Essa supervisão melhorará os resultados, a segurança e a motivação nos treinos, além de ser uma boa opção para indivíduos fisicamente ativos e sedentários (CRUZ et al., 2020).

Além disso, exercícios que auxiliam no combate ao sedentarismo, como: o fortalecimento muscular (agachamentos, flexões, abdominais, entre outros), alongamentos, exercícios de equilíbrio e, de preferência com auxílio de procedimentos tecnológicos, tais como vídeos com séries de exercícios, aplicativos e orientação do Profissional de Educação Física são indicados na literatura para o combate ao sedentarismo e transmissão do vírus da Covid-19 (LIMA JÚNIOR, 2021; FERREIRA et al., 2020).

Em seus estudos, Cruz et al. (2020) e Raiol (2020), demonstraram que a prática de exercício físico no domicílio, tem tido ótimos resultados, inclusive comparáveis aos alcançados em academias tradicionais para combater o sedentarismo. Entretanto, verifica-se que esta prática não tem muitos adeptos, pois as pessoas preferem ir a academias, parques e outros locais se exercitar.

Pode-se verificar, em quase todos os estudos (12 deles), que a tecnologia, quando bem empregada, é fundamental no processo de evitar o sedentarismo durante a pandemia, pois é um canal de comunicação entre o professor supervisor e o praticante de atividade física, possibilitando a orientação de indivíduos por vídeos de dança, programas de exercícios, entre outros.

Constatou-se, também, por meio da literatura investigada que alguns estudos sugerem propostas ousadas como “Academias online” (FRANÇA et al., 2020); acesso a professores de educação física de forma remota em tempo real (TAVARES; SANTOS, 2020; BOTERO et al., 2021), através de escolas on-line ou mesmo por meio de redes sociais, publicando vídeos e sugerindo atividades (FLORENCIO JUNIOR, 2021). Ademais, sugerem, também, propostas de desenvolver um aplicativo para celular que terá funções como cadastro de usuário, rotina de exercícios ou atividades, envio de feedbacks, entre outras, possibilitando um monitoramento mais próximo dos usuários (TOLEDO et al., 2020).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fim de superar as dificuldades do distanciamento social para ao retorno às atividades de exercícios físicos em academias e centros de atividades físicas com fins de prevenir o sedentarismo, pode-se constar que, respondendo a questão norteadora, deve-se realizar atividades físicas em domicílio, orientadas remotamente por mídia digital/internet, bem como investir na supervisão por tecnologia digital e academias on-line em tempo real, publicação de vídeos, aplicativos para celular com rotinas de exercícios ou atividades, envio de feedbacks e monitoramento dos usuários, entre outros.

Os resultados da presente pesquisa permitiram, também, esclarecer que a pandemia da Covid-19 trouxe muitas mudanças no cotidiano das pessoas, inclusive, aumentou o comportamento em relação ao sedentarismo, pois para não contrair o vírus, muitas delas se distanciaram, optando por passar mais tempo em casa, assistindo televisão ou acompanhando as mídias sociais pelo celular, computador etc. Nesse contexto de isolamento social, algumas atividades foram vistas como essenciais, porém as academias de ginásticas precisaram fechar, assim como parques, poliesportivos e outros espaços onde as pessoas costumeiramente praticam atividades físicas.  Logo, as pessoas precisaram buscar outros meios de não ter um comportamento sedentário, fazendo uso da criatividade e da tecnologia, a fim de praticar atividades físicas e manter a saúde, superando, assim, o sedentarismo.

Por fim, espera-se contribuir com a discussão deste tema e propor o levantamento de subsídios para o desenvolvimento de programas on-line com supervisão de profissionais de Educação física habilitados, de forma a reduzir o índice de sedentarismo e consequentes danos à saúde da população em decorrência do isolamento social devido a pandemia da Covid-19.

REFERÊNCIAS

AQUINO, Estela Maria Lima. et al. Medidas de distanciamento social no controle da pandemia de COVID-19: potenciais impactos e desafios no Brasil. Bahia, Ciênc. Saúde coletiva, vol. 25, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.1.10502020. Acesso em: 26. ago. de 2021.

BOTERO, João Paulo. et al. Impact of the COVID-19 pandemic stay at home order and social isolation on physical activity levels and sedentary behavior in Brazilian adults. Rev. Einstein, v. 19, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.31744/einstein_journal/2021AE6156. Acesso em 01. set. 2021.

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[1] Graduanda do Curso de Educação Física. ORCID: 0000-0002-2363-1775.

[2] Graduando do Curso de Educação Física. ORCID: 0000-0001-7369-5278.

[3] Orientador. ORCID: 0000-0002-8502-1411.

Enviado: Julho, 2022.

Aprovado: Setembro, 2022.

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Lia Vitória Souza da Silva

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