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Estudo sobre os métodos construtivos Light Steel Frame e alvenaria convencional

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SANTOS, Eder dos [1], SANTANA, Michele Santos [2], NASCIMENTO, Rudgero Oliveira do [3], GOES, José Humberto [4]

SANTOS, Eder dos. Et al. Estudo sobre os métodos construtivos Light Steel Frame e alvenaria convencional. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 21, pp. 16-42. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/alvenaria-convencional

RESUMO

Nos últimos anos o setor da construção civil vem buscando novas técnicas construtivas capazes de reduzir prazos e custos da construção. No Brasil, o sistema Light Steel Frame tem ganhado espaço no mercado, porém a execução do mesmo ainda não é tão popular na construção civil como é da alvenaria convencional aliada ao concreto armado.  O artigo tem como objetivo apresentar um estudo a respeito dos métodos construtivos Light Steel Frame e Alvenaria convencional, abordando inicialmente a definição sobre cada sistema, suas etapas construtivas e em seguida é feita uma análise de suas vantagens e desvantagens.

Palavras-chave: Light Steel Frame, alvenaria convencional, construção civil.

1. INTRODUÇÃO

A espécie humana sempre esteve em constante evolução e na construção civil não seria diferente. Desde os primórdios, o homem sempre teve a necessidade de se proteger e sendo assim abandonou as cavernas e passou a construir novas moradias, que os mantivessem seguros contra os perigos da época e protegidos contra as intempéries. Começaram utilizando pedras preenchendo os vazios entre elas com argila e gesso. Já os egípcios, evoluíram na confecção de concreto, que era composto por calcário e gipsita formando um material plástico que misturado com pedriscos formavam blocos muito valiosos, capazes de construir monumentos em diversos formatos como as pirâmides de Gizé e as Esfinges, ainda existentes nos dias atuais.  (KAEFER, 1998).

A construção no Brasil, em especial as de pequeno porte estão restritas apenas aos métodos construtivos convencionais, e muitas das vezes necessitam de prazos mais longos para serem executadas além de gerar desperdícios de materiais. O mercado vem apontando que novos métodos construtivos devem ser implementados para que assim possam otimizar e racionalizar o processo de construção (FREITAS; CRASTO, 2006; MCLEOD, 2009).

Para Freitas e Castro (2006), medidas como mão-de-obra qualificada, controle no desperdício de materiais, padronização, produção em grande escala, implantação de cronogramas rigorosos de planejamento e execução, é o caminho para a industrialização da construção civil, assim reduzindo os prazos e custos das edificações.

O Light Steel Frame destaca-se como uma boa solução para os que procuram agilidade na execução. Tendo como principais características velocidade, estrutura mais leve, menos desperdício de material e execução total ou parcialmente a seca. Este sistema é composto por perfis de aço galvanizado, que são diretamente ligados formando uma estrutura interligada autoportante capaz de suportar grandes cargas e sua vedação externa e interna é feita através de painéis. (CASSAR, 2018).

Em contrapartida, a Alvenaria convencional é um método que faz parte da cultura brasileira utilizada tanto para casas quanto para edifícios fazendo uso de materiais de fácil acesso como cimento, blocos para vedação e aço (RAMALHO, 2003).

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 OBJETIVO GERAL

Demonstrar os métodos construtivos em Steel Frame e alvenaria tradicional em blocos cerâmicos, explanando as etapas construtivas de cada método, bem como suas vantagens e desvantagens.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Estudo aprofundado sobre os métodos construtivos Light Steel Frame e alvenaria convencional;
  • Conhecer cada etapa construtiva dos métodos em questão;
  • Apontar as vantagens e desvantagens de cada método.2.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 HABITAÇÃO

Conforme Abiko (1995), a principal função da habitação é proteger os moradores. Essa forma de abrigo começou a tomar espaço quando o homem percebeu que poderia utilizar os materiais que estavam ao seu redor para construir esse tipo de refúgio, assim dando início as primeiras habitações do homem.

Ainda segundo Abiko (2006), com o passar do tempo as habitações foram tomando cada vez mais espaço e passaram a formar pequenas aldeias, que atualmente são conhecidos como centros urbanos. Com o avanço do desenvolvimento dos centros urbanos as habitações continuaram a existir, sendo ocupadas pelos residentes nos períodos em que não estavam trabalhando.

A habitação está diretamente ligada a qualidade de vida dos seres humanos, sendo que quando estão em más condições afetam diretamente a qualidade de vida dos moradores. Levando em consideração que os conceitos de adequação. (PINHEIRO, 2007).

2.2 ALVENARIA

Segundo Santos (2014) a alvenaria pode ser constituída por tijolos ou blocos que são unidos por uma mistura composta por cimento, areia e água que por sua vez é denominada como argamassa.

No Brasil, desde os primórdios a alvenaria faz parte dos métodos construtivos, assumindo funções estruturais ou apenas para vedação. A alvenaria encontra-se presente tanto na execução de edifícios, quanto para execução de sistemas de infraestrutura urbana como aquedutos, pontes, obras portuárias, entre outros. (SILVA, 2003).

De acordo com Azevedo (1997) apud Cassar (2018, p. 31) alvenaria convencional trata-se de construções realizadas com as chamadas estruturas de fundação, ou seja, com vigas e pilares em concreto que são calcados e moldadas por meio de moldes de madeira e com vedação utilizando blocos de cerâmica, que são assentados com o auxílio da argamassa.

Figura 1- Alvenaria de Vedação

Fonte: Habíssimo[5]
Alvenaria de vedação como mostra a Figura 1 é montada com intuito apenas de separar ambientes, este processo não possui nenhuma função estrutural. Todas as etapas do levantamento das paredes são feitas na obra, o que torna o trabalho consideradamente demorado. A falta de mão de obra preparada para este tipo de construção também pode acarretar muito desperdício devido aos cortes dos blocos, além de exigir um planejamento detalhado da parte elétrica e hidráulica para que não precise quebrar parte das paredes construídas, aumentando assim o desperdício. (NASCIMENTO, 2004).

2.2.1 FUNDAÇÃO

Fundação é definida como a base de uma construção, tendo como função receber as cargas da edificação e transferir para o solo. Essa base pode ser considerada rasa ou profunda e está subdividida em radiers, vigas de fundação (viga baldrame), sapatas, blocos, sapatas associadas, entre outros (YAZIGI, 2002)

De acordo com Castro (2005) a escolha do tipo de fundação para uma construção depende de diversos fatores, como parâmetros do solo, nível do lençol freático, resistência, topografia, profundidade até a camada resistente, entre outros. Sendo que para edificações de pequeno porte costumam ser utilizados fundações rasas como radier e vigas baldrame.

2.2.2 PROCESSO EXECUTIVO DA ALVENARIA

Para a realização das alvenarias, é necessário o projeto arquitetônico completo, uma vez que, nas plantas de corte e planta baixa, mais precisamente, são apresentadas as dimensões as quais precisam ser seguidas durante a construção da alvenaria.

Conforme TCPO (2010) o procedimento para execução de vedações internas e externas consiste em:

1) Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os tijolos dos cantos, em seguida, fazer a marcação da primeira fiada com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento. Segundo LORDSLEEM JR. (2001), é desejável que para a locação da alvenaria seja designado um pedreiro ou equipe de pedreiros, devidamente qualificados e treinados (habilidosos, motivados, de grande responsabilidade profissional e com capacidade para ler e interpretar o projeto). Recomenda-se também que este pedreiro ou equipe sejam os únicos a executar a locação de todos os pavimentos, resultando no ganho de produtividade, uniformidade e qualidade do serviço.

 2) Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a construção em si.

 3) Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.

4) Verificar o prumo de cada tijolo assentado.

5) As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração dos tijolos.

2.2.3 REVESTIMENTOS

O tipo de revestimento varia de acordo ao local de instalação, em áreas molhadas como por exemplos banheiros, cozinhas, áreas de serviço e áreas externas é necessário que se faça uma boa impermeabilização a fim de evitar o surgimento de possíveis patologias. (OLIVEIRA, 2012).

Figura 2 – Fluxograma revestimentos

Fonte: Elaborada pelos autores

2.2.4 FORRO

De acordo com Yazigi (2002 apud CASSAR, p. 26), o forro se trata de uma proteção ou revestimento das faces internas dos planos da estrutura da cobertura e está diretamente relacionado ao conforto térmico e acústico assim como o acabamento estético da edificação.

Figura 3 – Fluxograma forro

Fonte: Elaborada pelos autores

2.2.5 REVESTIMENTOS DE PAREDES

Antes do assentamento do revestimento nas paredes a superfície deve ser preparada, para isso, primeiro é feito o chapisco que tem como objetivo promover aderência a superfície. Logo após é feito o emboço, que é responsável por fazer a regularização da superfície, e por fim, o reboco que é responsável pela regularização final da parede deixando-a devidamente apta para receber o revestimento. No caso do revestimento cerâmico, é utilizado argamassa colante para sua fixação e após toda a cerâmica no lugar faz-se a finalização com rejunte (AZEVEDO, 2004).

2.2.6 REVESTIMENTO DE PISO

Só é possível instalar o revestimento do piso após a superfície estar devidamente nivelada e impermeabilizada. O assentamento é semelhante ao revestimento cerâmico nas paredes, contando com o auxílio da argamassa e finalização com o rejunte. Existem diversos tipos de revestimentos como por exemplo, cimento queimado, madeira, pedra e o mais usual que é o piso cerâmico. (AZEVEDO, 2004).

Figura 4 – Fluxograma revestimento de piso

Fonte: Elaborada pelos autores

2.2.7 PINTURA

Azevedo (2004) diz que a pintura além de proporcionar uma boa estética aos ambientes ela também tem como objetivo proteger a edificação contra intempéries evitando a degradação da superfície, ressaltando que a escolha das cores colabora para o conforto térmico.

2.2.8 ESQUADRIAS

Segundo Pozzobon (2007, apud FARIAS, 2013 p. 19) “os componentes das portas instaladas no sistema convencional  constituem um sistema funcional, cujos elementos são: batente ou marco; guarnição (alizar); folha ou folhas; e ferragem.” (Figura 5).

Figura 5 – Sistema de encaixe do marco com a alvenaria

Fonte: Pozzobon, 2007

2.2.9 COBERTURA

De acordo com Oliveira (2012, apud CASSAR 2018) As coberturas têm como função principal a proteção das edificações, contra a ação das intempéries, atendendo às funções utilitárias, estéticas e econômicas. As coberturas mais comuns são as de telha, com estrutura de madeira como: concreto, cerâmico, fibrocimento, entre outros. Ainda conforme Oliveira (2012), a cobertura é composta basicamente por terças, caibros e ripas ressaltando que a depender de como a cobertura é construída pode-se incluir tesouras de madeira.

Figura 6 – Fluxograma cobertura

Fonte: Elaborada pelos autores

A Figura 7 ilustra um esquema de uma estrutura de cobertura em madeira, demonstrando os elementos que compõem a cobertura.

Figura 7 – Esquema de estrutura de cobertura em madeira

Fonte: Oliveira, 2012

2.2.10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

De acordo Oliveira (2012), no sistema de alvenaria convencional para execução da instalação elétrica é necessário fazer cortes nas paredes para que os eletrodutos passem, esse processo além de demandar tempo tanto para abertura dos cortes é necessário fazer o fechamento após a passagem da fiação. Salientando também, o desperdício de material e o transtorno que pode ser causado caso necessite de manutenções futuras.

2.2.11 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

O processo de instalações hidráulicas assemelha-se ao processo de instalações elétricas, após a fixação da tubulação é feito o acabamento nas paredes e por fim são instalados registros e torneiras (OLIVEIRA, 2012).

Azevedo (2004) ressalta a utilização de shafts, que são aberturas verticais destinadas a passagem de tubulação que podem ser embutidas em estruturas de concreto como vigas, pilares e lajes, mas tais aberturas devem ser previstas em projeto.

2.2.12 VANTAGENS

De acordo Gonçalves Souza (2013) e Lisboa (2008), podemos destacar algumas vantagens no método convencional:

  • Alta resistência mecânica e ao fogo.
  • Alta durabilidade, baixo custo com manutenções, quando seguidos as imposições da norma, ressaltando a importância da manutenção preventiva em locais com agentes agressivos (ambiente marítimo, poluição, alta umidade) ou concreto exposto sem revestimento, de forma aparente.
  • Impermeabilidade
  • Excelente aceitação pelo usuário e sociedade.

2.2.13 DESVANTAGENS

Conforme exposto por Santiago (2010 apud CASSAR, 2018, p. 18) sistemas convencionais de construção como a alvenaria possuem características pouco vantajosas como:

  • São produzidos de forma lenta e precisam de uma mão de obra em maior quantidade;
  • Grande desperdício de material utilizado;
  • Falta de padronização da execução do trabalho;
  • Dificuldade na fiscalização e controle de qualidade dos serviços prestados, assim como a necessidade de um bom planejamento no momento da execução.

2.3 STEEL FRAME

Segundo Klein e Marozeni (apud SANTIAGO, 2012) o sistema Light Steel Frame (LSF) é formado por uma estrutura constituída de perfis de aço leve galvanizados formados a frio. Esses perfis são usados para a formação de quadros estruturais e não estruturais, vigas de piso, lajes, vigas secundárias, tesouras de telhados e demais componentes da edificação. O sistema possibilita uma construção seca, grande rapidez e qualidade.

Segundo (FREITAS, 2006) o LSF é composto por vários componentes como, fundação, isolamento térmico e acústico, fechamento interno e externo, instalações elétricas e hidráulicas.

No sistema Light Steel Frame (LSF) utiliza se na estrutura perfis de aço dobrado a frio, juntamente com subsistemas racionalizados. (Figura 8). Logo, suas principais características são a racionalização e a modulação (RODRIGUES, 2006).

Esse sistema possui conceitos modernos industrializados, apesar de não ser um sistema novo, sua origem vem do século XIX nos Estados Unidos visando atender ao aumento da população de forma rápida e produtiva, com materiais disponíveis na época como a madeira (SANTIAGO, 2008).

Peterson (apud CASTRO 2007) afirma que,

O Steel Framing existe a mais de 50 anos, porém só chegou ao Brasil no final da década de 1990, constituído por estruturas de aço galvanizado e painéis portantes, também conhecido no Brasil como construção a seco. Com o conhecimento de sua aplicação pelo mercado, detalhes e vantagens diante dos processos convencionais, este processo pode constituir-se em um dos principais sistemas para habitação do país. Essa tecnologia apresenta-se como solução para execução de residências em larga escala com as vantagens de uma obra industrializada, como mão de obra qualificada, otimização de custos e prazos, contenção de desperdícios, padronização, racionalização, produção em série, entre outros.

No Brasil o sistema Light Steel Frame é consideravelmente mais empregado nas edificações unifamiliares de pequeno porte. Também é utilizado para construções de hospitais, escolas, além de reformas (FREITAS e CRASTO, 2006).

Por ser um sistema com características como, baixo custo, flexibilidade, rapidez, preservação ambiental, tem uma predisposição a crescer na construção civil, para atender o desenvolvimento da sociedade (PEDROSO et al 2014).

Figura 8 – Estrutura em sistema Light Steel Frame

Fonte: Barbieri[6]

2.3.1 ETAPAS CONSTRUTIVAS

Para que um projeto em Steel Framing seja executado de forma eficiente, é necessário que as etapas estejam previamente estabelecidas e alinhadas com os subsistemas da construção (FREITAS; CRASTO, 2006).

Para Hass e Martins (2011), o processo de execução deve ser seguido corretamente e com segurança, começando com a fundação e dando sequência com painéis, lajes e coberturas, isolamentos, fechamentos e finalizando com acabamentos.

2.3.2 FUNDAÇÃO

Segundo Hass e Martins (apud TECHNE, 2008),

O sistema steel frame geralmente é montado sobre uma fundação tipo radier; executada sobre isolamento hidrófugo e com as alimentações elétricas e hidráulicas já instaladas. A fundação tipo radier é a mais utilizada, porém serão necessários cálculos estruturais para indicar a fundação mais adequada para aquele solo. Depois de fabricados os painéis de aço, os mesmos são fixados à fundação através de chumbadores. Instalações provisórias de painéis, através da utilização pinos fixados por pólvora, também são usuais na fase de montagem, entretanto, esta fixação não fornece ancoragem suficiente, sendo indispensável o uso dos chumbadores para garantir a transferência das cargas da edificação para a fundação e desta para o terreno.

O tipo de fundação a ser executada depende muito das características do terreno, fatores como topografia, resistência, entre outros irão influenciar no tipo de fundação, podendo também ser como sapata corrida ou viga baldrame (CASTRO, 2005).

Figura 9 – Fundação tipo radier

Fonte: Acoplano[7]

2.3.3 PAINÉIS

Segundo o Guia do Construtor em “Steel Frame” cedido pela CBCA, a concepção do modelo estrutural consiste em dividir as cargas para um maior número de elementos estruturais, que são projetados para receber parte da carga, possibilitando o uso de chapas mais finas de aço. (Figura 10).

Segundo (CASTRO, 2005) as cargas são transmitidas para a fundação através dos painéis que compõem a estrutura, os carregamentos podem ser verticais ou horizontais. Os verticais são causados pelo peso próprio dos elementos e das sobrecargas, já os horizontais são provenientes da ação do vento.

Figura 10 – Ligação parafusada do painel

Fonte: Fórum da Construção[8]
Para sustentação das esquadrias, e aberturas em painéis autoportantes, são utilizadas vergas metálicas, que transmitem as cargas das aberturas nos perfis para os montantes. As vergas são compostas por dois perfis Ue, ligados entre si através de perfil U e parafusados nas suas extremidades. A figura 11 ilustra como a verga é parafusada, diretamente na guia superior do painel do pavimento. Também são ligadas nas ombreiras, essas têm a função de impedir a torção da verga em torno do eixo das guias do painel (CASTRO, 2005).

Figura 11 – Verga na estrutura de LSF

Fonte: CASTRO, 2005.

2.3.4 ISOLAMENTO

Para certificar que a estrutura terá as características de desempenho e conforto necessário para atender as pessoas que irão residir no local, se faz necessário o uso de algum material para isolamento. O conforto termoacústico é indispensável para o funcionamento da construção. Para o isolamento, podem ser usados a lã de rocha, lã de vidro e EPS, entre outros. O tipo de material usado para o isolamento vai depender da necessidade exigida no projeto para os ambientes (CASTRO, 2005).

Para (FREITAS, 2006) a definição de isolamento tem como base a utilização de elementos mais espessos. Hoje em dia, com novas tecnologias é possível calcular e usar somente o necessário para atender as necessidades do isolamento.

A Figura 12 ilustra a aplicação de lã de vidro, é feito para vedações externas, sendo instalada na parte interna da edificação, dentro do painel antes de ser totalmente fechado. Já com o sistema de vedação com EPS, é feito o fechamento e posteriormente a instalação do mesmo (CASTRO, 2005).

Figura 12 – Aplicação da lã de vidro.

Fonte: Acusterm[9]

2.3.5 VEDAÇÃO

2.3.5.1 GESSO ACARTONADO

Segundo (VIVIAN, 2011) as placas produzidas em gesso acartonado possuem um bom nível para acabamentos e desempenho. Este tipo de placa pode ser instalado tanto em painéis com função estruturais como aqueles utilizados somente para divisórias.

Segundo Freitas (2006), o gesso acartonado apropriado para fechamentos interno das paredes. No mercado brasileiro é possível encontrar três diferentes tipos de placa de gesso. (Figura 13).

  • Placas comuns, recomendadas para áreas secas, possuem cartão com cor natural;
  • Placas com resistência a umidade, utilizadas em locais úmidos, denominadas placas verdes;
  • Placas com resistência ao fogo, são destacadas pela cor vermelha e utilizadas para proteção passiva.

As placas de gesso acartonado, geralmente chamadas Drywall, são conhecidas por sua fácil instalação e o peso leve. Possui uma superfície lisa e plana, facilitando sua aplicação, diminuindo a quantidade de revestimento nas paredes (CASTRO, 2005).

Figura 13 – Variação das placas de gesso disponíveis

Fonte: Labuto, 2014

2.3.5.2 PLACA CIMENTÍCIA

De acordo Vivan (2011) as placas cimentícias são compostas por agregados, cimento Portland, fibras sintéticas ou de celulose. Este material pode ser utilizado tanto em áreas internas quanto em áreas externas da construção, e também nas estruturas verticais e horizontais.

Segundo (CASTRO, 2005) a placa cimentícia possui características interessantes, como alta resistência a umidade e ao fogo, assim como boa resistência mecânica e compatibilidade com muitos revestimentos. As placas cimentícias garantem mais eficiência na construção e mantém a obra limpa.

A espessura comercial das placas cimentícias são variadas, sua espessura vai depender da necessidade do projeto, podendo ser de 6, 8 e 10mm. (Figura 14). As placas de 6mm são usadas nas paredes internas e não possuem função estrutural, já as de 8mm e 10mm são indicadas para painéis que tenham função estrutural. A largura comercial é de 1,2 m e 2,0m e com comprimento de 2,4m até 3,0m. (VIVAN, 2011).

De acordo com Castro (2005) e Vivan (2011) para fixação das placas são usados parafusos tipo cabeça de trombeta e ponta broca. As junções após a fixação devem ser retocadas, geralmente com silicone, principalmente nas placas da área externa.

Figura 14 – Fechamentos em placa cimentícia

Fonte: (CDHU Vila Dignidade/Saint Gobain)

2.3.6 REVESTIMENTO

O sistema Light Steel Framing de forma geral pode ser revestido com os mesmos revestimentos do método convencional utilizado no Brasil. Porém é preciso analisar qual tipo de placa foi utilizado para fechamento dos painéis, pois dependendo do painel utilizado pode ser necessário um tratamento para receber o revestimento. É necessário o uso da membrana impermeabilizante nas placas cimentícias e de OSB, também se faz necessário a aplicação de argamassa de revestimento, uma tela é parafusada na placa para auxiliar e garantir a aderência do revestimento na placa. Assim a placa estará apta a receber pintura e revestimento cerâmicos (SANTIAGO, 2008)

2.3.7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDROSSANITÁRIAS

As instalações elétricas e hidrossanitárias no sistema Light Steel Framing tem a mesma finalidade daquelas instaladas no sistema convencional, logo os materiais usados podem ser iguais, assim como os princípios de execução, seguindo a ideia do projeto e os requisitos técnicos da norma (SANTIAGO, 2008).

Segundo Azevedo (2004), instalações hidrossanitárias para uma edificação podem ser definidas como águas pluviais, águas clociais, água fria, água quente e incêndio. A instalações hidrossanitárias devem ser instaladas já prevendo as manutenções futuras para facilitar os possíveis reparos.

A execução das instalações elétricas e hidrossanitárias são muitos mais simples em estruturas de Light Steel Framing pois podem ser passadas por dentro dos painéis, entre os revestimentos. Este processo facilita a manutenção e diminui o desperdício de materiais (VIVAN, 2011).

2.3.8 LAJES E COBERTURAS

De acordo com Rodrigues (2006) o sistema estrutural do LSF, que tem como característica dividir as cargas entre os perfis, também tem a capacidade de suportar as lajes e cobertura. (Figura 15). Os elementos trabalham de maneira bi-apoiada e devem, quando possível, transferir as cargas de forma direta para a fundação. As lajes nesse sistema podem ser seca ou úmidas. As secas podem ser compostas por painéis de madeira, como por exemplo Oriented Strand Board (Painel de Tiras de Madeira Orientadas), ou com placas cimentícias, apoiadas sobre as vigas entrepiso. Já as lajes com características úmidas são constituídas por telhas galvanizadas com concreto e tela eletro soldada.

Figura 15 – Direcionamento das cargas no steel framing.

Fonte: Fórum da construção[10]
Em relação a cobertura, o tipo pode ser o mesmo utilizado nas edificações com método convencional, pode ser utilizadas telhas metálicas, cerâmicas, de fibrocimento, dentre outras (VIVAN, 2001).

Sobre a estrutura de cobertura, é possível a utilização das mesmas coberturas utilizadas em edificações convencionais. Pode-se aplicar telhas metálicas, cerâmicas, de fibrocimento entre outras. (Figura 16). As estruturas de coberturas por serem consideravelmente leves e de fácil execução e por ter a capacidade de vencer grandes vãos, podem ser utilizadas em estruturas convencionais (VIVAN, 2011).

Figura 16 – Cobertura com telha cerâmica

Fonte: Construmax Alfa[11]

2.3.9 VANTAGENS

Para Hass e Martins (2011) o sistema construtivo em aço apresenta algumas vantagens significativas como:

  • É possível aproveitar mais a área da edificação, devido à esbeltez dos pilares e vigas, principalmente se tratando de garagens.
  • Tem uma boa flexibilidade para adaptações e também facilita a instalação da água, elétrica, esgoto, telefonia, entre outros.
  • O prazo é um dos fatores importantes, pois é possível atuar em diversas tarefas simultaneamente, além disso o fator climático não afeta o andamento da edificação, fatores como esses podem levar em uma redução de até 40% do tempo de execução em relação ao método convencional.
  • A racionalização de mão-de-obra e matérias, em uma edificação convencional há muito desperdício, podendo este desperdício chegar a 25% do peso da edificação. A estrutura em aço possibilita o uso de sistemas industriais, isso faz com que reduza o desperdício.
  • Por serem mais leves, a estrutura acarretará num alívio de cargas nas fundações, podendo reduzir até 30% do valor da fundação.
  • A garantia na qualidade do serviço, pois, as peças são fabricadas em indústrias que contam com mão-de-obra extremamente qualificadas, isso dá ao cliente uma garantia da qualidade do produto usado na sua edificação.
  • A organização do canteiro de obra, pelo fato da estrutura ser totalmente pré-fabricada, isso aumente a segurança no trabalho e oferece melhores condições de trabalho aos colaboradores.
  • O aço é um material 100% reciclável, portanto, é possível desmontar e aproveitá-lo, reduzindo a produção de rejeitos.
  • Em relação ao meio ambiente, a estrutura em aço é menos agressiva, pois não consome muita madeira na construção, isso diminui a poeira e poluições sonoras causadas pelas ferramentas usadas na carpintaria.

Para (PEDROSO et al, 2014) a construção em Steel Framing, tem alto desempenho acústico e térmico, que são oriundos dos materiais usados no isolamento e revestimento entre as placas verticais, o forro revestido de lã possui um desempenho até três vezes maior que a alvenaria convencional.

A edificação em Steel Framing, consegue manter a temperatura desejada por mais tempo, isso faz com que diminua os gastos com conta de energia. Algumas regiões no Brasil podem ser mais vantajosas para o uso de Steel Framing (PEDROSO et al, 2014).

2.3.10 DESVANTAGENS

Para Morais (2004) o Steel Framing, possui algumas desvantagens, uma que pode ser destacada é a limitação do número de pavimentos que podem ser executados no Brasil, que hoje determina no máximo 6 pavimentos pela norma. Outro ponto importante de desvantagem é a difícil implantação no mercado nacional devido ao enraizamento da cultura de se construir somente com método convencional no Brasil. Acontece que algumas construtoras não executam o sistema de forma correta, pensando eu aumentar os lucros. Isso diminui a credibilidade do sistema.

Dependendo do material usado no interior da edificação para revestimento, pode acarretar danos ao pendurar objetos pesados. Outro ponto negativo é que por ser um método ainda não muito executado no Brasil, ainda tem muita deficiência na mão-de-obra para execução de forma regular. (PEDROSO et al, 2014).

3. METODOLOGIA

Para a realização da presente pesquisa foi adotado como ponto de partida a revisão bibliográfica, mediante pesquisas de trabalhos de conclusão de curso de graduação, monografias de cursos de especialização e algumas normas técnicas atualizadas. Com objetivo de explanar cada método construtivo levando aos clientes opções que melhor vão atender as suas necessidades, expondo vantagens, desvantagens e suas características de construção.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nos tempos atuais considerando a grande preocupação com meio ambiente, o método construtivo Steel Frame se mostra uma grande opção de construção no mercado nacional devido ao menor tempo para construção, diminuição de resíduos, sustentabilidade, entre outros, em relação ao método convencional que hoje é o mais utilizado no Brasil. Porém, cabe ressaltar a dificuldade de implementar esse método construtivo no país. A alvenaria convencional está enraizada no mercado nacional devido à grande disposição de mão-de-obra, falta de confiança em aplicação de outros métodos, além de ser financeiramente mais econômica em relação ao Steel Frame.

Quadro 1 – Comparativo entre Alvenaria convencional e Steel Framing

Alvenaria Convencional Steel Framing
Fundação: A distribuição das cargas é feita de forma pontual. Fundação: distribuição de cargas é feita de forma linear.
Materiais: Usa materiais agressivos ao meio ambiente, como, areia, brita, tijolo, entre outros. Materiais: Sistema ecologicamente correto, o aço, por exemplo, é um material 100% reciclável.
Estrutura: Depende muito da mão-de-obra, matéria prima e fatores climáticos. Por ter peso elevado, aumenta o custo da fundação. Estrutura: Industrializada, feita com aço galvanizado, seguindo rigoroso padrão industrial. Por ser um material leve, diminui em até 30% o valor em relação a alvenaria convencional.
Para colocar canos e eletrodutos é necessário quebrar paredes, gerando desperdícios na obra. Para colocar canos e eletrodutos não há necessidade de quebrar paredes, podem ser introduzidos entre os painéis, sem desperdício.
Canteiro de Obra: Grande dificuldade para manter limpo. Canteiro de Obra: Fácil manter limpo e organizado.
Custo; Materiais e insumos são baratos, assim como a mão-de-obra. Custo: Material tem o preço superior ao sistema convencional, assim como a mão-de-obra. Podendo ficar até 40% caro que o sistema convencional. 

Fonte: Elaborado pelos autores

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho abordou dois sistemas construtivos na engenharia civil, abordando etapas construtivas, vantagens e desvantagens sobre cada método. O sistema de construção Steel Framing ainda não é muito utilizado no Brasil, ainda existe uma resistência muito grande com o método. Fatores como o preço e a falta de informação ajudam a aumentar essa resistência se comparado ao método convencional. Cabe ressaltar detalhes como a mão de obra, manutenção e tempo de execução que são fatores importantes na construção, e no método Steel Framing se mostram superiores.

Na maioria das vezes o cliente leva em consideração somente o custo da cobra, isso faz com que outros pontos importantes em uma construção não sejam avaliados, cabe aos profissionais que atuam na área mostrar a importância de cada ponto em um processo construtivo e analisar o que seria mais viável financeiramente para cada tipo de edificação.

Infelizmente, no Brasil ainda há uma grande resistência em relação aos novos métodos construtivos na construção civil, principalmente em cidades menos desenvolvidas, o que leva as pessoas a optarem pelo método convencional, o que dificulta a implementação de métodos alternativos. É claro que é necessário aumentar a distribuição do Steel Framing, fazer com que o material chegue em todos os lugares do país, distribuir a informação e incentivar novos projetos públicos e privados, assim poderá equiparar ao método tradicional.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE – REFERÊNCIAS DE NOTA DE RODAPÉ

5. https://fotos.habitissimo.com.br/foto/alvenaria-em-bloco-ceramico_372751

6. http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=29&Cod=85

7. https://www.acusterm.com.br/produto/la-de-vidro

8. http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=29&Cod=85

9. https://www.construmaxalfa.com.br/telhado-steel.html

[1] Graduando em Engenharia Civil.

[2] Graduando em Engenharia Civil.

[3] Orientador. Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho. Especialização em MBA em Gerenciamento de Obras de Engenharia. Graduação em Engenharia Civil.

[4] Co-orientador. Mestrado em Modelagem Computacional. Graduação em Engenharia Civil. Graduação em Sistemas de Informação.

Enviado: Novembro, 2020.

Aprovado: Novembro, 2020.

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