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Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre parada cardiorrespiratória em emergência hospitalar

RC: 137959
1.003
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/emergencia-hospitalar

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

ANTONELO, Mariangela de Abreu [1], JESUS, Jéssica Tainara Lopes de [2], CAVALHEIRI, Jolana Cristina [3], ZONTA, Franciele do Nascimento Santos [4], TEIXEIRA, Géssica Tuani [5]

ANTONELO, Mariangela de Abreu. et al. Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre parada cardiorrespiratória em emergência hospitalar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 08, Ed. 01, Vol. 02, pp. 114-131. Janeiro de 2023. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/emergencia-hospitalar, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/emergencia-hospitalar

RESUMO

Objetivos: avaliar o conhecimento teórico dos profissionais de enfermagem que trabalham na emergência sobre Parada Cardiorrespiratória – PCR de um Hospital do Sudoeste do Paraná; conhecer o perfil dos profissionais atuantes do setor de emergência do local da pesquisa; verificar se o atendimento segue protocolos, na percepção dos profissionais; e identificar quantas vezes esses profissionais usaram o DEA (Desfibrilador Automático Externo). Pergunta problema: qual o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre PCR? Metodologia: estudo exploratório, descritivo, de campo, transversal e quantitativo, realizado com profissionais de enfermagem de uma instituição hospitalar. Resultados: hCom relação À formação, houve destaque na categoria de técnicos de enfermagem (66,5%), com um vínculo empregatício (54,2%), tempo de experiência superior a 10 anos (62,5%) e trabalhando mais de 60 horas semanais (41,7%). Em relação aos conhecimentos dos profissionais sobre PCR, 100% souberam identificar os sintomas corretos da PCR, assim como 100% dos participantes também já presenciaram uma situação de PCR e atuaram em uma Ressuscitação Cardiopulmonar – RCP.  83,3% dos participantes não sabem o local correto de realizar a massagem, contudo, 66,7% indicaram a profundidade da massagem corretamente, 87,5% sabem com que frequência e 66,7% são capazes de identificar os ritmos chocáveis. 100% da amostra sabe realizar as compressões da forma correta, apesar de somente 87,5% terem recebido treinamento sobre PCR. Em relação ao uso do DEA, 50% já utilizaram e 83,3% não têm dificuldades em seu manuseio.

Palavras-chave: Ressuscitação cardiopulmonar, Epidemiologia, Conhecimento dos profissionais, Enfermagem, Assistolia.

1. INTRODUÇÃO

A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é definida como a cessação da atividade mecânica cardíaca, que é reconhecida como a ausência de pulso palpável, de respiração e de resposta verbal do paciente, enquanto este se mantém inconsciente (FREITAS e PÉLLENZ, 2018). Trata-se de uma condição na qual o coração permanece parado, e, por ser responsável por manter todos os órgãos vitais em funcionamento, causa danos que podem ser irreversíveis, principalmente ao cérebro, que sofre consequências graves com a falta de oxigenação adequada. É uma situação grave que, quando não atendida de forma rápida e correta, pode deixar o paciente com sequelas ou até mesmo levá-lo à morte (BARROS e LUIZ NETO, 2018).

Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares, sendo: o uso de álcool, tabagismo, dieta desequilibrada, excesso de sódio e a não realização de atividades físicas, algumas das causas para o desenvolvimento dessas doenças (LABOISSIÈRE, 2016).

Segundo Callou et al. (2019), anualmente, o Brasil registra 200.000 mortes por PCR, sendo 100.000 nos setores de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e urgência e emergência, e o restante em ambientes extra hospitalares.

A PCR está associada às doenças cardiovasculares, que são responsáveis por um número elevado de mortes, mas, também, pode estar relacionada a situações de trauma ou outras circunstâncias que podem desencadeá-la (BARBOSA et al., 2018).  De acordo com estudo de Nunes; Silva e Gusmão (2021), no Brasil, em 2020, 820 pessoas morreram diariamente devido a doenças cardiovasculares. Tais óbitos podem ser ocasionados pela obstrução das artérias, arritmias cardíacas ou em decorrência de patologias já existentes.

Ademais, ara Mauricio et al. (2018), em um serviço de emergência do hospital de São Paulo, a idade média das pessoas com PCR era de 66,2 anos com predomínio de homens (59,1%), brancos (60,2%), com pelo menos uma comorbidade (93,2%) e independentes nas realizações de atividades diárias, sendo o ritmo mais prevalente a atividade elétrica sem pulso (58,1%). Esta mesma pesquisa identificou as principais alterações de sinais vitais, demonstrando uma alteração maior de frequência cardíaca, respiratória e saturação. Contudo, os autores verificaram que indivíduos sem comorbidades e com um ritmo de vida saudável se recuperam mais rápido, voltando às suas atividades do dia a dia em aproximadamente seis meses.

Batista et al. (2021), demonstraram que as PCR hospitalares ocorrem com maior frequência do que as extra hospitalares. Além disso, identificaram que os ritmos iniciais das PCR foram: assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP), com aproximadamente 70% dos casos, seguidos de fibrilação ventricular e taquicardia ventricular. Ambas apresentaram menor sobrevida quando comparadas entre os ambientes, se extra-hospitalar ou hospitalar.

Sendo a parada cardiorrespiratória uma das principais emergências clínicas que põem em risco a vida de um indivíduo, o seu reconhecimento, o mais rápido possível, é extremamente importante. Entre uma vasta gama de sinais e sintomas, evidencia-se: dor torácica, sudorese e palpitações, que necessitam de um atendimento eficaz e imediato. Para isso, o enfermeiro é peça fundamental no atendimento desses sintomas e, juntamente com a equipe médica, deve ter condutas rápidas, assertivas e pautadas em competências e protocolos, para que a habilidade do atendimento imediato traga o melhor resultado possível para o quadro clínico do paciente (CRUZ e RÊGO, 2018).

A equipe de enfermagem também deve estar preparada para atender uma Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), pois, geralmente, são os primeiros que identificam e iniciam as manobras, devido ao fato de terem maior contato com os pacientes. Por isso, precisam saber a forma correta de como atuar em tal situação, para ter um resultado satisfatório ao final do atendimento, assim como precisam ser eficientes e ágeis em cada minuto do atendimento. Esta condição reforça a importância dos treinamentos constantes e de manter os profissionais capacitados, competentes e cientes de suas atribuições durante o procedimento, ressaltando a necessidade da organização da equipe para a realização de tais práticas (BRAGA et al., 2018).

Assim, para que o enfermeiro exerça seu trabalho de forma correta e eficaz, é preciso que ele tenha conhecimento sobre PCR e sobre os ritmos cardíacos. Ademais, é imprescindível que a equipe saiba avaliar com precisão os primeiros sinais e sintomas que o paciente apresentar para atuar de forma correta na situação. Além de conhecimento, o enfermeiro, precisa ser um bom líder e saber o momento correto de iniciar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, pois, quanto antes iniciarem tais técnicas, mais positivo tende a ser o resultado (SILVA; CASTRO e ANDRADE, 2018).

Cabe destacar que pacientes em quadros de PCR, quando são assistidos e tratados o mais rápido possível, têm sua expectativa de vida aumentada, pois é possível fazer o manejo dos sinais de alarme de forma correta. Trata-se do Suporte Avançado de Vida (SAV), que, por sua vez, consiste em um conjunto de manobras médicas invasivas que visa a estabilização clínica do paciente, sendo a RCP uma manobra de extrema importância para a manutenção da vida (BRASIL, 2016).

Sabendo da busca por melhorias nos serviços hospitalares no Brasil por meio de sistemas, políticas públicas e protocolos, e devido ao grande fluxo de atendimentos de emergência, este estudo tem como questão norteadora: Qual o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre PCR?

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de campo, transversal e quantitativo, realizado com profissionais de enfermagem de uma instituição hospitalar localizada no Sudoeste do Paraná. O estudo foi realizado com os profissionais que trabalham na emergência, em Francisco Beltrão.

O município de estudo fica localizado no Sudoeste do estado do Paraná e contava com uma população estimada 11.597.484 habitantes no ano de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2021). O ambiente de estudo oferta serviços de diversas especialidades, incluindo atendimento multidisciplinar com amplas equipes de suporte que dão assistência desde o setor da emergência ao atendimento de vítimas politraumatizadas, com destaque para atendimentos de ortopedia, incluindo aqueles vindos de municípios da 7ª e 8ª Regional de Saúde, ou trazidos pelo SAMU, além de gestantes de alto risco. O hospital é referência para tratamento de pacientes com problemas respiratórios, além de contar com especialista em cirurgia geral, pediátrica e adulta. Possui, também, leitos de UTI Neonatal e UTI Adulto, e disponibiliza uma gama de exames de imagem e laboratoriais vinte e quatro horas por dia.

Para a coleta destes dados foi utilizado um questionário confeccionado pelas autoras de acordo com a literatura pertinente, entre elas: artigos científicos referentes a parada cardiorrespiratória dos últimos cinco anos, com embasamento no protocolo proposto pela American Heart Association, com questões abertas sobre: idade, sexo, raça, cor, tempo de experiência, escolaridade, estado civil, quantos vínculos possui, qual tempo de experiência e quantas são as horas trabalha semanalmente. Posteriormente, aplicou-se 16 questões fechadas, descritas na tabela abaixo.

Tabela 1. Questões fechadas aplicadas aos profissionais de enfermagem da instituição investigada

Se já presenciou uma situação de parada cardiorrespiratória?
Já ajudou durante uma PCR?
Quais os sintomas de uma PCR?
Você sabe o que é uma parada cardiorrespiratória?
O que a sigla PCR significa?
Qual a sequência correta a seguir para prestar atendimento à vítima de uma parada cardiorrespiratória?
Quantas compressões e ventilações são necessárias para a massagem cardíaca?
Você acredita que maior tempo de formação acadêmica propicia ao enfermeiro/técnico de enfermagem maior habilidade frente a um episódio de PCR?
A troca de profissional durante a realização da Compressão Torácica Externa é a cada quanto tempo?
         Qual o local indicado no tórax da vítima para posicionamento das mãos do profissional na execução da Compressão Torácica Externa?
A profundidade indicada nas Compressões Torácicas Externas de uma vítima adulta é?
A frequência, por minuto, indicada nas Compressões Torácicas Externas é?
Na vítima de Parada Cardiorrespiratória (PCR), os ritmos cardíacos em que não é indicado o choque pelo Desfibrilador Externo automático (DEA).
Durante o seu tempo de trabalho você já recebeu algum treinamento sobre PCR?
Alguma vez precisou usar o desfibrilador externo automático DEA?
Teve alguma dificuldade durante o manejo do DEA?

Fonte: Autores, 2022.

Participaram da pesquisa os profissionais de enfermagem que possuem registro no Conselho Regional de Enfermagem (COREN) – Paraná, com idade igual ou superior à 18 anos, que atuam na emergência do local da pesquisa, com tempo de trabalho maior que 2 meses, em turnos diurno e noturno, e que durante seu tempo de trabalho já tenham vivenciado uma PCR em seu setor, independente de raça, cor ou sexo, tendo assinado o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE).

Foram excluídos da pesquisa: participantes com tempo de atuação no setor menor que dois meses, profissionais de outros setores, aqueles com idade inferior a 18 anos ou afastados por atestado médico, licença maternidade tratamento médico, bem como aqueles que se recusaram a assinar o TCLE.

Em relação a classificação da forma de conhecimento, foi utilizado como meta para resultado positivo uma porcentagem acima de 60% em cada pergunta referente ao questionário, abaixo de 50% considerou-se como resposta ruim, até 80%, resultado moderado e, acima de 90%, resultado bom ou satisfatório.

A coleta de dados se deu no mês de junho, sendo a amostra por conveniência, totalizando 24 participantes. Inicialmente, os dados foram transferidos para planilhas e tabulados no programa Microsoft Excel. A análise foi feita através de estatística descritiva simples, exibida em porcentagem, organizada em tabela e, posteriormente, no programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25.0. Todos os dados foram apresentados em forma de tabela.

Foram preservados os aspectos éticos e legais que são indispensáveis à pesquisa científica, assim como o sigilo e a confidencialidade, fundamentais aos participantes da pesquisa. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética e seguiu as recomendações da resolução 466/2012, sob o parecer de número: 5.436.221 e CAEE, cumprindo todas as recomendações da Resolução 466/2012 para pesquisas com seres humanos da UNIPAR – Universidade Paranaense.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Participaram da pesquisa 24 profissionais de enfermagem, atuantes no setor de emergência de um hospital do sudoeste do Paraná. Para avaliação do perfil dos participantes deste estudo aplicou-se um questionário desenvolvido pelas autoras e, posterior a isso, 16 questões fechadas, conforme pode-se observar na Tabela 1. Sendo assim, apresenta-se os dados obtidos nas tabelas seguintes e, após isso, realiza-se a discussão destes com a literatura pesquisada.

Tabela 2. Perfil sociodemográfico dos profissionais de enfermagem atuantes no setor de emergência de um hospital do Sudoeste do Paraná

Variável N %
Idade
< 25 anos 1 4,2
25-30 anos 4 16,6
31-35 anos 2 8,4
36-40 anos 6 25
41-45 anos 6 25
46-50 anos 3 12,4
>50 anos 2 8,4
Raça
Branca 19 79,2
Preta 2 8,3
Parda 3 12,5
Sexo
Masculino 6 25
Feminino 18 75
Estado civil
Com companheiro 14 58,3
Sem companheiro 10 41,7
Município de residência
Francisco Beltrão 19 79,2
Pato Branco 2 8,3
Marmeleiro 3 12,5
Formação
Técnico 16 66,5
Enfermeiro 8 33,5
Vínculos de trabalho
Um vínculo 13 54,2
Dois vínculos 11 45,8
Tempo de experiência
Até um ano 1 4,2
Entre 2 e 4 anos 3 12,5
Entre 5 e 10 anos 5 20,8
Mais de 10 anos 15 62,5
Horas trabalhadas/ semana
Até 36 horas 8 33,3
Entre 37 e 60 horas 6 25
Mais de 60 horas 10 41,7

Fonte: Autores, 2022.

A Tabela 3 apresenta informações pertinentes ao conhecimento dos participantes da pesquisa, com perguntas específicas relacionada a Parada Cardiorrespiratória.

Tabela 3. Conhecimentos dos profissionais de um hospital do sudoeste do Paraná a respeito da Parada Cardiorrespiratória

Variável N %
Reconhece os sintomas de uma PCR?
Sim 24 100
Você já presenciou uma PCR?
Sim 24 100
Você já atuou em uma PCR?
Sim 24 100
O que é uma PCR?
Resposta certa 24 100
A PCR refere-se à:
Resposta certa 21 87,5
Resposta errada 2 8,3
Ignorada 1 4,2
Sequência correta
Resposta certa 20 83,3
Resposta errada 3 12,5
Ignorado 1 4,2
Compressões corretas
Acerto 24 100
Maior tempo de formação interfere na atuação de PCR?
Sim 19 79,2
Não 5 20,8
Hora de troca nas compressões torácicas
Resposta certa 19 79,2
Resposta errada 5 20,8
Local correto de compressões torácicas
Resposta certa 4 16,7
Resposta errada 20 83,3
Profundidade correta
Resposta certa 16 66,7
Resposta errada 8 33,3
Frequência por minuto
Resposta certa 21 87,5
Resposta errada 3 12,5
Ritmos chocáveis
Resposta certa 16 66,7
Resposta errada 7 29,2
Ignorada 1 4,2
Recebeu treinamento?
Sim 21 87,5
Não 3 12,5
Usou DEA?
Sim 12 50
Não 12 50
Teve dificuldade em usar o DEA?
Sim 4 16,7
Não 20 83,3

Fonte: Autores, 2022.

O conhecimento das equipes frente às situações de emergência é fundamental para que haja êxito no atendimento ao paciente grave. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre Parada Cardiorrespiratória em ambiente hospitalar e contou com 24 participantes, entre técnicos e enfermeiros.

A presente pesquisa aponta que a grande a maioria da amostra foi composta por mulheres (75%) que possuem companheiro (58,3%), dados similares aos encontrados por Freire (2019) em estudo intitulado “Qualidade de vida dos enfermeiros que atuam em unidades de emergência: Os impactos na gestão do cuidado”, no qual verificou os impactos da gestão do cuidado nas unidades de emergência em Salvador, Bahia. Os dados coletados por ele, também, apontaram predominância de mulheres (82,1%) casadas (50%). Tais resultados ratificam que o cuidado à saúde é, desde sua origem, atrelado ao papel feminino, uma vez que as mulheres representam a maioria dos profissionais de enfermagem.

No que se refere à faixa etária predominante, a atual pesquisa demonstrou que as idades entre 36 e 45 anos (50%) foram as mais frequentes, dados superiores aos encontrados por Silva et al. (2021), sobre a avaliação das habilidades técnicas da equipe de enfermagem no atendimento da Parada Cardiorrespiratória. O estudo, desenvolvido no interior de São Paulo, analisou e expôs, como mais frequentes, os profissionais com idade entre 20 e 30 anos (43,8%). Esses resultados sugerem que amostras de profissionais com idade superior a 35 anos podem estar associadas ao vínculo de servidor público, como é o caso dos participantes da presente pesquisa.

Na pesquisa de Moura et al. (2022), realizada no interior de Minas Gerais, observou-se predomínio de profissionais da raça branca (56,6%), sendo a maior parcela composta por técnicos de enfermagem (72,8%). Dados similares foram encontrados neste estudo, com 79,2% dos participantes brancos e 66,5% da amostra formada por técnicos de enfermagem. Tais números se justificam devido aos dois estudos terem sido realizados em regiões onde há o predomínio de imigrantes descendentes de europeus, enquanto a maior proporção de profissionais técnicos de enfermagem deve-se ao dimensionamento do setor de emergência.

Segundo Freire (2019), 52,7% dos entrevistados possuem apenas um vínculo empregatício, tendo concordância com o presente estudo, o qual apontou que 54,2% possuem apenas um local de trabalho. Esses resultados se explicam devido à alta carga horária exercida pelos profissionais nos setores hospitalares e, possivelmente, por se tratar de serviço público e melhor remuneração.

No que se refere ao tempo de atuação dos profissionais, a atual pesquisa apresentou, como resultado mais frequente, o tempo de trabalho entre 5 e 10 anos (20,8%).  Dados díspares foram encontrados no estudo de Silva et al. (2021), que obteve, como resultado, o tempo de atuação de 1 a 5 anos (59,4%). Tais dados podem ser explicados por se tratar de profissionais jovens, que atuam no setor de emergência, procedentes de concursos públicos ou processos seletivos.

No que tange a variável horas trabalhadas dos profissionais de enfermagem, observou-se, neste estudo, que a maior porcentagem trabalha mais de 60 horas por semana (41,7%), enquanto, no estudo de Alves et al. (2022), realizado no interior de São Paulo, a maior parte dos profissionais trabalham de 31 a 44 horas semanais (67%), apresenta apenas um vínculo empregatício e não costumam realizar plantões extras no setor.

Em relação aos municípios de residência dos participantes da atual pesquisa, houve prevalência do município de Francisco Beltrão (79,2%). Este dado alcançado se dá por se tratar de profissionais com residência fixa no município, sendo este um ponto positivo, uma vez que a redução dos deslocamentos também minimiza os riscos de acidentes de trânsito. Não foram encontrados achados na literatura que discutam essa variável.

No que tange à variável referente ao reconhecimento dos sinais e sintomas, a presente pesquisa, identificou que 100% dos participantes sabem reconhecer os principais sintomas: dispneia, sudorese, dor torácica, formigamento do membro superior esquerdo. Ao comparar tais dados com os obtidos por Sousa et al. (2020), em Sergipe, verificou-se que 60,5% dos entrevistados tiveram êxito quando questionados sobre o conhecimento adequado dos sinais e sintomas da PCR. Resultados similares justificam-se por serem sinais e sintomas clássicos da patologia, associados ao quadro clínico do paciente.

Visando investigar o conhecimento da equipe de enfermagem do centro cirúrgico sobre Parada Cardiopulmonar, Mendonça (2018), realizou uma pesquisa no Distrito Federal, onde evidenciou que 92,3% dos profissionais já presenciaram uma PCR. Resultado semelhante foi obtido nesta pesquisa, onde 100% dos entrevistados já vivenciaram uma situação de PCR. Não obstante, o número inferior apresentado na pesquisa de Mendonça (2018) se dá devido a não ser tão comum a parada no centro cirúrgico, uma vez que os casos mais críticos são admitidos e estabilizados na emergência, para, só depois, serem encaminhados aos demais setores.

Sobre a atuação dos profissionais em situações de Parada Cardiorrespiratória, a presente pesquisa apontou que 100% da amostra respondeu positivamente. Resultado condizente foi encontrado por Pereira (2019), onde, em uma pesquisa desenvolvida no estado do Espírito Santo, verificou-se que todos os participantes já haviam participado de um atendimento à vítima de PCR em seu setor de trabalho. Em ambos os estudos, trata-se de resultados esperados uma vez que o setor da emergência executa diversos atendimentos críticos, dentre eles: a PCR.

A atual pesquisa evidenciou que 100% dos profissionais entrevistados sabiam o que é uma Parada Cardiorrespiratória, resultado idêntico ao da pesquisa de Viana (2019). Estes números sugerem que, por se tratar de profissionais que atuam na área da saúde, tanto em unidade básica, quanto em setor hospitalar, já presenciaram tal situação, sendo esta uma condição que necessita de condutas imediatas e assertivas para alcançar um resultado satisfatório.

Segundo Silva e Nascimento (2018), sobre o conhecimento do enfermeiro na parada cardiorrespiratória em uma unidade de urgência e emergência em Porto Velho – RO, 90% dos entrevistados descreveram a definição correta da PCR, apresentando números parecidos com os obtidos no presente estudo (87,5%). Esses resultados se justificam por se tratar do setor que atende a grande parte das pacientes vítimas de Ressuscitação Cardiopulmonar.

 Segundo a atual pesquisa, 83,3% dos participantes responderam corretamente sobre a sequência adequada do atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória. Resultado parecido foi observado na pesquisa de Lima et al. (2018), desenvolvida em um hospital de urgência e emergência em Rondônia. Nela, 85% dos entrevistados sabiam a conduta correta frente à PCR. Sugere-se que tais resultados se justificam por serem pesquisas realizadas com profissionais atuantes na emergência e que, portanto, já atuam em tal situação.

Quando avaliado o conhecimento das equipes sobre a sequência correta das compressões e ventilações, 100% dos profissionais responderam corretamente. Tais dados são superiores aos identificados no estudo de Silva e Nascimento (2018), que demonstrou que 90% dos pesquisados sabiam a sequência correta das compressões e ventilações. Tendo em vista a alta porcentagem positiva, sugere-se tratar-se de profissionais experientes que atuam a algum tempo no setor de emergência, condição importante para um atendimento de qualidade e eficaz.

A ressuscitação cardiopulmonar é uma manobra executada na tentativa de reverter o quadro de PCR, garantindo que a circulação e a oxigenação na corrente sanguínea sejam restabelecidas com a realização correta da massagem. Durante a realização das manobras de reanimação cardiopulmonar, é necessário que os membros superiores do profissional estejam totalmente distendidos, mãos entrelaçadas e sobrepostas sobre o esterno inferior. As compressões precisam alcançar uma profundidade de aproximadamente 5 a 6 cm, mantendo uma frequência de 100 a 120 batimentos por minuto (GUEDES et al., 2021). Em relação à formação profissional, o atual estudo identificou que 79,2% dos pesquisados relataram que quanto maior o tempo de formação, melhor o atendimento prestado pelos profissionais durante uma PCR. Da mesma forma, o estudo de Mendonça (2018), realizado no Distrito Federal, apontou que o tempo de atuação foi maior que dez anos. Tais resultados sugerem que quanto maior o tempo de atuação da equipe, melhores serão os resultados assistenciais.

No presente estudo observou-se que 79,2% dos profissionais sabiam o horário certo para realizar a troca da equipe nas compressões, dados inferiores quando comparados com a pesquisa de Silva e Nascimento (2018), desenvolvida em São Paulo – SP, quando 90,6% dos participantes responderam corretamente sobre o momento correto de realizar a troca dos profissionais durante a execução das compressões torácicas. A alta porcentagem positiva se dá pelo conhecimento dos profissionais que migram para o setor, bem como pelos treinamentos para aperfeiçoamento das equipes.

O presente estudo evidenciou que 83,3% dos participantes responderam de maneira incorreta à alternativa que tratava sobre o local indicado no tórax da vítima para o posicionamento adequado das mãos na RCP. Contrapondo com os resultados dessa pesquisa, o estudo de Sousa et al. (2020), obteve respostas corretas de 53,3% dos participantes. Contudo tal diferença pode ser justificada pela não compreensão dos termos técnicos, ou seja, é possível que saibam indicar o local correto, mas não o devido nome anatômico da região.

Neste estudo, observou-se que 66,7% da amostra sabia qual é a profundidade correta e quais os ritmos passíveis de choque durante o atendimento à PCR. Lopes e Nogueira (2021), em um estudo sobre o conhecimento do enfermeiro e sua atuação no atendimento intra-hospitalar à vítima de Parada Cardiorrespiratória, desenvolvido no norte do estado do Espírito Santo, analisaram que 86,6% não souberam responder corretamente a profundidade das compressões e 56,6% não souberam identificar os ritmos chocáveis.

Já no que se refere à frequência correta das compressões torácicas, 87,5% dos pesquisados responderam adequadamente, ao passo que no estudo de Aguiar e Andrade (2018), identificou-se 60% de acertos, resultado esse que se dá em decorrência de treinamento recebido, justamente com atuações em situações de PCR.

Quanto à capacitação dos profissionais, observou-se que 87,5% da amostra havia recebido treinamento sobre PCR na instituição de estudo. Estes resultados são condizentes com os obtidos na pesquisa de Aguiar e Andrade (2018), a respeito do conhecimento da equipe de enfermagem sobre o protocolo de Ressuscitação Cardiorrespiratória no setor de emergência, desenvolvido na cidade Ocidental – GO, que, por sua vez, indicou que 90% haviam recebido treinamento.

No que se refere ao uso do DEA pelos profissionais de enfermagem, esta pesquisa indicou que 50% responderam já ter utilizado o equipamento. Dados similares a este foram localizados no estudo de Mendes (2019), realizado na Paraíba, no qual 55,6% dos profissionais já manusearam o Desfibrilador Externo Automático. Em ambas as pesquisas pode-se observar que, tanto os profissionais da área hospitalar, quanto os da atenção primária, manusear o DEA, sendo este um aparelho de fácil utilização.

Quanto ao uso correto do Desfibrilador Externo Automático, a presente pesquisa identificou que 83,3% dos entrevistados relatam não ter dificuldade no manuseio do equipamento, resultado satisfatório quando comparado ao da pesquisa de Santos (2018), onde 50% dos entrevistados relataram dificuldades em manusear o DEA. Tais resultados podem ser explicados por se tratarem de setores diferentes, sendo pouco frequente o uso deste equipamento nas Unidades Básicas de Saúde, e comum em Unidades Hospitalares, com destaque para o setor de emergência.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa verificou que a grande maioria dos participantes eram mulheres, brancas, com companheiro e que possuem apenas um vínculo empregatício. A amostra foi composta por um público maior de técnicos de enfermagem, os quais trabalham mais de 60 horas semanais, tendo um tempo de experiência maior que 10 anos no setor hospitalar.

Verificou-se que 100% dos profissionais de enfermagem possuem conhecimento sobre Parada Cardiorrespiratória, manobras de ressuscitação e metade da amostra sabiam utilizar o DEA. Vale ressaltar que a pesquisa foi aplicada apenas a profissionais que trabalham no setor da emergência e que, de uma forma ou de outra, já presenciaram ou atuaram em tal situação.

Observa-se que a grande maioria dos participantes têm conhecimento sobre o assunto, sabem identificar os primeiros sintomas e agir de forma correta durante o atendimento, assim como demonstraram domínio sobre a quantidade correta das compressões torácicas, frequências por minuto e a hora adequada para realizar a troca de equipe nas manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar.

O Desfibrilador Externo Automático já foi utilizado pela metade dos participantes. Sabe-se que este se trata de um aparelho indispensável na emergência e deve ser utilizado o mais rápido possível quando se tem uma PCR em sala. Quanto a isso, identificou-se que grande percentual dos entrevistados não possui dificuldade no seu manuseio e se sentem capacitados para utilizar quando for solicitado.

Contudo, identificou-se a necessidade de mais treinamentos e capacitações quanto ao local correto do posicionamento das mãos no tórax da vítima e a profundidade correta da massagem, pontos igualmente importantes para o êxito do atendimento, uma vez que esta condição desperta a atuação do enfermeiro que age através da rápida tomada de decisões e delegação de funções, assim como necessita de mais treinamentos sobre a utilização do DEA.

Por fim, foi possível constatar que grande parte da amostra tem conhecimentos básicos sobre o assunto e tem domínio quanto à sequência do atendimento, em relação a profundidade das compreensões, facilitando, assim, um prognóstico melhor ao paciente vítima de PCR.

Cita-se como limitações deste estudo, a aplicação do questionário a um público pequeno e sugere-se que novas pesquisas abordem esta temática, uma vez que situações de emergência são rotineiras e constantes nas mais diversas áreas, em especial em ambientes de emergência. Assim, será possível minimizar complicações e desfechos negativos.

REFERÊNCIAS

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[1] Graduanda de Enfermagem pela Universidade Paranaense – UNIPAR. ORCID: 0000-0002-0124-4731.

[2] Enfermeira pela Universidade Paranaense – UNIPAR. ORCID: 0000-0002-2877-3254.

[3] Enfermeira (Bacharel e Licenciatura) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Especialista na modalidade Residência em Enfermagem em Gerenciamento de Clínica Médica e Cirúrgica – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. ORCID: 0000-0002-9549-8985.

[4] Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da USP. ORCID: 0000-0002-4236-4027.

[5] Orientadora. Enfermeira pela Universidade Paranaense – UNIPAR (2013). Especialista em Saúde Pública com Ênfase no Cuidado à Saúde da Mulher. Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE (2021). ORCID: 0000-0002-4479-1452.

Enviado: Novembro, 2022.

Aprovado: Janeiro, 2023.

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Géssica Tuani Teixeira

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