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A Influência Cultural na Edificação das Pontes sobre o Rio das Almas entre Ceres e Rialma

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CONTEÚDO

LIMA, Anielly Iasmin Nunes [1], CRUZ, Caio Borba [2], SILVA, Érica de Lima [3], CAMPOS, Gessica de Oliveira [4]

LIMA, Anielly Iasmin Nunes; et.al. A Influência Cultural na Edificação das Pontes sobre o Rio das Almas entre Ceres e Rialma. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 04. Ano 02, Vol. 01. pp 687-696, Julho de 2017. ISSN:2448-0959

RESUMO

A história começa com a ocupação dos lados leste e oeste do Rio das Almas. Iniciou-se a emancipação de Ceres com o plano de governo de Getúlio Vargas, a CANG (Colônia Agrícola Nacional de Goiás), e, de forma espontânea foi povoado a região de Rialma. As cidades divididas pelo Rio das Almas tinham um intenso fluxo de caminhões, carroças, dentre outros, era necessário uma ponte como suporte para a travessia entre as margens. No início era uma ponte de tambor, depois ponte pênsil, ponte velha e ponte nova. As várias formas de edificar as pontes estiveram presentes na história da sociedade, a influência social e cultural tornaram as pontes um reflexo do avanço da população nas formas de edificar. O foco do resumo é apresentar a história do povoamento das cidades, as várias pontes construídas e suas características e relevância como sujeito influenciado.

Palavras-chave: História, Pontes, Cidades.

INTRODUÇÃO

Em 19 de Fevereiro de 1941 o Decreto Federal n° 6.882 concretiza um plano de ação das políticas expansionistas de Getúlio Vargas (CASTANHA, CATILLAN, 2016, p.288), que criou várias Colônias Agrícolas, dentre elas a CANG (Colônia Agrícola Nacional de Goiás), que foi criada com intuito  de receber e fixar cidadãos brasileiros pobres, aptos a agricultura, contido no amplo sistema do programa  de superação das carências do modelo brasileiro de desenvolvimento ( DAYRELL, 1974, apud CASTILHO, 2012, p. 119), e, a implantação do centro urbano na microrregião de Ceres[5]. A região apresentava um solo muitíssimo rico, o que levou a escolha da área para a implantação da CANG, e, assim, surgiu o centro urbano Ceres e como consequência Rialma ( CASTILHO, 2009, p.120).

No início do povoamento as cidades Ceres e Rialma eram conhecidas nesta ordem  como  CANG e Barranca (COSTA, 2016, p.66). O nome Ceres fora sugerido por  Bernardo   Sayão em relação a cultura Greco-Romana,  com o nome da deusa dos cereais ( MELO, 2012, p.45), em razão de no período haver grande produção de alimentos agrícolas. Rialma surgiu da forma sincopada de Rio das almas, por ser uma cidade que fica localizada  a margem direita do rio[6].

Ceres foi uma cidade planejada e tinha como limite territorial o Rio das Almas[7]. No início do povoamento, os migrantes foram advindos de Minas Gerais (60%), São Paulo e Estados do Norte (20%), do próprio estado de Goiás, do Sul e de outros países (20%)(DAYRELL, 1974, apud CASTILHO, 2012, p.121). Muitos migrantes que não conseguiram lotes na Reforma Agrária perderam o direito aos lotes por não preencherem os requisitos. A seleção ocorria por um processo burocrático e era realizada uma entrevista para avaliar se o candidato enquadrava no perfil estipulado pelo Art. 11° do Decreto-Lei n° 3.059 de 14 de fevereiro de 1941[8] (COSTA, 2016, p.70). Os migrantes que não enquadravam no perfil e que vieram sem a certeza de um lugar para ficar, foram alojados na Barranca hoje cidade de Rialma, que faz limite com a cidade de Ceres, tendo como linha limítrofe o Rio das Almas.

Existia a necessidade proeminente de suporte para atravessar o rio local, fazendo a ligação entre as duas cidades. Os pioneiros enfatizavam a precariedade da época, tanto para locomoção de outros centros urbanos para microrregião de Ceres quanto para a travessia do Rio entre os municípios ( SILVA, 2008, p.131). Para solucionar o problema Bernardo Sayão[9] improvisou uma ponte de tambor. A ponte de tambores do quilômetro 142 (MELO,2012,p.34),  era uma ponte flutuante, pois o sustento dessas pontes edificadas na época  era feito de tambores de óleo vazios que boiavam na água, no qual, as madeiras ficavam sobre os tambores realizando a pavimentação da ponte[10],e, no decorrer de alguns anos foi utilizada na travessia entre Ceres e Rialma.

Figura 1: Ponte de Tambor. Fonte: Cláudio Barcelos.
Figura 1: Ponte de Tambor. Fonte: Cláudio Barcelos.

Após a ponte improvisada de tambor, foi construída uma ponte pênsil.  Em 1953, a ponte pênsil foi interditada, devido o péssimo estado de seu madeiramento e ruptura dos trilhos. A reinauguração da ponte ocorreu em 15 de novembro de 1953   (MELO, 2012, p.35). A reforma da ponte foi executada pela serraria da Colônia, que durante meses fora incumbida dessa tarefa. A estrutura de concreto armado sustentada pelos cabos e cordas é um marco das pontes pênseis. Na história o uso de cabos para suportar estruturas começou com os egípcios que empregavam cordas para sustentar os mastros de madeira de suas embarcações, com o avanço das ligas metálicas estas soluções se tornaram mais viáveis e capazes de resistirem a maiores esforços (MAZARIM, 2011, p.2).

Figura 2: Ponte Pênsil. Fonte: Cláudio Barcelos.
Figura 2: Ponte Pênsil. Fonte: Cláudio Barcelos.

A ponte pênsil não suportou por muito tempo. Em razão da ponte ter sido construída de madeira e haver um intenso fluxo de veículos pesados, como os caminhões que exportavam os produtos agrícolas na travessia entre a CANG e a Barranca, foi necessário substituí-la por uma ponte que fosse estanque e definitiva.  Em 1960 sucedeu a edificação de uma nova ponte conhecida hoje como Ponte Velha, construída de concreto armado. Estima-se que o cimento armado, atualmente designado concreto armado, pois até 1920 era denominado cimento armado, surgiu na França, no ano de 1849, sendo registrado o seu uso pela primeira vez em um barco do francês Joseph Louis Lambot. O barco foi construído de telas finas de ferro preenchidas com argamassa (CARVALHO, 2008, p.26). O cimento foi fundamentado para o alcance de um material impermeável, que foi bastante utilizado pelos romanos para a construção de  suas obras públicas como seus aquedutos e estradas (CARVALHO, 2008, p.22).

Figura 3: Ponte Velha. Fonte: André Magno.
Figura 3: Ponte Velha. Fonte: André Magno.

Em 1982 ocorreu uma enchente na região e a ponte velha foi completamente inundada com o nível de água passando acima de 20 centímetros da ponte[11]. Além disso, o intenso fluxo de carros nos horários regulares da jornada de trabalho ( COSTA, 2016, p.43), fizeram necessária a construção da ponte nova para menor risco de inundação e melhor transição de veículos. A ponte velha, conhecida como Ponte da Amizade recebeu este nome por um decreto de 1987[12], e, foi construída dentro dos padrões da época, sendo a única ponte de transição entre Ceres e Rialma até 1982.  Em  meados  da década de 1980 foi construída a  Ponte Nova logo após a grande enchente, conforme figura 4.

Figura 4: Ponte Nova. Fonte: Claúdio Barcelos.
Figura 4: Ponte Nova. Fonte: Claúdio Barcelos.

Ceres e Rialma, são cidades que possuem contextos arquitetônicos e urbanísticos peculiares opostos entre si, e que são manifestos pelas duas pontes visíveis entre os dois limites. A ponte na Engenharia Civil e na Arquitetura é definida como uma construção com a finalidade    de transpor um obstáculo para arquitetar a passagem  de uma via de qualquer natureza a travessia de uma linha de água relevante[13], no qual,  a ponte se torna a junção das diversidades urbanas. Segundo Costa ( 2016, p.31)    a ponte delimita   o início da construção  territorial, o significado simbólico da travessia, a distinção entre as margens opostas. Nisso, a ponte entre as cidades inserida no contexto de desenvolvimento urbano.

Figura 5: Evolução das Pontes. Fonte: Claúdio Barcelos.
Figura 5: Evolução das Pontes. Fonte: Claúdio Barcelos.

Na história a ponte passou por vários processos até chegar as atuais edificações existentes. Segundo Costa ( 2016, p.63) através das pontes de tambores flutuantes, pênseis, de pedra, madeira e concreto, retoma-se o tempo histórico a um passeio de idas e vindas. Pretende-se com esta pesquisa demonstrar como os aspectos históricos e culturais influenciaram na arquitetura e urbanização da ponte, e evidenciar a situação das pontes nova e velha, seus aspectos e suas intervenções no processo urbano.

METODOLOGIA

Para a presente pesquisa foram utilizados como referências bibliográficas tanto artigos científicos, como também trabalhos acadêmicos e pesquisas realizadas na época da construção de ambas as pontes existentes, além de informações cedidas pela população que reside na região.

Por dois meses foram realizadas pesquisas junto aos documentos da história das cidades nas prefeituras de Ceres e Rialma para a coleta de dados, como, o fato, sobre a grande enchente que tornou obrigatória a construção da nova ponte, dentre outros. Também foram feitas fotografias da ponte mais recente para auxiliarem na elaboração do trabalho.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quando era a colonização do urbano, não havia recursos e conhecimento para edificação de pontes mais elaboradas, com o passar dos anos surgiu a pênsil, ponte velha e ponte nova, que representam o desenvolvimento da sociedade nas formas de edificar. As pontes são marcadas pelo contexto histórico e cultural em razão do período que foram construídas e apresentam suas características de acordo com a década em que foram edificadas. As pontes construídas na mesma década da ponte velha (1960) tem características semelhantes que definem o designer dessas pontes.

Figura 6: Ponte Arrábida. Fonte: Google Imagens
Figura 6: Ponte Arrábida. Fonte: Google Imagens
Figura 7: Ponte da Amizade. Fonte: Google Imagens
Figura 7: Ponte da Amizade. Fonte: Google Imagens
Figura 8: Ponte Velha. Fonte: Claúdio Barcelos. 
Figura 8: Ponte Velha. Fonte: Claúdio Barcelos.

As figuras 6, 7 e 8, representam as semelhanças entre as pontes construídas na mesma época da ponte velha, apesar de estarem bem distantes entre si. A curvatura contida na parte inferior e central da ponte é uma marca das pontes construídas na década de 60. Essas pontes possuem o estilo arquitetônico de ponte em arco (FILHO,2008,p.3). A ponte em arco é o estilo mais antigo de ponte, as pontes mais antigas desse estilo relatadas até hoje são das pontes construídas pelos romanos por volta de 100 a.C.; estes edifícios devido a sua característica geométrica, possibilitam o uso de concreto simples em pontes de volumosos vãos (FILHO, 2008, p.6).

Figura 9:  Ponte sobre Rio Paraíba do Sul. Fonte: Google Imagens.
Figura 9:  Ponte sobre Rio Paraíba do Sul. Fonte: Google Imagens.
Figura 10: Ponte Nova. Fonte: Google Imagens.
Figura 10: Ponte Nova. Fonte: Google Imagens.

As pontes construídas na década de 80, na mesma década da construção da ponte nova, foram edificadas com o estilo de pontes em viga de alma cheia, que possuem um sistema de vigas que suportam o tabuleiro (FILHO, 2008, p.5), que é caracterizada por pilares cilíndricos e também retangulares, além dessa característica, a ponte nova no sentido Rialma á Ceres na parte inclinada é uma ponte em laje, ou seja, a laje é engastada diretamente nos pilares, e, na sua parte plana sobre o rio é em viga de alma cheia, com a laje sobreposta a uma viga bi apoiada em pilares de tubulão de 2ª gênero. Essas pontes não possuem curvaturas com designer mais elaborado, possuem grades quadradas de ferro e objetivas e  passarelas a direita e esquerda para a passagem de pedestres. Assim foram efetivadas as características das pontes de acordo com a época que foram construídas. A ponte velha e a ponte nova, apesar de serem bem próximas ainda são utilizadas do mesmo modo, existindo duas passagens entre Ceres e Rialma, conforme a figura 11.

Figura 11: Proximidade das Pontes. Fonte: Claúdio Barcelos.
Figura 11: Proximidade das Pontes. Fonte: Claúdio Barcelos.

As figuras 12 e 13 evidenciam o esboço desenvolvido pelos autores do presente estudo, foram realizados a partir das medidas feitas com a fita métrica e possuem as seguintes medidas: entre os pilares cilíndricos a distância é de 40 metros e seus diâmetros de 2,10 metros; os pilares retangulares com largura de 0,60 centímetros; altura das grades de 0,90 centímetros e a distância de uma grade a outra de 0,15 centímetros; e a altura do meio fio de 0,40 centímetros.

Figura 12: Vista lateral da Ponte nova. Autoria Própria
Figura 12: Vista lateral da Ponte nova. Autoria Própria
Figura 13:  Vista superior da Ponte Nova. Autoria Própria.
Figura 13:  Vista superior da Ponte Nova. Autoria Própria.

A curva que fica na cabeceira da  ponte no sentido Rialma a Ceres conforme a figura 13, foi realizada usando como ponto de partida o arco de 90°do Auto Cad[14], ligando o inicio da curva até onde se finda a curvatura.

CONCLUSÃO

As várias formas de edificar as pontes que ligam as cidades, as diversidades que as unem por meio do concreto dos edifícios, representam idas e vindas de histórias e culturas. O desenvolvimento da Engenharia Civil ao longo dos anos e o avanço da modernização tornaram necessárias as duas pontes entre Ceres e Rialma, que representam um marco na história do Vale do São Patrício. As pontes significam não apenas uma necessidade, mas também uma lembrança do passado mantido no presente, dos momentos históricos da sociedade.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, João Dirceu Nogueira. Sobre as Origens e Desenvolvimento do Concreto. Revista Tecnológica, Maringá, p. 19-28, 2008.

CASTANHA, André Paulo; CATTELAN, Carla. A colônia agrícola nacional General Osório (CANGO) e o processo de escolarização no sudoeste do Paraná: 1948-1957. Oficina do historiador, Porto Alegre, EDIPUCRS, jan/jun.2016.

CASTILHO, Denis. A Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG) e a formação de Ceres-Go – Brasil. Élisée, Rev.Geo, Goiânia, p.117-139,jan/jun.2012.

COSTA, Lucas Felício. Poder, memória e estigmas pontes entre Ceres e Rialma. Dissertação.( Mestrado) Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

FILHO, Waldir Neme Felippe. Avaliação dos Coeficientes de Impacto Utilizados no Cálculo de Pontes Rodoviárias Via Análise Dinâmica de Estruturas. [trabalho de conclusão de curso].Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2008.

MAZARIM, Diego Montagnini. Histórico das pontes Estaiadas e sua aplicação no Brasil. Unidade da USP, São Paulo, 2011.

MELO, Valter. Um Ceresino. Goiânia, GO.2012.

SILVA, Sandro Dutra. Os estigmatizados: Distinções urbanas ás margens do Rio das Almas em Goiás (1941-1959). Brasília: Universidade de Brasília, 2008.

5. Políticas expansionistas de Getúlio Vargas mais conhecida como a Marcha para o Oeste, que tinha como objetivo impulsionar a ocupação do Centro do país, onde havia muitas áreas desabitadas.

6. Disponível em: http://www.achetudoeregiao.com.br/go/rialma/historia.htm.

7. Recurso de água que banha o estado de Goiás, sua nascente está localizada na Serra dos Pirineus em Pirenópolis, o rio passa pelas cidades de Ceres, Jaraguá, Pirenópolis, Rialma e Nova Glória.

8. Decreto-Lei N° 3.059: Art. 11° “Aprovado o plano geral de colonização e executados os respectivos trabalhos, será organizada a relação dos candidatos aos lotes, dando-se preferência, na distribuição, aos elementos locais e dentre estes os de prole numerosa assim considerados os chefes de família que tenham, no mínimo, cinco filhos menores que vivam sob a sua dependência (BRASIL, 1941).

9. Engenheiro Agrônomo, fundador da CANG na Marcha para o Oeste, e, deu origem á cidade Ceres.

10. Disponível em:https://quandoacidade.wordpress.com/2012/01/07/pontes-de-tambor/.

11. Disponível em:http://www.jornaldiariodonorte.com.br/noticias/rio-das-almas-deixa-autoridades-em-alerta-7535.

12. Disponível em: http://www.opopular.com.br/editorias/magazine/um-conto-de-duas-cidades-1.269182.

13. Disponível em: http://www.ctec.ufal.br/ees/disciplinas/ec2/CONCEITOS%20GERAIS.pdf.

14. Um software do tipo CAD — computer aided design ou desenho auxiliado por computador.

[1] Acadêmica do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário- Unievangélica Campus Ceres.

[2] Acadêmico do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário- Unievangélica Campus Ceres.

[3] Acadêmica do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário- Unievangélica Campus Ceres.

[4] Acadêmica do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário- Unievangélica Campus Ceres.

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Érica de Lima Silva

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