REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO

Revista Científica Multidisciplinar

Pesquisar nos:
Filter by Categorias
Administração
Administração Naval
Agronomia
Arquitetura
Arte
Biologia
Ciência da Computação
Ciência da Religião
Ciências Aeronáuticas
Ciências Sociais
Comunicação
Contabilidade
Educação
Educação Física
Engenharia Agrícola
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química
Ética
Filosofia
Física
Gastronomia
Geografia
História
Lei
Letras
Literatura
Marketing
Matemática
Meio Ambiente
Meteorologia
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Química
Saúde
Sem categoria
Sociologia
Tecnologia
Teologia
Turismo
Veterinária
Zootecnia
Pesquisar por:
Selecionar todos
Autores
Palavras-Chave
Comentários
Anexos / Arquivos

Estudo da Modelagem do Software Revit com Foco nas Inovações da Tecnologia Bim

RC: 12923
586
5/5 - (7 votes)
DOI: ESTE ARTIGO AINDA NÃO POSSUI DOI
SOLICITAR AGORA!

CONTEÚDO

SANTOS, Renan Félix dos [1], SALES, Vanessa Pinto [2], MENDONÇA, Carlos Henrique Costa de Oliveira [3], TRINDADE, Thomaz da Silva [4], ALVES, Ingrid Araújo [5]

SANTOS, Renan Félix dos; et.al. Estudo da Modelagem do Software Revit com Foco nas Inovações da Tecnologia Bim. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 09. Ano 02, Vol. 05. pp 30-50, Dezembro de 2017. ISSN:2448-0959

RESUMO

A Modelagem da Informação da Construção – Building Information Modelling (BIM) é um novo conceito integrador da construção civil que possibilita às empresas, tanto no processo gerencial, quanto no processo construtivo, a otimização de todo o sistema, promovendo uma maior segurança, confiabilidade, rapidez e qualidade das obras. Dentre os softwares desenvolvidos com esta tecnologia, o Revit Arquitecture 2015 é uma ferramenta de modelagem parametrizada específica para a construção civil, capaz de oferecer ao setor uma nova visão e trabalhabilidade dos elementos construtivos de cada projeto. Em um cenário onde o AutoCAD ainda é preponderante, o Revit é o novo horizonte de representação, elaboração e funcionalidade. Esta pesquisa trata do estudo do software de desenvolvimento de projetos, Revit, ainda pouco utilizado atualmente na construção civil, dando ênfase às inovações da tecnologia BIM, através do desenvolvimento de um projeto base. Analisa as “barreiras” para a adoção deste sistema em uma empresa do ramo da construção civil, assim como as vantagens oriundas de sua implantação. Como consequência, constatou-se a possibilidade de resolução de problemas no processo construtivo, como, por exemplo, a falta de padronização das informações, cooperação e comunicação entre os colaboradores, assim como, a melhora da qualidade das representações gráficas.

Palavras-chave: BIM, Revit, Tecnologia.

INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil tem um papel sócio-econômico muito importante no Brasil e no mundo. É um mercado de crescente competitividade, que movimenta um grande volume de recursos financeiros, gera muitos empregos e consome uma grande quantidade de energia e recursos naturais.

Apesar disso, segundo Nascimento e Santos (2003), é um dos setores menos desenvolvidos e mais tradicionais da indústria brasileira e mundial. A fim de aumentar a produtividade nas empresas e, consequentemente, atender demandas cada vez mais exigentes, tornou-se imprescindível o surgimento de novas tecnologias.

As ferramentas Computer-Aided Design, ou CAD como são conhecidas, revolucionaram todo setor da construção. A implementação desses softwares, em substituição ao lápis e papel, trouxe uma melhor metodologia de trabalho e eficiência na criação de projetos, diminuindo o tempo de dedicação e proporcionando uma maior facilidade para aplicação das modificações necessárias.

Segundo Nunes (1997), “um sistema CAD constitui uma tecnologia para utilização de recursos computacionais associada ao ato de projetar e criar, servindo como apoio para o desenvolvimento do projeto de concepção, análise, dimensionamento e representação”. Apesar de retratar uma significativa evolução, a forma de projetar em sistemas CAD não é capaz de figurar uma mudança de paradigmas, visto que, as ferramentas de desenho foram transferidas para o computador, porém os resultados finais mantiveram-se para fins de representação.

Diante não mais de uma nova ferramenta de trabalho, mas sim de uma nova metodologia, a Modelagem da Informação da Construção, ou a sigla internacional BIM, surgiu como uma tecnologia baseada em sistemas informatizados, apresentando uma nova forma de concepção de projeto, execução e manutenção de uma construção.

O BIM consiste em um sistema inteligente, que possibilita obtenção de um projeto a partir do seu modelo parametrizado, onde é possível visualizar a volumetria, estimar custos, quantificar e qualificar o material aplicado, observando e ajustando o conforto ambiental e outros itens, além de facilitar a comunicação entre os diversos profissionais integrantes do processo. Para Ayres (2009): “A modelagem baseia-se na integração dos sistemas envolvidos no desenvolvimento do produto e na utilização da tecnologia de informação como suporte para esses processos”.

Os softwares BIM mais populares são o Autodesk Revit, o ArchiCAD (Graphisoft), Bentley Arquitecture (Bentley) e o Autodesk Naviswork. O Autodesk Revit que é um software especificamente construído para o BIM, encontra-se disponível nas versões AutodeskRevit Architecture, AutodeskRevit MEP e AutodeskRevit Structure.

Nesse sentido, o presente estudo tem, como objetivo geral realizar uma análise do software Revit Arquitecture 2015, com tecnologia BIM, descrevendo os novos conceitos, elementos construtivos e ferramentas do software, com o intuito de demonstrar as etapas de elaboração de um projeto base utilizando a nova modelagem de projetos, analisando as suas vantagens e desvantagens.

Diante da importância do tema, espera-se elucidar este novo conceito integrador e otimizador dos setores da arquitetura e engenharia, favorecendo a união entre os profissionais da área, e a evolução da afinidade entre o projeto e a produção.

Por fim, pretende-se propor uma quebra de paradigmas para facilitar e estimular a implantação desta nova tecnologia no desenvolvimento de empreendimentos futuros, a fim de reduzir a incompatibilidade de projetos e a quantidade de falhas em todas as etapas construtivas, diminuindo, consequentemente, o retrabalho e o custo final da obra.

EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE MODELAGEM E DEFINIÇÃO DE “BIM”

Após a segunda guerra mundial, notou-se um crescente desenvolvimento da tecnologia da informação. Mais especificadamente, em janeiro de 1963, o norte americano Ivan Edward Sutherland apresentou o primeiro software baseado em CAD, o editor gráfico inovador, para a época, chamado sketchpad.

Suas características, tais como a representação de linhas, pontos e círculos com extrema precisão, possibilidade de inserção de textos, e da realização de operações básicas, juntamente com a sua viabilidade de armazenamento, viriam a se tornar as premissas dos sistemas CAD desenvolvidos posteriormente. Souza (2009) cita a evolução dos “softwares” CAD dividida em três gerações, sendo elas: o desenho auxiliado por computador, a modelagem geométrica e a modelagem de produto.

Souza (2009, p. 23) também explica as fases de desenvolvimento dos sistemas CAD:

“Na primeira geração, o objetivo era automatizar e levar para o computador o processo de desenho até então realizado nas pranchetas. A segunda geração permitia a inserção de informações na terceira dimensão, possibilitando a obtenção de visualizações tridimensionais dos objetos. Os “softwares” da terceira geração surgiram efetivamente nos anos 80 e baseiam-se na associação de dados geométricos e não geométricos criando uma relação de parametrização e correlação de dados”.

A partir de 1982, o conjunto de empresas Autodesk criou a representação gráfica de projetos com os programas AutoCAD. Inicialmente, este tipo de software teve sua utilização restrita as empresas do setor aeroespacial e a indústria automobilística, o qual evoluiu e se tornou a principal plataforma de softwares responsáveis pela sustentação de boa parte dos negócios das empresas, por permitir a criação de desenhos técnicos detalhados a um preço acessível para as pequenas e grandes organizações de design, engenharia e arquitetura.

Segundo Souza e Meiriño (2013), “Apesar dos primeiros softwares de CAD trabalharem com foco na criação e edição de geometrias, já se pensava, ainda na década de 60, em associação das informações geométricas com outros atributos. Em 1975, o norte americano Charles M. Eastman publicou o artigo “Building Description System”, propondo um sistema informatizado com as principais características que constituem a essência do conceito BIM”.

Para Kale Arditi (2005),”Os softwares BIM fazem parte da terceira geração dos softwares CAD, ou seja, são desenvolvidos com base na associação de informações geométricas com informações não geométricas”. Assim, pode-se concluir que um software baseado em BIM também é um sistema CAD. Com isso, também para Kale Arditi (2005), os sistemas BIM “(…) permitem a criação de um protótipo digital da edificação, ou seja, uma construção virtual composta não somente por dados geométricos, mas também por informações relativas a todas as atividades envolvidas na produção, operação e manutenção de um empreendimento” .De acordo com Martinez (2010, p. 41), o BIM é definido como:

“(…) um modelo digital do edifício que representa não só suas características geométricas, mas também o inter relacionamento entre seus componentes e os inúmeros parâmetros e atributos destes, fornecendo informações relevantes para a tomada de decisão pelos diferentes agentes envolvidos no empreendimento, em todo o ciclo de vida da edificação”.

Dentre os Softwares com tecnologia BIM, o Revit Arquitecture 2015 “(…) foi desenvolvido especificamente para a Modelagem de Informação da Construção (BIM), possibilitando que os profissionais de projeto e construção levem suas ideias da concepção até a elaboração, com uma abordagem por modelos coordenada e consistente” (AUTODESK, 2012).

NOVOS CONCEITOS DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS DO REVIT ARQUITECTURE 2015

Dentre as mudanças trazidas com o Revit, em prol de uma maior facilidade na organização dos elementos construtivos, têm-se a substituição dos antigos layers ou blocos provenientes do AutoCAD, para serem denominados e caracterizados como famílias. Por exemplo, um tipo específico de janela é construída dentro de seu respectivo comando e pertence, dessa maneira, a família de janelas.

Dessa mesma forma, todos os outros elementos arquitetônicos pertencem as suas respectivas famílias como luminárias, piso, paredes e escadas. Assim, caso o projetista queira modificar seus estilos de linha ou outros parâmetros de projeto padrões do programa, poderá alterá-los em um arquivo template, cujo significado será apresentado no item 4.1 deste artigo.

Segundo a Autodesk (2012), “ao criar um projeto, pode-se adicionar elementos de construção paramétricos do Revit ao projeto”. O Revit classifica esses elementos de construção por categorias, famílias e tipos, definidos e exemplificados conforme a Tabela 01.

Tabela 01 – Classificação e definição e exemplos dos elementos do Revit.

Classificação Definição Exemplos
Categoria Grupo de elementos utilizados para modelagem ou documentação de um projeto. Janelas, paredes, vigas e pilares.
Família

 

Conjunto de elementos de parâmetros, representações gráficas e funções semelhantes entre si, com alterações restritas somente às suas grandezas e valores. Pilares retangulares e pilares circulares.
Tipo

 

Elementos que compõem cada tipo de família. Coluna redonda de 450mm e coluna redonda de 600mm.

Fonte: Autores (2015)

Nesse aspecto, o Revit possibilita que cada projetista selecione os elementos conforme considere importante ao seu projeto. Segundo a Autodesk (2012), o software trata o projeto em si, como uma união de três tipos de elementos, denominados Elementos do Modelo, Elementos de Dados e Elementos Específicos da Vista. A tabela 02 representa esses elementos, com suas respectivas figurações, em consonância com a figura 01.Fonte: Autores (2015)

Tabela 02 – Elementos do Revit e suas definições.

Elementos Definição
Elementos do Modelo Constituem a geometria real com três dimensões de um empreendimento, sendo representados em vistas relevantes do modelo.
Elementos de Dados Responsáveis pela definição do contexto do projeto.
Elementos Específicos da vista São elementos exibidos apenas na sua respectiva vista, que facilitam a documentação ou a descrição do modelo

Fonte: Os autores (2015)

Figura 1 - Organograma de identificação dos Elementos do Revit. Fonte: Autodesk (2012)
Figura 1 – Organograma de identificação dos Elementos do Revit. Fonte: Autodesk (2012)

A figura 01 representa um organograma de identificação dos elementos do Revit, que demonstra o sistema geral de organização dos componentes do programa.

FERRAMENTAS PARA A MODELAGEM DE PROJETOS

As ferramentas disponíveis no software Revit Arquitecture 2015 representam uma nova geração de mecanismos inteligentes, que orientam e gerenciam o ciclo de vida do projeto e o processo de construção. Essas ferramentas promovem a melhoria contínua no processo de desenvolvimento do produto, e serão descritas nos próximos itens.

Arquivo Template

O arquivo template é um conceito advindo da tecnologia BIM atrelada ao software Revit. Trata-se de um arquivo desenvolvido para servir de fundamentação na criação de novos projetos, contendo um conjunto de elementos previamente carregados e disponíveis para utilização, os quais podem ser alterados e consequentemente atualizados, para atender as necessidades dos usuários.

Alteração Paramétrica dos Projetos e Verificação de Inconsistências

Uma alteração em qualquer vista do Revit acarreta, em tempo real, uma alteração em todo o projeto, que é concebido em conjunto, e não como partes de um todo. Esta nova concepção mais ampla do empreendimento, na qual os projetos complementares aos de arquitetura são desenvolvidos tridimensionalmente e interligados, possibilita que eventuais inconsistências sejam percebidas e corrigidas imediatamente.

De acordo com Lee et al (2006), os sistemas BIM oferecem recursos que favorecem a representação e a visualização e que permitem a modificação dos elementos de forma direta e intuitiva. Eles garantem a centralização da informação e possibilitam que as atualizações sejam facilmente registradas. Sendo assim, as modificações em uma parte do projeto propagam automaticamente atualizações em outras.

Criação de Níveis, Possibilidade de Mudança nos Planos de Corte e Vistas dos Elementos

Um nível é um plano horizontal finito que age como uma referência para elementos hospedados no nível, como telhados, pisos e forros. Também pode-se utilizar a ferramenta Nível para definir uma altura vertical ou andares em uma construção. (AUTODESK, 2012).

Pode ser criado um nível para cada pavimento ou outra referência necessária da construção (por exemplo, primeiro andar, topo da parede ou parte inferior da fundação), criando-se com isso, uma vista plana associada, que possibilita a visualização exclusiva do nível desejado.  A vista plana que é criada, subdivide-se em uma planta de piso e de forro refletida.

Se o nível for renomeado, o nome associado para a planta do piso e a planta do forro refletido também serão atualizados. No entanto, os cortes e as vistas reproduzidos ainda não atendem perfeitamente às normas do desenho arquitetônico, requisitando alguns ajustes de acabamento, principalmente, no AutoCAD.

Além dos níveis, outros parâmetros fundamentais de visualização e edição do projeto são os cortes. A tecnologia BIM deste software possibilita que sejam criados cortes em qualquer posição do projeto, tendo suas grandezas (posição da vista, tamanho da área de visibilidade e extensão da linha de corte) totalmente ajustáveis. O programa possibilita também a escolha dos detalhes presentes nos cortes, para atender aos diversos padrões arquitetônicos.

Os planos de corte no software são perfeitamente ajustáveis em todos os tipos de planta para facilitar o trabalho do projetista. Depois de alocadas, o Revit exibe automaticamente o que foi solicitado, preenchendo o número do corte e a folha em que este corte está. Além disso, existe a possibilidade de seccionar a área do corte para mostrar apenas o primeiro e o último pavimento.

Outras ferramentas relacionadas aos cortes, são a utilização de uma Caixa de Corte, que consiste em um cubo com medidas ajustáveis, compreendendo o projeto em seu interior, o que possibilita ao usuário a visualização automática de qualquer vista do projeto a partir do simples alteração das suas dimensões e a possibilidade da criação de desvios para a visualização de um corte de escada ou área molhada, por exemplo.

No software BIM, existe a possibilidade de passear, automaticamente, pelas vistas, podendo ocultar temporariamente qualquer elemento individual, ou sua respectiva categoria. Além disso, as possibilidades de vista do Revit incluem também projetos importados de outros softwares.

Levantamento de Materiais

O Revit é capaz de gerar tabelas de levantamento dos materiais utilizados nos projetos, a partir de diversas grandezas que identificam as suas propriedades. Esta nova realidade pode contribuir para a diminuição de eventuais desperdícios na compra de insumos, ocasionados, principalmente, por orçamentos mal planejados, juntamente com uma significativa redução orçamentária e um melhor aproveitamento dos mesmos na obra.

Segundo a Autodesk (2012), as tabelas de levantamento de materiais listam os sub-componentes ou os materiais de qualquer família do Revit. As tabelas de levantamento de materiais têm toda a funcionalidade e a característica de outras vistas de tabela, mas permitem que mais detalhes sejam mostrados sobre a montagem de um componente. Qualquer material que é colocado em um componente no Revit pode ser tabulado.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO BASE

A fim de demonstrar os novos métodos construtivos do Revit, foi desenvolvido e apresentado no artigo, de forma detalhada, um esboço da parte estrutural de um projeto base. Como banco de dados para a execução da modelagem, foi utilizado o template Minha Casa, Minha Vida, cedido no início de 2011 pelo MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

Olegário de Sá é o arquiteto responsável pelo projeto base, disponibilizado pela arquiteta e professora Roberta Vendramini, aos alunos do curso de Revit 2013 básico, oferecido pela empresa Cursos Construir.  O projeto possui área útil de 160 m², com ampla área de convívio, três suítes e integração total entre sala de estar, jantar e home theather, sem paredes fixas.

Template Minha Casa, Minha Vida

Segundo Chichinelli (2012), o template Minha Casa, Minha Vida fornece um arquivo, com as famílias de sistemas usados em projetos de habitação de interesse social já pré-carregadas. No arquivo, a representação dos elementos e símbolos de anotação seguem as exigências da NBR 6492/1994 – Representação de Projetos de Arquitetura. Sendo, todas as famílias de sistemas criadas considerando a NBR 15.873 – Coordenação Modular para Edificações.

O template Minha Casa, Minha Vida é constituído por diversas famílias, tendo sido abortadas no projeto as famílias dos pilares estruturais, vigas, lajes, pisos e alvenarias comuns/vedação.

Importação do Projeto Base no Formato CAD

No Revit Arquitecture é possível desenvolver o projeto em sua totalidade, ou a partir da importação de projetos de outros softwares, como o AutoCAD, e fazer sua modelagem. É fundamental que os projetos importados sejam desenvolvidos na mesma unidade de comprimento a ser modelada no Revit, neste caso ambos foram modelados em metros.

Segundo a Autodesk (2012), é possível importar projetos existentes, criados com outros softwares de CAD, ou vincular os mesmo com um projeto do Revit, para usar como ponto de partida de um modelo de construção. A Figura 02 consiste na imagem, do Autocad, da planta arquitetônica que foi importada para o desenvolvimento do projeto base.

Figura 02 - Planta Layout Apartamento Pav. Ímpar em Autocad (DWG). Fonte: Arquiteto Olegário de Sá (2011)
Figura 2 – Planta Layout Apartamento Pav. Ímpar em Autocad (DWG). Fonte: Arquiteto Olegário de Sá (2011)

Na Figura 03 pode-se observar a imagem da planta utilizada, em DWG, já importada para o Revit.

Figura 03 - Configuração da Planta DWG na Vista 3D no Software Revit. Fonte: Autores (2015)
Figura 3 – Configuração da Planta DWG na Vista 3D no Software Revit. Fonte: Autores (2015)

A interação entre os dois softwares da Autodesk, Revit e Autocad, impede que as principais propriedades dos arquivo com extensão DWG, como configurações de textos, cotas e símbolos em geral, sejam perdidas após a importação para o Revit.

Modelagem dos Elementos Estruturais do Projeto

De acordo com Lima (2012), o Revit Architecture possui elementos estruturais como pilares, vigas, lajes e outros de fundação paramétricos e que podem ser alterados de acordo com o projeto estrutural.

 Pilares

O Revit apresenta duas variáveis de representação dos pilares de um projeto estrutural, na forma de elementos estruturais ou de colunas de arquitetura.  Para o desenvolvimento do arranjo estrutural do projeto base, os pilares foram utilizados na forma de elementos estruturais, conforme pode ser verificado na Figura 04, onde consta a vista em três dimensões da localização dos pilares no software, a partir do nível térreo até a cobertura do primeiro pavimento.

Figura 04 - Vista em três dimensões da localização dos pilares do projeto base. Fonte: Autores (2015)
Figura 4 – Vista em três dimensões da localização dos pilares do projeto base. Fonte: Autores (2015)

Com a pré-visualização em 3D dos pilares da estrutura, tem-se uma melhor visão de adequação do espaço, possibilitando aos projetistas  prever a concepção da estrutura em parâmetros reais.

Pilar Estrutural

É considerado como uma estrutura propriamente dita e pode ser unido a outros elementos estruturais como vigas e fundações. O software permite e indica que o mesmo se conecte ao nível da construção automaticamente. Ao ser conectado ao segundo pavimento, por exemplo, o elemento é fixado na cota logo abaixo deste nível, e caso o nível do pavimento seja alterado, o pilar será modificado da mesma forma.

Este tipo de pilar não é anexado a parede, tendo sua conexão restrita aos elementos estruturais como contraventamentos, vigas e fundações isoladas. O template Minha casa, Minha vida é composto por pilares de aço e concreto. Toda a estrutura desenvolvida do projeto base foi realizada em concreto.

Colunas de Arquitetura

São usadas para modelagem de volumes de coluna no entorno de pilares estruturais e para aplicações com âmbito decorativo. Estes elementos aproveitam o material de outros elementos aos quais estão unidas. Diferentemente dos pilares estruturais, as camadas compostas por paredes, por exemplo, podem ser alteradas para a forma de colunas.

Para Lima (2012) a diferença básica entre os dois tipos de pilares no Revit é que a Coluna de Arquitetura possui características arquitetônicas para dar forma ao elemento e o Pilar Estrutural é lido pelo Revit Structure como um elemento estrutural, além de se comportar de maneira diferente na intersecção com outros elementos estruturais, como vigas.

Com a definição do tipo de pilar, e através da planta de locação dos pilares, foram inseridos os pilares estruturais de concreto a partir de alterações volumétricas do modelo previamente carregado pelo template.

Vigas

Segundo Lima (2012), as vigas, como os pilares, são elementos estruturais do projeto e também paramétricas. Pode-se inserir vigas com medidas estimadas e, depois do cálculo estrutural, reconfigurá-las para os parâmetros baseados na análise de engenharia. Os elementos de cada viga são definidos através das propriedades que definem sua família específica.

Além disso, diversas propriedades podem ser modificadas para definir a adequação da mesma, ao sistema estrutural onde ela será anexada. No template Minha Casa Minha Vida existem vigas de madeira, aço e concreto.

O modo de criação e de implantação de vigas segue os mesmos parâmetros dos pilares, sendo dispostas diretamente no nível abaixo do zero em relação ao pavimento ao qual será conectada. A figura 05 representa a distribuição das vigas e dos pilares na vista em três dimensões do projeto.

Figura 05 - Vista em três dimensões da localização das vigas do projeto base. Fonte: Autores (2015)
Figura 5 – Vista em três dimensões da localização das vigas do projeto base. Fonte: Autores (2015)

Com isso, à medida que o projeto é desenvolvido, o software coordena, de modo integrado, todas as vistas e cortes, favorecendo um planejamento mais efetivo do empreendimento, ainda na fase de concepção do projeto.

Lajes

As lajes são elementos estruturais que recebem a maior parte das ações em uma edificação, geralmente de pisos, paredes, mobiliário, equipamentos, pessoas e diferentes tipos de carga que podem existir em função da utilidade arquitetônica. O software reconhece este elemento a partir de duas ferramentas, o piso e a laje.

Piso (Floor)

A maioria dos projetistas considera que qualquer elemento desenhado neste comando será reconhecido como uma família de piso, e não como elemento estrutural.

Laje (Slab)

Nesta ferramenta, o elemento modelado pertencerá a uma família de lajes e esta pode ser anexada a outros elementos estruturais. Nesse aspecto, esta foi a ferramenta escolhida para a criação das lajes do projeto base. A figura 06 demonstra o arranjo das lajes do primeiro pavimento em três dimensões, finalizando o esquema estrutural do projeto base.

Figura 6 - Esquema em três dimensões do conjunto estrutural do projeto base no Revit. Fonte: Autores (2015)
Figura 6 – Esquema em três dimensões do conjunto estrutural do projeto base no Revit. Fonte: Autores (2015)

Neste aspecto fica evidente, a facilidade de localização de eventuais inconsistências estruturais pela possibilidade de visualização em tempo real, de toda a disposição da estrutura do projeto.

Além dos componentes estruturais, o software reconhece diversos elementos arquitetônicos de forma integral e independentes entre si.  Elementos como portas, janelas, pisos e forros, por exemplo, seguem os mesmos parâmetros de edição de propriedades já explanadas anteriormente no desenvolvimento do sistema estrutural, ou seja, suas propriedades volumétricas, de materiais, e revestimentos podem ser alteradas de maneira rápida e precisa de acordo com as solicitações do projetista na caixa de edição de propriedades, especifica para cada elemento.

AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO BIM NAS EMPRESAS

Construir é uma operação complexa. Cada empresa cria métodos e maneiras de executar os serviços necessários, tanto para si mesmo, como para verificar ou medir serviços terceirizados, procurando manter a qualidade e uniformidade do produto final. Com a crescente cobrança de prazos menores e redução dos custos de projetos através da redução dos desperdícios e do retrabalho, a utilização do software Revit e sua tecnologia BIM, vêm sendo cada dia mais necessária para o mercado da construção civil.

Na modelagem tradicional de projetos, o arquiteto visualiza um objeto que será criado no mundo real 3D, porém, toda a interação entre todos os profissionais relacionados ao objeto que se pretende construir, se faz por meio de documentos criados no mundo 2D. Considerando o uso do BIM como uma solução ao método tradicional de projetar e construir, para Souza 2009, o setor de projetos, em geral, está resistindo à mudança em direção a esse novo modelo de informação.

As Principais Barreiras Para Adoção do BIM

Dentre os principais desafios para difusão do Revit no mercado está na interoperabilidade entre este e alguns outros softwares também utilizados no setor da construção, ou seja, um arquivo do “Revit”, por exemplo, não pode ser utilizado no “ArchiCAD” e vice versa. Além disso, por se tratar de uma tecnologia relativamente nova, o número de projetistas capacitados fazendo uso efetivo desta prática ainda é insuficiente para promover total integração entre os profissionais.

De acordo com Kymmel (2008), a necessidade da configuração de parâmetros e definição de informações não geométricas nas fases iniciais de concepção do modelo, exige do usuário um maior nível de experiência e conhecimento projetual, dificultando o uso dos sistemas por estagiários e projetistas recém formados, uma vez que a maioria dos cursos universitários de Arquitetura e Engenharia Civil ainda não incorporaram as novas ferramentas computacionais ao ensino de projeto.

Outra questão relevante é o investimento financeiro necessário. O custo de softwares com tecnologia BIM é considerado alto e, a depender do porte da empresa, para a sua implantação, também faz-se necessário gastos com treinamento e aquisição de “Hardware” de alto desempenho.  Souza (2009) ressalta o tamanho dos arquivos gerados em plataformas BIM e suas demandas de processamento, sendo necessária a utilização de máquinas mais robustas para otimizar o desempenho das ferramentas.

Existe também o grande inconveniente quanto a questão dos direitos autorais e responsabilidades técnicas. Já que, segundo Kymell (2008), por se tratar de modelo utilizado por diversos profissionais ao longo de todas as fases de projeto, inclusive após o término das obras, é necessária a criação de mecanismos jurídicos que assegurem a autoria dos projetos e a integridade das informações técnicas especificadas por todos os especialistas envolvidos.

Impactos da Implantação dos Sistemas BIM nas Empresas quanto às Melhorias Propostas

A criação de modelos tridimensionais alimentados por diversos tipos de informações nas fases iniciais consiste na principal característica da utilização dos sistemas BIM. Esta nova forma de modelagem facilita a identificação das interferências de projeto e promove uma previsão mais criteriosa dos detalhes construtivos, conseguindo, desta forma, reduzir a quantidade de erros na execução da obra.

O uso da tecnologia BIM permite a centralização de todas as informações relativas ao empreendimento. Assim, todos os agentes envolvidos podem acessar as informações contidas em um mesmo projeto, o que possibilita a redução de inconsistências e incompatibilidades de projetos, além de um melhor planejamento e controle de prazos, custos e processos construtivos. Com isso, a etapa de concepção do empreendimento passa a ter uma maior importância.

Os protótipos, uma vez construídos, permitem a geração de todo e qualquer tipo de perspectivas, como plantas, cortes, elevações e tabelas, além de possibilitar a realização de análises e simulações relacionadas ao empreendimento. Tudo isso proporciona um aumento de produtividade, ao passo que as atualizações e alterações de projeto podem ser realizadas automaticamente em toda a documentação, evitando o retrabalho.

De acordo com Florio (2007), uma vez criado o modelo, ele pode ser utilizado em diversas etapas do projeto, inclusive na etapa de construção e operação da edificação, disponibilizando dados acerca das estimativas de custo, quantidades de materiais, cronograma e componentes construtivos. A tabela 3 exemplifica as principais utilizações do software Revit com tecnologia BIM para as empresas do ramo da construção civil.

Tabela 3 – Principais utilizações do BIM em construtoras e empresas de projetos.

Tipo de Empresa Utilização
Construtoras Planejamento da logística de canteiro

Coordenação 3d

Gestão de custos

Visualização do modelo consolidado do empreendimento

Empresas de Projetos Concepção e Visualização do projeto

Documentação do projeto

Revisão e Compatibilização dos projetos

Análise de eficiência energética

Avaliação de critérios de sustentabilidade

Análises de engenharia

Extração de quantitativos

Fonte: Autores (2015)

Outra vantagem oferecida pelo Revit é quanto a otimização da produção dos desenhos. Segundo Souza (2009):

“(…) todas as informações complementares e simbologias (indicações de corte, numeração de desenhos e pranchas) são geradas automaticamente e se ajustarão conforme a mudança de escala. Também não há preocupação com configurações de espessuras de linhas, que já se encontram pré definidas em função dos elementos de projeto. Do mesmo modo, as cotas também podem ser lançadas com grande facilidade, muito rapidamente. “

Assim, torna-se muito mais prático e rápido para o usuário do Revit, desenvolver todos os elementos de vista necessários para a composição do projeto, diminuindo a preocupação e o tempo gasto para exercer estas modificações. O software, não só permite como direciona que o foco principal do projetista seja o processo criativo.

CONCLUSÃO

Tomando como referência o desenvolvimento da parte estrutural de um projeto base, a partir do Revit Arquitecture 2015, para analisar a utilização da tecnologia BIM, pode-se constatar que existem diferenças significativas nas formas de trabalho da tecnologia BIM, principalmente no que diz respeito à velocidade de criação de objetos, extração de quantitativos, criação de cortes, geração de vistas e renderizações.

O Revit Structure, que é um programa complementar ao Revit Architecture, dispõe de ferramentas mais completas para um projeto estrutural. A partir da elaboração do projeto, ficou evidente que o ideal seria trabalhar com os dois produtos integrados. No entanto, é possível utilizar somente as ferramentas estruturais do Revit Architecture 2015, como foi realizado neste artigo, para o desenvolvimento dos pilares, vigas e lajes do projeto base.

Com o uso do BIM, os desenhos e objetos passam a ser inteligentes, isto é, passam a carregar informações que auxiliam os outros projetistas em suas tarefas. Pôde-se constatar também que, trabalhando com objetos inteligentes e em três dimensões (3D), detecta-se, com mais facilidade, erros do que se desenharmos somente em duas dimensões (2D).

Assim, o detalhamento dos objetos passa a ser menos trabalhoso, pois os próprios objetos podem carregar as informações necessárias para sua execução através de tabelas e vistas 3D, e não apenas com vistas 2D. A visualização do projeto, com este software, permite aos profissionais técnicos e aos clientes, terem uma visão mais clara e objetiva das alterações e opções de projetos instantaneamente.

A principal inovação da plataforma Revit, que traz inúmeros benefícios aos seus usuários, é a modelagem de forma parametrizada, onde qualquer mudança no modelo acarreta mudanças em todos os documentos do projeto, sejam eles plantas, cortes, fachadas, quantitativo e etc. Porém, os softwares ainda precisam evoluir no que diz respeito a interoperabilidade, já que, muitas informações de projeto se perdem com a realização de trocas de arquivo em diversos formatos.

No estudo sobre o processo de implantação de uma plataforma BIM, constatou-se a possibilidade de uma perda de rendimento nos primeiros projetos elaborados, visto que, a sua implantação depende de várias horas de treinamento e da criação de bibliotecas próprias e específicas de cada escritório. Porém, com a base de dados já criada, esta pequena perda de produtividade inicial se transforma em ganho de tempo de produção de documentos e de outros projetos.

O Autodesk Revit Architecture é um software completo para o desenvolvimento de projetos de arquitetura, desde o conceito esquemático até a parte executiva, com todo detalhamento necessário, inclusive gerando diversas tabelas dos objetos usados no projeto e com poder de representação bastante realista. Além de possuir um sistema de documentação do projeto que suporta todas as fases do processo.

Com a evolução tecnológica e a grande competitividade das empresas, o diferencial pode estar na capacidade de administrar a informação, com isso, os sistemas BIM serão de fundamental importância para determinar esta vantagem. O uso de BIM como instrumento de integração pode favorecer o fluxo de dados e informações entre os participantes, com redução de erros, melhoria de coordenação e integridade dos dados, melhorando, consequentemente, a qualidade dos projetos.

Embora ainda muito incipiente no cenário brasileiro, o sistema BIM já vem encontrando alguns adeptos na construção civil. Contudo, é evidente que esta metodologia constitui uma grande mudança de paradigma com relação ao ato de projetar e, segundo Justi (2008), vale lembrar que, o AutoCAD não será extinto ou substituído pelo Revit, pois não existem apenas arquitetos e engenheiros que utilizam este sistema.

REFERÊNCIAS

AUTODESK, Revit White Paper. Building Information Modeling for Sustainable Design. Disponível em <http://www.autodesk.com/bim>. Acesso em 25 abr. 2015.

AYRES F., Cervantes. Acesso ao modelo do edifício. 2009. 149f. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) – Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009. Disponível em: < http://www.ppgcc.ufpr.br/dissertacoes/d0113.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2013.

CRESPO, C.C.; RUSCHEL, R.C. Ferramentas BIM: um desafio para a melhoria no ciclo de vida do projeto. In: ENCONTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 3., 2007, Porto Alegre. Porto Alegre: ANTAC, 2007. Disponível em: <http://noriegec.cpgec.ufrgs.br/tic2007/artigos/A1085.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2015.

FARIA, R. Construção integrada. Revista Téchne, São Paulo: Pini, n. 127, outubro 2007. Disponível em: <http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/127/artigo64516-1.asp>. Acesso em: 13 jun. 2015.

FLORIO, W. Contribuições do Building Information Modeling no processo de projeto em Arquitetura. In: ENCONTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 3., 2007, Porto Alegre. Anais… Porto Alegre: ANTAC, 2007.Disponível em:<http://noriegec.cpgec.ufrgs.br/tic2007/artigos/A1106.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2015.

JUSTI, Alexander Rodrigues. Implantação da plataforma Revit nos escritórios brasileiros:

relato de uma experiência. Gestão e Tecnologias de Projeto, São Paulo, v. 3, n 1, p 140-152, maio 2008. Disponível em:<http://www.iau.usp.br/posgrad/gestaodeprojetos/index.php/gestaodeprojetos/article/view/56/86> Acesso em: 13 jun 2015.

KYMMELL, Willen. Building Information Modeling: Planning and Managing Construction

Projects with 4D CAD and Simulations. New York: McGraw Hill Professional, 2008. 416p. (McGraw-Hill construction).

LEE, Ghang, et al. Specifying parametric building project behavior (BOB) for a building information modeling system. Automation in Construction, n. 15, 2006, p.758-776. Disponível em http://www.elsevier.com/locate/autcon. Acesso em: 20 mai. 2015.

MARTINEZ, Laura Dominguez. BIM aplicado ao processo de projeto sustentável: um estudo do segmento de projetos residenciais unifamiliares em Niterói, RJ. 2010. 236f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia da Construção) – Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2010.

MEIRIÑO, Marcelo Jasmim; SOUZA, Otávio Knaipp de. Aspectos da implantação de ferramentas BIM em empresas de projetos relacionados à construção civil. Congresso Nacional de Excelência em Gestão. v. 3, p. 22–26, nov. 2013. Disponível em: <http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg9/anais/T13_2013_0050.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2015.

NASCIMENTO, L. A.; SANTOS, E. T. A indústria da construção na era da informação. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p. 69-81, jan./mar. 2003b.

NUNES, Roberta Cavalcanti Pereira. Implementação e padronização de sistemas CAD: uma análise dos escritórios de projeto no Rio de Janeiro. 1997. 149f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1997.

SOUZA, Livia L. Alves de; AMORIM, Sérgio R. Leusin; LYRIO, Arnaldo de Magalhães. Impactos do uso do BIM em escritórios de arquitetura: oportunidades no mercado imobiliário. Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 4, p. 26–53, nov. 2009. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/50958>. Acesso em: 12 abr. 2015.

[1] Engenheiro Civil. Graduado pela Universidade Salvador (UNIFACS).

[2] Engenheira Civil. Graduada pela Universidade Salvador (UNIFACS).

[3] Engenheiro Civil. Graduado pelo Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB).

[4] Estudante de Administração

[5] Estudante de Administração

5/5 - (7 votes)
Renan Félix dos Santos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POXA QUE TRISTE!😥

Este Artigo ainda não possui registro DOI, sem ele não podemos calcular as Citações!

SOLICITAR REGISTRO
Pesquisar por categoria…
Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita