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Traumatismo dentário na infância: revisão integrativa

RC: 145757
1.322
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/odontologia/traumatismo-dentario

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

GOMES, Mariana Amélia Sena [1], SILVA, Kedson de Sousa [2], MEIRA, Gabriela de Figueiredo [3], OLIVEIRA, Nayhane Cristine da Silva de [4]

GOMES, Mariana Amélia Sena. et al. Traumatismo dentário na infância: revisão integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 08, Ed. 06, Vol. 02, pp. 179-190. Junho de 2023. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/odontologia/traumatismo-dentario, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/odontologia/traumatismo-dentario

RESUMO

O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura a respeito dos aspectos do traumatismo dentário na dentição decídua, com base nos dados encontrados nas bases de dados PUBMED, LILACS, BBO e SCIELO acerca do tema proposto. O trauma em dentes decíduos ocorre em crianças pré-escolares e frequentemente está associado a traços comportamentais como curiosidade e inquietação, levando as crianças a explorar ambientes que levam a quedas, resultando em aumento da incidência de lesões. O sucesso do atendimento pós-traumático está relacionado ao atendimento emergencial prestado no momento do evento, pois em caso de demora no atendimento, o dente pode sofrer uma série de problemáticas de acordo com o trauma sofrido, diante disso, buscando evitar os problemas decorrentes do trauma e da demora do tratamento, existem protocolos e diretrizes que podem ser utilizados no tratamento do traumatismo dentário, sendo que cada tratamento corresponde a um tipo de traumatismo.

Palavras-chave: Traumatismo dentário, Odontopediatria, Prevenção de acidentes, Ensino em saúde.

INTRODUÇÃO

O traumatismo dentário é comum na primeira infância e é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública, variando desde pequenas trincas no esmalte até a perda permanente dos dentes. Dentes traumatizados podem causar prejuízos não só estéticos, mas também físicos e funcionais, com inúmeras consequências para a saúde dos pacientes pediátricos (MACHADO, 2019).

Os danos induzidos por trauma são variados e podem até levar à perda precoce de elementos, bem como a maiores problemas oclusais se não forem manejados adequadamente. Dentre os locais com maior probabilidade de traumatismo dentário, o ambiente escolar foi o de maior destaque, sendo os dentes decíduos e tecidos moles adjacentes aos elementos dentários, os mais afetados. A melhor forma de prevenir o traumatismo dentário é a divulgação de informações aos responsáveis e professores acerca da melhor conduta a ser adotada frente aos diferentes tipos de trauma dental (COSTA, 2014).

O atendimento de urgência, em casos considerados traumatismo dentário agudo, pode garantir melhor prognóstico, prevenir necrose pulpar ou perda prematura do dente, devendo o paciente ser encaminhado imediatamente ao dentista para que a conduta necessária seja realizada de forma adequada (SANABE, 2019).

Desta maneira, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura a respeito dos aspectos do traumatismo dentário na dentição decídua.

METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando diversos artigos das seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Libary Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO), Scholar Google e National Libary of Medicine (PUBMED/ Medline). Utilizando os descritores traumatismo dentário, odontopediatria, odontologia, trauma dentário, incluindo artigos em língua inglesa e portuguesa. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 05 anos, como estudos observacionais, relatos de caso e revisões de literatura.

De acordo com os descritores selecionados, a busca inicial resultou em 40 artigos (fase 1); após isso, foram realizados os seguintes procedimentos: exclusão por duplicidade nas bases de dados (fase 2); os títulos foram lidos e excluídos de acordo com os objetivos deste estudo (fase 3); foram lidos os resumos e realizadas exclusões de acordo com os critérios estabelecidos (fase 4); os artigos utilizados para análise nesta revisão foram lidos na íntegra (fase 5). Ao final das cinco fases, foi obtido um total de 16 estudos para compor a revisão.

REVISÃO DE LITERATURA

FATORES ASSOCIADOS AO TRAUMATISMO DENTÁRIO

Cetinbas et al. (2018), dizem que em diferentes faixas etárias, o Traumatismo Dentário (TD) afeta ambas as dentições e é comum na primeira infância, quando as crianças aprendem a engatinhar, andar e correr, mesmo sem coordenação motora, e mais tarde na infância, quedas, colisões com objetos como móveis e quedas de objetos altos também são comuns e podem levar ao TD.

Durante a adolescência, quando as crianças se envolvem em atividades esportivas e recreativas, sempre ocorrem exposições que colocam em risco sua integridade física, com potencial para quedas ou choques elétricos e acidentes de bicicleta (JORGE et al., 2019; ANDERSSON, 2019).

Existem outros fatores que podem levar ao TD, como hábitos orais nocivos, perfuração oral, lesão iatrogênica (exame médico, como laringoscopia ou durante a intubação), drogas e álcool (GOMES, COSTA e BONOW, 2019).

CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMATISMO DENTÁRIO

A classificação das lesões dentárias é muito importante e pode ser utilizada como um guia para auxiliar no diagnóstico da dentição decídua e permanente, fornecendo não só o direcionamento do tratamento, mas também o possível prognóstico. Podemos classificar os TDs de acordo com a classificação de Andreasen atualmente aceita pela OMS (FLORES, 2018; AMORIM et al., 2021).

LESÕES DE TECIDOS MOLES E DUROS

Dentre as lesões dos tecidos duros do dente podemos encontrar todas as lesões que resultam de trincas do esmalte, dentina (com ou sem exposição da polpa) e até envolvendo a raiz. Elas podem ser divididas em fraturas completas e incompletas do esmalte. As fraturas coronárias não complicadas podem ser divididas em: fraturas de esmalte e dentina sem envolvimento pulpar, fraturas de esmalte com envolvimento dentinário; fraturas coronárias consideradas complexas incluem: fraturas coronárias sem exposição pulpar e fraturas coroa-raiz com polpa exposta e fraturas radiculares (ANDREASEN e AHRENSBURG, 2019; DIANGELIS et al., 2019; FLORES, 2018).

LESÕES COM ENVOLVIMENTO PULPAR

Flores (2018), aborda que fraturas envolvendo esmalte exposto, dentina e polpa são incomuns em dentes decíduos. Portanto, um diagnóstico radiográfico deve ser realizado para verificar a extensão da fratura e o estágio de desenvolvimento radicular, assim diz Marinho (2019). Em crianças muito pequenas com raízes hipoplásicas, é importante preservar a vitalidade pulpar realizando uma pulpotomia parcial ou overpass pulpar. O tratamento da pulpotomia envolve a remoção completa da polpa coronária e, desta forma, preserva a polpa da raiz conforme Nino e Del (2018), e o mesmo tratamento se aplica em casos de raízes totalmente formadas. Assim, o controle clínico pode ser realizado na semana 1, e o controle clínico e radiográfico pode ser realizado nas semanas 6-8 e no ano 1 (MALMGREN, 2021).

LESÕES DE ESMALTE E DENTINA

As lesões mais comumente encontradas são fraturas envolvendo esmalte e dentina com perda de estrutura dentária, mas sem envolvimento pulpar, principalmente na face mesial dos incisivos superiores e podem ser acompanhados por lesões nos tecidos de suporte. Os dentes afetados desta maneira possuem mobilidade normal e não são sensíveis à percussão. Nas radiografias, a perda de dentina e esmalte pode ser vista e a distância entre a fratura e a câmara pulpar deve ser avaliada. Portanto, o tratamento mais adequado para fraturas coronárias é selar completamente a dentina afetada com ionômero de vidro para evitar microinfiltrações (WANDERLEY e OLIVEIRA, 2019).

RECOMENDAÇÕES PÓS TRAUMATISMO

Cortes et al. (2018), sugeriram uma conduta considerada mais apropriada para após a ocorrência de um TD. Tais recomendações incluem: Dieta pastosa por 10 a 14 dias; boa higiene bucal, incluindo escovação dental após cada refeição, sempre utilizando escova macia. Aplicar clorexidina 0,12% para uso externo, 2 vezes ao dia, durante uma semana. Essa medida é importante para prevenir o acúmulo de placa. É interessante limitar o uso da chupeta, pois pode influenciar na cicatrização dos tecidos envolvidos no trauma, bem como no prognóstico pulpar dos dentes traumatizados devido a força de sucção. Os pais devem ser informados sobre possíveis complicações como inflamação, escurecimento da coroa, aumento da mobilidade ou fístula, e devem estar atentos a sinais de inflamação gengival bem como sobre a possibilidade de complicações no desenvolvimento dos dentes sucessores permanentes, principalmente no caso de intrusão e avulsão em crianças menores de 3 anos (COSTA et al., 2021).

OPÇÃO DE TRATAMENTO

O reimplante da dentição permanente é uma abordagem conservadora que visa reposicionar o dente avulsionado no próprio osso alveolar e deve ser considerado o tratamento de escolha. O tempo que o dente permanece fora do alvéolo deve ser o mais curto possível para obter o melhor efeito do tratamento nos primeiros 30 minutos e proporcionar um melhor prognóstico. No entanto, os autores do estudo propõem vários intervalos de tempo para dentes fora do alvéolo. Diante desse tipo de pesquisa, o intervalo do trauma ao atendimento é de no mínimo 15 minutos, o que é considerado não crítico (BLAKYTNY et al., 2021).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Sem um tratamento adequado, a criança com traumatismo dentário pode sofrer impacto negativo na qualidade de vida, sofrendo com baixa autoestima, e problemas de relacionamentos pessoais e sociais (BLAKYTNY et al., 2021).

Dessa maneira, a faixa etária mais acometida na infância é de 1 a 3 anos, o que está relacionado a fatores como coordenação motora, ossos esponjosos e plásticos. Para Souza et al. (2018) e Menegotto et al. (2017), a maior prevalência entre as crianças foi na faixa etária de 7 a 12 anos.

Contrapondo este pensamento, direcionando para uma forma de tratamento, traumas na dentição permanente, Rebouças, Neto e Sousa (2018), afirmaram que o tempo ideal para o reimplante dentário deve ser de no mínimo 15 a 30 minutos para garantir a segurança do paciente.

Seguindo o raciocínio, Guedes-Pinto et al. (2018) e Melo (2017), observaram que o dano às células do ligamento periodontal é consequência da fase extra alveolar, ou seja, o tempo entre a avulsão e o reimplante dentário, além disso, o meio ambiente está envolvido. Deve-se conservar os dentes, pois as células do ligamento periodontal são incapazes de se multiplicar e se diferenciar em fibroblastos, utilizando o armazenamento em ambiente seco por mais de 15 minutos. Um dente decíduo que sofreu uma avulsão não deve ser reposicionado no alvéolo, pois danos permanentes podem levar a bactérias, por exemplo, formação de abscesso, mobilidade, anquilose, retenção prolongada e reabsorção inflamatória, contraindicando o reimplante dentário (GUEDES-PINTO et al., 2018; MACHADO, 2019).

Por outro lado, em casos de traumas dentários, os pais e/ou responsáveis ainda são considerados leigos, e por tal, optam por tomar decisões que muitas vezes comprometem o tratamento e o prognóstico dos dentes traumatizados. Com isso, meios de acondicionamento dentário, tempo extra-alveolar, trauma, tempo de consulta ao dentista, diagnóstico correto, exames intrabucais e extraorais são fatores diretamente relacionados ao tratamento do trauma. Diante dessa situação, os cirurgiões-dentistas devem comunicar corretamente os conhecimentos sobre traumatismos dentários e as condutas a serem seguidas em cada caso aos que convivem diariamente com crianças, ou quando se envolvem em acidentes (BRANDÉO, 2020; SOUSA, 2018).

Silva et al. (2017), relataram que após um trauma envolvendo avulsão, as células remanescentes do ligamento periodontal na superfície radicular foram privadas de suprimento sanguíneo e perderam metabólitos celulares armazenados. Para manter o metabolismo celular fisiológico, esses nutrientes devem ser suplementados o mais rápido possível. Um meio de armazenamento ideal deve manter fisiologicamente o pH, o metabolismo e a osmolaridade, a fim de preservar o vigor e a vitalidade das fibras periodontais enquanto o dente está sendo transportado para o consultório odontológico. Em relação ao tempo extra alveolar, neste estudo científico, os pais e/ou responsáveis (68,7%) relataram que demoravam até 30 minutos para levar o filho traumatizado ao dentista. Um dos desafios atuais mais interessantes na traumatologia dentária é encontrar o melhor meio de transporte de viabilidade celular, seja periodontal e/ou endodôntica, apresentando propriedades antioxidantes que neutralizam a contaminação biótica, tendo valores de pH e osmolaridade similares ao do dente, sendo econômico e acessível (SANABE, 2019).

Com isso, entende-se que o sucesso do tratamento do traumatismo dentário começa minutos após o acidente e depende da correta execução do atendimento de emergência prestado no local, até que o correto diagnóstico seja feito pelo cirurgião-dentista com os corretos prontuários e exames intrabucais e extraorais, podendo assim promover comportamento correto de gerenciamento de casos, ou seja, o sucesso do atendimento pós-traumático está relacionado ao atendimento emergencial prestado no momento do evento (ALBUQUERQUE et al., 2018).

Portanto, dessa maneira, atualmente, parece não haver consenso na literatura sobre o padrão ideal de movimentação dentária. Nos casos em que o dente não seja intermediado por um cirurgião dentista a curto tempo, o dente pode sofrer com alterações em estruturas de sustentação, coloração, e até mesmo vitalidade do elemento, dependendo do trauma. Sendo, algumas consequências do trauma dentário frequentemente reconhecidas como problemas dentários (FLORES, 2021; TRAEBERT e CLAUDINO, 2018).

Existem alguns protocolos que podem ser utilizados para conduzir o tratamento do traumatismo dentário, em fratura do esmalte ou fratura de esmalte e dentina por exemplo, para que a colagem seja feita o quanto antes, armazena-se o fragmento em soro fisiológico, quando não for possível realizar esta técnica, é indicado realizar a restauração com resina composta. Quando se trata de fratura coronária com envolvimento pulpar, para garantir um bom prognóstico, o atendimento deve ocorrer em até três horas após o trauma, devendo ser colado os fragmentos que houver após o tratamento de urgência, sempre que possível. Se o trauma causar fratura coronorradicular, envolvendo o esmalte, a dentina, o cemento e a polpa, de maneira horizontal, pode-se preservar o elemento reposicionando-o corretamente, seguindo com o tratamento endodôntico visando evitar necrose pulpar. Mas se a fratura ocorrer verticalmente, a exodontia é o único tratamento que deve ser seguido (SILVA et al., 2020).

Silva et al. (2020), também afirmam que, em fratura radicular afetando a dentina, o cemento e a polpa, pode ocorrer mobilidade dentária, devendo ser realizado o reposicionamento do dente, e utilizado a contenção, podendo ser necessário tratamento endodôntico. Já em fratura da parede e processo alveolar, envolvendo a parede óssea, o fragmento deve ser reposicionado e realizado contenção rígida ou semirrígida por quatro semanas.

É recomendado o capeamento pulpar ou pulpotomia parcial quando houver envolvimento da polpa no traumatismo, em caso de formação radicular completa recomenda-se a pulpectomia. Também há diretrizes para o tratamento das lesões de luxação, sendo elas: concussão, apenas monitorar a vitalidade pulpar por cerca de 1 ano; subluxações, estabilizar o elemento dentário com uma contenção flexível por duas semanas; risogênese completa, indica-se tratamento endodôntico; luxações laterais, digitalmente ou com fórceps, deve-se reposicionar o dente deslocando-o do osso, e estabilizar por quatro semanas, monitorando a vitalidade pulpar; intrusão, deve-se permitir a erupção sem intervenção, porém, caso o dente tenha intruido mais do que 7 mm, deve-se reposicionar com tratamento ortodôntico ou cirúrgico (FONSECA et al., 2021).

CONCLUSÃO 

Os resultados deste estudo apresentam os principais tratamentos para o traumatismo dentário, sendo as crianças as mais acometidas e o reimplante dentário uma das indicações, porém, a falta de conhecimento dos pais/responsáveis pode comprometer a qualidade e eficácia do tratamento, devendo, o profissional dentista, orientar os pais e ensinar a melhor conduta a ser seguida em caso de acidentes que resultem em traumatismo dentário.

O sucesso do atendimento pós-traumático está relacionado ao atendimento emergencial prestado no momento do evento, e em caso de demora no atendimento, o dente pode sofrer uma série de problemáticas de acordo com o trauma sofrido, diante disso, buscando evitar os problemas decorrentes do trauma e da demora do tratamento, existem protocolos e diretrizes que podem ser utilizados no tratamento do traumatismo dentário, sendo que cada ação corresponde a um tipo de traumatismo.

É necessário que sejam realizados mais estudos acerca da temática para que se possam ser distribuídas mais informações sobre traumatismo dentário na infância, e que sejam criadas políticas públicas de atenção corretiva e educativa, visando reduzir os acidentes que podem causar os traumas e a correta ação pós-trauma.

REFERÊNCIAS

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[1] Graduação em Odontologia, pelo Centro Universitário Fametro. ORCID: 0009-0008-2036-7455. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7064391656930511. 

[2]  Graduação em Odontologia, pelo Centro Universitário Fametro. ORCID: 0009-0008-8376-7923.

[3] Doutorado em Odontopediatria pela Universidade Federal de Santa Maria (2020); Mestrado em Ciências Odontológicas pela Universidade Federal do Amazonas (2016); Especialista em Ortodontia pela Ceproeducar (2020); Especialista em Saúde Coletiva  pela faculdade Unyleya (2018); Graduação em Oodontologia pela Universidade Federal do Amazonas (2013).  ORCID: 0000-0002-8285-8769. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3710771916871688.

[4] Orientadora. Especialização em Odontopediatria pelo Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos (2020), Graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Amazonas (2018). ORCID: 0000-0003-2056-5853. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2255456614872519.

 Enviado: 23  de maio, 2023. 

Aprovado: 6 de junho, 2023. 

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Mariana Amélia Sena Gomes

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