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Atenção À Gestante, Novo Grupo De Risco Frente Ao Coronavírus

RC: 80422
124
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/risco-frente

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

SOUSA, Bárbara Melo de [1], BATISTA, Bruna Rocha [2], SOUSA, Eric Barros [3], PALHANO, Haphaelle Albuquerque de Senna [4], CORRÊA, João Victor Eleutério [5], PEIXOTO, Júlia Aureliano Machado [6], SOUZA, Leandro de Jesus [7], MAIA, Letícia Souza [8], GANEM, Maria Luiza Porto [9], OLIVEIRA, Matheus Lôres de [10], ARAÚJO, Danilo Sousa Dutra [11], CANELA, Heliara Maria Spina [12]

SOUSA, Bárbara Melo de. Et al. Atenção À Gestante, Novo Grupo De Risco Frente Ao Coronavírus. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 03, Vol. 13, pp. 48-56. Março de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/risco-frente, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/risco-frente

RESUMO

No presente estudo, foram sistematizados conhecimentos a respeito das gestantes como novo grupo de risco diante da pandemia da covid-19. Assim, compreende-se que, apesar de não existirem evidências comprobatórias que mulheres grávidas possam apresentar sinais e sintomas diferentes ou estejam em maior risco de acometimento por tal doença, as gestantes foram inseridas no grupo de risco em decorrência das mudanças fisiológicas e hormonais sofridas no período gestacional, deixando-as mais suscetíveis a contrair infecções em comparação às mulheres que não estão gestantes. Desse modo, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica em que os artigos analisados totalizaram 244 gestantes contaminadas com o SARS CoV 2, demonstrando aspectos inconclusivos e conteúdo escasso. Ademais, é notável que não houve a publicação de casos com evidências clínicas sobre a transmissão vertical. Por conseguinte, o objetivo desse estudo, foi compreender os motivos que levaram as gestantes a serem consideradas grupo de risco diante da nova pandemia, bem como os métodos de transmissão, prevenção, sinais, sintomas e complicações ocasionadas pelo novo coronavírus. Diante do exposto, almejou-se, ainda, por meio de um website informacional (Gestantes X Coronavírus), criado pelos acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde, Câmpus Formosa (GO), levar conhecimento ao maior número de gestantes, assim como para a população em geral, visando sanar dúvidas e proporcionar maior aprendizado por meio da educação.

Palavras-chave: coronavírus, gestantes, website, pandemia.

1. INTRODUÇÃO

O novo coronavírus, nomeado em 2019 como SARS-CoV-2 (Severe acute respiratory syndrome coronavírus 2), causador da doença classificada como covid-19 (Coronavirus Disease 2019), surgiu com casos iniciais na cidade de Wuhan na China, sendo responsável pela síndrome respiratória aguda em seu estado brando e de insuficiência respiratória no seu acometimento mais grave (SAPS, 2020, p. 3).

​O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou, em 11 de março de 2020, a covid-19 como pandemia, indicando que uma epidemia se alastrou para dois ou mais continentes e constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional (WHO, 2020, n.p).

Foram confirmados, no mundo, 6.416.828 casos da covid-19 (129.281 novos em relação ao dia anterior) e 382.867 mortes (4.842 novas em relação ao dia anterior) até 04 de junho de 2020 (OPAS, 2020, on-line).

​As pandemias de gripe espanhola em 1918 e gripe asiática em 1957 tiveram alta taxa de mortalidade, entre 30 e 50%, nas mulheres grávidas. Assim, as gestantes infectadas com SARS CoV 1, o vírus mais próximo do Novo Coronavírus, também é grave e, em um estudo de 12 mulheres grávidas em Hong Kong que desenvolveram SARS durante o surto de 2003, quatro das sete mulheres que estavam no primeiro trimestre tiveram um aborto espontâneo e três delas vieram a óbito (NYT, 2020, n.p).

​Nessa temática, no dia 08 de abril de 2020, o Ministério da Saúde incluiu as gestantes como parte do grupo de risco, mesmo havendo uma escassez de dados na literatura sobre a apresentação clínica e os resultados perinatais após a infecção pela covid-19 durante a gravidez e puerpério. Assim, o principal motivo para estarem incluídas no grupo é o fato de serem mais vulneráveis a contrair infecções do que uma mulher que não está grávida (GOVGO, 2020, n.p).

Assim, mulheres grávidas com diagnóstico confirmado ou suspeito da covid-19, devem ter acesso a cuidados, especializados e centrados na mulher, além de saúde mental e apoio psicossocial. Concomitante a isso, mesmo que as pesquisas ainda estejam em andamento e que os dados ainda sejam limitados, devido às mudanças hormonais e imunológicas, as gestantes podem ser gravemente afetadas por algumas complicações respiratórias. Diante disso, é importante que as gestantes tomem o máximo de cuidado para se protegerem contra a covid-19 (GOVGO, 2020, n.p).

​Portanto, esse artigo teve por objetivo principal a disseminação de informação para as gestantes, a respeito dos cuidados durante a pandemia do novo Coronavírus. Para isso, foi criado um website informacional direcionado às gestantes, com conteúdo acerca da covid-19.

2. METODOLOGIA

Esse estudo baseou-se na criação de um website informacional, abordando o tema: Atenção à gestante, novo grupo de risco frente ao Coronavírus.

Na execução, foi realizada revisão sistemática da literatura com busca nos indexadores PubMed, Scielo e ScienceDirect, utilizando os descritores coronavirus and pregnancy presentes em títulos, em 21 de maio de 2020 e cinco artigos publicados no ano corrente foram disponibilizados. Constituíram critérios de inclusão, artigos de revisão em suas versões completas e gratuitas, em língua inglesa, que analisaram publicações experimentais com gestantes infectadas pela covid-19.  Esta revisão bibliográfica teve por finalidade conceder embasamento para a estruturação educacional e foi, também, base para a elaboração do website informacional (Gestantes X Coronavírus),[13] com ênfase na educação de gestantes e foco na transmissão, nos cuidados preventivos e novos avanços ao combate do Novo Coronavírus, buscando destaque em passar às gestantes o conhecimento necessário para evitarem o contágio.

No desenvolvimento do portal, as tecnologias utilizadas foram HTML, Javascript, e CSS, por meio do Framework Vue.JS. Com isso foi possível desenvolver o portal de forma ágil e simples, possibilitando o foco no conteúdo didático do mesmo. Além disso, todo o código desenvolvido foi disponibilizado no Github, permitindo que programadores, utilitários ou qualquer usuário cadastrado na plataforma contribua com o projeto.

O número de acessos à plataforma foi monitorado, almejando atingir uma cifra expressivo de visitantes e consequentemente de gestantes. A plataforma foi aberta e de livre acesso. Acreditando-se que quanto mais pessoas visualizarem o website, a chance dessas informações atingirem mulheres grávidas seria maior.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A busca inicial identificou cinco artigos, sendo que dois foram excluídos por se tratar de orientações. Conforme a Tabela 1, no total três artigos foram selecionados para análise, de acordo com o propósito metodológico, sendo considerados de igual importância para esse trabalho. Observa-se ainda, uma considerável variedade de indexadores abordados nos artigos selecionados, o que proporciona ampla abrangência de estudos nos vários diretórios nacionais e estrangeiros.

Tabela 1 – Características gerais dos estudos incluídos

Autor Número de Gestantes infectadas com covid-19 por artigo Idade materna média Tipo de parto predominante por total de gestantes Tipo de estudo Indexadores pesquisados em cada estudo Ano
Della Gatta et al (2020) 51 30 anos Cesáreo (46/51) Revisão sistemática PubMed, Cinahl e Scopus 2020
Mascio et al (2020) 79 34,6 anos Cesáreo (50/79) Revisão sistemática Medline, Embase, Cinahl 2020
Yang et al (2020) 114 Não informado Cesáreo (111/114) Revisão sistemática PubMed, Google Scholar, CNKI, Wanfang Data, VIP e CBMdisc 2020
Total 244 32,3 anos 207

Fonte: Estudos incluídos, pelo processo metodológico, neste artigo

Ainda segundo informações contidas na Tabela 1, os estudos somaram 244 gestantes contaminadas pela covid-19, proporcionando uma amostra distribuída em vários países. A idade materna média, excetuando-se o artigo de Yang et al (2020), por não abordar essa informação, foi 32,3 anos, revelando baixa incidência em adolescentes. A maioria das pacientes 84,83% (207) teve parto cesáreo, com histórico de pré-eclâmpsia, sofrimento fetal e cesáreas anteriores, não sendo possível concluir que tais fatos tenham ocorrido pela infecção por covid-19.

A Tabela 2 demonstra que os sintomas de maior prevalência relados foram: febre 74,18% (181), tosse 49,18% (121) e dispneia 13,11% (32). Os sintomas evidenciados não são específicos de gestantes, comprovando não haver diferença no diagnóstico clínico laboratorial da doença, mas podem ser sinais de alerta para a classificação de gestantes na admissão e na execução de protocolos institucionais.

Tabela 2 – Sintomas de maior prevalência.

Sintomas Artigo Ocorrências por total de gestantes Total
Febre Della Gatta et al (2020) 17/51 181
Mascio et al (2020) 64/79
Yang et al (2020) 100/114
Tosse Della Gatta et al (2020) 16/51 121
Mascio et al (2020) 44/79
Yang et al (2020) 61/114
Dispneia Della Gatta et al (2020) 4/51 32
Mascio et al (2020) 18/79
Yang et al (2020) 10/114

Fonte: Estudos incluídos, pelo processo metodológico, neste artigo

Os estudos evidenciam claramente que, na gestação, não há evidências comprobatórias de transmissão vertical. Porém, Yang et al. (2020, apud LI et al., YU et al., DONG et al. e ZENG et al, p. 6) relata que dois casos de neonatos infectados (36h e 3 dias de vida) e a detecção de anticorpos específicos (IGM) para vírus em amostras de sangue neonatal, coletadas após o nascimento, foram narrados na atualidade. O autor completa referindo que o anticorpo IGM não é transferido para o feto pela placenta, sendo uma preocupação, mas que análises patológicas relatadas em série de casos, não sugerem alterações morfológicas relacionadas à infecção na placenta, não sendo suficiente para afirmar que a infecção seja de transmissão vertical.

Durante a primeira semana, o website Gestantes X Coronavírus teve um total de 311 acessos. As informações fornecidas pelos usuários permitiram uma análise em relação ao seu público alvo e por meio do preenchimento de formulários identificou-se que 131 (42%) pessoas foram profissionais da saúde e estudantes de interesse na área, 106 (34%) gestantes, que representam o público alvo e 74 (24%) outras pessoas que consideraram o tema relevante (Gráfico 1).

Gráfico 1: Porcentagem de acessos ao website Gestantes X Coronavírus na primeira semana

Fonte: Os autores

Levando-se em consideração os dados coletados, dos 311 acessos, 152 (49%) pessoas apontaram o website como útil, 7 pessoas (4%) julgaram o website inútil e 152 (49%) não responderam (Gráfico 2), fica notória uma resposta positiva do público, uma vez que grande parte das pessoas que responderam consideraram o website proveitoso, contribuindo assim de forma favorável para a propagação do conteúdo obtido através da leitura do mesmo. Dessa forma, nota-se que o objetivo proposto pelo website foi atingido ao obter um grande número de acessos disseminando as informações para esse novo grupo de risco.

Gráfico 2: Utilidade do website com base na avaliação do público

Fonte: Os autores

É de suma importância relatar a porcentagem de pessoas que acessaram o website e saíram sem responder a utilidade das informações contidas no mesmo, o que aventa a hipótese de não terem notado tal questionamento, que ficava ao final da página. Porém, esse fato não afeta o objetivo proposto, pois a finalidade principal era levar a informação ao grupo alvo de gestantes e a população em geral.

4. CONCLUSÃO  

As evidências apresentadas nos estudos, a respeito do SARS CoV 2 em gestantes, demonstram-se inconclusivas e com conteúdo escasso. Os sintomas em mulheres grávidas não são diferentes dos sinais em outros pacientes infectados pelo vírus, também não há comprovação de transmissão vertical da doença, bem como a mortalidade materna não se associou à infecção pelo novo coronavírus. A revisão demonstrou a necessidade de condução de novas pesquisas clínicas e metodologias de estudo que apontem os impactos do vírus nas gestantes.

De tal modo, o website obteve 311 acessos na primeira semana, número significativo que expressa o alcance dessas informações pelo grupo de gestantes, profissionais de saúde e outros. Ademais, a utilidade do site foi positiva para a parcela do grupo amostral que respondeu a essa pergunta. Assim, verificou-se que o website foi visitado por muitos profissionais de saúde, que poderão utilizar as informações e propagá-las como multiplicadores, além de conscientizar as gestantes sobre os riscos de se contrair a doença e fornece-lhes o aprendizado necessário como ferramenta no combate e prevenção ao novo coronavírus.

REFERÊNCIAS

DELLA GATTA, Anna Nunzia et al. Coronavirus disease 2019 during pregnancy: a systematic review of reported cases. American Journal of Obstetrics and Gynecology, [s.l.], p. 1-6, abr. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.ajog.2020.04.013.

GOVGO – Governo do Estado de Goiás. Nota Técnica COVID-19 nº 12/2020. Recomendações para prevenção e controle de infecções pelo novo coronavírus (COVID-19) para Atenção à Gestante e Puérpera. Não paginado. Disponível em <https://saude.es.gov.br/Media/sesa/coronavirus/Notas%20T%C3%A9cnicas/NOTA%20T%C3%89CNICA%20COVID.19%20N.%2012.20%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20a%C2%A0%20Gestante.pdf>. Acesso em 06 mai. 2020.

MASCIO, Daniele Di et al. Outcome of coronavirus spectrum infections (SARS, MERS, COVID-19) during pregnancy: a systematic review and meta-analysis. American Journal of Obstetrics & Gynecology Mfm, [s.l.], p. 100107, mar. 2020. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.ajogmf.2020.100107.

NYT – The New York Times. What Pregnant Women Should Know About Coronavirus. Não paginado. Disponível em <https://www.nytimes.com/article/pregnancy-coronavirus.html>. Acesso em 06 mai. 2020.

OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Disponível em <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875>. Acesso em 04 jun. 2020.

SAPS – Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde. 1ed. Brasília- DF: 2020

WHO – World Health Organization. WHO Director-General’s opening remarks at the media briefing on COVID-19 – 11 March 2020. Não paginado. Disponível em <https://www.who.int/dg/speeches/detail/who-director-general-s-opening-remarks-at-the-media-briefing-on-covid-19—11-march-2020>. Acesso em: 29 abr. 2020.

YANG, Ziyi et al. Coronavirus disease 2019 (COVID-19) and pregnancy: a systematic review. The Journal of Maternal-fetal & Neonatal Medicine, [s.l.], 30 abr. 2020. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/14767058.2020.1759541.

APÊNDICE – REFERÊNCIA DE NOTA DE RODAPÉ

13. http://gestantesxcoronavirus.surge.sh/#/

[1] Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[2] Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[3] Acadêmico de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[4] Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[5] Acadêmico de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[6] Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[7] Especialista em Auditoria e Gestão em Saúde pela Universidade Tuiuti do Paraná e Acadêmico de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[8] Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[9] Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[10] Acadêmico de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

[11] Orientador. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdades IESGO; Atenção primária pela Escola de Saúde Pública Cândido Mendes/UFG e Saúde Pública e Familiar pela Faculdade de Ciências e Tecnologias de Natal (FACITEN).

[12] Coorientadora. Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP).

Enviado : Junho, 2020.

Aprovado: Março, 2021.

 

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Leandro de Jesus Souza

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