ARTIGO ORIGINAL
DIAS, Claudio Alberto Gellis de Mattos [1], ARAÚJO, Maria Helena Mendonça de [2], SILVA, Anderson Walter Costa [3], OLIVEIRA, Euzébio de [4], DENDASCK, Carla Viana [5], FECURY, Amanda Alves [6]
DIAS, Claudio Alberto Gellis de Mattos. et al. Casos confirmados de tuberculose no Brasil entre 2015 e 2019. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 11, Vol. 01, pp. 153-160. Novembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/casos-confirmados, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/casos-confirmados
RESUMO
A Tuberculose (TB) é uma doença transmissível considerada grave. A diferença de tempo entre a obtenção dos resultados da testagem de um paciente e o início do tratamento aumenta a chance de transmissão da tuberculose. O intento deste artigo foi verificar o número de casos confirmados de tuberculose no Brasil entre 2015 e 2019 segundo a região de notificação, faixa etária, forma da doença e situação de encerramento. Para tal realizou-se uma pesquisa de caráter qualitativo e quantitativo. Os dados quantitativos foram retirados do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Regiões do país com maior IDH parecem lidar melhor com a transmissão, tratamento e cura da tuberculose. A população economicamente ativa, com maior exposição a outras pessoas são o grupo mais acometido devido ao tipo de transmissão. O tipo pulmonar da tuberculose acomete o maior número de pessoas devido a forma de transmissão via aérea e também a atuação do sistema imunológico do organismo, com o combate sendo mantido a nível cavitário. O alto índice de sucesso no tratamento (cura) reflete que existe real possibilidade de combate ao bacilo. Infelizmente a taxa de abandono demonstra o quão mal um desequilíbrio social pode fazer à saúde pública.
Palavras-chave: Tuberculose, DATASUS, Epidemiologia, Saúde Pública.
INTRODUÇÃO
A Tuberculose (TB) é conhecida desde a antiguidade e, atualmente, tem suas formas, transmissão e tratamento completamente conhecidos graças aos avanços tecnológicos e científicos (Martins et al., 2016). É uma doença transmissível considerada grave, figurando na lista de doenças que mais mata no mundo (Silva, F. T. et al., 2020).
A TB é causada por uma bactéria de forma alongada denominada Bacilo de Koch (BK). Seu nome científico é Mycobacterium tuberculosis e ela é transmitida principalmente por gotículas de saliva através do ar, quando a pessoa infectada tosse ou espirra (Jesus et al., 2020).
A tuberculose pode acometer várias partes do corpo humano. A maioria dos casos ocorre dentro da cavidade do pulmão, e é denominada tipo pulmonar. Porém o bacilo pode se instalar em outros órgãos, tais como vasos linfáticos, ossos, articulações, meninges, sistema nervoso central e trato gastrointestinal. Nesses casos denomina-se tuberculose tipo extrapulmonar (Rocha et al., 2020).
As diferenças sociais tendem a aumentar a disseminação da TB. A idade, a renda, o desemprego, as condições de vida e o acesso à saúde são fatores que dificultam o controle desta doença (Oliveira et al., 2021).
Existem também diferenças do cometimento entre os gêneros. Homens que tem sua vida associada a alcoolismo e a uso de substâncias ilícitas aparecem como maior número de infectados, em detrimento do sexo feminino (Oliveira, A. V. S. D. et al., 2020).
A atividade econômica também influi no grupo considerado mais vulnerável à doença. Homens economicamente ativos entre 21 e 50 anos são a faixa etária onde predominantemente existe o maior número de infecções (Thomé et al., 2020).
As condições regionais do Brasil também parecem afetar o número de casos em cada uma das cinco regiões. Isto faz com que exista uma maior dificuldade no controle da doença no país (Cortez et al., 2021).
A diferença de tempo entre a obtenção dos resultados da testagem de um paciente e o início do tratamento aumenta a chance de transmissão da tuberculose, principalmente na forma pulmonar. No Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro foram implantados Testes Rápidos Moleculares (TRM) que agilizam a identificação de indivíduos infectados (Oliveira, L. F. D. et al., 2020). O diagnóstico precoce associado ao tratamento ágil são considerados as medidas mais eficientes no controle e combate à disseminação da tuberculose (Valença et al., 2020).
OBJETIVO
Verificar o número de casos confirmados de tuberculose no Brasil entre 2015 e 2019 segundo a região de notificação, faixa etária, forma da doença e situação de encerramento.
MÉTODO
A pesquisa é de caráter qualitativo e quantitativo o que implica que “os tratamentos quantitativos e qualitativos dos resultados podem ser complementares, enriquecendo a análise e as discussões finais”(Schneider et al., 2017). A partir daí os dados foram retirados do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Foram extraídas informações da página Casos de Tuberculose – Desde 2001 (SINAN), que fica localizada dentro do item Epidemiológicas e Morbidade. Foram selecionados dados de tuberculose segundo região de notificação, faixa etária, forma da doença e situação de encerramento. O período escolhido para recolher as informações foi do ano de 2015 até o ano de 2019.
RESULTADOS
Os resultados encontrados nesta pesquisa estão descritos e também demonstrados nos textos e gráficos a seguir.
Figura 01 Neste gráfico podemos verificar a porcentagem de casos confirmados de Tuberculose (TB) segundo a região do Brasil no quais foram notificados, entre os anos de 2015 e 2019
Pode-se notar que a região sudeste do Brasil apresentou maior quantidade de casos (45,45%). Depois desta região, em ordem decrescente de número de casos confirmados aparecem as regiões nordeste (26,24%), sul (12,35%) e norte (11,21%). O menor número confirmado de casos de TB ocorreu na região centro-oeste (4,74%).
Figura 2 No gráfico que se segue é possível verificar a porcentagem de casos confirmados de Tuberculose (TB) segundo a faixa etária, distribuída em anos, entre 2015 e 2019
É possível distinguir no gráfico que a maior porcentagem de casos confirmados entre os anos de 2015 a 2019 ocorreu na faixa etária entre 20 e 39 anos (46,09%), seguida por 40 a 59 anos (31,16%). Entre as outras quantidades de casos figuram as faixas de 15 a 19 anos (5,58%), 60 a 64 anos (5,06%), 70 a 79 anos (4,09%), 65 a 69 anos (3,53%), 80 e mais (1,68%) e 10 a 14 anos (1,09%). As demais faixas aparecem com menos de 1% de casos confirmados de TB.
Figura 3 No gráfico que se segue é possível verificar a porcentagem de casos confirmados de Tuberculose (TB) segundo a forma da doença, entre os anos de 2015 e 2019
Os dados que aparecem no gráfico acima demonstram a maior quantidade sendo relatada como forma pulmonar (84,54%). A forma extrapulmonar foi notificada em 12,42% dos casos e a forma mista (pulmonar e extrapulmonar) em 3,01%.
Figura 4 No gráfico que se segue é possível verificar a porcentagem de casos confirmados de Tuberculose (TB) por situação de encerramento, entre os anos de 2015 e 2019
O gráfico acima demonstra que as maiores notificações foram de cura (66,24%). O nível de abandono do tratamento chegou a 12,07%. Seguem-se transferência do paciente (6,07%), óbito por outras causas (4,25%), óbitos por TB (3,51%), TBDR (Tuberculose Drogarresistente) 1,10%, mudança de esquema (0,59%), abandono primário (0,75%) e falência (0,08%).
DISCUSSÃO
No Brasil. A região sudeste apresentou a maior quantidade de casos (45,45%) (gráfico 1). A região sudeste é a que detém a maior população no país, portanto com maior possibilidade de transmissão entre as pessoas. Foi relatado que existe uma relação entre a quantidade de pessoas em uma população e a incidência de doenças transmissíveis como a tuberculose. O centro-oeste do país (com 4,74% dos casos de TB) apresenta um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) entre as regiões. Um índice satisfatório poderia explicar a menor porcentagem nesta região. Estudos apontam para uma menor morbidade por tuberculose em locais com IDH melhores (Cortez et al., 2021). As diferenças sociais também podem afetar o número de casos em cada local, levando-se em conta a taxa de transmissão da bactéria (Oliveira et al., 2021).
As faixas etárias mais acometidas estão entre 20 e 39 anos (46,09%) e 40 a 59 anos (31,16%), como podemos observar no gráfico 2.um estudo indica que a faixa etária entre 25 e 49 anos, por ter maior capacidade de locomoção e interação dentro da sociedade, estariam mais expostas ao contágio (Pedro e Oliveira, 2013). Outro parâmetro que pode ser utilizado para explicar uma maior taxa nestas faixas etárias é a atividade econômica. Mulheres e principalmente homens, entre 21 e 50 anos, têm maior contato com outros seres humanos devido a seu trabalho diário (Thomé et al., 2020).
De maneira inequívoca os resultados apontam para a forma pulmonar como o tipo de tuberculose que acomete maior número de infectados (84,54%) (gráfico 3). A maior transmissão da TB ocorre de indivíduo para indivíduo através de gotículas expelidas por via oral ou nasal(Jesus et al., 2020). O bacilo se aloja nos brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares iniciando a infecção. Existe pouca probabilidade que saia do sistema aéreo para infectar outras partes do corpo, visto que o sistema imune começa a combatê-la nestas partes. Provavelmente por isso as taxas nestes tipos de Tb seja tão superior às porcentagens dos outros tipos (Martins e Miranda, 2020).
O gráfico 4 demonstra alto índice de cura (66,24%), porém com nível de abandono que se faz notar (12,07%). Para os pacientes infectados realiza-se o tratamento com medicamentos que costumam ser longos ou surtir pouco efeito, dependendo da sensibilidade ou resistência apresentada (Silva, D. R. et al., 2020). Este fator associado à TB é mais infeccioso em indivíduos com menor estrutura social e, consequentemente, cultural parece influenciar na decisão de abandonar o tratamento. A falta de compreensão da doença e seus desdobramentos, assim como do tratamento, pode levar o paciente a esta decisão errada (Berra et al., 2020).
A transmissão da tuberculose acomete, com maior taxa, homens de baixa escolaridade e renda, com trabalhos não especializados ou sem estrutura para morar (moradores de rua), alguns ainda são usuários de álcool ou drogas ilícitas. Assim, a situação vulnerável da desigualdade presente parece influenciar diretamente na infecção por Mycobacterium tuberculosis no Brasil (Nunes et al., 2020).
CONCLUSÃO
Regiões do país com maior IDH parecem lidar melhor com a transmissão, tratamento e cura da tuberculose.
A população economicamente ativa, com maior exposição a outras pessoas são o grupo mais acometido devido ao tipo de transmissão.
O tipo pulmonar da tuberculose acomete o maior número de pessoas devido a forma de transmissão via aérea e também a atuação do sistema imunológico do organismo, com o combate sendo mantido a nível cavitário.
O alto índice de sucesso no tratamento (cura) reflete que existe real possibilidade de combate ao bacilo. Infelizmente a taxa de abandono demonstra o quão mal um desequilíbrio social pode fazer à saúde pública.
As condições educacionais e ganhos econômicos tornando-se mais equilibrados em nosso país provavelmente diminuiria muito o gasto público com atendimento e tratamento de doenças infectocontagiosas e, talvez, outras mais.
REFERÊNCIAS
BERRA, T. Z. et al. Fatores relacionados, tendência temporal e associação espacial do abandono de tratamento para tuberculose em Ribeirão Preto-SP. Rev. Eletr. Enferm., 2020; 22:, , v. 22, n. 58883, p. 1-10, 2020. Disponível em: < https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/58883/34953 >.
CORTEZ, A. O. et al. Tuberculose no Brasil: um país, múltiplas realidades. J Bras Pneumol., v. 47, n. 2, p. 1-11, 2021. Disponível em: < https://www.jornaldepneumologia.com.br/export-pdf/3449/2021_47_2_3449_portugues.pdf >.
JESUS, M. D. C. D. et al. Casos confirmados de tuberculose no Brasil, na Região Norte, no Estado do Amapá e no Município de Macapá, entre 2013 e 2017. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 1, p. 144-154, 2020. Disponível em: < https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tuberculose-no-brasil >.
MARTINS, C. S. C. et al. Perfil epidemiológico da tuberculose na população do Município de Belém-Pará, Brasil: Estudo na Unidade Municipal de Saúde de Fátima. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 2, p. 129-144, 2016. Disponível em: < https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/perfil-epidemiologico-da-tuberculose >.
MARTINS, V. D. O.; MIRANDA, C. V. D. Diagnóstico e tratamento medicamentoso em casos de tuberculose pulmonar: Revisão de literatura. RSM – Revista Saúde Multidisciplinar, v. 1, n. 7, p. 01-10, 2020. Disponível em: < http://revistas.famp.edu.br/revistasaudemultidisciplinar/article/view/111/109 >.
NUNES, C. C. et al. Aspectos socioeconômicos e a coinfecção tuberculose/hiv no brasil: Uma revisão da literatura. Educ. Ci. e Saúde, v. 7, n. 2, p. 162-179, 2020.
OLIVEIRA, A. H. et al. Necessidades de saúde das pessoas com tuberculose pulmonar. Rev. Enferm. UFSM, v. 11, p. 1-18, 2021. Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/43901/html >.
OLIVEIRA, A. V. S. D. et al. Perfil epidemiológico da tuberculose no Nordeste do Brasil: série temporal de 2008 a 2018 Research, Society and Development, v. 9, n. 2, p. 1-17, 2020. Disponível em: < https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2129/1748 >.
OLIVEIRA, L. F. D. et al. Tuberculose: avaliação do tempo entre a identificação dos sintomas e o início da terapêutica. Rev Bras Enferm., v. 73, n. 6, p. 1-6, 2020. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/reben/v73n6/pt_0034-7167-reben-73-06-e20180902.pdf >.
PEDRO, A. S.; OLIVEIRA, R. M. D. Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Rev Panam Salud Publica. 2013;33(4):294–301, v. 33, n. 4, p. 294–301, 2013. Disponível em: < https://www.scielosp.org/pdf/rpsp/2013.v33n4/294-301/pt >.
ROCHA, M. S. D. P. et al. Mortalidade e prevalência da tuberculose pulmonar e extrapulmonar no município de Jataí/GO. Braz. J. of Develop., v. 6, n. 8, p. 61474-61487, 2020. Disponível em: < https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/15516/12767 >.
SCHNEIDER, E. M.; FUJII, R. A. X.; CORAZZA, M. J. Pesquisas Quali-Quantitativas: Contribuições para a pesquisa em ensino de ciências. Revista Pesquisa Qualitativa, v. 5, n. 9, p. 569-584, 2017. Disponível em: < https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/download/157/100 >.
SILVA, D. R.; FERNANDA CARVALHO DE QUEIROZ MELLO; MIGLIORI, G. B. Esquemas mais curtos de tratamento da tuberculose: o que há de novo? J Bras Pneumol. 2020;46(2), v. 46, n. 2, p. 1-8, 2020. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v46n2/pt_1806-3713-jbpneu-46-02-e20200009.pdf >.
SILVA, F. T. et al. Número de casos confirmados de tuberculose no Brasil entre 2007 e 2016. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 4, p. 94-104, 2020. Disponível em: < https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/casos-confirmados-de-tuberculose >.
THOMÉ, H. R.; ANDRADE, S. M. D.; SALAMANCA, M. A. B. Características clínicas, epidemiológicas e georreferenciamento da tuberculose em um centro de referência do oeste do Paraná. R. Saúde Públ., v. 3, n. 1, p. 86-9, 2020. Disponível em: < http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/332/118 >.
VALENÇA, Í. M. D. O. et al. Perfil epidemiológico dos casos de tuberculose drogarresistente. REAS/EJCH, n. 56, 2020. Disponível em: < https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/4334/2560 >.
[1] Biólogo, Doutor em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Professor e pesquisador do Curso de Licenciatura em Química do Instituto de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Amapá (IFAP), do Programa de Pós Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (PROFEPT IFAP) e do Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE (PPG-BIONORTE), pólo Amapá.
[2] Médica, Professora e pesquisadora do Curso de Medicina da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
[3] Médico, Especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Professor, preceptor e pesquisador do Curso de Medicina do Campus Macapá, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
[4] Biólogo, Doutor em Doenças Tropicais, Professor e pesquisador do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Pará (UFPA).
[5] Doutorado em Psicologia e Psicanálise Clínica. Doutorado em andamento em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestrado em Psicanálise Clínica. Graduação em Ciências Biológicas. Graduação em Teologia. Atua há mais de 15 anos com Metodologia Científica ( Método de Pesquisa) na Orientação de Produção Científica de Mestrandos e Doutorandos. Especialista em Pesquisas de Mercado e Pesquisas voltadas a área da Saúde. ORCID: 0000-0003-2952-4337.
[6] Biomédica, Doutora em Doenças Tropicais, Professora e pesquisadora do Curso de Medicina do Campus Macapá, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (PPGCS UNIFAP), Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESPG) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).
Enviado: Novembro, 2022.
Aprovado: Novembro, 2022.