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As inovações tecnológicas: um estudo sobre o ingresso da contabilidade na era digital

RC: 125860
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/contabilidade/contabilidade-na-era-digital

CONTEÚDO

REVISÃO BIBLIOMÉTRICA

RODRIGUES, Andreza da Silva [1], BRITO, Josiana do Amaral [2], ALVES, Josenaldo de Souza [3]

RODRIGUES, Andreza da Silva. BRITO, Josiana do Amaral. ALVES, Josenaldo de Souza.  As inovações tecnológicas: um estudo sobre o ingresso da contabilidade na era digital. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 08, Vol. 07, pp. 120-142. Agosto de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/contabilidade/contabilidade-na-era-digital, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/contabilidade/contabilidade-na-era-digital

RESUMO

Nas últimas duas décadas, verificou-se um crescimento exponencial da internet, e com ela ocorreu-se um impacto na área contábil. A exemplo disso, pode-se destacar o processo digital, no qual, essa nova modalidade acelerou a mudança de comportamento das empresas contábeis no modo de atuar no mercado. Além disso, de modo genérico, percebe-se que a imposição das novas leis juntamente com o crescimento da inovação e tecnologia causou a transformação no formato da Ciência Contábil. Diante disso, este estudo possui a seguinte questão de pesquisa: Quais as discussões propostas pelas literaturas acerca dos impactos ocasionados aos profissionais de contabilidade com a inclusão de novas práticas digitais? A fim de responder a essa questão, foi elencado como objetivo deste estudo analisar as produções acadêmicas no período de 2011 a 2021 em revistas que abordam o tema na área contábil. Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliométrica com abordagem qualitativa. Portanto, foram selecionados artigos publicados entre o período de 2011 a 2021 na área da contabilidade, por meio de critério de inclusão e exclusão, nas seguintes plataformas: Scielo, Spell, Capes e Google Acadêmico e analisados por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. Ao todo, foram contabilizados 319 artigos no período de 2011 a 2021 através do processo de refinação da busca, dos quais 286 artigos foram na plataforma do Google Acadêmico, apenas 1 selecionado na plataforma Spell, 4 artigos da plataforma Scielo e 28 da plataforma Capes. Ao fim do refinamento da pesquisa, restaram 12 artigos que tratam diretamente da questão problema. Constatou-se que esse é um tema recente, mas através da análise das amostras dos artigos, conclui-se o quão importante é entender este período de transição, os seus benefícios, bem como as dificuldades que, surgiram com o aceleramento das práticas contábeis totalmente digitais, seus meios de superação e adaptação, à era digital na contabilidade.

Palavras-chave: Contabilidade, Era Digital, Mudanças.

1. INTRODUÇÃO

A contabilidade é uma ciência aplicada que evoluiu ao decorrer do tempo, mostrando-se cada vez mais importante e imprescindível no cotidiano dos empresários, investidores e usuários de suas informações. Desde a época primitiva, sua prática já existia com diferentes técnicas que a permitiu ser considerada uma espécie de fenômeno que interpretava o patrimônio da entidade (ANDRADE; MEHLECKE, 2020).

A partir das necessidades da sociedade, a contabilidade passou por diversas mudanças, conforme relatam diversos autores, dentre eles, Sá (1994) aponta que sua trajetória se tornou um fator indispensável, de propensão no desenvolvimento do mercado e na gestão empresarial.

Ademais, as expansões da globalização segundo Oliveira e Lemes (2011), unificaram os padrões contábeis internacionais e brasileiro, por meio da International Financial Reporting Standards – IFRS, no qual são normas contábeis internacionais que busca manter a transparência  e estabilidade econômica e financeira, surgiu em 2001, mas que somente fora implantada totalmente em 2010 com formulação de novas regras, fundamentos e princípios que proporcionaram o desenvolvimento do país, tornando-a padrão de eficiência na atualidade após diversas transformações e adaptações, desde o papel até a era digital.

Por conseguinte, os avanços tecnológicos dominam cada vez mais o mundo e as pessoas, evidenciando-se pela migração da área contábil para o espaço digital. Essa modalidade tem como objetivo garantir a segurança das informações ao agregar um sistema que leva o aprimoramento e a facilidade das atividades, por meio da eficiência e agilidade na interpretação de dados, no trabalho, combatendo fraudes e sonegação fiscais com o uso de softwares especializados, como o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) instituído em 2007, através do Decreto 6.022, sendo um instrumento que unifica as atividades para melhor fiscalizar e agilizar a coleta de dados entre o fisco e o contribuinte (BRASIL, 2007).

Essa transição da contabilidade analógica para a digital exigiu do contador novas habilidades, tornando-se uma profissão cheia de perspectivas e desafios. Portanto, a adaptação dessas novidades é importante para gerenciar resultados, além de uma boa comunicação com os clientes, visto que permite obter informações processadas nos sistemas, de modo a diminuir o tempo e possibilitar a empresa contábil, ser um diferencial na produção em escala. Com esse processo de informatização, uma massificação de clientes de grande, médio, até mesmo os de pequeno porte que tem um nível de exigências de informação maior, não vai entrar nesse contexto que querem apenas controlar com eficiência o patrimônio, querem informações precisas para tomar decisões (ANDRADE; MEHLECKE, 2020).

A união dessas áreas tornou-se importante tanto pelo avanço da tecnologia, quanto pela praticidade de execução de algumas ações burocráticas, como o uso das assinaturas digitalizadas. Visto que, no mercado atual e tão competitivo, ser um contador empreendedor, eficiente na prestação de serviços e com novos conceitos de economias, organização de tempo, administração financeira e cumprimento de prazos estabelecidos, traz para essa área, uma modernidade capaz de ampliar seu prestígio no mercado (HACKBARTH, 2020).

Os exemplos disso, são notórios quando se observa como as atualizações proporcionadas pela era digital, alteraram a forma como muitos serviços e profissionais prestam suas ações em diferentes áreas, como no caso do Home Office. Este novo leque de possibilidades aberto pela era digital tem modificado sensivelmente os hábitos e perfis profissionais da área contábil, o que configura uma transformação que exige a lapidação intelectual, que deixará para trás aqueles que não estiverem atentos ao novo modelo do ser digital (SANTOS; KONZEN, 2020).

Diante dessa prerrogativa, este artigo científico problematiza como e quais as mudanças ocasionadas pela era digital na contabilidade a partir de uma análise dos conteúdos abordados em artigos nacionais publicados nos últimos 10 anos (2011 – 2021). Sendo assim, este estudo é importante, pois pode trazer subsídios para o conhecimento não apenas da contabilidade digital, mas para os profissionais sobre o advento da modernização tecnológica dos últimos anos que tem crescido, tornando a rotina e os serviços prestados, mais eficientes.

A pesquisa mostra-se relevante também para os profissionais contábeis, visto que foram pressionados ao extremo para adaptarem-se ao avanço da tecnologia. Neste momento de complexidade e em prol de seu desenvolvimento, se adequar a essa nova realidade tornou quesito de sobrevivência no mercado de trabalho. Diante disso, a pesquisa é exequível, na medida em que preenche a lacuna na literatura existente na área da contabilidade.

Com esses desafios tecnológicos, o processo de digitalização vem crescendo, tirando muitos profissionais da zona de conforto. Logo, a evolução trará resultados na qualidade e na expansão das atividades desenvolvidas nas empresas, com uma perspectiva de atender a demanda da sociedade como um todo, atingindo assim um público diferenciado.

Diante dessa circunstância, por meio de um levantamento bibliométrico utilizando artigos para análise, elucidou-se a seguinte questão de pesquisa: Quais as discussões propostas pelas literaturas acerca dos impactos ocasionados aos profissionais de contabilidade com a inclusão de novas práticas digitais? Para responder à questão de pesquisa, este estudo buscou ter como objetivo analisar as produções acadêmicas no período de 2011 a 2021 em revistas que abordam o tema na área contábil.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O referencial teórico busca fundamentar a pesquisa realizada revisando estudos referentes ao tema discorrido, apresentando os seguintes conceitos: a contabilidade a partir do século XX e a evolução ocorrida de acordo com os impactos causados pelo tempo, com ênfase da contabilidade digital, e o enfoque das vantagens e desvantagens e a contribuição para o perfil deste profissional.

Em razão disso, o estudo busca entender o que está ocorrendo com a contabilidade nesse processo de digital, como está mudando a interação dos profissionais contábeis em relação com os seus clientes, quais foram às exigências nos últimos vinte anos e os desafios que a contabilidade vivenciou nestas décadas.

2.1 EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE A PARTIR DO SÉCULO XX

Para a contabilidade, esta época foi um divisor de águas, por romper com um modelo contábil restrito que era obrigatório seguir ao questionar cada vez mais os contextos da contabilidade favorecendo-a como ciência. Evidencia-se nas leituras de Sá (1994), que foi neste século que o pensamento humano evoluiu quanto à necessidade de mudar o modelo da contabilidade, as grandes correntes de pensamento terminaram por gerar, na segunda metade do século XX, novos enfoques, situados em “aspectos novos”, sem, todavia, deformarem as raízes históricas existentes.

Ademais, destaca-se que nesta época já se iniciava a globalização, as notícias e informações precisavam estar em velocidade compatível para essas mudanças, logo, acompanhar tanto a evolução do conhecimento quanto a sua disseminação, nada mais era, do que obrigação de fazer jus à ciência que tinha se tornado (BOMFIM, 2020).

Peleias, Silva e Segreti (2007) fazem uma análise da evolução e informa que no século XX, no Brasil, houve a inauguração de escolas voltadas para ciências contábeis, mais tarde, os profissionais da área ficaram conhecidos como guarda livros, e só então, a partir de 1970, é que tiveram um reconhecimento merecido. Sobretudo, com o surgimento dos primeiros computadores, pois, a partir deles surgiu uma das primeiras mudanças significativas para os contadores, mesmo com a predominância de trabalho manual.

Há relatos de Peleias, Silva e Segreti (2007) que no ano de 1990, surgiu a Enterprise Resource Planning – ERP, um sistema computacional avançado de gestão que facilitou os processos nas contabilidades e concomitantemente, os colocou para fazer parte com mais importância nas empresas. Portanto, a ERP, se trata de uma tecnologia que integra todas as áreas da empresa, inclusive a parte contábil, não fazendo nada de forma isolada.

Vasconcelos et al. (2019), tem uma linha de raciocínio sobre as transformações que a contabilidade angariou ao longo dos anos, na qual enfatiza que a partir do momento que surge uma pluralidade de profissão ou maneiras diferentes de fazer o trabalho habitual, cria-se diferentes possibilidades de as diversas áreas das ciências contábeis moldar-se às tendências temporais e necessidades requeridas pelos clientes.

Com o crescente aperfeiçoamento da Ciência Contábil, surge a necessidade de um sistema que alcance todas as áreas envolvidas pela contabilidade (contábil, fiscal, tributária, gestão empresarial e demais), e que, assim, facilite e possibilite o uso da contabilidade em sua amplitude. (PETRI et al., 2013, p. 4).

Petri et al. (2013) deixa evidente que após a evolução da contabilidade, esta pode cumprir o seu papel de controlar o patrimônio com eficiência, fornecendo informações necessárias e adequadas a cada empresa.

2.2 CONTABILIDADE DIGITAL

A cada dia a tecnologia se expande em grande escala por meio de várias tendências que impactam no perfil de diversos profissionais, tornando-os cada vez mais dependentes dos meios tecnológicos. Falar sobre contabilidade digital tornou-se comum, uma vez que esta área se encontra em um processo de modernização. Devido a isso, um novo modelo de prestar serviços contábeis tem ganhado visibilidade, na concepção de Falcão, Oliveira e Farias (2020) que descrevem a contabilidade digital, com uma modalidade de prestar seus serviços via internet, isto é uma nova era que, através do uso das tecnologias e por meio de softwares online realiza os serviços contábeis, no intuito de diminuir burocracias, e resolver as tarefas do dia a dia de forma automatizada.

De modo geral, e simplificado, a Contabilidade Digital está associada a um escritório contábil que acaba por utilizar de uma tecnologia para aprimoramento dos seus serviços. O uso da internet e de sistemas informatizados permitem a otimização dos processos, conferindo mais agilidade e segurança para empresas e contadores (HACKBARTH, 2020).

Para as autoras, este novo modelo de negócio facilitou para contabilidade, pois, o uso da tecnologia da informação facilita a organização das informações contábeis e dá mais agilidade na apresentação de serviços mais digitais e menos manuais (FALCÃO; OLIVEIRA; FARIAS, 2020)

De acordo com Silva et al. (2020), advinda da Europa e Oceania, a contabilidade digital entrou em operação em meados de 2010, logo após a contabilidade online, e veio para os usuários, com o propósito de agregar eficiência e agilidade. Evidenciando-se que a finalidade dessa nova modalidade contribuiu para que os profissionais da área, não questionassem os valores dos serviços prestados e passassem a focar no valor que a contabilidade digital iria agregar nos serviços.

Tal contexto corrobora com os apontamentos de Falcão, Oliveira e Farias (2020), pois, ressaltam que o fisco também foi um dos beneficiários deste novo modelo de contabilidade, sobretudo, pela contabilidade digital as informações que chegam até o fisco, vão de formas organizadas e mais rápidas. Desse modo, praticar sonegação tornou-se mais difícil, uma vez que a tecnologia permite o confronto destas informações.

Ademais, Falcão, Oliveira e Farias (2020) ainda ratificam que diante do cenário atual do sistema de informação utilizado pelo governo, as ações fraudulentas ficam inviáveis com a contabilidade digital, pois, o sistema governamental confronta os lançamentos feitos pela contabilidade calculando os impostos corretamente e automaticamente.

A contabilidade digital foi um avanço para a área Contábil. Consoante Falcão, Oliveira e Farias (2020), as informações contábeis junto com todos os demonstrativos necessários para empresa ficaram mais adequados, fidedignos, tempestivos e com menos possibilidades de erro, além dos sistemas realizar uma análise estatística dos demonstrativos adequando-os à realidade da empresa. Os autores também deixam claro que o governo brasileiro criou o SPED a partir da análise e observação da experiência de outros países. Esta adesão tornou o governo mais informatizado dentro da era digital, o qual tinha preocupação em aproximar o fisco dos contribuintes.

Diante disso, Andrade e Mehlecke (2019) abordam que a contabilidade digital pode ser classificada como uma inovação disruptiva, na qual se oferece serviços além dos habituais, mas também voltados para consultorias direcionados para as áreas financeiras, através de sistemas integrados em nuvem aos sistemas contábeis.

Sendo assim, ainda de acordo Andrade e Mehlecke (2019), a contabilidade digital deve ser caracterizada pelo compromisso e envolvimento do profissional contábil de modo que contribua para o desenvolvimento voltado para a tomada de decisão dos seus clientes. Nesse sentido, as autoras enfatizam a facilidade que a era digital tem na contabilidade sendo um processo de otimização em que apresenta grande potencial, trazendo para os profissionais atuantes um novo elo para a contribuição e prestação de serviços, sejam para o escritório contábil, clientes, empresas ou todos os demais que dela demandam.

Com a contabilidade digital, de acordo com Silva et al. (2020), os profissionais contábeis unificaram seus conhecimentos com a tecnologia criando um novo modelo de negócio. Desse modo, interromperam-se anos de práticas manuais nos escritórios de contabilidade.

Ao se falar em contabilidade, logo se fala da profissão da atividade humana que cuida não só do contar, mas do controlar um patrimônio das entidades de pessoas físicas ou jurídicas. Portanto, cabe enfatizar que a contabilidade se trata do patrimônio, bens, direitos e obrigações. Todavia, acontece que essas ações são cada vez mais controladas, não por processos manuais, e sim, por processos eletrônicos e digitais (VICECONTI; NEVES, 2017).

Tendo em vista a lógica organizacional que envolve esses aspectos, nota-se que angariam vantagens aqueles processos que sejam mais rápidos com o trâmite de informações contábeis em tempo real. Logo, quanto mais rápido a informação contábil chega à mão do gestor, mais ágil se torna as tomadas de decisões, facilitando para que fique à frente dos seus concorrentes, e assim, ganhar mercado e atender melhor seus clientes. Além disso, pode-se considerar que “O mundo hoje já é o mundo dos computadores, dos robôs, das telecomunicações com imagem, dos sites sociais e da cibernética em geral.” (IUDÍCIBUS, 2021, p.194).

Diante disso, o profissional contabilista que não consegue se atualizar sobre o ponto de vista digital, além do pensar e saber digital, está fadado a desaparecer enquanto profissional. Portanto, os novos profissionais dessa área de atuação terão, obrigatoriamente, de serem versados na linguagem digital, ou seja, ter conhecimento e domínio a tecnologia da informática, pois, tudo gira em torno dessas novas tecnologias, visto que sem elas, nada funciona (STAATS; MACEDO, 2021).

2.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO SISTEMA DIGITAL, E EM QUE CONTRIBUI PARA A EVOLUÇÃO DO PERFIL DO PROFISSIONAL CONTÁBIL

Carvalho et al. (2016) ratifica que o SPED surgiu em 2010, como uma modernização advinda a partir da nota fiscal implantada pelo governo, trazendo mais agilidade e dando a possibilidade de a empresa aumentar o portfólio de clientes. Estas possibilidades são vantagens desse novo modelo digital.

Geron et al. (2011) publicou nos resultados de sua pesquisa, que para os contadores houve muitas vantagens desde que a contabilidade passou a ser digital. Houve uma redução de custos, vez que todo trabalho é feito por sistema online, não demanda uma quantidade de funcionário e nem precisa ter um espaço físico para trabalhar. Os cálculos que antes eram feitos manualmente passaram a ser feitos por sistema, garantindo assim, mais exatidão e menos possibilidade de erros, além de ter tirado do contador a monotonia de repetição.

Geron et al. (2011) levou em consideração que após este sistema de contabilidade, o tempo que o contador leva para realizar as atividades diminuiu significativamente, os trabalhos modernizaram-se ao ponto de serem realizados por comando ou cliques automáticos, diminuindo a demanda por papel. Com isso, a produtividade das empresas contábeis aumentaram, o que possibilitou o atendimento de mais clientes, ampliando o portfólio do contador, além de viabilizar várias atividades concomitantes e de estender as regiões que o contador presta serviços.

Hackbarth (2020) ressalta que um dos maiores benefícios da tecnologia digital na contabilidade, foi a possibilidade de customizar o tempo do profissional, gerando muitas informações em um curto espaço de tempo e com alta precisão, qualidade e credibilidade.

Por conseguinte, Silva et al. (2020) traz que apesar da facilidade e praticidade, também têm desvantagens, sendo uma delas, a exigência exaustiva do contador. Com essas novas ferramentas o profissional tem que possuir mais habilidade e se adaptar a tecnologia, pois, não basta ter apenas o conhecimento contábil, precisa conhecer um pouco de sistema, uma vez que abrange o uso de softwares cada vez mais evoluídos. Para Silva et al. (2020), o trabalho deixou muitos contadores obsoletos por não conseguirem acompanhar a nova era digital.

Ao implantar o SPED, Carvalho et al. (2016) ressaltam em sua pesquisa que os profissionais relataram que o governo não deixou claro a legislação causando problemas para os contadores. De acordo com os autores, inicialmente houve muitos envios equivocados e os arquivos tinham problemas na validação. Além disso, a capacitação destes profissionais também foi um problema, pois, precisavam investir financeiramente para ampliar o conhecimento na área de tecnologia, aumentando assim os custos da empresa na transição deste processo.

Santos (2008) menciona que essas mudanças trouxe uma nova cara para o contador, que deixou de fazer aquele serviço repetitivo e exaustivo, com propensão a erros. Essa nova modalidade de fazer contabilidade transformou o contador em um consultor, ou seja, um analista capaz de opinar e fazer parte de grandes tomadas de decisões nas empresas. Logo, tornou o contador uma peça de grande importância para às corporações.

[…] nos últimos anos, principalmente depois do fim da era de alta inflação, a partir da metade dos anos 1990, passou por um período de grandes mudanças e adaptações. As empresas que foram mais ágeis em ajustar seu foco para o seu negócio principal, seu core business e não mais gerenciar os ganhos e as receitas inflacionárias, obteve maior índice de sucesso. Ao prestar orientações tributária, societária e financeira. […] O contador, cada vez mais, é a bússola da empresa (SANTOS, 2008, p. 9).

De acordo com Carvalho et al. (2016), após essa mudança feita pelo governo, o qual ele aderiu a nova era digital implantando SPED, a procura pelos serviços do contador teve um aumento significativo.

2.4 MIGRAÇÃO E ADEQUAÇÃO DESTE NOVO AMBIENTE DIGITAL

Em concordância com os autores Ruschel; Frezza e Utzig (2011), é possível observar que para o contador da atualidade precisa de visão para antecipar os acontecimentos, habilidade para saber lidar com situações adversas e complexas, perspicácia de entendimento e utilização das mais variadas fontes de rendas. Obter um conhecimento amplo em mercado, ser um bom ouvinte e comunicador claro, ter uma boa organização, capacidade de avaliar risco e consequências de decisão e identificar oportunidades de negócios entre outras habilidades. Pois de acordo com Ruschel; Frezza e Utzig (2011) a responsabilidade de tomar a decisão não cabe ao profissional contábil, mas é sua a responsabilidade de fornecer informações corretas para basear a tomada de decisão feita pelos gestores da empresa.

Todavia, como a atualidade não ofereceu opções para o empresário contábil, a migração está ocorrendo de forma brusca, os órgãos federais que antes era necessário se deslocar até lá para realizar o que desejava, passou a funcionar somente via internet, exigindo equipamentos mais evoluídos. A falta de profissionais qualificados para estar à frente dos setores contábeis é bastante mencionada pelas literaturas, pois, após a contabilidade digital o governo passou a fiscalizar mais e ficou mais eficiente nesse aspecto (STAATS; MACEDO, 2021).

Ruschel; Frezza e Utzig (2011), evidenciam que a empresa de contabilidade é de suma importância na vida dos empresários, ela faz o papel de mensurar a vida econômica das empresas que fazem parte do seu portfólio de clientes, além destas informações relevantes, a empresa contábil também é responsável por informar as obrigações acessórias de cada empresa.

Portanto, o trabalho da contabilidade ultrapassa o de apenas fornecer informação para o governo, para Ruschel; Frezza e Utzig (2011), também agrega valores nas demonstrações das empresas para tomada de decisões. De acordo com os autores, a empresa contábil tem como objetivo servir aos seus clientes e sociedade em geral, com informações econômicas, as quais possam servir de base para o controle do patrimônio e para intervenção de qualquer natureza quando necessário.

De acordo com o raciocínio de Ruschel; Frezza e Utzig (2011), o profissional contábil responsável pela empresa, determina com o seu parecer, a continuidade da vida da empresa, tornando-o muito importante, visto que essa alta responsabilidade obriga ao profissional seguir o código de ética e fornecer informações idôneas e fidedignas.

Ruschel; Frezza e Utzig (2012), também concordam que o SPED fiscal veio com o intuito de facilitar a vida do contribuinte. Desse modo, ao cumprir seu objetivo, unificou várias obrigações acessórias, mas não isentou nenhum empresário da responsabilidade de pagamento. Com este novo sistema criado pelo governo, o intuito de modernizar e facilitar a escrituração contribuiu amplamente para a fiscalização com eficiência.

Antes eram feitos livros, diários, balanços e todos os documentos exigidos por lei manualmente, no máximo digitados em um computador, que hoje estaria ultrapassado. Porém, com a modernização digital esses documentos passaram a ser feitos praticamente de forma automática pelo sistema. O SPED modernizou e tornou o processo mais rápido, mais eficiente, as informações são processadas com rapidez, ou seja, já não usa mais uma quantidade expressiva de papel, pois, esse sistema arquiva tudo digitalmente (GERON et al., 2011).

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) constitui-se em uma revolução, caracterizada pela transição da Contabilidade em papel para a Digital; gerando significativa redução nos custos; aumentando a celeridade do processo; auxiliando no combate à sonegação, além de possibilitar o cruzamento de informações entre contribuintes, entre outras vantagens (GERON et al., 2011).

De fato, a possibilidade de o governo monitorar de perto cada movimento feito pelos empresários e pelos contadores é a nova realidade com o SPED. Outro aspecto importante da contabilidade digital é o certificado digital, que com ele, em alguns processos já não precisa o responsável legal assinar o documento, basta assinar digitalmente e online. Isso trouxe facilidade para os processos que muitas vezes ficavam parados na contabilidade aguardando o responsável se deslocar até o escritório para assinar. Através do certificado digital, o qual é habilitado com antecedência pelo proprietário, reconhece todos os dados do seu titular, além de ser reconhecido como um documento de identificação digital.

Para Carvalho et al. (2016), o SPED fiscal tem a função de cruzar os dados para analisar a veracidade aproveitando que alguns setores de informações estão unificados. Deste modo, ele trabalha com informações em tempo real.

Decreto nº 6.022/2007, segundo IN RFB nº 787/2007, alterada pela IN RFB nº 926/2009 e 1.139/2011. Traz a Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007:

Art. 1º Fica instituída a Escrituração Contábil Digital (ECD), para fins fiscais e previdenciários, de acordo com o disposto nesta Instrução Normativa. Parágrafo único. A ECD deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de registro (BRASIL, 2007, p. 1).

Prementemente e a cada novidade tecnológica na área contábil, com o intuito de facilitar e acelerar os processos, fazendo com que os empresários contabilistas migrem definitivamente para o processo digital. Schiavi (2020) deixa evidente essa nova realidade. Os órgãos públicos, o qual a contabilidade depende muito para o bom andamento dos seus serviços, têm aderido a essas novas formas de arquivamento de documentos de forma que os empresários se veem obrigados a seguir. Pois, para estes órgãos a partir deste decreto, fica mais fácil e prático a fiscalização e cruzamentos de dados, e para atender os parâmetros do governo, tornou-se necessário investir em novas tecnologias, visto que as empresas que não mudam, acabam morrendo lentamente.

Carvalho et al. (2016) complementa que dentre as suas várias funções, estão o intuito de diminuir ou erradicar atos ilícitos dentro da contabilidade tributária e para que ele tem autenticidade e complementar inovação tecnológica, o SPED é assinado por um certificado digital, o qual contém todos os dados da empresa.

3. METODOLOGIA

Observando-se o grau elevado de notoriedade do tema proposto neste artigo e diante do iminente desenvolvimento tecnológico, principalmente, na área contábil, faz-se necessário um estudo a respeito da contabilidade digital para que possa ser compreendida essa nova modalidade. Dessa forma, para atingir o objetivo proposto, foi feita uma pesquisa bibliométrica com abordagem qualitativa acerca desta temática.

Segundo Vanti (2002) o termo da pesquisa bibliométrica tornou-se estável após uma publicação feita pelo autor Pritchard, em 1969, que popularizou o termo bibliometria. Ainda segundo essa autora, o estudo bibliométrico se apoia em dados baseados em artigos, periódicos publicados desenvolvidos em diferentes modelos e áreas, ao avaliar e analisar ideias de diferentes autores. Portanto, à bibliometria apresenta uma característica que pode ser utilizada para computar publicações e citações, ao ser avaliado a qualidade e a produtividade das produções científicas.

Já Ribeiro (2021), aponta em seus estudos o uso do termo bibliografia estatística, desde 1922. Além disso, enfatiza que a pesquisa bibliométrica se tornou importante por trazer para o conhecimento científico a mensuração em relação às palavras que aparecem em diversos documentos pesquisados, além da análise minuciosa de determinadas áreas científicas para que possa ser melhorada a imagem divulgada.

Isto posto, Ribeiro (2021), entende que a bibliometria é o estudo das informações voltadas para o quantitativo da produção, ou seja, do quanto o tema estudado está sendo disseminado e como estão sendo evidenciadas essas informações, bem como, a socialização destas. Ainda de acordo com o autor, o estudo bibliométrico teve um crescimento a partir de 2007, destacando-se em diversas áreas de estudos, sendo uma dela, a contabilidade.

Arabidian; Cademartori e Beneduzi (2021), trazem a informação que a pesquisa baseada sistematicamente e no modelo bibliométrico, se mostrou capaz de avaliar a quantidade de produções científicas publicadas a respeito de um determinado tema e suas qualidades, além de analisar a forma como esse assunto vem sendo divulgado.

Por fim, a pesquisa bibliométrica busca enfatizar vários estudos de diferentes áreas, conforme citado acima por Ribeiro (2021), corroborando com os demais outros autores ao apontar a eficácia desse método de pesquisa para o levantamento e investigação dos mais diversos assuntos.

Na visão de Mugnaini; Fujino e Kobashi (2017), por meio de um bom acesso, possibilita-se aos pesquisadores, reunir conteúdos completos de diversas bases de dados, em que os elementos de análises são autores, publicações, periódicos ou citações. Portanto, de fato, é preciso conhecimento da comunidade científica sobre estes documentos para a realização de estudos com um rigor metodológico e análise mais abrangente e eficaz.

Segundo Flick (2008, p. 20) “A pesquisa qualitativa é de particular relevância ao estudo das relações sociais devido à pluralização das esferas de vida”. Para tal, o autor fala que a pesquisa qualitativa é o estudo de um ambiente diversificado, no qual, sofre uma mudança acelerada que é preciso utilizar de uma estratégia indutiva ou métodos eficazes para explorar e compreender de forma profunda fenômenos em relação ao contexto.

A pesquisa é descritiva, no qual terá como objetivo compreender as mudanças que a nova modalidade da era digital trouxe para a contabilidade, a fim de identificar como foram as percepções e adaptações a essa nova era de transformações. Para agregar mais confiabilidade, foram selecionados artigos publicados entre o período de 2011 a 2021 da área da contabilidade.

Para isso, foram definidos como critérios de inclusão: estudos compatíveis com a temática, disponíveis na íntegra para acesso e gratuitos. Já os critérios de exclusão consistiram em: teses, dissertações, monografias, artigos não publicados e todos os artigos repetidos e publicados antes de 2011, estruturas indesejadas de artigos e que não abordam o tema relacionado à área contábil.

Para a coleta dos artigos, foram levados em consideração os seguintes aspectos: (I) os periódicos em que os artigos foram publicados e disponibilizados nas plataformas Scielo, Spell, Capes e Google Acadêmico, (II) artigos científicos nacionais optando utilizar na seleção com os descritores aqui selecionados: contabilidade na era digital, contabilidade digital, impactos e mudanças na profissão contábil, tecnologia e inovação tecnológica na área contábil, (III) o ano e a formação acadêmica do autor do artigo e sua área de formação, (IV) os artigos foram baixados e analisados com cautela através da leitura para ver a similaridade com o tema contabilidade digital.

Utilizando o método da Análise de Conteúdo (AC) de Bardin (1977), foram seguidos três passos: (1) Pré-análise, (2) Exploração do material e o (3) Tratamento dos dados resultados obtidos e interpretação, dentro dessas fases foi realizado a exploração do material levando em consideração cada etapa.

  1. Pré-análise: nessa primeira etapa foi utilizada a técnica de análise de dados qualitativos. Logo, foi analisado o que estava precisando ser coletado, assim, foi organizado o material disponível, para que assim, fosse possível prepará-los por meio da seleção do tema e dos objetivos traçados, ideias iniciais, critérios para escolha dos artigos e dentre outros fatores. Ademais, também foi feita uma leitura flutuante do material para verificar se enquadrariam na necessidade do tema proposto. Após isso, foram selecionados os artigos que melhor atenderam às expectativas de resposta do objetivo e hipótese desta pesquisa, para compor o material de análise;
  2. Exploração do material: essa segunda fase é mais longa e exigiu um maior rigor metodológico dos pesquisadores, pois, envolve etapas complexas de codificação, categorização e enumeração, vias de regras, previamente elaboradas;
  3. Tratamento dos dados, resultados obtidos e interpretação: dentro dessa etapa o pesquisador tem disponível resultados importantes e fiéis, feitos por meio de inferências adiantando a compreensão dos objetivos propostos ou que considere a outras descobertas inesperadas.

Dando seguimento aos aspectos da pré-análise foram encontrados 319 artigos no período de 2011 a 2021 através do processo de refinação da busca, dos quais 286 artigos foram na plataforma do Google Acadêmico, apenas 1 selecionado na plataforma Spell, 4 artigos da plataforma Scielo e 28 da plataforma Capes.

Por eles foi possível filtrar na amostra da pesquisa 12 artigos que tratam diretamente da questão, sendo que do total apresentado foram descartados 307 artigos, embora dentre estes descritores envolvessem alguns aspectos voltados para a contabilidade digital, mas não segue a discussão no campo contábil. Portanto, os artigos que fugiram do escopo, atingiram um percentual de 96,24%. Durante 10 anos foram lançados 319 estudos, com média 32 artigos por ano, no qual somente 12 artigos, como citado, abordaram a realidade proposta, ou seja, 3,76% em média abordaram a temática, gerando assim a amostra final utilizada para análise.

Seguindo Bardin (1977), a pesquisa observa a regra da exaustividade, atentando ao detalhadamente das informações sem deixar de incluir nem um dado, de forma que estes sejam homogêneos contendo informações afins, sem existir possibilidade de interpretação diferente, tornando o artigo com singularidade. Além de cada amostra ser correspondente aos artigos para o qual foram escolhidos, respeitando assim a regra da representatividade e de pertinência. Para tanto, a análise dos estudos foi realizada através do histórico de publicações ocorridas, envolvendo as principais informações dos impactos que os escritórios contábeis, juntamente com a perspectiva de como os profissionais sofrem diante das mudanças das novas práticas digitais na contabilidade.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A era digital alavancou a necessidade com que os escritórios de contabilidade se tornem cada vez mais digitais, porque eles não podem fugir das exigências dos seus clientes, as entidades demandam tecnologia digital cada vez mais avançada, mais integrada com a contabilidade, todos querem comodidade quer informação contábil, estrutura tecnológica que viabilize as exigências do mercado (ANDRADE; MEHLECKE, 2019).

Esta seção tem como finalidade apresentar resultados que foram identificados através do estudo bibliométrico de 12 documentos publicados nos periódicos brasileiros durante o período de 2011 a 2021 sendo importantes para o estudo com uma concentração e proximidade referente às mudanças que a nova modalidade da era digital trouxe para a contabilidade.

Analisando o Quadro 01 aponta os principais artigos que tratam sobre a contabilidade digital, e mostram que no período de 2020 a 2021 foram os anos que mais publicou o estudo sobre as transformações tecnológicas na contabilidade.

Quadro 01 – Publicações de pesquisas sobre a Contabilidade Digital

AUTORIA TÍTULO METODOLOGIA REVISTA
Gomes e Alves, (2012) O papel dos contadores frente aos desafios da era digital: Com enfoque na implantação da NF-E em Tangará da Serra- MT. A análise de conteúdo apoiou na pesquisa bibliográfica exploratória, no qual utilizou-se da metodologia quantitativa e qualitativa realizando pesquisa de campo entrevistando 40 contadores do município. Revista UNEMAT de Contabilidade
Zwirtes e Alves, (2014) Os Impactos Causados pela Inovação Tecnológica em Escritórios de Contabilidade do Rio Grande do Sul: uma Análise Fatorial Para a realização deste estudo foi feita uma pesquisa descritiva de caráter quantitativo, comparado através de técnicas estatísticas, e assim para a coleta de dados aplicou um questionário estruturado. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade
Andrade e Mehlecke, (2019) As inovações tecnológicas e a contabilidade digital:
Um estudo de caso sobre a aceitação da contabilidade
digital no processo de geração de informação contábil em um escritório contábil do Vale do Paranhana/RS.
O estudo adotou como metodologia, uma pesquisa bibliográfica e exploratória, com delineamento em estudo de caso e abordagem qualitativa com aspectos quantitativos contadores do Vale do Paranhana/RS. Revista eletrônica de Ciência Contábil
Bomfim (2020) Os avanços tecnológicos e o perfil do contador frente à era digital. Na metodologia, através de uma pesquisa bibliográfica exploratória utilizando o método qualitativo buscou-se obter o novo perfil do profissional contábil frente as suas principais dificuldades para se enquadrarem a era digital. Revista Trevisan
Schiavi, Momo, Maçada e Behr, (2020) No caminho da inovação: análise das capacidades de inovação de empresas contábeis diante das tecnologias digitais Realizaram-se entrevistas com o gestor principal das empresas e foram coletados documentos institucionais e documentos externos sobre o contexto nacional e internacional da inovação dos negócios contábeis. Revista brasileira de gestão de negócios
Silva, G., Ferreira, L., Ferreira, T., Henrique e Silva, S., (2020) O impacto da tecnologia na profissão contábil sob perspectivas de pessoas com formação e/ou experiência profissional na área A metodologia aplicada foi por meio de abordagem quantitativa, utilizando-se dos seguintes tipos de pesquisa: aplicação de survey com utilização de escala de Likert e pesquisa bibliográfica. Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales
Franco, Faria, Maciel e Duarte, (2020) Contabilidade 4.0: análise dos avanços dos sistemas de tecnologia da informação no ambiente contábil Utilizou-se a metodologia classificada como descritiva bibliográfica, quali-quantitativo e a coleta de dados por meio de questionário realizado pela plataforma do Google Forms. CAFI – Contabilidade, Atuária, Finanças & Informação.
Santos e Konzen, (2020) A percepção dos escritórios de contabilidade do vale do Paranhana/RS e de São Francisco de Paula/RS sobre a contabilidade digital A pesquisa foi executada através de uma revisão bibliográfica de artigos científicos, livros e sites e, ainda, por intermédio de uma coleta de dados mediante a aplicação de um questionário eletrônico, com abordagem qualitativa /quantitativa. Revista eletrônica de Ciência Contábeis
Merlug, Carraro e Pinheiro, (2021) Transformação digital na contabilidade: Os contadores estão preparados? Utilizou-se o método de análise descritiva para interpretação e mensuração dos dados coletados na amostra. Com relação ao delineamento de pesquisa, ela é enquadrada como descritiva, possui uma técnica padronizada de coleta de dados, sendo exatamente o que foi feito com o questionário aplicado. Revista pensamento contemporâneo em administração
Staats e Macedo, (2021) As Inovações Tecnológicas e a Contabilidade Digital: Um Estudo de caso sobre a aceitação da contabilidade digital no processo de
geração de Informação contábil em um escritório contábil de Joinville/SC
Como metodologia, utiliza-se uma pesquisa bibliográfica exploratória, com elaboração de um estudo de caso com abordagem qualitativa com aspectos quantitativos. Revista Controladoria e Gestão
Andrade e Oliveira, (2021) Análise da percepção das tecnologias na era digital: um estudo aplicado em profissionais de contábeis Com base na metodologia aplicada, foi elaborado um questionário via sistema “Google Forms”, no qual foi escolhido tal sistema devido à facilidade de utilização e por se correlacionar ao tema abordado na pesquisa realizada e no questionário aplicado 21 questões. Revista UNIANDRADE
Falcão, Oliveira, Farias, (2021) Blockchain: tendência para a Contabilidade Digital
Blockchain: trend towards Digital Accounting
Utilizou-se de uma revisão integrativa da literatura, um levantamento bibliográfico. Esse método proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados empíricos. Revista Liceu On-line

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

Ao observarmos os periódicos escolhidos os autores são produtivos especificando a área de forma abrangente e pode se notar que a concentração dos periódicos de contabilidade digital é voltada para área da tecnologia conforme apresentado no quadro acima.

No decorrer dos anos apresentados detectamos a ausência de publicações entre os anos de 2011 a 2019, tendo um crescimento expressivo nos anos de 2020 a 2021 com 9 trabalhos. Em geral, observamos que em 2020 teve um maior número de pesquisas.

Em seguida, nota-se que por meio destes achados, o tema tornou-se relevante por conta da necessidade da reabilitação ao novo cenário trabalhista, muitos tiveram que investir para atender os parâmetros do governo. Devido à urgência do mundo contábil este serviço foi dado um enfoque maior no período da pandemia do COVID-19, uma crise na saúde sanitária mundial por necessidades do cliente não precisar ir aos escritórios físicos devido à situação atual foi um jeito de permanecer trabalhando que impulsionou criar essa alternativa que veio para ficar, o “ser digital” (FRANCO et al., 2020; ZWIRTES; ALVES, 2014).

O Quadro 02 vem expor os resultados encontrados pelos autores dos periódicos analisados. Em suma, ao analisar os artigos foram constatados as vantagens e desvantagens que a contabilidade digital trouxe para os contadores considerando a flexibilização de trabalho a chance de continuar sem deixar a contabilidade tradicional, pois muitos ainda demandam pelo modelo tradicional e tem resistências a esse serviço, pois não acham viáveis.

Quadro 02 – Resultados das publicações analisadas sobre Contabilidade Digital

AUTORIA RESULTADOS ENCONTRADOS
Gomes e Alves, (2012) Conclui-se que como resultado essa implantação exigirá dos contadores mais competência e habilidade para lidar com a demanda de informações cada vez maior, tendo em vista que o contador exerce função essencial e qualquer opinião sem fundamentação pode ocasionar transtornos e prejuízos.
Zwirtes e Alves, (2014) Constatou-se que entre os resultados, destacam se a percepção dos profissionais contábeis respondentes da pesquisa de que a inovação tecnológica permitiu maior agilidade na prestação dos serviços, melhorar a qualidade da informação e com informações mais úteis para os gestores, sendo que o elemento que mais impactou os escritórios foi o advento da internet.
Andrade e Mehlecke, (2019) Os resultados demonstram que a contabilidade digital favorece os escritórios contábeis, de forma a trazer reflexos positivos e boas influências aos usuários da esfera contábil, possibilitando uma visão diferenciada sobre o modo de fazer contabilidade.
Schiavi, Momo, Maçada e Behr, (2020) A Contabilidade iniciou o caminho que tradicionalmente se percorre em direção à inovação digital, demonstrando a qualidade e o valor que as soluções relacionadas às tecnologias podem gerar ao serem exploradas nos negócios e, principalmente, nos processos. Esse incremento tecnológico provoca alterações nos modelos de negócio contábeis.
Silva, G., Ferreira, L., Ferreira,T., Henrique e Silva,S., (2020) Após levantamento de dados realizados por meio de formulário online, obteve-se resultados de que a maioria dos profissionais entrevistados que possuem algum tipo de formação em Ciências Contábeis estão de acordo que há a necessidade da realização de algum curso de atualização ou aprimoramento voltado à tecnologia, por tratar-se de um conhecimento básico para a atuação na área, e que quanto mais o profissional possuir este conhecimento, maior será seu diferencial no mercado de trabalho.
Santos e Konzen, (2020) Os resultados apontam que, na opinião dos escritórios de contabilidade, a contabilidade digital proporcionará vantagens para escritórios e clientes.
Bomfim (2020) Conclui-se que os profissionais contábeis precisam se adequar às mudanças que surgem no meio contábil, a fim de manter e competitivos no mercado de trabalho e para que possam atender a demanda da sociedade Empresarial, que necessita cada vez mais de informações precisas para tomadas de decisão.
Franco, Faria, Maciel e Duarte, (2020) O estudo apontou um perfil dos profissionais que responderam ao questionário e identificou que 77% entendem que o maior impacto da evolução da tecnologia no ambiente contábil, está ligada diretamente a agilidade e ganho de tempo. 35,7% dos respondentes, ou seja, aproximadamente 67 contadores, aprendem apenas na prática a lidar com o novo sistema, sem que haja um treinamento específico e apresentaram que o local onde trabalham, não busca no mercado novas tecnologias para tornar mais eficaz o trabalho do contador e otimizar as atividades internas da organização.
Merlugo, Carraro e Pinheiro, (2021) Os resultados revelaram que há empresas acomodadas, que não buscam atualizar seu modelo de negócios, nem adquirir novas ferramentas.
Staats e Macedo, (2021) Os resultados demonstram que a contabilidade digital abre espaço para o profissional contábil atuar além das rotinas contábeis, buscando maneiras de impactar no negócio do cliente final.
Andrade e Oliveira, (2021) Conforme evidenciado na pesquisa é inevitável que estamos passando por uma era de modernização, sendo aplicado a cada momento novas atualizações de sistemas e equipamentos. Auxiliando nos processos, facilitando a visualização das informações, gerando informações de forma mais rápida e eficiente. Vivemos em tempos que não precisamos somente ter o conhecimento técnico da área, mas precisamos nos atentar para nos capacitar com todas as atualizações a nossa volta.
Falcão, Oliveira, Farias, (2021) Concluiu-se que, a ferramenta Blockchain se popularizou com o avanço da Criptomoeda Bitcoin, no entanto vem sendo utilizada em diversas áreas da contabilidade, com destaque para os setores de contabilidade geral, seguido por auditoria e gestão pública.

Fonte: Elaborado pelos autores, 2021.

Por outro lado, à atualização é necessária para ganhar tempo e informações maiores, uma visão ampla e diferenciada favorecendo de forma positiva, por outro lado exige competências e habilidades. A internet gerou efeitos nos escritórios e com isso muitos locais de trabalhos que não absorvem novas tecnologias para que o trabalho se torne mais eficaz, vão morrendo aos poucos, a acomodação é um fator que muitas empresas não mudam o seu modelo de negócio (FALCÃO; OLIVEIRA; FARIAS, 2021; GOMES; ALVES, 2012).

A cada momento é aplicada novas atualizações dos sistemas e ter conhecimento apenas da área em que atua não é essencial, é preciso conhecer e manusear as tecnologias, pois quanto mais ter conhecimentos voltados para essa nova tendência, mais se destaca no mercado de trabalho (ANDRADE; OLIVEIRA, 2021).

Entende-se que apesar dos pesquisadores terem diferentes pontos de vista, diferentes objetivos na análise dos dados, mas ambos procuram compreender sobre a contabilidade digital, os impactos e benefícios que a mesma trouxe para o contador e como está o profissional envolvido nessa esfera. Estes estudos apresentados trazem como destaque o uso do termo “tecnologia”, os dados das publicações mostram que as transformações tecnológicas vieram como um desafio e inovação para a área, com novas formas de adaptarem no trabalho (MERLUGO; CARRARO; PINHEIRO, 2021).

A tecnologia tomou conta da área contábil em uma proporção irreversível, e as contabilidades vem tentando se adequar a essa modalidade. Alguns escritórios não estavam preparados tecnologicamente para essa nova realidade, que embora seja antiga, só ganhou força total com a crise de saúde e os lockdown (STAATS; MACEDO, 2021)

Os computadores dessas empresas eram antigos e por acomodação, os contadores não trocaram. Este é um dos primeiros problemas enfrentados, pois para se adaptar à nova era digital na contabilidade é preciso um investimento que muitos empresários, não estão dispostos a fazer ou não estão preparados economicamente para investir em profissional qualificado e em equipamentos com tecnologia avançada (ANDRADE; MEHLECKE, 2019; MERLUGO; CARRARO; PINHEIRO, 2021).

Nesse âmbito a informação contábil ela foi digitalizada e hoje trafega nas redes internas e específicas, o tratamento dessas informações todo processo de contabilização foi transferido para uma linguagem digital de modo que não contabilize a mão, e sim usando máquinas mecânicas (BOMFIM, 2020; SCHIAVI et al., 2020).

Um fato que podemos mencionar são as instituições financeiras mesmo que existem agências bancárias físicas já existem bancos totalmente virtuais que geram operações reais, ágeis que não mais precisam de um funcionário do banco e tem uma quantidade mínima de pessoas trabalhando, provocado pela existência de poderosos softwares. Por outro lado, na contabilidade graças à robótica se faz grandes quantidades de lançamentos contábeis sem interferência humana (SANTOS; KONZEN, 2020).

No que se refere aos desenvolvimentos digitais, é fundamental buscar superar e controlar, para alcançar a qualidade nos serviços prestados, uma organização de qualidade pode substituir todo o processo manual nas empresas pelo uso informatizado. Visto que com o uso de computadores, redes de internet e sistemas de telecomunicações, torna-se propício que essas informações fluam da empresa para os seus clientes, usuários, credores, bancos, funcionários, proprietários e pessoas físicas ou jurídicas, por meio de um fluxo ágil que quantifica o patrimônio e qualifica os trâmites, tanto em aspectos estáticos, quanto dinâmicos, propiciados pela tecnologia (SILVA et al., 2021; ZWIRTES; ALVES, 2014).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através do levantamento feito e respondendo a questão norteadora, conclui-se que esse dilema de inovação surge com uma novidade, ou o profissional adota, ou ignora, mas cientes que ao negar vai impactar o seu modelo de negócio futuramente, tendo em vista que essa nova era é um caminho sem volta e a contabilidade sempre vai caminhar lado a lado com a tecnologia.

Além disso, revendo também que poderá agregar mais serviços, tempo para reunir com o cliente através de uma consultoria, gestão financeira e orçamentária, ser um parceiro estratégico isso pode ampliar a carteira de clientes de forma organizada revertendo os custos, para isso é preciso ter uma decisão de querer mudar.

Nesse aspecto, foi possível verificar a relevância das presentes literaturas para a análise de melhoria dos impactos ocasionados pelos profissionais de contabilidade, que passem a visar nesse sentido a inclusão das práticas digitais, assim como uma melhoria para o desenvolvimento do contador.

Em virtude do que foi mencionado, este estudo procurou responder quais os impactos ocasionados aos profissionais de contabilidade com a inclusão de novas práticas digitais. Com isso, constatou-se que a contabilidade digital, tem proporcionado uma visão ampla, sobretudo, no sentido acadêmico em relação à temática abordada, tendo em vista que está sendo cada vez mais estudada pelas literaturas contábeis nacionais.

Diante disso, a principal limitação deste estudo foi encontrar periódicos publicados sobre a contabilidade digital, visto que ao se tratar de um tema atual. Nesse caso, sugere-se ampliar a análise referente ao assunto, incorporando estudos bibliométricos na área, para os futuros pesquisadores expandir esta análise dos 12 artigos em que foram encontrados e assim aperfeiçoando a técnica que foi utilizada.

REFERÊNCIAS

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[1] Graduação em Ciências Contábeis. ORCID: 0000-0002-6487-1003.

[2] Graduação em Ciências Contábeis. ORCID: 0000-0001-5948-9937.

[3] Orientador. ORCID: 0000-0001-9763-455X.

Enviado: Janeiro, 2022.

Aprovado: Agosto, 2022.

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Andreza da Silva Rodrigues

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