ARTIGO ORIGINAL
SILVA, Leticia Rodrigues da [1], PEREIRA, Livia Maria Marques [2], MUNIZ, Fausto José de Araújo [3], PALMA, Mariza Brandão[4], SOARES, Anísio Francisco [5]
SILVA, Leticia Rodrigues da. et al. Percepções de discentes de duas escolas do município de paudalho/pe acerca de gravidez na adolescência. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 08, Ed. 07, Vol. 01, pp. 89-102. Julho de 2023. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/biologia/percepcoes-de-discentes, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/biologia/percepcoes-de-discentes
RESUMO
A adolescência, um período de transição entre a infância e a vida adulta, refere-se ao período em que indivíduos enfrentam mudanças fisiológicas que são traduzidas também em mudanças sociais com o despertar da sexualidade. Nesse momento, os jovens exploram essa novidade lidando com desejos românticos e sexuais e, a partir disso, um descuido oriundo da escassez de orientações pode impactar de diversas formas a saúde, o contexto social e o futuro do adolescente. A evasão escolar, as discriminações e as possíveis consequências biológicas da gestação são exemplos de como a vida do jovem pode ser impactada. Desse modo, o presente estudo avaliou a percepção sobre gravidez na adolescência e os seus desdobramentos. O estudo foi realizado em duas escolas públicas do município de Paudalho/PE com a participação de 193 discentes com idade dos 15 aos 19 anos os quais responderam questionários acerca da temática estudada. A partir dos dados obtidos, medidas educacionais foram aplicadas a fim de direcionar os alunos sobre condutas que devem ser adotadas para prevenir transmissão de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada.
Palavras-chave: Adolescência, Educação, Gravidez, Prevenção, Sexualidade.
INTRODUÇÃO
A adolescência refere-se ao período vivenciado dos 15 aos 19 anos de idade e é marcado por transformações anatômicas, hormonais e psicossociais. Nesta etapa da vida ocorrem diversas experiências inéditas que contribuem para a construção da personalidade do indivíduo e que, por conseguinte, refletirão na vida adulta. Os efeitos da maturação sexual e o desenvolvimento da sexualidade se traduzem no exercício da liberdade sexual, incluindo a sexarca, uma vez que é geralmente na adolescência que ocorre a primeira relação sexual (FIEDLER, ARAÚJO, SOUZA, 2015; ARAÚJO et al., 2016). Com o advento da tecnologia, os adolescentes têm adquirido hábitos que os expõem a estímulos sexuais mais precocemente (NERY et al., 2020) que, somado à ausência de orientação sobre sexualidade, influenciam a ocorrência de gravidez precoce e indesejada (VITOR et al., 2021).
No Brasil, cerca de 18% dos partos registrados no ano de 2015 ocorreram em mulheres com idades entre 10 e 19 anos. Esses dados se aproximam da incidência mundial, visto que em 2017 aproximadamente 20% dos nascimentos de bebês foram oriundos de mães com até 19 anos. Desse total, 95% ocorreu em países subdesenvolvidos, sendo a maior ocorrência de gravidez na adolescência associada a grupos de vulnerabilidade social (NERY et al., 2020). Silva, Araújo e Carvalho (2021), em um estudo epidemiológico realizado no estado de Pernambuco coletaram do banco de dados DATASUS informações relacionadas aos nascidos vivos as quais evidenciaram que no ano de 2018, 18% do total dos nascidos vivos eram filhos de adolescentes e dos aproximadamente de 14,4 mil partos realizados ao ano só em Recife ao ano, em média 1.929 (13,4%) são em adolescentes.
As consequências da gravidez precoce não são apenas biológicas, mas também psicossociais e afetam diretamente os pais, o recém-nascido e parte da família. O abandono das atividades escolares, conflitos familiares, discriminação social, afastamento de grupos de convivência, adiamento de planos e sonhos, isolamento, preocupações e desemprego são algumas das consequências decorrentes da gravidez na adolescência e elas afetam mais as gestantes do que os seus parceiros (ARAÚJO et al., 2016; RODRIGUES, SILVA, GOMES, 2019).
A gravidez precoce está diretamente associada à falta de perspectivas futuras pelo adolescente, que enxerga na gestação uma possibilidade de modificar a própria realidade. Considerando os problemas já expostos, é necessário a implementação e manutenção de estratégias para diminuição da incidência da gestação em adolescentes. Entretanto, a baixa escolaridade dos envolvidos é um fator que dificulta o controle necessário (LOPES et al., 2020) e a diminuição desse índice é um desafio para o sistema público de saúde (PINHEIRO, PEREIRA, FREITAS, 2019). Visto que os pais precoces ainda estão em idade escolar, este estudo objetivou investigar o conhecimento de adolescentes escolares sobre a problemática já descrita e conhecer a prevalência da gravidez entre os alunos de duas escolas públicas estaduais em Paudalho/PE. Também se pretendeu, através dos dados obtidos, fornecer subsídios para a construção e aplicação de ações escolares voltadas para a prevenção da gravidez na adolescência.
METODOLOGIA
Inicialmente, a fim de adquirir fundamentação para o desenvolvimento do projeto e obter embasamento sobre adolescência, sexualidade e gravidez precoce, foi realizada uma revisão de literatura, por intermédio das bases de dados Google Acadêmico e Scielo. O projeto foi desenvolvido com a participação de discentes com idade dos 15 aos 19 anos regularmente matriculados em escolas públicas que funcionam em regime de tempo integral e, no estado de Pernambuco, são chamadas de Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM) (PERNAMBUCO, 2008). A EREM Confederação do Equador e a EREM Herculano Bandeira, ambas localizadas no município de Paudalho/PE. A pesquisa caracterizou-se como descritiva, exploratória e com abordagem qualitativa, explorando o espectro de opiniões e as diferentes representações sobre o assunto proposto. As etapas metodológicas descritas permitiram a construção de conhecimentos capazes de explicar a incidência da gravidez precoce, visto que a pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre seu objeto de busca (FIEDLER, ARAÚJO, SOUZA, 2015; COSTA et al., 2022). Para isso, foram produzidos e aplicados entre os estudantes matriculados nas duas EREMs um questionário em formato de formulário, elaborado através de um aplicativo gratuito disponibilizado pela empresa Google, que pode criar formulários por meio de uma planilha no Google Drive (SILVA et al., 2022). O questionário aplicado apresenta perguntas direcionadas a avaliação da percepção dos discentes acerca de sexualidade e gravidez precoce:
- Se você já teve experiência sexual, com quantos anos aconteceu? E fez uso de algum método preservativo?
- Você conhece algum método preventivo ou preservativo para evitar gravidez na adolescência? Se sim, informe quais você conhece ou já ouviu falar.
- O que pensa sobre gravidez inesperada na adolescência?
- Você já teve ou têm orientação sobre sexo-sexualidade?
- Você conhece alguém que tenha passado por uma “gravidez na adolescência”? Em caso afirmativo, o que você observou que mudou na vida dessa pessoa? Porquê você acha que aconteceu isso com ela?
- Na sua opinião, quais os aspectos positivos e negativos de uma “gravidez na adolescência”?
A partir da aplicação do questionário, os dados obtidos foram organizados em planilha no programa Excel (Microsoft) para leitura e avaliação de cada resposta. Desse modo, foi realizada a análise do conteúdo dos dados que permitiu a seleção de respostas mais emergentes e, a partir delas, foram desenvolvidas figuras para a apresentação quantitativa de alguns dados de acordo com Fiedler, Araújo e Souza (2015).
Os dados obtidos foram utilizados para fundamentar a construção de ações educativas, elaboradas e aplicadas por professores e profissionais dos centros de referências em saúde do município, direcionadas aos estudantes da comunidade escolar e especificamente voltadas para o tema da gravidez na adolescência, visando a promoção de saúde e educação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O estudo teve a participação total de 193 alunos que responderam voluntariamente ao questionário. Nem todas as perguntas foram respondidas por todos os discentes, uma vez que o aluno teve a liberdade de responder apenas o que se sentisse confortável. Constatou-se que 30,1% dos alunos que responderam se identificam com o sexo masculino, 67,4% com o sexo feminino e 2,8% preferiram não informar. Com relação à distribuição entre as escolas, 69,4% dos jovens que responderam o questionário são discentes da EREM Confederação do Equador e 30,6% são discentes da EREM Herculano Bandeira.
Ao serem questionados se já haviam vivenciado a primeira experiência sexual, verificou-se que 37% responderam que sim e 62% disseram que não. A faixa etária dos alunos que responderam “sim” foi de 13 a 17 anos (Figura 1). Ademais, dos 37% dos alunos que afirmaram já terem experienciado a primeira relação sexual, 10% declararam não terem feito o uso de preservativos. Tal fato é preocupante, uma vez que a não utilização de métodos contraceptivos é o principal fator que gera a gravidez não planejada (FIEDLER, ARAÚJO, SOUZA, 2015). Silva, Gomes e Santos (2019) constataram que, em estudo realizado no interior de Pernambuco, das 11 adolescentes investigadas, todas declararam estarem grávidas por descuido no uso de métodos contraceptivos, e também afirmaram que praticaram sexo sem proteção alguma.
Figura 1. Dados do questionário referente às respostas dos estudantes sobre já terem vivenciado a primeira experiência sexual
Ao serem questionados sobre conhecerem métodos contraceptivos, 17% (29) discentes responderam que não conheciam nenhum método. Dos que conheciam, as respostas mais frequentes foram (Tabela 1): “camisinha/preservativo” 71% (119 vezes); “anticoncepcional” 5% (9 vezes) e “DIU (Dispositivo Intra-Uterino)” 7% (11 vezes). Esses resultados convergem para o que foi constatado no estudo de Almeida et al., (2016) e Santiago (2019), nos quais foi constatado que o método contraceptivo mais conhecido pelos jovens é o preservativo, popularmente conhecido como camisinha.
Tabela 1. Métodos contraceptivos conhecidos pelos discentes
Métodos contraceptivos: | Quantidade de alunos que afirmaram conhecer o método: |
Camisinha/preservativo | 119 |
Anticoncepcional | 9 |
DIU | 11 |
Fonte: Dados obtidos a partir da pesquisa realizada pelos autores.
Os dados apresentados na Figura 2, os quais demonstram que 12% dos discentes afirmaram achar a gravidez na adolescência um acontecimento normal e 88% dos discentes afirmaram ser algo preocupante. Estes dados corroboram com os resultados da investigação realizada por Santana et al., (2022), uma vez que também foi relatado uma porcentagem abaixo de 15% de adolescentes pesquisados que julgam normal a gravidez na adolescência.
Figura 2. Opinião dos estudantes pesquisados sobre o que acham de gravidez na adolescência
Sabe-se que a orientação sexual ainda é majoritariamente vista como uma obrigação familiar. Questões culturais, políticas e religiosas interferem no esclarecimento do tema. Uma relação de confiança e respeito entre o adolescente e o(s) responsável(eis) por sua educação são importantes para que o assunto seja tratado com naturalidade. Entretanto, quando há um abismo na relação entre pais e filhos, as orientações sobre sexualidade são, muitas vezes, reprimidas ou negligenciadas (SOARES et al. 2021). No entanto, a elaboração de políticas públicas em um estado democrático precisa ser baseada na perspectiva do respeito aos direitos humanos, ser construída com base nas melhores evidências científicas disponíveis e respeitando a premissa da laicidade do Estado (CABRAL e BRANDÃO, 2020). Os resultados apresentados na Figura 3 podem ser reflexos do abismo existente na relação entre pais e filhos. Isso porque foi encontrado que, embora 61% dos adolescentes tenham afirmado terem orientação sobre sexo-sexualidade, 19% dos adolescentes afirmaram não terem orientação a respeito do tema em questão e 20% responderam que talvez tenham tido orientação a respeito do tema em questão.
Figura 3. Orientação acerca de sexo-sexualidade recebida pelos adolescentes
Ao serem questionados sobre conhecerem alguém que tenha passado por uma “gravidez na adolescência” (Figura 4), 78 (82%) discentes afirmaram conhecer e apenas 17 (18%) declararam não conhecer, corroborando com o que foi observado na pesquisa de Silva et al. (2022), na qual evidenciou que apenas 13,3% dos discentes participantes da pesquisa não conheciam ninguém que tivesse vivenciado uma gravidez precoce. Ademais, dentre as respostas acerca desse questionamento neste estudo, 7 alunos afirmaram que estavam passando por isso. Tal fato torna mais evidente que a gravidez na adolescência é um impasse comum que pode trazer consequências problemáticas e, por isso, deve ser prevenido por meio de ações educativas para construir na comunidade jovem um conhecimento acerca da anatomia e fisiologia do próprio corpo e, a partir disso, poderem realizar cuidados para evitar não só a gravidez não planejada, mas também as infecções sexualmente transmissíveis (SOARES et al. 2021).
Figura 4. Respostas dos estudantes sobre conhecerem alguém que tenha passado por uma “gravidez na adolescência”
Os estudantes também foram questionados sobre qual motivo levou os adolescentes a vivenciarem a gravidez precoce. “Não se preveniu” foi a resposta mais frequente. Ainda a respeito desse questionamento, aos alunos que responderam “sim”, foi questionado quais mudanças tinham sido observadas pelos discentes com relação a vida do indivíduo que passou pela gravidez precoce (Tabela 2).
Tabela 2. respostas mais frequentes a respeito das mudanças observadas pelos discentes com relação a vida do indivíduo que passou pela gravidez precoce, conhecido por eles
Respostas emergentes: |
“ Atrapalhou a vida” |
“Abandonou os estudos” |
“Perdeu a infância” |
“Mudança no corpo” |
“Mais responsabilidade” |
Fonte: Dados obtidos a partir da pesquisa realizada pelos autores.
De acordo com a Tabela 2, “Abandonou os estudos” foi uma das respostas mais recorrentes dada pelos alunos que foram questionados sobre as mudanças observadas por eles com relação à vida do indivíduo que passou pela gravidez precoce, conhecido por eles. Isso se relaciona com o estudo de Azevedo et al., (2015) o qual constatou que a evasão escolar de adolescentes gestantes é uma das principais consequências da gravidez na adolescência, o que dificulta a formação profissional dos genitores bem como sua inserção no mercado de trabalho.
Além dos preconceitos enfrentados, a mãe adolescente também é suscetível à incidências de Síndrome Hipertensiva da Gravidez (SHG), anemia, diabetes gestacional e complicações no parto. Esses fatores determinam o aumento da mortalidade materna e infantil (RODRIGUES, SILVA, GOMES, SANTOS, 2019; AZEVEDO et al., 2015). As consequências enfrentadas também podem afetar a saúde psicológica dos que assumem precocemente a maternidade e a paternidade (ACIOLI et al., 2020). Uma análise da saúde mental de adolescentes gestantes realizada em em um hospital público de Pernambuco identificou que a maioria das adolescentes não apresentava transtorno mental, contudo, a maioria das participantes se encontravam em um possível sofrimento mental (DALIA et al., 2022).
Ao serem questionados sobre os pontos positivos e negativos da gravidez precoce, observou-se que, dentre as respostas mais frequentes, não foi encontrado nenhum ponto positivo (Tabela 3). Percebe-se que, embora os discentes tenham ideia de alguns problemas sociais que podem ser enfrentados por mães e pais adolescentes, eles desconhecem as possíveis consequências do ponto de vista biológico centralizadas à mãe e ao bebê. Por isso, nas ações educativas é importante salientar todos os fatores que envolvem gerar e criar uma criança sendo um adolescente.
Tabela 3. respostas frequentes dos discentes ao serem questionados sobre quais os aspectos que eles consideram positivos e negativos de uma gravidez na adolescência,
Respostas emergentes | |
“Não há pontos positivos”
“Mais responsabilidade” “Atraso escolar” “Dificuldade em conseguir emprego” “Atrapalha os planos para o futuros” |
|
Fonte: Dados obtidos a partir da pesquisa realizada pelos autores.
Os dados coletados e explicitados acima foram norteadores para o planejamento de ações junto à comunidade discente. Segundo Machado et al., (2021), a escola é um ambiente de aprendizagem presente na vida dos adolescentes e conforme o Programa Saúde na Escola (PSE), ações de educação em saúde nos ambientes escolares é algo promissor para a qualidade de vida de crianças e adolescentes. Desse modo, foram realizadas rodas de conversas entre os educandos, professores e profissionais dos centros de referências em saúde do município. Isso ocorreu de forma interativa com os alunos, por meio do diálogo entre os participantes e os discentes, nos quais foram orientados na construção de saberes científicos em formatos virtuais, diferente do que foi realizado por Santana et al., (2022), o qual realizou ações interventivas de modo presencial. A validação de informações veiculadas em mídias digitais e redes sociais também foi discutida, construindo a percepção e entendimento sobre fake news. Os estudantes confeccionaram mídias digitais que foram utilizadas nas plataformas e redes sociais da escola com informações sobre gravidez não planejada, métodos contraceptivos e também prevenção a infecções sexualmente transmissíveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi realizado, é possível concluir que, apesar do advento da internet o qual acabou facilitando o acesso a informações, os jovens e adolescentes são pouco orientados e direcionados sobre quais informações são verídicas e importantes acessar. Por conseguinte, os adolescentes vivenciam o período de maturação sexual com pouca ou nenhuma orientação acerca de sexualidade e isso acaba acarretando em experiências sexuais sem proteção, a qual, consequentemente pode ocasionar em infecções sexualmente transmissíveis e/ou gravidez precoce. Nesse sentido, a gestação na adolescência é um problema recorrente que pode resultar em várias consequências não só para a saúde e para a vida social dos pais adolescentes, mas também para a vida do bebê.
REFERÊNCIAS
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[1] Ensino médio. ORCID: https://orcid.org/0009-0008-7534-3653. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/7183090938126805.
[2] Discente do Curso de Bacharelado Ciências Biológicas. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1989-2208. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/5072449145232488.
[3] Doutorando em Ensino, Mestre em Educação em Ciências e Matemática, Especialista em Gestão Ambiental, Biólogo e Matemático. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6758-0319. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/1435229470881523.
[4] Doutora em Biociência Animal.ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6809-8396. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/5056572269695104.
[5] Orientador. PhD em Bioquímica e Fisiologia, Mestre em Fisiologia, Biólogo. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1493-7964. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/9044747136928972.
Enviado: 19 de maio, 2023.
Aprovado: 20 de junho, 2023.