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O método Rorschach frente ao método de Jung

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

FILHO, Valdir Francisco Da Silva [1]

FILHO, Valdir Francisco Da Silva. O método Rorschach frente ao método de Jung. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 01, Vol. 07, pp. 05-10 Janeiro de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

Os princípios do método de Hermann Rorschach e seus parâmetros dão ênfase a este presente trabalho, avolumado a datar de uma reintegração fenomenológica da narrativa profissional e pessoal do mesmo, movendo a partir da definição e verificação das primordiais interferências e apoios teóricos baseados a partir do referido método. E finalmente, resultando com uma perspectiva sobre conceição de personalidade, mais precisamente dada pela definição de tipo de aprendizado e colocação do real, especificamente em interpretações originais.

Palavras-Chave: Método de Hermann Rorschach, Reintegração Fenomenológica, Narrativa Profissional e Pessoal, Aprendizado.

INTRODUÇÃO

O paradigma da subjetividade pesquisado pela temática Rorschach na perspectiva método Jung, no qual ser humano tem em seus símbolos algo que está de maneira intrínseca ao seu eu. Destacamos que Jung ressalta que: “O homem exordial ou cognitivo a simbologia estaria atrelada a sua existência cotidiana.”

Mas para homem pós-moderno ou tecnológico símbolos não trazem consigo relevância. Aparente concepção simbólica desapegada do querer consciente, poderá vir produzir no inconsciente de ser pós-moderno uma busca com o sentido dos símbolos e ao menos tempo, este ser poderá fazer uma ruptura como este mundo externo que o poderia, e que traz consigo um apelo a um existencialismo liquido sem certezas.

Neste sentido, o inconsciente deste homem pós-moderno estaria comprometido em negociar a interpretação da realidade frente aos seus desejos e vontade resgatando as praxes da sociedade primária. Diante da inclinação atual do homem pós-moderno e o enaltecimento do materialismo, isto de certa maneira tem colocado em primeiro plano esses valores efêmeros das coisas, em detrimentos aos outros valores originais como destaca Jung (1989) “Que todo radicalismo, toda paixão ou obstinação é ameaçadora” fazendo com que o homem pós-moderno se utilize apenas do uso do racional, e não que isto seja totalmente mal.

O que Jung chama a nossa atenção é que neste racional homem pós-moderno, há um certo sufocamento e por consequência um esvaziamento do instinto primário e simbólico que não poderá vir à tona, por conta deste apelo externo da valorização.

Neste contexto de enfrentamento da linguagem simbólica, que é inerente ao mito poderá propiciar condições a subjetividade que há na simbologia da existência, dando ou oportunizando ao indivíduo o retorno ao equilíbrio do inconsciente.

De acordo com Jung (1989) “O desenvolvimento sadio da psique possibilita que tanto o pensamento lógico como sonho e a fantasia sejam ativados de forma equilibrada visando sempre a realização da totalidade.” Há respeito disto a linguagem simbólica e relevante destaca que por meio que as manifestações de modelo paradigmas a partir de um referencial no caso a Junganiano, com um aporte temático o protótipo de Rorschach.

A AVALIAÇÃO HERMAN RORSCHACH – ELABORAÇÃO DO SIMBÓLICO

A proposta de Herman Rorschach vem contribuir de maneira significativa em sua abordagem tradicional, proporcionando um viés para compreensão do desdobramento do aparelho psíquico. Assim, como Jung o experimento do teste de Rorschach leva o indivíduo ao regresso daquele ponto com qual já mencionamos que Jung chama da expressão simbólica.

A busca a um posicionamento mais integrador que embora situando o mito da consciência do homem, situado em um processo histórico abre lugar para aquilo que estava cativo que são as forças fracionárias que permeio o mundo da subjetividade da produção simbólica.

A Aplicação da técnica de Herman Rorschach o que se pode avaliar é que a medida em que o indivíduo se relaciona com representações sociais, que se articulam elementos afetivos, mentais, sociais que submerge no seu interior.

De acordo com McCully (1980) “Muitas das características das manchas do texto de Rorchach favorecendo um rebaixamento das funções do ego e um estado de consciência que não difere daquele vivenciado pelos homens primitivos.”

Esse aporte de que o processo psíquico vivenciado pelo indivíduo não extingui experiência que foram assentadas nos primórdios da raça humana. Destarte, Kellogg (1967) destaca que “A importância da imagem visual e da expressão gráfica como meios significativos de comunicação existentes desde épocas primitivas.”

Vale destacar que não estamos aqui querentes ou pretendo afirmar, não será algum estímulo, ainda provoque algo no indivíduo, irá evocar os estímulos precedente do simbolismo coletivo. Portanto, este processo inventivo advém de interações mais microscopia onde as trocas sociais são oriundas de fatores tanto conscientes como inconsciente as dimensões de análise de uma imagem contribui para uma elaboração representativa.

A correlação e as peculiaridades e impulsos é de suma importância que o mesmo seja depreendido como algo que contém em si mesmo a potencialidade para fomentar o psiquismo, no teste de Rorschach em especial cada mancha aponta para um determinado poder.

De acordo com as fontes psíquicas que poderá vir a desadormecer para inflamar estímulos e respostas que será a somatória de tal mobilização de agentes internos e externos. A elaboração de um simbolismo, faz com que o indivíduo adote práticas discursivas e representativas na tentativa de elucidar o paradigma da pós-modernidade, atrelado com o simbolismo do homem primitivo.

O teste de Herman Rorschach e sua constatação as técnicas utilizadas de forma quantitativa por Rorschach, oferecer a partir de tal método a possibilidade de estar trabalhando com um instrumento de estudo cuja a busca pelos resultados são confirmados a partir de seu tratamento.

De acordo com Rorschach (1967) “O enfoque perceptivo de sua técnica, considerando-a o enfoque perceptivo da sua técnica considerando-a mais uma prova de percepção e da apercepção que uma avaliação dos processos simbólicos.”

Deste modo, a inquietação de Rorschach ao elaborar um paralelo em análise de forma consciente a partir de um material inconsciente, podemos assim afirmar em focar o seu trabalho em questões onde respostas formais, não foram um inibidor, com objetivo de fazer com que ele reconheça, que as coisas tem uma razão de ser e que aferição das respostas traz consigo mesmo um material rico.

Assim, nos afirma Rorschach (1967) com suas machas, pressupunham a ideia de que nas produções conscientes existiam processos inconscientes originários de um reservatório coletivo. A incorporação de pesquisas sejam elas qualitativa e de quantitativas seria mais razoável no sentido de se aplicar uma avaliação integralizadora.

Para ser experimentada como um elemento que se revela de maneira multifacetada. É importante destacar que as condições que por nós por agora apontadas, nos oferece ainda mais uma perspectiva em desenvolver uma afeição de maneira simbólica ao teste de Herman Rorschach, partindo do olhar da crítica Jungiana.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As variedades multifacetadas e proporções no campo de estudos sob o enfoque das técnicas projetivas buscando como campo de análise do material com as respostas que o teste de Rorschach pode oferecer uma à proximidade de uma técnica projetiva temática, a partir desse campo atingir uma gama de referências em tal grau a respeito de situações basilares acerca de atividades psíquica de cada indivíduo.

Contudo, é significativo destacar que o ser humano frente as condições psíquicas, ao gerar uma linguagem representativa do simbolismo coletivo possui aptidão para produzir símbolos individuais também, com o qual o arquétipo primário é pleno.

Considerando-se objetivo inicial deste nosso trabalho, que seria uma releitura da importância do teste de Herman Rorschach e o apontamento também de Jung frente ao Rorschach temático nos estudos que envolvem modelos de arquétipos, que são influenciadores na manifestações do inconsciente e do subconsciente, o que se pode constatar é muitos autores, e porque não afirmar uma gama tem assinalado por décadas a importância de se trabalhar com o material de Rorschach.

Deste modo, quando ou a medida de em que o indivíduo manifesta suas representações sociais, mesmo que acessando as mesmas a partir do seu simbolismo essas o remetem a um conjunto de produções, que fazem um contraponto com as funções simbólicas que de alguma forma servem de ponte para ele se comunicar com o mundo externo.

Desta forma, podemos assim mencionar que os distúrbios narcísicos e todas os males produzidos pelo mau funcionamento psíquicos não podemos de certa forma separa-los das neuroses e psicoses que estão vinculados aos fenômenos psicóticos.

Portanto, o desvelamento que se a vizinha traz consigo a anunciação de que de igual modo as neuroses que até certo ponto não interpretavam o aparato de Rorschach rompe com o incompreensível trazendo consigo o que é tangível através de uma investigação psicanalítica.

Podemos assim afirmar que uma boa parte dos fenômenos mentais humanos se dão por vias superiores que são externalizadas pelo sentido de se conectar com seu mundo externo real. Ademais a nossa reflexão caminha no sentido de se pensar de uma forma em particular que a esta manifestações que estamos aqui elencando que são do campo do psiquismos serve de certa forma para realização ou para substituição dos desejos e defesas.

Parte desta nossa reflexão vem acompanhada que os autores por nós supracitados afirmam que há uma vinculação entre o inconsciente incompreensível que são os desejos insatisfeitos e que são de certa maneira perigosos, e tende a sobrepujar a satisfação que está encoberta.

Portando a cognição mais os impulsos que são internalizados e que poderíamos assim dizer que são poucos conhecidos, ambos concorrem para ser a principal força determinante no sentido de se fazer com que aquilo que externo esteja em uma fronteiro onde a retirada da satisfação expôs ao perigo permanente ao desejo. Assim esta sensação de não cumprimento do que se deseja conduz o indivíduo a frustação externa que logo podemos assim chamar do inconsciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JUNG, C. G. (1973). Símbolos da Transformação. Tradução do Original Alemão de Eva Stem. Pretópolis: Vozes, 1989.

KELLOG, R. (1969). Analyzing Children’s art. Paulo Alto California Nacional Press Larousse Granal. Enciclopédia Cultural, 1987. São Paulo: Nova Cultural, v. 6, p. 166, 1988.

MCCULLY, R. S. (1980). Rorschach – Teoria e Simbolismo. Belo Horizonte: Interlivros.

RICHARDSON, R. A., MORROW, G. R. (1973). User and Non-User Diferences in Rorschach, Symbolism as Afunction of Patiente, Non-Patient Status Internacional Fournal of Symbology –. 4, p. 13-25.

RORSCHACH, H. (1967). Psicodiagnóstico. São Paulo: Mestre Jou. (original publicado em 1921).

[1] Doutorando em psicologia; mestre em práticas docentes no ensino fundamental; graduado em história e pedagogia.

Enviado: Janeiro, 2019

Aprovado: Janeiro, 2019

4.8/5 - (131 votes)
Valdir Francisco da Silva Filho

6 respostas

  1. Sr. Valdir… lhe parabenizo pelo excelente ponto de vista e artigo! Está no caminho certo. Sucesso!

  2. ótimo artigo, mas sinti falta de um acompanhamento pertinente na área cognitiva que deveria ser taboo nesta discussão. Att.

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