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A tecnologia invade os arquivos: Preservação e acesso aos documentos históricos

RC: 63579
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

NASCIMENTO, Angélica Rangel do [1]

NASCIMENTO, Angélica Rangel do. A tecnologia invade os arquivos: Preservação e acesso aos documentos históricos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 23, pp. 89-96. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:https://www.nucleodoconhecimento.com.br/historia/a-tecnologia-invade

RESUMO

O trabalho do historiador com fonte primárias sofreu rápidas modificações ao longo dos últimos anos, com o uso da tecnologia no processo chamado gerenciamento eletrônico de documentos, objeto de uso na preservação e acesso aos inestimáveis documentos de valor histórico e que pode dinamizar a pesquisa histórica, sem que o documento seja flagelado e se perca de uma vez. Compreender a importância das fontes primárias escritas em papel e o uso da tecnologia que facilita o trabalho de preservação. Para essa pesquisa utilizamos a pesquisa bibliográfica e qualitativa, encontramos como um dos possíveis resultados, as dificuldades em função da falta de verbas e corte em preservação do patrimônio histórico.

Palavras–chave: documentos, tecnologia, informação, custo.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar as fontes nas quais o historiador precisa se apoiar para realizar as suas pesquisas, as fontes primárias documentais em papel, não esquecendo a importância das outras fontes, tais como: pinturas, iluminuras, esculturas, objetos domésticos antigos, fotografias e outros, para o estudo e entendimento da História.

O objetivo deste trabalho é focar nas fontes escritas em papel e o uso da tecnologia que possibilita ou deveria possibilitar ao historiador ter um acesso facilitado em sua busca na informação documental que ele precisa de forma mais rápida e eficiente e o acesso à informação que todos os estudantes, pesquisadores e os cidadãos deveriam ter.

2. MATÉRIA-PRIMA DO HISTORIADOR

Quando falamos em matéria-prima remetemos a Revolução Industrial e logo nos vem à mente uma fábrica com rolos, fumaça e muitos trabalhadores, essa seria a imaginação de um historiador.

Segundo Hobsbawm (2014, p.62) Suas inovações técnicas foram bastante modestas, e sob hipótese alguma estavam além dos limites de artesões que trabalhavam em suas oficinas ou das capacidades construtivas de carpinteiros, moleiros e serralheiros: a lançadeira, o tear, a fiadeira automática.

A imaginação do historiador fantasia uma realidade não existente quando procuram as fontes para corroborar o que pensa como nos esclareceu Hobsbawm, a ideia de inovação tecnológica que temos hoje e bem diferente do ocorreu verdadeiramente no passado, essa imagem de grandes fábricas é um anacronismo do presente e por isso, também não podemos nos iludir com a ideia de que todos os documentos históricos estão disponíveis para o nosso acesso fácil.

O historiador também precisa ter um cuidado com o uso da palavra verdade, quando se trata de um documento histórico, somente porque foi escrito não significa que não houve uma adulteração e são diversas razões para isso, como exemplo: inventário de Libelo de Impedimento, são denúncias feitas para impedir o matrimonio de outrem por terceiros, significa que se alguém possivelmente poderia arranjar testemunhas falsas e impedir o casamento sob diversas alegações, como: é casado em outra freguesia, vive em comunhão de corpos sem casamento, possui filhos ilegítimos ou prometeu casamento a outrem.

Então, o historiador precisa saber lidar com uma verdade relativa e pretender à imparcialidade nos julgamentos das fontes que procura, segundo Schaff (1986):

O que nós chamamos a imparcialidade do historiador, no sentido positivo e favorável deste termo, são unicamente os esforços que desenvolve para guardar as distâncias, nos seus juízos, em relação às finalidades estranhas à verdade histórica, à sua convicção científica.

Desde o principio da profissionalização do historiador, ele se utilizou de fontes escritas dando um especial valor a esses documentos, como Leopold Von Ranke[2] considerado positivista e atento aos documentos escritos, eles ainda se constituem como parte importante para o trabalho do historiador e não apenas o único, outras fontes também são utilizadas pelos historiadores contemporâneos, como os registros orais, antes desconsiderados por não remeterem a verdade histórica. Para Ferreira e Amado (2006, p.4):

A história oral seria inovadora primeiramente por seus objetos, pois dá atenção especial aos ‘’dominados’’, aos silenciosos e aos excluídos da história (mulheres, proletários, marginais etc.,), a verdade em história passou a ser ainda mais relativa e considerou relatos de vida que para nós historiadores, não teríamos esse acesso, a não ser através da oralidade.

3. A TECNOLOGIA EM BENEFÍCIO DO TRABALHO HISTÓRICO

O gerenciamento eletrônico de documentos surge como uma tecnologia posterior à microfilmagem e não sua substituta, sendo que a mesma ainda é utilizada por muitas empresas. A microfilmagem armazena as imagens dos documentos através da fotografia e possui um amparo legal (Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968.  Decreto n° 1.799, de 30 de janeiro de 1996), permitindo a eliminação do documento em papel e tem para efeito de lei validade como documento legal.

A tecnologia conhecida como GED (Gerenciamento eletrônico de documentos) possibilita a guarda, acesso facilitado e preservação dos documentos de maior antiguidade, sem o problema da manipulação diária que danifica o papel já envelhecido pelo tempo, pelo uso inadequado com as mãos nuas, às vezes úmidas e com cremes hidratantes que interferem no papel, o ideal para qualquer pesquisador é o uso de luvas de látex e até máscaras para evitar problemas respiratórios e fungos que se acumulam com o tempo no papel.

Nesta tecnologia, o principal instrumento é o scanner que há pouco mais de dez anos caiu no esquecimento e foi rapidamente desprezado e substituído por outras tecnologias, mas esse desprezo relatado é do scanner doméstico, conhecido popularmente também como scanner de mesa.

Os ‘’scanners’’(poderíamos traduzir como dispositivos de varredura, porém o mercado nacional continua usando o nome em inglês, razão por que mantivemos neste texto) são dispositivos de E/S(na realidade, são apenas de entrada), que convertem uma imagem existente em um tipo de papel (nem sempre pode ser em qualquer papel) em pontos, os quais são codificados em forma binária. Assim como o mecanismo de criação de imagens em vídeo é também por pontos, o scanner decompõe a imagem em pontos e os armazena na memória para posterior reprodução ou manipulação. (MONTEIRO, 1996)

O scanner como definido no fragmento acima, transforma a imagem em memória que fica guardada para futura manipulação e pode ser digitalizado e impresso. Em nosso caso específico, com documentos escritos à tinta e por sua antiguidade, o trabalho não é tão simples como parece, o nível de resolução do aparelho precisa ser alto para poder captar as imagens e existe ainda a necessidade de um profissional especializado para fazê-lo.

A resolução de um scanner é medida em pontos (ou pixels) por polegadas (dpi), valor fixo baseado na quantidade de células do CCD e da área total que pode ser varrida. Por exemplo, um scanner que possui 2590 células e é capaz de efetuar varreduras em uma superfície de 8,5 polegadas possui uma resolução de 300 dpi. Se a área coberta fosse a metade, a resolução seria o dobro. (MONTEIRO, 1996)

Então, podemos concluir que com o avanço constante da tecnologia nos traz muitas novidades, um scanner hoje possui uma capacidade de resolução maior do que relatado no fragmento acima pelo autor, enquanto falamos, dormimos e acordamos as mídias avançam e não conseguimos sequer acompanhar as mudanças; quando pensamos que já aprendemos algo, tudo mudou e precisamos aprender novamente.

Para o trabalho histórico do pesquisador, a tecnologia pode ser vista como uma forte aliada na busca por respostas de forma mais rápida e menos oneroso em relação ao tempo gasto na busca pela informação, pois:

O GED é um sistema que converte informações em voz, texto ou imagem para a forma digital. (…) O GED aumenta a produtividade, qualidade e agilidade nos processos de tráfego de informações e armazenamento de documentos digitais e eletrônicos em mídias de alta capacidade. (SILVA et al, 2003)

O uso dos recursos midiáticos no trabalho histórico pode acelerar a construção do conhecimento de uma forma nunca vista antes e também pode promover uma avalanche de trabalhos que não teremos tempo de assimilar. Segundo Ankersmit (2001):

Estamos familiarizados com a idéia de que, dentro de qualquer área de historiografia que possamos imaginar em qualquer especialização, uma quantidade, uma quantidade superabundante de artigos e livros é produzida anualmente, tornando conhecê-los impossível.

Quando Ankermit falava sobre o quantitativo de obras e produções acadêmicas, ele sequer mencionou o avanço da tecnologia para tal fim, apenas citava tantas produções de livros consagrados em resumos, resenhas e artigos; hoje, temos a possibilidade de criar ainda mais com a disponibilidade técnica que é oferecida; não vamos discutir a qualidade das obras mais a quantidade que é possível produzir.

4. O ACESSO A INFORMAÇÃO

A informação disponível por meio do escaneamento passa a figurar em sistemas de bancos de dados na internet que torna fácil, o acesso para pesquisadores, ou como exemplo os documentos scaneados disponíveis em alguns websites tais como, a hemeroteca digital da Biblioteca Nacional (contém jornais antigos que não circulam mais), o familysearch, site da Igreja Mórmon (disponibiliza documentos da Igreja Católica e da Biblioteca Nacional); o site do Jornal o Globo mantém jornais antigos disponíveis para visualização e ainda há outros exemplos dessa iniciativa que não vamos mencionar por questões de tempo, somente alguns exemplos para ilustrar são suficientes.

Segundo o Decreto nº7724, Art.11: Qualquer pessoa, natural ou jurídica, poderá formular pedido de acesso à informação. O direito à informação no caso específico da internet esbarra em um problema já levantado, a lei de direito autoral e a legislação sobre usos de recursos de mídias ‘’disponíveis’’ na rede mundial de computadores é um problema brasileiro ainda não solucionado, não temos uma lei que regule os usos e acessos aos websites.

Para nós pesquisadores de História, ficamos restritos a algumas informações consideradas de domínio público e outras abertas ao acesso por outros motivos, como o da Igreja Mórmon que disponibiliza alguns documentos antigos, como livros de casamentos, batismos e documentos de embarque de imigrantes de diversas partes do Brasil e do mundo e outros cuja autorização para uso precisa ser feita, através de formulário de pedido de autorização de uso, um exemplo diferente é o caso do jornal O Globo, é necessário ser assinante para poder navegar nas páginas e utilizá-las.

Um exemplo de compilação de documentos do manuscrito original restaurado e encontra-se sob a guarda da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro que conseguiu preservá-lo e torná-lo acessível no ambiente do arquivo é, O Rio de Janeiro nas visitas pastorais de Monsenhor Pizarro, cujo conteúdo é único até hoje encontrado, escrito no período colonial entre os anos de 1794 e 1795. Relatam as freguesias construídas, a situação das Igrejas construídas, locais para a construção de novas igrejas, o inventário mobiliário, os párocos responsáveis e relatórios sobre os engenhos de açúcar.

5. O CUSTO DA PRESERVAÇÃO DE DOCUMENTOS

O processo de escaneamento desses documentos é delicado, todo o cuidado é pouco qualquer descuido, tudo pode se acabar. E por isso, necessita de uma empresa especializada ou profissional qualificado para tal, então podemos concluir que o custo será elevado. É necessária toda uma preparação do documento, como retirar objetos ou cola que estejam presos ao papel, para que ele passe pelo scanner sem danificar o documento e produzir alterações como o próprio scanner que também pode ser danificado e o seu custo não é baixo, para ser reposto a qualquer tempo.

Os locais de preservação da Memória cultural ainda não possuem recursos financeiros para disponibilizar os seus documentos, e também por questões de divulgação de seus acervos; ainda existe uma forte resistência tradicionalista em tornar público alguns documentos, como exemplo disso, os arquivos sobre a ditadura só foram abertos agora, depois de passar por diversas discussões quanto ao direito à informação. E por questões bastante obvias como o custo humano e material enorme para realizar tal feito, desmontar todo o arquivo para digitalizar e depois guardar tudo no mesmo lugar ou em outro, não parece algo simples de se realizar. Segundo Knauss (2009):

Diante da aceleração do tempo e do compromisso com o progresso, as sociedades contemporâneas trataram de localizar o passado em museus, bibliotecas, arquivos, catálogos, datas, festas e comemorações, testemunhando a sua própria transformação. Procuramos sempre inovar e transformar o mundo, distanciando-nos de nossos ancestrais. Nossa distância é a medida de nossa evolução.

A inovação descrita acima ultrapassou os locais de conservação da memória para outro tipo de suporte de memória, a do computador representada pela internet, podendo abrigar um universo de informações de todos os tipos e em vários formatos:

Os formatos nativamente digitais mais comuns usados para grande produção de documentos ou objetos em GED são: TIFF (permite alto nível de compactação); JPEG (é mais utilizada para imagens em tons de cinza e coloridas.); PDF (formato originalmente desenvolvido pelo adobe (…) Muito utilizado na internet, tem sido amplamente usado em aplicações de GED.);BIMAP e GIF (são outros formatos nativamente digitais, também muito utilizados na produção de documentos em gerenciamento eletrônico de documentos).(SILVA et al, 2003)

A informatização de todos os lugares que freqüentamos não é mais novidade, a informática já invadiu vários espaços antes tomados pelo papel e hoje, o mesmo acontece com os arquivos, só que em uma velocidade bem menor, a informática, entendida como técnica que permite a produção e o tratamento acelerado da informação por meio de operações eletrônicas e mecânicas’’, tem hoje nos arquivos marcada presença. (BELLOTTO, 2005)

O custo para preservar documentos tão valiosos é ainda considerado alto, mas não é só por esse motivo, o receio de disponibilizar documentos é ainda grande em função de suas adulterações e outras razões que não cabem aqui. Em uma simulação supomos que um livro de batismo com 200 páginas seja de 1789. Pela antiguidade a resolução da imagem terá que ser maior e o custo também serão enormes.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tecnologia invadiu os arquivos com o intuito de preservar e assegurar o acesso aos documentos históricos tão caros ao historiador mais a falta de interesse e forte tradicionalismo na área ainda persiste. Precisamos rever nossa mentalidade e conceitos para assim, mudar essa realidade que seria muito favorável à pesquisa não somente histórica, mais do acesso que todos deveriam ter do conhecimento de modo geral e principalmente da história de seu próprio país.

O objetivo não é encerrar a discussão com frases de efeito falando sobre mudanças, quando ela precisa ser também social do interesse público e não somente de pesquisadores, precisamos sim é continuar insistindo no tema em questão não esgotando as diversas formas de manifestar a nossa insatisfação com o pouco acesso á informação.

REFERÊNCIAS

AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes. (org.). Usos e abusos da história oral.8ªed.Rio de Janeiro: Editora FGV,2006.

ANKERSMIT, F.R. Historiografia e pós-modernismo. Tradução: Aline Lorena Tolosa. Revista de História do Programa de pós-graduação em História Social da UFRJ. Rio de Janeiro. pp.113-135,2001.

ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro. O Rio de Janeiro nas visitas pastorais de 1753-1830: Inventário da arte sacra fluminense. 1ª Ed..vol.1Rio de Janeiro:INEPAC,SESC,2008.

BELLOTTO, H.L. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

BRASIL. Decreto nº7724. Disponível em: planalto. gov.br/ccivil-03/-ato2011-2014/2012/…/D7724.htm. Acesso em: 20/09/2014.

BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil-03/leis/l9610.htm.

HOBSBAWM, Eric J.A era das revoluções 1789-1848. Tradução: Maria Tereza Teixeira e Marcos Penchel. 32ªed.Rio de Janeiro: Paz e Terra,2013.

KNAUSS, Paulo. Usos do passado, arquivos e universidade. Cadernos do CDHIS, nº40, ano22, p.9-16, 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à organização de computadores. 3ªed. Rio de Janeiro: LTC Ed, 1996.

SCHAFF, Adam. História e verdade. Tradução: Maria Paula Duarte. 3ªed.São Paulo: Martins Fontes,1986.

SILVA, Danielle Pereira; BARRETO, Fúlvio Fonseca ET al. GED- Gerenciamento eletrônico de documentos: A tecnologia que está mudando o mundo. Revista inicia,vol.1,Minas Gerais, 2003. Disponível em:www.fai-mg.br/portal/paginas/pub-p-artigo1.php?artigo=06. Acesso em: 09/09/2014.

APÊNDECI DE RODAPÉ

2. Ver Moreira, Viviane Venancio. Em busca de resultados sólidos:Leopold Von Ranke e os raciocínios por indução em História.Mestranda do programa de História social da Universidade de São Paulo. Bolsista FAPESP. Disponível em:www.sbhc.org.br/…/1345037330-arquivo-Moreira,Viviane-bem…Acesso em:21/09/2014

[1] Doutorando em Ensino de Ciências, Mestre em ensino de ciências, especialista em artes, graduada em Pedagogia, Graduada em História, Graduada em Geografia.

Enviado: Maio, 2020.

Aprovado: Outubro, 2020.

4/5 - (1 vote)
Angélica Rangel do Nascimento Cunha

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