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A inserção curricular de Educação Ambiental no curso superior de arquitetura e urbanismo

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RIGATTI, Pedro Funari [1], BRAGHIROLLI, Felipe Luiz [2]

RIGATTI, Pedro Funari. BRAGHIROLLI, Felipe Luiz. A inserção curricular de Educação Ambiental no curso superior de arquitetura e urbanismo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 08, Vol. 09, pp. 80-87. Agosto de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/arquitetura/insercao-curricular

RESUMO

O presente artigo objetiva conhecer a contribuição de educação ambiental (EA) no âmbito da Arquitetura e Urbanismo e entender o ofício do arquiteto na preservação do meio ambiente. O estudo visa discutir o princípio do ensino superior brasileiro, bem como, formação pedagógica e traçar o perfil dos arquitetos-docentes. A pesquisa também aborda sobre a inserção curricular da EA no curso de Arquitetura e Urbanismo, práticas sustentáveis e o papel do professor, através de pesquisa básica exploratória bibliográfica baseada em literatura especializada, pertinentes ao tema para assimilar os questionamentos, apontando os tópicos primordiais para preparar um docente de Arquitetura. Verifica-se por fim, que a inserção de EA é fundamental para proporcionar a reflexão sobre a preocupação com o meio ambiente e a importância da preservação ambiental.

Palavras-chave: Educação Ambiental, sustentabilidade, professor, arquitetura.

1. INTRODUÇÃO

A inclusão de Educação ambiental – EA na matriz curricular do curso superior de Arquitetura e Urbanismo é elementar, devido a forte conexão com os princípios e práticas sustentáveis específicas apontadas no decorrer do curso e também, por fazer parte da academia proporcionar a reflexão sobre as dimensões da sustentabilidade. Justifica-se também pelo fato de poder incentivar a desenvolver a consciência socioambiental e praticar atitudes responsáveis, não só aos acadêmicos por intermédio de ensinamentos dos professores, mas também aos leitores interessados neste tema.

O objetivo geral desta pesquisa é conhecer a contribuição da Educação Ambiental no

âmbito da Arquitetura e Urbanismo. Como objetivos específicos, o intuito de estudar a evolução do ensino, formação e perfil atual dos docentes, bem como inclusão da EA, práticas sustentáveis e o papel do professor que ministra tal disciplina.

Este artigo está subdividido em seis capítulos, em que no primeiro será abordado sobre a evolução histórica da educação brasileira, no segundo tópico, sobre a formação necessária para ser um docente de EA, no terceiro item, será debatido sobre o perfil atual dos arquitetos-docentes, no quarto tópico, a inserção curricular de EA no curso de Arquitetura e Urbanismo, no quinto ponto, relata-se sobre práticas sustentáveis, e finalmente, na sexta parcela, sobre o papel do professor. Ao longo do estudo, apresenta-se autores escolhidos para fundamentar o estudo em pesquisas bibliográficas seguras, especializadas, como livros, artigos científicos e revistas da área da educação, encerrando com as considerações finais.

2. DA ORIGEM À PRÁTICA

É essencial que os profissionais atuantes na área da educação devam conhecer a história por trás de sua carreira, para compreender o modelo educacional atual e processo de adoção de metodologias.

2.1 A ORIGEM DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

Foi com a chegada dos Jesuítas no Brasil, em 1549, que o ensino começou a ser expandido. Inicialmente, tinham a missão de catequizar os índios, porém, no decorrer dos anos, começaram a ensinar leitura, escrita e doutrina cristã, conforme comenta Jungblut (2017). Logo, começaram a dedicar-se à educação da “elite colonial”; ou seja, a padres e senhores do engenho, que buscavam destaque, status, etc.

Para Machado (2002), a segunda fase do ensino provindo dos Jesuítas iniciou com a criação do ratio studiorum, que durou entre os anos de 1570 e 1759, com a criação de um método pedagógico, em que, inicialmente, era lecionado língua portuguesa e, de modo opcional, o ensino musical, agrícola ou gramatical, ofertado à elite.

Aproximadamente três séculos após sua descoberta, surge o ensino superior brasileiro que, na visão de Jungblut (2017), ocorreu devido a chegada da família Real portuguesa no Brasil e para educar os jovens que não dispuseram da oportunidade de estudar na Europa posteriormente ao bloqueio continental de Napoleão sobre a Europa.

A primeira instituição de ensino superior fundada no Brasil foi a Universidade do Rio de Janeiro, em 1920, mediante Decreto nº 14.343 realizado pelo Presidente Epitácio Pessoa, ainda conforme Jungblut (2017). A partir de então, novas mudanças marcaram a evolução educacional, como, por exemplo, a criação do Ministério da Educação, necessidade de formação pedagógica, novas metodologias de ensino e pesquisas para que houvesse aproximação do conteúdo que era lecionado com a prática do cotidiano.

Com essa progressão após a Reforma Universitária de 1968, ações como vestibulares, matrículas por disciplinas isoladas, magistério e pós-graduação foram implantadas nas IES.

Em relação à arquitetura, segundo Nones e Souza (2018), a composição do corpo docente desde o período colonial até o império eram por “engenheiros estrangeiros diplomados ou formados nas antigas aulas de fortificação existentes no Brasil, quanto os formados pelo conhecimento prático da profissão, sem qualquer formação acadêmica”.

A partir da observação da evolução educacional, compreende-se que as formações pedagógicas também progrediram e são necessárias para influência positiva com o fim de desempenhar com qualidade sua função de formador.

2.2 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

A formação docente é uma etapa notória desde 1990, desenvolvida em pesquisas acadêmicas e que possui constante ressignificação.

Anteriormente, na década de 1980, a formação mínima exigida para atuação no ensino superior era o bacharelado, porém, atualmente, de acordo com legislação nacional, a Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, no Art.66 explana que “A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.” (BRASIL, 1996).

Alcântara, Lima e Sales (2016) complementam que os cursos de Arquitetura e Urbanismo estão voltados a preencher uma suposta demanda do mercado de trabalho, exigindo do arquiteto uma formação técnica especializada, distanciando esses alunos da docência.

No que se refere à Educação Ambiental, o ser humano que colabora, planeja, pratica ações e contribui de forma positiva com o meio ambiente, não necessita de um diploma, mas no que tange ao âmbito do ensino, pela atual legislação, deve ser praticada de maneira formal, com professores especialistas em EA ou outra formação profissional que compreenda não só disciplinas biológicas, pelo fato de que integra questões ambientais, éticas e políticas.

Deve-se pontuar que a falta de formação específica e sistemática na área da educação por parte do próprio docente faz com que o ensino perca a qualidade, não garantindo uma práxis educativa, deixando de atender melhor o aluno. É importante comentar que durante a formação obtida no ensino superior, em muitos casos, serve de inspiração para a escolha da docência, através de seus mestres.

Para que a metodologia seja aplicada de maneira organizada, com menores chances de erros e equívocos para alcançar os objetivos estabelecidos com eficiência, é imprescindível planejamento, cujo qual é uma característica dos profissionais contemporâneos.

2.3 O PERFIL ATUAL DOS DOCENTES DE ARQUITETURA E URBANISMO

Atualmente, as instituições de ensino exigem do docente nova didática, dinamismo e plena atuação no mercado de trabalho, em escritório ou construtoras no caso de arquitetos, para que possa compartilhar os conhecimentos adquiridos na prática, desempenhando uma ação formativa válida e com resultados positivos.

Outra necessidade é aliar harmonicamente a teoria versus prática, assim como “é preciso ter boa formação, conhecimento técnico e da profissão, liderança, saber mediar conflitos, paixão pelo ensino e atualizar-se continuamente.” (PACHECO e FARINHA, 2017, p.129).

Portanto, o perfil docente contemporâneo pode ser identificado como um profissional multidisciplinar, que apresenta bom relacionamento interpessoal, responsabilidade pedagógica, conhecimento do regime interno da IES que trabalha e exercer com excelência seu papel de formador, contribuindo processo de ensino-aprendizagem.

Desta forma, os docentes devem sempre integrar os ensinamentos de sua disciplina com metodologias e didáticas que visam relacionar com meio ambiente e sustentabilidade, cumprindo a matriz e ementa curricular elaboradas para a devida inclusão curricular.

3. INSERÇÃO CURRICULAR E SEUS DESAFIOS

A inserção curricular de EA em todos os níveis de ensino foi determinada em 14 de maio de 1991, pela Portaria 678/91, decretada pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC.

Assim como todos os cursos possuem suas especificidades, em Arquitetura e Urbanismo não é diferente, pois considera-se as relações das edificações com o entorno, meio ambiente, tecnologias e materiais ecológicas, dentre outros fatores sustentáveis.

3.1 INSERÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

A inserção de EA na matriz curricular de Arquitetura e Urbanismo tem como objetivo mostrar o valor da natureza, assim como conscientizar os alunos a usufruir o planeta de modo sustentável, evitando a degradação do meio ambiente.

Ortolan (2019), ressalta que EA é classificada como tema transversal por meio de projetos pedagógicos abertos e necessita de práticas interdisciplinares, considerando as especificidades do curso, sendo essencial a inovação educativa que integre todo grupo acadêmico e comunidade para aguçar a consciência, propiciar educação, incentivar preservação e proteção ambiental e entusiasmar ao desenvolvimento sustentável.

No que tange a Arquitetura e Urbanismo, aponta-se que por meio da EA é necessário projetar atentando-se ao entorno imediato, edificações e condicionantes ambientais, para priorizar a sustentabilidade socioambiental ao resgatar o contato do homem com a natureza, obtendo equilíbrio entre seres humanos e ecossistema, através de práticas sustentáveis.

3.2 PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

O exercício de práticas sustentáveis, na visão de Ortolan (2019) é interpretado como contribuição positiva porque todos os cidadãos podem desenvolver atividades que influenciam no bem-estar da comunidade e mobilidade urbana, por meio de construções sustentáveis, economia de energia e aumento da utilização de transporte público.

Como práticas sustentáveis relacionadas à Arquitetura e Urbanismo, citam-se as disposição de aberturas, análise de desempenho térmico de materiais e escolha de materiais adequados, aproveitamento da captação de luz solar, redução do uso de energia elétrica, reutilização de águas pluviais, tecnologias construtivas sustentáveis, estratégias de conforto ambiental passivo, uso de paisagismo em projetos que variam desde pequenas à grande escalas, como jardins, praças e parques lineares, construções limpas que reduzem o desperdício de materiais, gestão de resíduos da construção civil e emprego de princípios sustentáveis.

Para obter melhores resultados, é interessante e necessária a prática interdisciplinar, contemplando as especificidades do curso, cabendo ao professor desempenhar seu papel e direcionar sua turma da melhor forma.

3.3 O PAPEL DO PROFESSOR

O docente possui papel extremamente significativo e estimulador.

Na visão de Costa (2009), é necessário e válido que o docente atualize-se constantemente para aliar a teoria aprendida, com a prática em sala de aula, sem esquecer de considerar que aprendizagem é cumulativa e gradativa, além de avaliar o processo de ensino-aprendizagem por meio de questões afetivas e  cognitivas, importando-se com a realidade e condições cotidianas dos alunos.

No que tange a Educação Ambiental, os educadores ambientais devem propor iniciativas de projetos de educação ambiental, que envolva os alunos, escolas, universidades e comunidade, que, segundo Ortolan (2019, p.88), “possibilitam vivências, reflexões, aprendizagens, ampliam a percepção da complexidade social atual, além de estimular o exercício da criatividade por meio do planejamento e ação diante de um problema socioambiental”, que pode potencializar todo e qualquer resultado inspirado.

Finalmente, o papel do professor é capaz de influenciar e contribuir positivamente na mudança de atitudes dos alunos, da comunidade e de todos que inspiram colaborar para a construção de uma sociedade sustentável, por meio de práticas sociais, auxiliadas por especialistas da área.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O artigo teve como objetivo, conhecer a contribuição da EA no âmbito da Arquitetura e Urbanismo e entender o ofício do profissional na preservação do meio ambiente.

Através da elaboração deste estudo, foi possível identificar pontos significativos para subsidiar informações relacionadas à competência dos professores que lecionam EA e promovem intenso incentivo as práticas sustentáveis para preservação do meio ambiente.

Com a devida preparação docente, que inicia a partir do estudo da evolução histórica, permeando por formação pedagógica e planejamento, conclui-se, que ser professor de EA é desafiador e exige formação qualificada na disciplina que ministra, necessitando no mínimo uma especialização para que haja didática, principalmente para aplicar as atividades práticas.

Desta forma, o professor deve desempenhar o papel inspirador pelo fato de orientar e articular o conteúdo com a prática de atividades e interdisciplinaridade, incentivando o exercício da cidadania, pois há um objetivo em comum: a sustentabilidade, e esta depende principalmente das pessoas para preservar o meio ambiente e garantir um futuro melhor, sem a degradação do meio ambiente e sem comprometer as gerações futuras.

Por fim, é possível concluir que a inserção de EA na matriz curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo é incontestável, indiscutível, pois abrange as diversas áreas de atuação que o curso possibilita, preservando o meio ambiente por intermédio de vastas estratégias específicas vistas no decorrer da graduação, promovendo consciência ambiental.

REFERÊNCIAS

ALCÂNTARA, Cláudia Sales; LIMA, Maria Socorro Lucena; SALES, José Albio Moreira. O arquiteto-professor: a opção pela docência dos arquitetos urbanistas do estado Ceará. Revista do Centro de Educação Ufsm, Santa Maria, v. 41, p.95-106, abr. 2016. Contínua. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/15165/pdf>. Acesso em: 15 mar. 2020.

BRASIL. Lei nº 9.394/96, de 20 de dez. de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília, DF, dez 1996.

COSTA, Camila Almeida Pinheiro da. Inserção curricular da educação ambiental e a formação de professores. Centro Universitário Leonardo da Vinci – Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2009. v. 01. 72 p.

JUNGBLUT, Cesar Augusto. História e organização do ensino superior no Brasil. Indaial: Uniasselvi, 2017. 116 p.

MACHADO, A. História da educação. 3. Ed. Florianópolis: UDESC, 2002.

NONES, Carla; SOUZA, Tiago Bezerra de. Um panorama dos cursos superiores de arquitetura e urbanismo no Ceará: um indicativo da necessidade de inserção da docência qualificada. 2018. 8 v. TCC (Graduação) – Curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Centro Universitário 7 de Setembro, Fortaleza, 2018. Disponível em: <https://periodicos.uni7.edu.br/index.php/iniciacao-cientifica/issue/view/35>. Acesso em: 16 mar. 2020.

ORTOLAN, Xana Raquel. Políticas públicas de saúde, educação ambiental e sustentabilidade. Balneário Camboriú: Faculdade Avantis, 2019. v.01. 92 p.

PACHECO, Jakelline Neves Vieira; FARINHA, Allyne Chaveiro. O perfil docente em arquitetura e urbanismo: as influências de Edgar Graeff. Revista de Magistro de Filosofia, Anápolis, v. 21, p.115-140, jun. 2017. Semestral. Disponível em: <http://catolicadeanapolis.edu.br/revistamagistro/wp-content/uploads/2017/04/o-perfil-do-docente-em-arquitetura-e-urbanismo.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2020.

[1] Especialista em Docência no Ensino Superior (2020); Especialista em Educação à Distância: Gestão e Tutoria (2020); Especialista em Gestão e Educação Ambiental (2020) pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi; Especialista em Projetos de Interiores (2019) pelo Centro Universitário de Maringá – Unicesumar; Graduado em Arquitetura e Urbanismo (2018) pelo Centro Universitário Avantis – UniAvan.

[2] Orientador. Mestre em Engenharia Ambiental (2011) pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB; Especialista em Gestão e Educação Ambiental (2008) pelo Instituto de Pós Graduação e Extensão – IPGEX Biólogo (2008) pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB; Pós graduando em Gerenciamento de Projetos (2008) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial/SC – SENAC; Biólogo (2008) pela Fundação Universidade Regional de Blumenau – FURB.

Enviado: Julho, 2020.

Aprovado: Agosto, 2020.

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Pedro Funari Rigatti

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