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Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, no Serviço de Enfermagem: Revisão Integrativa

RC: 14011
928
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CONTEÚDO

BARBOSA, Ariany Alves [1], ROSA, Suélen Cequinel [2], BRASILEIRO, Marislei de Sousa Espíndula [3]

BARBOSA, Ariany Alves; et.al. Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, no Serviço de Enfermagem: Revisão Integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 03, Vol. 01, pp. 102-109, Março de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Esta pesquisa objetivou analisar a viabilidade de implantação da SAE nos serviços da enfermagem. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa a partir da análise do conteúdo de artigos de periódicos científicos, que trataram da implantação/implementação do processo de enfermagem ou sistematização da assistência de enfermagem. Os estudos referem dificuldades para a implantação da SAE são: falta de conhecimento, sobrecarga de trabalho, número reduzido de profissionais, deficiência dos registros, desconhecimento do funcionamento do processo de implantação da SAE pelo enfermeiro e a operacionalização do Processo de Enfermagem. Dessa forma o estudo realizado tem como intuído contribuir para a reflexão do enfermeiro sobre a necessidade da implementação da SAE como estratégia para o gerenciamento do cuidado, na conquista de assumir sua autonomia e espaço.

Palavras-Chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem, Urgência de Emergência, Avaliação em Enfermagem.

Introdução

Todo o contexto, as multiplicidades de fatores que condicionam o bem-estar, o estado de saúde das pessoas, são objetos de preocupação do profissional de enfermagem. O exercício desta profissão tem significado, alcança sua finalidade, ao voltar a atenção ao agir especificamente em favor das pessoas. A partir dessa busca realizou-se a leitura de artigos publicados no período entre 2004 a 2016 os títulos e resumos das referências bibliográficas identificadas nas bases de dados. (10).

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) vem sendo implantada desde a década de 1950, tendo como objetivo unir as atividades de enfermagem, para que deixem de ser ações isoladas e passem a fazer parte de um processo. Este processo é denominado Processo de Enfermagem (PE) (1).

O Processo de Enfermagem pode ser definido como um método através do qual a estrutura teórica da enfermagem é aplicada à prática (2). Atualmente é apresentado em cinco fases: investigação, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação (3).

Dentro desse corpo de conhecimentos, baseado em teorias de enfermagem, surge o processo de enfermagem (PE), sendo uma representação do mecanismo por meio do qual esses conhecimentos são aplicados na prática profissional (4). O PE trata-se de uma forma organizada de cuidar do paciente, seguindo alguns passos previamente estabelecidos (coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação dos resultados (4).

A sistematização da assistência de enfermagem – SAE, através do processo de enfermagem, tem sido alvo de trabalhos acadêmicos e de experiências práticas em algumas instituições. No Brasil a sistematização “tem sido discutida, desde o início da década de 70, visando à eficácia da assistência, ampliação e definição do espaço da enfermagem na equipe de saúde” (4).

A sua utilização como um método científico de trabalho possibilita melhorias na qualidade da assistência de enfermagem, através do planejamento individualizado de suas ações, que são elaboradas para conferir continuidade e integralidade do cuidado. Portanto deve ser instituído nos serviços de saúde onde existe o cuidado de enfermagem, possibilitando assim a prática clínica do enfermeiro em suas cotidianas (1).

A SAE representa o instrumento de trabalho do enfermeiro com objetivo de identificação das necessidades do paciente apresentando uma proposta ao seu atendimento e cuidado, direcionando a Equipe de Enfermagem nas ações a serem realizadas. Trata-se de um processo dinâmico e que requer na prática conhecimento técnico-científico (6).

Entende-se que a organização hospitalar é um dos mais complexos serviços de saúde devido à coexistência de inúmeros processos assistenciais e administrativos e, uma fragmentação dos processos de decisão assistencial com a presença de uma equipe multiprofissional com elevado grau de autonomia. Dessa forma, utiliza a tecnologia de forma intensiva e extensiva, podendo ainda, constituir-se em espaço de ensino e aprendizagem além de um campo de produção científica (05).

Na emergência, é fundamental propiciar um ambiente favorável para a restauração fisiológica e emocional do paciente, sendo esta dimensão do cuidado também uma das competências da enfermagem, a qual deve assegurar conforto, aconchego, calma e tranquilidade, bem como adequadas condições de higiene e limpeza do local (7).

Embora o PE venha sendo implantado no Brasil desde a década de 70, quando introduzido por Wanda de Aguiar Horta, somente em 2002 a SAE recebeu apoio legal do COFEN, pela Resolução nº 272, para ser implementada em âmbito nacional nas instituições de saúde brasileiras.

Analisando o cenário atual percebe-se que essa Resolução por si só talvez não ofereça todo o apoio que a implantação da SAE exige, pois, muitos fatores têm desencadeando dificuldades práticas tanto de implantação como implementação dessa metodologia nas instituições de saúde (08).

Atuar na urgência e emergência significa para o enfermeiro e demais integrantes da equipe de saúde um dos mais difíceis e diversificados momentos de situações opostas de saúde e doença com situações de ambiguidades de sentimentos e emoções. As ações do profissional de enfermagem nesse contexto precisam ser eficientes e eficazes, contudo, sem esquecer-se de valorizar também a subjetividade do ser humano (7).

Metodologia

Abordou-se uma pesquisa bibliográfica qualitativa a partir da análise do conteúdo de artigos de periódicos científicos, que trataram da implantação/implementação do processo de enfermagem ou sistematização da assistência de enfermagem.

Para proceder a busca das referências bibliográficas nestas bases de dados, foram utilizados como palavras-chave: sistematização, assistência, enfermagem, implementação e processo de enfermagem. A partir dessa busca realizou-se a leitura de artigos publicados no período entre 2004 a 2016 os títulos e resumos das referências bibliográficas identificadas nas bases de dados.

A pesquisa foi realizada na base de dados BVS – Biblioteca Virtual em Saúde e Enfermagem e LILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e nas Publicações no SciELO (Scientific Electronic Library Online).

Resultados e Discussão

Apesar da regulamentação pelo Cofen, a expressão tal como é conhecida e divulgada hoje (SAE) não é o único modo de ser chamada. São encontradas na literatura outras terminologias, como: Processo de Enfermagem, Processo de Cuidado, Metodologia da Assistência de Enfermagem, Processo de Assistir ou Consulta de Enfermagem (9).

Existem diversos modos de sistematizar a assistência de enfermagem, entre os quais se podem citar os planos de cuidados, os protocolos, a padronização de procedimentos e o processo de enfermagem (05).

Partindo dessa premissa, é que se localiza a SAE como um dos instrumentos do processo assistencial do enfermeiro que pode contribuir para assegurar a qualidade da assistência, uma vez que a mesma contempla uma gama de ferramentas que inclui a comunicação, a interação e a articulação das dimensões gerenciais e assistenciais (5).

Alegações como falta de profissionais e área de conhecimento aparecem como justificativas para as dificuldades na implementação da SAE no Brasil (3).

A falta de funcionários preparados para desenvolver uma assistência de enfermagem adequada abrange dois pontos, o primeiro diz respeito ao interesse das instituições em contratar um número pequeno de enfermeiros, que geralmente trabalham para resolver os problemas administrativos, permanecendo muito tempo, longe da unidade de atendimento ao paciente, o que prejudica a aplicação da SAE. O outro está relacionado com a contratação de funcionários sem conhecimento científico e habilidades práticas adequados e o não investimento em atividades de capacitação da equipe (7).

Esse dado corrobora pesquisas recentes que afirmam que a aplicação do PE tem sofrido interferência direta da sobrecarga de trabalho, associada ao número reduzido de profissionais (9).

Estudos apontam que, de fato, ainda são marcantes as dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na operacionalização da SAE, destacando-se como obstáculos o número reduzido de profissionais, a sobrecarga do trabalho e o desconhecimento do funcionamento do processo de implantação da SAE pelo enfermeiro e a operacionalização do Processo de Enfermagem (9).

Sobre as dificuldades visualizadas pelos enfermeiros para a implantação da SAE no hospital, demonstraram que os sujeitos consideram-na uma ferramenta complexa, sendo que o problema que apresentou a maior frequência correspondeu à falta de interesse/apoio da instituição (7).

Lembrando que o apoio da administração do hospital é essencial já que é ela quem irá viabilizar os recursos necessários para implantação e manutenção da SAE, por isso é pertinente que sejam realizadas discussões nas instituições sobre seus aspectos e o real papel do enfermeiro (7).

Existe um conhecimento superficial dos enfermeiros sobre a conceituação da SAE e do PE, o que deixa explícito o distanciamento existente entre os profissionais e a legislação. (9).

Dessa forma, apesar de não conseguir implementar a SAE no cotidiano de trabalho, o enfermeiro tem consciência que por meio da mesma direciona o planejamento e a organização das atividades assistenciais e das funções dos membros da equipe de enfermagem (5).

Para tanto, é evidente a necessidade de implantação da SAE em seu ambiente de trabalho e o conhecimento sobre sua utilização (9).

Apesar do reconhecimento, por parte do enfermeiro e sua equipe, da relevância do PE para a organização do trabalho, na prática, ainda é visível a resistência da equipe de enfermagem à operacionalização de uma assistência sistematizada (9).

Os técnicos e auxiliares não conseguem perceber a sua participação na execução do PE, sendo possível inferir que existe uma interpretação equivocada da Lei do Exercício Profissional, especialmente quando afirmam que a SAE é privativa do enfermeiro. A Resolução 358/2009 esclarece que o PE é uma ferramenta que operacionaliza a SAE e que o auxiliar e técnico participam do PE por meio da efetivação da prescrição de enfermagem, convertendo-a em ações práticas, que visam repercutir positivamente na saúde da clientela (9).

Desse modo, o enfermeiro assume também o compromisso de envolver toda a equipe de enfermagem, mostrando sempre a importância da sistematização do cuidado, para a sensibilização e participação ativa dos gestores (5).

A deficiência dos registros do enfermeiro em relação a SAE é outro fator. Percebeu-se que a falta de registro, ou seja, o não colocar no papel, torna-se a SAE informal atrapalhando sua implementação. Diante disso, a não realização satisfatória do registro de enfermagem torna a SAE incompleta e inoperante, revelando uma contradição entre o que é dito e o que é praticado (5).

A evolução de enfermagem avalia todas as outras fases da SAE pois, para realizá-la, a enfermeira analisa se as prescrições atingiram os objetivos delineados pelas fases anteriores. É realizada diariamente pela enfermeira que deve sistematizar o perfil evolutivo do paciente bem como os resultados do planejamento da assistência de enfermagem, facilitando assim uma nova tomada de decisão ou a manutenção da prescrição anterior (10).

Existe a consciência da importância dos registros de enfermagem como um respaldo legal, em que o COFEN, a partir da Resolução n. 308/2009, estabelece a SAE como uma de suas atividades privativas, devendo ocorrer em toda instituição de saúde pública ou privada (5).

Os estudos evidenciam que fatores intervenientes que afetam diretamente à execução prática da SAE e do PE foram citados: falta de profissionais, deficiência dos registros, apoio da equipe de enfermagem, desconhecimento do funcionamento do processo de implantação da SAE, sobrecarga de trabalho, planejamento do tempo entre as ações do cuidar e a parte burocrática.

Conclusão

A realização do presente estudo permitiu concluir que a falta de recursos humanos, de planejamento do tempo entre as ações do cuidar e a parte burocrática leva à deficiência dos registros, o que revela a inexistência processo de implantação da SAE.

O presente estudo teve o intuito de contribuir para a reflexão do enfermeiro sobre a necessidade da implementação da SAE como estratégia para o gerenciamento do cuidado, na conquista de assumir sua autonomia e espaço, com respaldo seguro através dos registros de enfermagem, garantindo assim a continuidade do cuidado e um elo entre o profissional e o paciente,  na tentativa de romper a dicotomia entre o que é preconizado e o que é realizado no cotidiano da enfermagem, colaborando para o planejamento e organização da prática gerencial e assistencial.

Pode-se depreender disso que o processo de sistematização da assistência de enfermagem no Brasil continua em fase de construção, procurando-se caminhos e estratégias que sejam aplicáveis nas diferentes áreas de atuação profissional.

Importante ressaltar que, para além de todas essas ferramentas, é necessário também a vontade e dedicação por parte da equipe de enfermagem e, acima de tudo, que esta conte com o apoio institucional a possibilitar a reorganização do serviço, a alocação de recursos humanos e materiais, priorizando-se, a assistência. Assim, a proposta de implantação da SAE deve estar de acordo com a missão, cultura, filosofia e os objetivos da instituição (9).

Referências

1. Schmitz EL, et al. Filosofia e marco conceitual: estruturando coletivamente a sistematização da assistência de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. 2016;37(esp):e68435.

2. Medeiros AL, Santos SR, Cabral RWL. Desvelando dificuldades operacionais na sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva da Grounded Theory. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2013 jan/mar;15(1):44-53. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i1.15323>.

3. Figueiredo RM, et al. Caracterização da produção do Caracterização da produção do conhecimento sobre sistematização conhecimento sobre sistematização da assistência de enfermagem no Brasil. Rev Esc Enferm USP 2006; 40(2):299-303.

4. Hermida PMV. Desvelando a implementação da sistematização da assistência de enfermagem. Rev Bras Enferm, Brasília (DF) 2004 nov/dez;57(6):733-7.

5. Soares MI, et al. Sistematização da assistência de enfermagem: facilidades e desafios do enfermeiro na gerência da assistência. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 19(1) Jan-Mar 2015.

6. Menezes SRT, Priel MR, Pereira LL. Autonomia e vulnerabilidade do enfermeiro na prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(4):953-8.

7. Maria MA, Quadros FAA, Grassi MFO. Sistematização da assistência de enfermagem em serviços de urgência e emergência: viabilidade de implantação. Rev Bras Enferm, Brasília 2012 mar-abr; 65(2): 297-303.

8. Hermida PMV, Araujo IEM. Sistematização da Assistência de Enfermagem: subsísios para implantação. Rev Bras Enferm 2006 set-out; 59(5): 675-9.

9. Silva RS, et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem na perspectiva da equipe. Enferm. Foco 2016; 7 (2): 32-36 33.

10. Reppetto MA, Souza MF. Avaliação da realização e do registro da Sistematização da Assistência de enfermagem (SAE) em um hospital universitário. Rev Bras Enferm 2005 maio-jun; 58(3):325-9.

[1] Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT (2011); Especialista em Gestão em Saúde pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/Universidade Federal de Mato Grosso (2015). Enfermeira da Unidade Básica de Saúde II – Campinápolis, MT, Brasil.

[2] Enfermeira. Graduada em Enfermagem pela Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP (2005); Especialista em Auditoria em Sistemas e Serviços de Saúde pelo Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás – CEEN (2008); Mestranda em saúde Pública pela Faculdade de Ciências Sociais de Chile- FACISC.

[3] Doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás 2011), Doutorado em Ciências da Religião pela Faculdade da Pontifícia  Universidade Católica de Goiás (2010), Mestrado em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (2004); Especialização em Planejamento Educacional (2001), Graduação/ Bacharelado/Licenciatura em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal de Goiás (1992), habilitação em Enfermagem médico- cirúrgica; Docente de Metodologia Científica da Pós- graduação do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás desde 2003; Docente da FacUnicamps e Tutora da Unifan. Coordenadora/apoio técnico de projetos do Ministério da Educação / FNDE na Secretaria Municipal de Educação; é pesquisadora na área de Ciências da Saúde, Saúde Coletiva e Teoria do ser humano unitário de Martha Rogers. Membro da Academia Goianiense de Letras, cadeira No.3 (Florence Nightingale).

5/5 - (1 vote)
Ariany Alves Barbosa

Uma resposta

  1. Excelente texto, sou enfermeiro e sei muito bem o que é cuidar e administrar um setor simultaneamente, quase nao sobra tempo, e para se implantar a sae precisamos de tempo.

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