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Síndrome de Burnout e suas implicações em enfermeiros hospitalares: uma revisão bibliográfica

RC: 129435
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL
SANTOS, Cleidiane de Jesus dos [1]

SANTOS, Cleidiane de Jesus dos. Síndrome de Burnout e suas implicações em enfermeiros hospitalares: uma revisão bibliográfica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 10, Vol. 04, pp. 16-35. Outubro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/enfermeiros-hospitalares

RESUMO

A Síndrome de Burnout (SB) é um fenômeno psicossocial relacionado ao contexto laboral, sendo caracterizado pela exaustão emocional, a despersonalização e a falta de realização pessoal dos indivíduos. Acomete trabalhadores de forma direta e emocional, além de desenvolver consequências físicas, psíquicas, comportamentais, como também causar absenteísmo e afastamento do trabalho, ou seja, afeta a vida pessoal e profissional do indivíduo por ela acometido. Pensando nisso, o problema da pesquisa foi o seguinte: quais medidas devem ser realizadas, a fim de que se diminuam os casos da SB, dos profissionais de enfermagem que atuam nas redes hospitalares? Face disto que, o estudo aborda sobre a Síndrome de Burnout e suas implicações em enfermeiros que atuam no ambiente hospitalar. O trabalho teve por objetivo geral descrever as principais implicações da Síndrome de Burnout no enfermeiro em atividade na unidade hospitalar. A pesquisa foi caracterizada como qualitativa. Os estudos foram de cunho bibliográfico com uma revisão sistemática de literatura.  Os resultados demonstram que a Síndrome de Burnout, afeta a vida do profissional enfermeiro que atua em unidade hospitalar e que ocasiona inúmeras consequências, sendo essencial a prevenção e tratamento desta patologia. Como conclusão considerou-se com este estudo que, o enfermeiro que atua em unidade hospitalar tem um grande risco potencial de desenvolver a Síndrome de Burnout, sendo imprescindível a realização de estratégias individuais e organizacionais para que medidas de prevenção e promoção à saúde sejam implementadas para combater a síndrome e ou minimizar seus efeitos.

Palavras-chave: Enfermeiro, Síndrome de Burnout, Unidade Hospitalar.

1. INTRODUÇÃO

A Síndrome de Burnout (SB) consiste em um problema de saúde pública que vem se destacando no cenário mundial, principalmente por causa das consequências que incluem, por exemplo: baixo rendimento profissional, falta de vontade de trabalhar, ausências no trabalho, mau humor (SILVA; et al, 2014).

A Síndrome de Burnout começou a ser divulgada de forma inédita, a partir de 1974, com o psicanalista Herbert J. Freudenberger, que a apresentou como um sentimento negativo, de fracasso e de exaustão consequentes do excessivo desgaste de energia e de recursos. Logo após, em 1976, Christina Maslach foi outra precursora dos estudos referentes à Síndrome de Burnout, haja vista que definiu um novo modelo teórico capaz de caracterizar a doença, especialmente em profissionais que trabalham intensamente com recursos humanos como: médicos, enfermeiros, advogados, professores dentre outros (SILVA; et al, 2014, p. 75).

Cândido e Souza (2016) ressaltam que a Síndrome de Burnout caracteriza uma pessoa que chegou ao seu limite e sente-se esgotada. No entanto, há uma ligação da síndrome que a desvincula da depressão, do estresse rotineiro e da ansiedade. Para ser considerada Síndrome de Burnout, necessariamente, toda esta estafa física, mental e emocional tem de estar ligada ao trabalho.

Maroco et al (2016) afirmam que o Burnout é uma síndrome psicológica, caracterizada por elevada exaustão emocional, elevada despersonalização e baixa realização profissional, que conduz à erosão dos valores pessoais, profissionais e de saúde.

Acredita-se que os profissionais de saúde podem ser acometidos por essa doença, uma vez que convivem com a dor, sofrimento, e mortes em seu cotidiano quase sempre estão submetidos a rotinas exaustivas de muito estudo e excesso de trabalho, além de carência de recursos para desempenhar o papel adequadamente, estando mais propensos à Síndrome de Burnout (SILVA et al. 2014).

Conforme Silva et al (2014), é imprescindível a adoção de medidas de prevenção e promoção da saúde ocupacional para profissionais que atuam em unidades hospitalares, como a diversificação de rotinas de trabalho, a precaução do excesso de horas extras e/ou a sobrecarga de atividades, suporte social aos funcionários, melhores condições sociais e físicas do ambiente de trabalho e investimento no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores.

Pensando nisso, o problema da pesquisa foi o seguinte: quais medidas devem ser realizadas, a fim de que se diminuam os casos da SB, dos profissionais de enfermagem que atuam nas redes hospitalares? Face disto que, o estudo aborda sobre a Síndrome de Burnout e suas implicações em enfermeiros que atuam no ambiente hospitalar.

Portanto, o trabalho tem por objetivo geral: descrever as principais  implicações da Síndrome de Burnout no enfermeiro em atividade na unidade hospitalar. Para a edificação e consolidação do objetivo geral foram apresentados os objetivos específicos: 1) investigar as causas desencadeadoras da Síndrome de Burnout; 2) averiguar as implicações do ambiente hospitalar para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout; Identificar os efeitos da síndrome de Burnout na qualidade da assistência do enfermeiro na unidade hospitalar.

Diante deste contexto, faz-se importante preocupar-se com a síndrome visto que ela pode se refletir na qualidade da assistência prestada pelos profissionais de enfermagem em atividade em unidade hospitalar.

Este trabalho justificou-se pelo interesse em conhecer as principais causas do desenvolvimento da Síndrome de Burnout nos enfermeiros que atuam em unidade hospitalar e de que forma, a organização e condições do ambiente de trabalho contribuem no desenvolvimento de um estresse ocupacional crônico.

Possui relevância quanto ao cunho informativo com enfoque na importância de que os profissionais conheçam sobre a patologia, aos fatores de risco que propiciam o surgimento da doença, vinculado aos seus respectivos sinais e sintomas. Tudo isto,   com o intuito de promover a manutenção da saúde mental do trabalhador, bem como proporcionar para os clientes uma assistência integral e de qualidade.

A escolha do tema ocorreu devido ao interesse em ampliar os conhecimentos sobre a Síndrome de Burnout, visto que esta pode gerar consequências significativas para a vida do profissional e daqueles que por ele são atendidos.

Visa contribuir para acadêmicos de enfermagem, enfermeiros, profissionais de saúde, entre outros interessados no tema tratado. Os estudos apresentam importância quanto ao seu aspecto informativo e esclarecedor sobre a Síndrome de Burnout em enfermeiros que atuam em unidade hospitalar.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A SÍNDROME DE BURNOUT (SB)

A SB é reconhecida como um transtorno psíquico ocasionado pelo esgotamento profissional se trata de uma condição de alguém que se tornou fisicamente e emocionalmente cansado, depois de fazer um determinado trabalho por um longo período de tempo (FRANÇA et al. 2014).

O termo Burnout, deriva do verbo inglês to burn out que significa em língua portuguesa “queimar por completo” ou “consumir-se”. Esse termo foi criado pelo psicanalista Freudenberger, o qual descreveu o burnout como um sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia e recursos internos. O mesmo identificou que fatigabilidade, irritabilidade, depressão, aborrecimento, rigidez e inflexibilidade também desempenhavam um papel importante na composição da síndrome (FRANÇA et al, 2014, p. 3540).

Holmes et al (2014) ressaltam que a Síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional tem sido considerada um problema de saúde pública relevante, configurando-se como um dos mais importantes riscos ocupacionais de caráter psicossocial na sociedade atual.

É notório que esta síndrome produz sérias repercussões no âmbito profissional e pessoal do indivíduo. Diante do exposto, é necessário uma maior preocupação e atenção na qualidade de vida, bem-estar, saúde física e mental dos profissionais.

2.2 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT) 

O trabalho é essencial na vida do ser humano, trata-se de um fator imprescindível para as realizações dos projetos de vida, podendo ser fonte de satisfação ou frustração, e conforme as condições pode se tornar penoso ou doloroso.O hospital é um local de trabalho que exige dos profissionais que nele atuam, muitas vezes, como no caso da enfermagem, a exposição ao excesso de trabalho que pode gerar desgaste e levar a um estado constante de estresse. Para Amaral, Ribeiro, Paixão, (2015):

O conceito de qualidade de vida vem sendo utilizado constantemente nos campos da saúde e do trabalho com o objetivo de identificar indicadores que possam ser modificados através da implementação das políticas de saúde ou das estratégias de gestão. Muitos são os fatores que afetam a qualidade de vida do homem moderno, entre eles o meio ambiente físico, o seu psíquico e as relações sociais, podendo ser mais bem identificados, como: as condições ambientais, a família, a saúde, a cultura, o lazer, a educação, as políticas governamentais, o próprio indivíduo e o trabalho (AMARAL, RIBEIRO, PAIXÃO, 2015, p. 67).

Sabe-se que, embora as atividades profissionais garantam a sobrevivência dos indivíduos, contudo, dependendo das condições em que o trabalho é realizado, pode se tornar um grande vilão na vida do trabalhador, o que antes poderia ser algo de motivação e satisfação, passa a ser sacrificante, tornando o relacionamento difícil e podendo ocorrer à queda no rendimento.

Prova disso que, Queiroz (2012) ressalva que a qualidade de vida tornou-se tema constante na atualidade devido à sua abrangência multidisciplinar e por permear todas as    áreas do conhecimento, constituindo-se um conceito sociocultural aplicável às políticas e aos profissionais de saúde.

A QVT é um fator crucial para o desenvolvimento das ações, bem como representa um ponto fundamental para as empresas, sendo basilar para proporcionar uma maior atenção para melhorias nas condições da vida no trabalho, pois, desde as práticas e os processos organizacionais, ao ambiente físico e aos padrões de relacionamento são primordiais para o bem estar do funcionário que influencia diretamente no desempenho da instituição (QUEIROZ, 2012).

Nesse sentido, é importante ressaltar que existem quatro domínios que definem a qualidade de vida no trabalho. Conforme Schirrmeister; Limongi-França (2012), eles são compostos pelos seguintes elementos:

Domínio Biológico: hábitos saudáveis como alimentação e atividades físicas; Domínio Psicológico: clima organizacional, oportunidades de carreira, relacionamento com colegas e chefes, autoestima; Domínio Social: previdência, cursos, lazer e família; Domínio Organizacional: imagem corporativa, inovação e tecnologia, ergonomia, natureza da atividade, políticas e rotinas de recursos humanos (SCHIRRMEISTER; LIMONGI-FRANÇA, 2012, p. 285).

Diante do exposto, a QVT abrange e exige um conjunto de escolhas que inclui o bem-estar relativo a hábitos saudáveis pessoais, familiares e organizacionais em um local ético e sustentável e favorável, que interferem nas condições da vida no trabalho.

2. 3 A IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO DA SÍNDROME DE BURNOUT PARA ENFERMEIROS QUE ATUAM EM UNIDADE HOSPITALAR

A enfermagem enquanto profissão sofreu diversos embates, tendo atingido um grau de estabilidade a nível mundial. Trata-se de uma profissão de fundamental importância para a vida social.

Batista et al, (2015), afirmam que Burnout é um sério processo de deterioração da qualidade de vida do trabalhador, tendo em vista suas graves implicações para a saúde física e mental. Sendo considerada uma epidemia entre profissionais que atuam em contato com pessoas, apresenta alta incidência em enfermeiros, trata-se de um dos agravos ocupacionais de caráter psicossocial mais importante na sociedade atual.

Martins, Fernandes, (2014), afirmam que, a incapacidade de a enfermagem valorizar seus profissionais ameaça a sua própria visibilidade. Esta falta de valorização e reconhecimento gera desgaste, revolta e insatisfação por parte dos enfermeiros. O seu reconhecimento pode fazer com que o profissional se sinta satisfeito e pleno com as atividades desempenhadas no contexto de trabalho e perante a sociedade. A satisfação pode motivá-lo a desenvolver suas atividades e atuar com prazer e autoestima.

Essa condição ocorre também porque as atribuições do enfermeiro demandam muita atenção, discernimento e responsabilidade, fatores que podem influenciar diretamente na saúde física e mental do trabalhador e condicionar “ao surgimento do estresse ocupacional” (VALERETTO; ALVES, 2013, p. 6). Sendo assim, é evidente que os enfermeiros sofrem grande estresse em seu ambiente laboral, sendo primordial que as instituições vejam o enfermeiro de forma holística e não apenas como um prestador de serviços que não necessita de atenção e cuidados.

Estudos direcionados à saúde do trabalhador vêm mostrando que os profissionais da área da saúde, em especial, os enfermeiros, constituem um grupo de risco significativo para a aquisição desta síndrome. Este fato decorre da compreensão de que estes sujeitos possuem como essência de trabalho o cuidar, tendo contato próximo com pacientes e familiares dentro do ambiente laboral, sobrecarga de trabalho, redução de salários, múltiplos vínculos empregatícios, recursos inadequados, contato direto com a dor e o sofrimento (HOLMES et al, 2014, p. 1842).

Os enfermeiros exercem atividades intensas, estão em constante e direto contato com pacientes e seus familiares, lidam rotineiramente com a dor, sofrimento e morte, estando expostos a grande impacto emocional e fatores que influenciam em sua saúde mental, devido ao constante estado de estresse.

Nesse contexto, é imprescindível que os profissionais de saúde, principalmente enfermeiros que atuam em unidade hospitalar, tenham o conhecimento correto acerca da Síndrome de Burnout, que por vezes é negligenciada devido à falta de diagnóstico padronizado e o conhecimento detalhado  a respeito do assunto.

2.4 ESTRESSE OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

O trabalho no ambiente hospitalar expõe os profissionais a situações estressantes e de desgaste, especialmente para enfermeiros que trabalham muitas vezes em condições precárias, lidando com a falta de reconhecimento profissional e a baixa remuneração, associadas aos fatores constituintes da própria instituição, interferindo diretamente na saúde e no bem-estar do profissional, propiciando a ocorrência do adoecimento.

[…] as fontes geradores de estresse causam uma resposta orgânica, é possível inferir que o estresse é um mecanismo de adaptação a uma situação de ameaça com comprometimento de componentes físicos e psicológicos. Sendo assim, a análise do impacto do estresse na fisiologia humana é de extrema relevância, pois, uma grande relação de fatores somáticos, psicossomáticos e fisiopatológicos estão associados a este fenômeno (PIEDADE; SANTOS; CONCEIÇÃO, 2012, p. 28).

Prova disso que Salviano (2016) ressalta que o ambiente hospitalar favorece o adoecimento do profissional de enfermagem, destacando ainda que, o estresse ocupacional se agrava quando há, por parte do indivíduo, a percepção das responsabilidades e poucas possibilidades de autonomia e controle. As dificuldades em se adaptar a essas circunstâncias levam ao estresse.

Por tanto, é essencial considerar que o estresse ocupacional é um risco para o equilíbrio normal do trabalhador, no caso de enfermeiros leva ao comprometimento de suas atividades laborais, fazendo com que ele não tenha condição de tolerar, adaptar, superar as exigências no seu ambiente de trabalho (SALVIANO, 2016).

2.5 AS CONSEQUÊNCIAS DA SÍNDROME DE BURNOUT NA ENFERMAGEM 

As consequências da SB em profissionais da saúde podem ser fatais, exatamente por envolver o contato direto com a vida de outras pessoas que vão à busca de assistência.

A saúde mental abrange, entre outras coisas, o bem-estar subjetivo, a autoeficácia percebida, a autonomia, a competência e a auto-realização do potencial intelectual e emocional da pessoa. Tal conceito associado à saúde do trabalhador indica que estar saudável ou não pode ser determinado pela interação do trabalhador, suas estruturas de suporte mental e os elementos do processo de trabalho (FRANÇA et al, 2014, p. 3540).

Sabe-se que “cuidar” é uma atividade constante para os enfermeiros, porém, é preciso atentar para o “cuidar de si próprio”, que nem sempre é uma realidade para os profissionais da saúde.

As ações utilizadas no ato de trabalhar atingem o corpo dos trabalhadores, produzindo disfunções e lesões biológicas, mas também reações psíquicas às situações patogênicas de trabalho, as quais podem desencadear “processos psicopatológicos”, relacionados às condições específicas do trabalho desempenhado pelo profissional (KAVALESKI e BRESSAN, 2012, p.110).

Assim, é importante concordar com Navegantes et al, (2012), quando afirmam que o cuidado permeia o fazer dos profissionais da saúde, e ao mesmo tempo, pode ser causador de danos à saúde do cuidador. Afinal, “cuidar de si próprio” pode reduzir os danos à saúde destes profissionais, os mantendo em condições plenas de proporcionar uma assistência adequada aos usuários.

O setor hospitalar exige do enfermeiro uma atenção intensa e prolongada, além da exposição a inúmeras situações de estresse ocasionadas pelas atividades por ele desenvolvidas, bem como o enfrentamento de situações interpessoais e hierárquicas (NAVEGANTES et al. 2012).

De acordo com Kavaleski e Bressan, (2012), quando acometido pela SB os enfermeiros se tornam distantes, ineficientes, perdem a confiança na própria capacidade de fazer a diferença, e, à medida que eles perdem a autoconfiança, os outros também perdem a confiança no seu trabalho. Diante do exposto anteriormente, é primordial que medidas preventivas e de promoção à saúde sejam implementadas, a fim de reduzir a incidência e minimizar os efeitos da SB.

3. A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS QUE ATUAM EM UNIDADE HOSPITALAR 

A qualidade de vida no trabalho é sem dúvidas uma importante ferramenta para a prevenção da SB. Sendo fundamental salientar que esta qualidade abrange aspectos de bem estar, saúde, segurança física, mental e social. A prevenção é a melhor solução para evitar que a SB afete os enfermeiros que atuam no contexto hospitalar.

A peculiaridade das atividades desenvolvidas pelos enfermeiros em hospitais exige que o trabalho seja organizado de forma que os profissionais não entrem em rotina, por isso, é essencial o rodízio de profissionais pelos setores da unidade hospitalar. Ou seja, é necessário a criação de estratégias entre planejamento, execução e gestão (BENEVIDES-PEREIRA, 2001).

Uma importante forma de prevenção é a variedade de rotinas, que tem como objetivo evitar a monotonia, prevenir o excesso de horas extras, dar melhor suporte social às pessoas, melhorar as condições sociais e físicas de trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores. A reabilitação terapêutica e psicológica do profissional que desenvolve a Síndrome de Burnout pode estar englobando várias atividades físicas e psicológicas que possibilitam trazer a recuperação da Síndrome e do seu bem-estar biopsicossocial  (BENEVIDES-PEREIRA, 2001).

Sendo assim, é primordial considerar que estes fatores são extremamente importantes no intuito de reduzir o risco da SB. Entretanto, é necessário promover boas relações no ambiente de trabalho e garantir recursos adequados aos trabalhadores, para a manutenção de um ambiente laboral saudável (SILVA, 2015).

Logo assim, é imprescindível que a prevenção e o tratamento do Burnout sejam abordados como problemas coletivos e organizacionais e não como uma desordem individual. Sendo essencial que as instituições de saúde tenham “cuidado” com a saúde mental de seus trabalhadores (BENEVIDES-PEREIRA, 2001).

Entretanto, quando se trata dos profissionais da enfermagem, ainda há muito o quer ser feito. Para que se possa falar em prevenção da SB e promoção da qualidade de vida faz-se necessário que os fatores intervenientes na ocorrência da síndrome, tão discutidos neste trabalho, sejam identificados entre os profissionais da enfermagem precocemente, visando diminuir a incidência da SB (SILVA, 2015).

Diante disto, destaca-se que para identificar e prevenir os agentes causadores da Síndrome de Burnout é necessário conhecer as suas manifestações. Assim, é crucial que as instituições capacitem e/ou atualizem seus profissionais através de realizações de educação continuada.

Salviano, (2016), destaca que o tratamento da SB inclui psicoterapia, tratamento farmacológico e intervenções psicossociais. A psicoterapia está indicada mesmo quando são prescritos psicofármacos. Tratamento farmacológico: a prescrição de antidepressivos e/ou ansiolíticos está indicada segundo a presença e gravidade de sintomas depressivos e ansiosos. Como também das intervenções psicossociais: uma das características centrais da SB é o afastamento afetivo do trabalho, comprometendo o desempenho profissional e, geralmente, a própria capacidade de trabalhar. Compete ao médico avaliar cuidadosamente a indicação de afastamento do trabalho por meio de licença para tratamento.

Existem alguns fatores que são de extrema relevância para a prevenção tais como: hábitos pessoais de boa qualidade, manter contato com a família, programar um período para tirar férias “recarregar as baterias “é crucial para a saúde mental do trabalhador, praticar exercícios físicos e manutenção de um hobby, sendo estes essenciais para que o indivíduo possa suportar a carga de trabalho. Sem comprometer a sua saúde mental (SALVIANO, 2016).

O tratamento, assim como reabilitação, de acordo com Benevides-Pereira (2001) exige condutas terapêuticas e psicológicas para prevenir e amenizar situações que levam a pessoa a desenvolver um quadro não satisfatório de patologias psicossomáticas, ou seja, estresse psicológico, condutor ao desenvolvimento de patologias físicas. Um mecanismo que o corpo desenvolve devido a tanta carga emocional.

Embora seja prevista como doença do trabalho, ainda é desconhecida por uma considerável parcela dos profissionais que fazem parte do grupo de risco. Apesar dessa patologia, entre profissionais de saúde, certamente ocorrer há muito tempo, seu reconhecimento como problema sério de saúde pública tem sido mais explícito nos últimos anos ( BATISTA, et al, 2015, p.555).

Contudo, vale destacar a importância da prevenção e tratamento desta síndrome, pois o enfermeiro adoecido tende a ter impedimento ou dificuldade no progresso em âmbito laboral. O aprimoramento dos enfermeiros acerca do assunto que envolve a SB é essencial para que estes profissionais fiquem atentos a manifestações de sintomas, bem como busque estratégias de prevenção junto à equipe de enfermagem.

4. MATERIAIS E MÉTODOS 

A pesquisa foi caracterizada por qualitativa, o que de acordo com Prodanov, Freitas (2013, p.70) entende-se por aquela que:

 […] há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Esta não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. […].

Os estudos foram de cunho bibliográfico com uma revisão sistemática de literatura. Sabe-se que a revisão bibliográfica tem por finalidade principal reunir, analisar e discutir os dados, com o objetivo central de fundamentação teórica do assunto pesquisado, propiciando embasamento para discussão do tema proposto, assim como na sintetização das idéias.

Para o critério de inclusão foi levado em consideração o grau de importância de cada fonte e a sua coerência com o tema proposto: artigos em língua portuguesa publicados entre os anos de 2012 a 2017, artigos direcionados tão somente à àrea de enfermagem, mais precisamente no tocante a SD. Enquanto que, os critérios de exclusão foram artigos publicados em outros idiomas como inglês, espanhol, francês e outros, que não fossem em português; textos de outras subáreas da saúde como medicina, fisioterapia e outras.

Foram encontrados cerca de 350 artigos sobre a temática, contudo, coletados 100 e fichados em arquivo no computador, sendo selecionados oito para o estudo, haja vista que eram os que mais se adequavam com os objetivos desta investigação.

Foram selecionados artigos, monografias, teses e dissertações entre 2012 a 2017, utilizando para base de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), Google Acadêmico entre outros. Como descritores foram utilizadas as seguintes palavras chaves: Enfermagem, Síndrome de Burnout, Unidade Hospitalar.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A Síndrome de Burnout trata-se de uma doença cada vez mais comum na realidade social dos profissionais de saúde, em decorrência disso, precisa ser cada vez mais discutida e combatida. Pensando nisso, essa subseção tem como objetivo apontar os principais resultados e discussões, no que tange a SB, bem como as suas implicações sociais na vida dos enfermeiros que trabalham nos ambientes hospitalares.

Quadro 1. Síntese de estudos sobre a Síndrome de Burnout e Suas Implicações em Enfermeiros que atuam no Ambiente Hospitalar

AUTOR OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADO
AMARAL, RIBEIRO, PAIXÃO, (2015). Identificar os

fatores               que

influenciam           na qualidade de vida dos enfermeiros que atuam                  em

instituições hospitalares.

Revisão integrativa        da literatura Recomenda-se a implantação de políticas e programas institucionais que visem à qualidade de vida no trabalho dos profissionais de enfermagem, buscando, através de ações internas, preparar física e psiquicamente os trabalhadores, de forma a promover indivíduos satisfeitos resultando em melhoria da qualidade de vida dos profissionais de enfermagem e

da assistência prestada.

BATISTA, et al, (2013). Investigar a compreensão de

profissionais de enfermagem sobre a Síndrome             de Burnout.

Estudo exploratório, constituído por 12 profissionais    de enfermagem que atuam              no

contexto hospitalar.

Os enfermeiros compreendem a Síndrome de Burnout como uma patologia que causa danos psicológicos, físicos e sociais para a saúde do trabalhador.
CÂNDIDO,

Souza, (2016).

Analisar      a

Síndrome             de Burnout      (estresse causado            pelo trabalho) analisando suas             causas, sintomas, a relação da   tecnologia   nas relações               de trabalhos disfuncionais e

tratamentos

Pesquisa bibliográfica     na internet,    revistas e livros da área. A Síndrome de Burnout, ainda que se apresente com outros nomes como estafa, estresse e estresse ocupacional, é vista como um problema social que vem ganhando cada vez mais destaque. Seja pelas mudanças tecnológicas que envolvem o trabalho, deixando-nos sempre conectados, ou pelo aumento de tempo que passamos trabalhando nos dias atuais.
disponíveis.
Benevides-Pereira (2001) Observar os aspectos emocionais e/ou psicólogos desenvolvidos nos

profissionais com a Síndrome de Burnout.

Trata-se de uma revisão bibliográfica, através de artigos e

livros,

onde       diversos autores contribuíram para um            melhor entendimento sobre o

tema    na sua totalidade.

Torna-se essencial que o enfermeiro estabeleça condutas clínicas sistematizada de enfermagem no planejamento e execução das ações com coerência quanto aos conhecimentos técnico-científicos.
FRANÇA, et al, (2014). Apresentar

os             seguintes aspectos              do conhecimento científico referente à Síndrome                :

características, diagnóstico, fatores de                    risco,

consequências       e prevenção.

Artigo do tipo informativo sobre a Síndrome de           Burnout, realizado por meio de pesquisa em base de dados eletrônicos e leitura de livros referentes          à

temática          em questão.

O Burnout é um fenômeno psicossocial relacionado ao contexto laboral, caracterizado pela exaustão emocional, a despersonalização e a falta de realização pessoal.

Acomete trabalhadores que desenvolvem suas atividades de forma direta e emocional com o público e pode trazer consequências físicas, psíquicas, comportamentais e defensivas, como também absenteísmo e afastamento do

trabalho.

MAROCO, et al, (2013). Reportar     a prevalência           do

Burnout               em

profissionais        de saúde portugueses.

Os níveis de Burnout foram estimados pelo Maslach Burnout Inventory            – Human Services Survey numa escala ordinal de zero (nunca) a seis (sempre) pontos.             A

amostra            foi constituída por 1

262 enfermeiros e

466 médicos com médias de idade de 36,8 anos (DP

=   12,2)   e   38,7

(DP     =     11,0),

respectivamente.

A ocorrência da síndrome de Burnout em profissionais de saúde portugueses é frequente, estando associada à percepção de más condições de trabalho e a menor duração do tempo de serviço.
SALVIANO, (2016). Apresentar a

Síndrome             de Burnout      e     suas consequências, estabelecendo        a relação      com      o trabalho              dos

enfermeiros         em Unidade de Terapia

Intensiva

(UTI).

Busca

eletrônica       nas bases de dados de        periódicos científicos LILACS              e

SCIELO durante o período de 2000     a    2010,

utilizando          os descritores Burnout,

Atualmente, o estresse e a Síndrome de Burnout vêm sendo avaliadas como as principais dificuldades no ambiente ocupacional. A importância de se analisar a saúde dos enfermeiros.
profissional; enfermagem e

UTI

SILVA, (2014). Investigar na literatura o que existe de publicação sobre a relação da SB e os profissionais de enfermagem que atuam diretamente na assistência. Revisão de literatura do tipo       descritivo exploratório.    Os dados       foram obtidos     através de     bases     de dados virtuais em saúde e canais de        congresso

sobre o tema.

Observou-se que os enfermeiros que atuam na assistência independente se atuam em baixa, média ou alta complexidade estão sujeitos a desenvolver esse tipo de alteração psíquica. Com isso torna-se necessário maior investimento dos empregadores em medidas baseadas na prevenção da síndrome, visando à saúde mental e a qualidade de vida do trabalhador em

enfermagem.

Fonte: Bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e Google Acadêmico, no período de 2012-2017.

Estudos como o de Batista, et al, (2013); França et al, (2014), afirmam que a SB é considerada uma epidemia entre os trabalhadores que lidam com pessoas. Apresentam que a SB ocorre em alta incidência em profissionais como médicos, enfermeiros e professores, no mundo inteiro, e pode ser vista como uma importante questão de saúde pública.

Diante disto fica evidente que alguns profissionais estão mais propícios a serem acometidos com a SB, principalmente aqueles cujas atividades estão direcionadas ao público. Por se tratar de uma questão de saúde pública, é fundamental que os gestores públicos interfiram no sentido de prevenir e evitar essa patologia laboral.

Para Maroco et al, (2013); Cândido, Souza, (2016) e SILVA, (2014), o Burnout trata-se de uma síndrome psicológica, caracterizada por elevada exaustão emocional, elevada despersonalização e baixa realização profissional, que conduz à erosão dos valores pessoais, profissionais e de saúde.

É importante salientar que esta síndrome é um processo de enfraquecimento decorrente da exposição a um período prolongado de estresse profissional. Que gera inúmeras implicações para a vida pessoal e profissional do trabalhador e necessita de intervenções.

Segundo Salviano, (2016) identificar e conhecer as causas que levam à SB faz-se como fundamental para que o profissional possa desenvolver estratégias de enfrentamento do problema. Reconhecer a participação do trabalhador dentro do processo de trabalho e fazê-lo sentir-se parte deste favorece a motivação e proporciona melhor qualidade, tanto para o profissional quanto para a assistência prestada.

Sendo assim, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou ainda chamada de (WHO), em 2022, dentre as principais implicações  da SB  no enfermeiro em atividade na unidade hospitalar está a dificuldade de realizar o trabalho de uma forma efetiva, ademais, revelam que não somente os fatores ambientais do contexto hospitalar e das UTIs podem ser preditores da SB,  como também os fatores sociais  nos quais são compostos: conflitos nos ambientes de trabalho, sobrecarga física, mental e outros.

Outra perspectiva necessária  a ser pontuada, diferente dos demais artigos diz respeito aos enfermeiros que atuam na UTI. Isso porque, os estudos tem demonstrado que, essas pessoas estão mais propensas a problemas de ordem psíquica como a angústia moral, em torno dos dilemas bioéticos, sendo um dos principais fatores de risco: situações de cuidados com pacientes em fase terminal, testemunhar ou participar de decisões como continuar ou não em tratamentos de manutenção da vida (WHO, 2022).

Muitos profissionais que atuam no contexto hospitalar desconhecem esta síndrome e a importância que ela reflete para a vida do trabalhador podendo muitas vezes afastá-lo das atividades laborais e afetar diretamente toda a sua vida.

Prova disso que, conforme Amaral, Ribeiro e Paixão (2015) o ambiente hospitalar favorece o adoecimento dos profissionais que nele trabalham, principalmente enfermeiros que estão constantemente expostos a sobrecarga de trabalho, muitas vezes devido ao excesso de pacientes internados para poucos profissionais atuantes.

Com o passar do tempo, enfermeiros que atuam em unidade hospitalar tendem a ter sua qualidade de vida no trabalho afetada. A QVT está diretamente relacionada à satisfação e ao bem-estar do indivíduo na execução de suas tarefas.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

A SB é um fenômeno psicossocial relacionado ao contexto laboral, sendo caracterizado pela exaustão emocional, a despersonalização e a falta de realização pessoal. Acomete trabalhadores de forma direta e emocional além de desenvolver consequências físicas, psíquicas, comportamentais, como também absenteísmo e afastamento do trabalho, ou seja, afetando a vida pessoal e profissional do indivíduo por ela acometido.

A pesquisa visa, portanto, contribuir para que estudantes de enfermagem, enfermeiros, profissionais de saúde, afins, entre outros leitores despertem a curiosidade sobre o tema em questão e busquem sabedoria quanto a ele, muitas vezes por falta de conhecimento o profissional não sabe que tem a patologia, sendo desta forma incapaz de reconhecer seus sintomas e buscar tratamento.

Este trabalho evidenciou que o enfermeiro que atua em unidade hospitalar tem um grande potencial risco de desenvolver a SB, sendo imprescindível a realização de estratégias individuais e organizacionais para que medidas de prevenção e promoção à saúde sejam implementadas para combater a síndrome e/ou minimizar seus efeitos.

Como possível solução para a questão norteadora dessa pesquisa seria salientar a importância da dinâmica organizacional de trabalho em contexto hospitalar causa grande tensão ocupacional, sendo necessário monitorar periodicamente a saúde mental e física desses trabalhadores. Ademais, faz-se como peculiar a promoção de ações educativas é primordial para a prevenção da saúde do trabalhador, haja vista que, o enfermeiro precisa estar em constante processo de aprendizado e aprimoramento de seus conhecimentos para que possa promover  sua própria saúde e bem estar bem como a daqueles que por ele são assistidos.

Portanto, o enfermeiro deve estar preparado para perceber os sinais iniciais da doença, para que possa interferir de maneira ágil e competente. Sendo assim, sugere-se com esta pesquisa a implementação de estratégias preventivas importantes na unidade hospitalar para que os enfermeiros que nela atuam possam desenvolver suas atividades sem comprometer a sua saúde mental, uma vez que esta é de suma importância.

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[1] Bacharela  em Enfermagem.

Enviado: Junho, 2022.

Aprovado: Outubro, 2022.

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