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Um novo olhar do gestor sobre a indisciplina no contexto escolar

RC: 67906
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Maria Ires Brito da [1]

SILVA, Maria Ires Brito da. Um novo olhar do gestor sobre a indisciplina no contexto escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 12, Vol. 03, pp. 16-25. Dezembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/um-novo-olhar

RESUMO

O respectivo artigo tem como tema: um novo olhar do gestor sobre a indisciplina no contexto escolar. Uma das maiores dificuldades enfrentadas no cotidiano escolar é a presença da indisciplina que de alguma forma pode acarretar vários danos no ensino e aprendizagem transformando o convívio escolar num ambiente desmotivado. As consequências desse fato vêm surgindo atualmente em toda a trajetória escolar. Nesse contexto, é fundamental que os profissionais exercitem  práticas  com o intuído de ajudar no enfrentamento dessa problemática. A presente pesquisa foi realizada através de uma revisão bibliográfica, com o intuito de identificar as possíveis causas e consequências que venham caracterizar a indisciplina transformada em forma negativa sobre o educando, levando em consideração a observação do cotidiano escolar. O gestor em face à indisciplina escolar pode facilitar e ampliar suas ações propondo reflexões e ideias relevantes frente às dificuldades encontradas, possibilitando ações inovadoras, oferecendo tanto ao aluno como aos profissionais mais conhecimento para que possam identificar os fatores que acarretam essa deficiência na prática dos discentes na escola, e então, contornar essa realidade a partir de alternativas eficazes que visem um bom desenvolvimento social, cognitivo e afetivo. Diante desses possíveis atos indisciplinares e seus efeitos sobre o educando, o gestor deve repensar seu perfil no contexto atual diante da necessidade de agir com procedimentos democráticos e participativos, para um perfil de gestor mais inovador e capaz de proporcionar melhorias em todo o corpo escolar.

Palavras-chave: Indisciplina, um novo olhar do gestor, contexto escolar.

INTRODUÇÃO

Planejar ações que estimulem o gosto e o interesse do educando pelos estudos, fazendo com que esses passem a seguir as normas da escola, onde atos democrático se façam presentes, tanto na área administrativa como no setor pedagógico, tendo em vista que, a indisciplina acontece e ainda é acompanhada de uma diversidade de fatores, como: problemas familiares, modismo, violência, uso de drogas, bullying, questões financeiras, psicológicas dentre outras. Família e escola precisam ser parceiras, para conseguir de fato estabelecer limites, pois, muitos estão sem concepção entre o certo e o errado, os direitos e deveres. Com a presença da indisciplina as dificuldades de aprendizagem dos alunos tornam-se cada vez mais presentes, a vista disso, a gestão escolar necessitar buscar novas estratégias para reduzir os casos e fazer com que os mesmos voltem a ter apreciação e prazer pelos estudos na escola.

Nesse contexto, para que o gestor consiga resgatar o aluno indisciplinado, há a necessidade de uma nova postura, tendo em vista que este tem um papel fundamental na transformação social, pois é encarregado de ser mediador do conhecimento, promovendo a curiosidade de seus estudantes para explorarem diferentes áreas do conhecimento que favoreçam uma experiência eficaz para formar mentes pensante, aprofundamentos de temáticas atualizadas e menos exploradas, dando oportunidades de reflexões e competências para repensar sobre sua prática na escola.

Reconhecendo que a indisciplina constrói diversificados transtornos na evolução do aprendiz, os gestores devem ser levados a refletir sobre essas ações. Nota-se que os valores sociais precisam ser resgatados e o gestor precisa buscar mecanismos, novos olhares e uma aproximação maior com o corpo docente e discente, com o intuito de responder essas necessidades diversificadas do dia a dia escolar o mais rápido possível, tendo em vista que a indisciplina tem sido desencadeada por problemas familiares, tendo como consequência a violência e o baixo rendimento escolar, o que torna o ambiente escolar cada vez mais estressante e sem produtividade.

Sobre essa ótica, gestor, educador e educando necessitam de mais afetividade e diálogo, a fim de obter um ensino mais significativo e um local mais agradável e cheio de motivação a todos que pertencem a comunidade escolar, sabendo que a gestão escolar preza por um perfil democrático e participativo, para que todos tenham a possibilidade de expor suas dificuldades e inquietações em busca de um estudo cada vez melhor e repleto de energias positivas para modificar o meio que vivemos para algo que favoreça crescimento, superação e aprendizagem.

Segundo Castelliano (2017, p. 28),

Acreditar no próprio potencial é o estímulo para que o cérebro reaja com convicção independentemente do fato. Por tanto o homem é um ser mental, emocional e racional, dotado de inteligência, que, entretanto, se deixa manipular por não acreditar no seu potencial. As vezes torna-se incapaz de dominar áreas bem simples da sua vida, sem forças para tomar decisões, o que o leva a agir como se fosse um   verme. Os extremos entre potencialidade e fraquezas fazem o ser humano criatura única, ao mesmo tempo fantástica e maravilhosa, frágil e amedrontada.

Mesmo com todos os obstáculos encontrados no ambiente escolar trazidos pela indisciplina ainda é possível contorná-la. Os problemas afetivos e de conduta na sala de aula, levam cada profissional a se conscientizar da importância de sua prática inovadora, com um olhar voltado para esses déficits de atenção, e de um bom  planejamento procurando sempre o acompanhamento individual e a coletividade de seu público em questão, levando-os a uma reflexão individual e coletiva, identificando os resultados positivos e negativos, e nessa experiência saber transformar tudo isso em conhecimento prático para melhorar sua atuação de convivência na escola.

Portanto a prática reflexiva tem que ser feita cotidianamente, recorrendo durante todo dia a observação individual, tanto do aluno como do professor. Esse tipo de prática, não deve ser utilizada somente nos momentos de problemas ou de crises. O profissional reflexivo tem que ter um olhar sobre seu próprio trabalho em seu contexto imediato, levando em consideração condições concretas e locais de seu exercício.

Segundo López (2004, p. 116),

A observação dos pais e dos professores, assim como a comunicação dos filhos com os pais e dos alunos com os educadores, são os melhores meios para detectar todos esses problemas. Desse ponto de vista, é muito importante levar em conta que os problemas dos menores “sempre mostram a cara” de uma forma ou de outra e que, portanto, se os pais e os educadores são bons observadores, particularmente das mudanças bruscas que ocorrem nas crianças, e criam condições para uma boa comunicação, os problemas poderão ser detectados.

Nesse sentido, o termo rotina cotidiana, muitas vezes, apresenta uma interpretação errônea quando remete ao sentido de práticas comuns e repetitivas. Entretanto, o cotidiano na sala de aula, deve ser diferente porque é nesse espaço que o conhecimento é produzido com dinamicidade, onde professor e aluno interagem desenvolvendo ainda mais através das trocas recíprocas de experiências. Promovendo, assim, novas descobertas, fornecendo aos sujeitos uma aprendizagem crítica, estabelecendo sociabilidade, o que contribui diretamente na formação destes. Portanto, pensar nesses problemas de conduta no cotidiano escolar é compreender que esse mesmo espaço pode servir como um local de pesquisa, onde todos são apresentados na posição de investigadores, buscando promover o auto reconhecimento, ou seja, uma relação humana de afeto, confiança, respeito, carisma, amizade, que ajudarão esses sujeitos na prática social.

A ABORDAGEM DO PERFIL DA GESTÃO

Atualmente, a gestão escolar, para obter um bom desempenho de convívio no cotidiano escolar, precisa reconhecer e responder com meios necessários. Para assegurar o baixo índice de indisciplina é necessário um novo perfil da gestão e a descentralização de ações que deverão ser desencadeadas pela família e escola. Desse modo, para se ter uma gestão democrática e participativa, é conveniente reflexões e atitudes inovadoras perante o educando, com diálogo e afetividade.

Segundo Veiga (2001), a contribuição de todos os envolvidos na implementação de uma gestão democrática necessita da distribuição de tarefas e decisões de forma interativa, partindo de uma relação coletiva e responsável, para estarem juntos em buscas de melhorias na qualidade de ensino. Uma vez que a gestão democrática tem como base a participação de todos envolvidos usufruindo, assim, de um ambiente socializador.

Observa-se que a descentralização da gestão escolar é proveniente de atitudes inovadoras para interagir com o meio do sistema de ensino, a partir de novos referenciais de gerenciamento, com a finalidade de garantir a produtividade e democratização da educação. Diante disso, o gestor pode intervir na prática docente sugerindo estratégias, atividades motivadoras e ações pedagógicas prazerosas, que explorem o lúdico, se aproximando do educando e elevando a autoestima dos mesmos.

Para Gadotti (2004), a necessidade de mostrar aos docentes, discentes e gestores que a autonomia deve estar presente na prática de uma gestão democrática é de suma importância, uma vez que, sem esse conhecimento nenhuma lei de gestão democrática do Ensino Público terá êxito.

Pode-se afirmar que a autonomia é uma conquista, um procedimento metodológico, que visa um cooperativismo de forma administrativa, financeira, jurídica e pedagógica, para que o gestor tenha um perfil autônomo e coerente com a realidade vigente.

Como afirma Gadotti (2004, p.35) “a autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu projeto político-pedagógico”.

Para tanto, envolver a escola, aluno e a sociedade local, significa possibilitar novos horizontes aos educandos e todo o corpo escolar. Tendo em vista que essa interação levará a inclusão de estratégias autônomas cabíveis para cada situação vivenciadas, promovendo quebra de paradigmas, ou seja, proporcionando novos conceitos onde os mesmos promovem formas de intervenção numa instituição social efetiva em que os condicionantes ressignificam posições de críticos participativos através de experiências e saberes de cada um, estreitando laços entre escola e sociedade.

Segundo Lücke (2009), o gestor com todos os envolvidos deve traçar de imediato o seu plano de ação juntamente com as normas, objetivos e currículos cabíveis, detectados através de uma avaliação institucional onde os mesmos irão nortear um bom desempenho nas tarefas individuais e coletivas tanto do aluno, professor e sociedade, em conforme com as normas e leis educacionais.

Partindo dessa afirmação, deve-se analisar que o gestor escolar tem uma responsabilidade social enorme no que diz respeito ao direcionamento das ações a serem realizadas em consonância com a comunidade escolar, a fim de alcançar resultados positivos e reduzir os atos indisciplinares vigentes no cotidiano escolar, levando em consonância que o gestor deve ter um perfil amigável, acolhedor e repleto de calmaria perante os discentes, para acompanhar seu rendimento e situações diárias.

A INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR DIANTE DE UM NOVO OLHAR DA GESTÃO

No contexto escolar, a indisciplina, na maioria das vezes, surge com efeitos degradantes no âmbito de sala de aula, o que desmotiva discentes, docentes e gestores no decorrer do processo educativo. Sendo assim, é importante repensar a prática de ensino e tentar fazer algo novo, como palestras, diálogos e ações de conscientização, para que ambos conheçam o verdadeiro significado do que realmente é a indisciplina.

Mediante o dicionário brasileiro, a indisciplina tem como significado:

Indisciplina – procedimento ato ou dito contrário à disciplina; desobediência, desordem, rebelião. Disciplina, regime de ordem imposta ou livremente consentida para o funcionamento regular duma organização (militar escolar); relação de subordinação do aluno ao mestre ou instrutor; Observância de preceitos ou normas; Submissão a um regulamento. (FERREIRA, 1988, p.224).

Dessa forma, compreende-se que a indisciplina ocorre quando o educando não segue o regimento interno escolar e ainda não tem um bom convívio com os demais, fazendo acontecer a desobediência, desordem e rebeldia. Nesse caso, é  recomendável se aproximar do mesmo e conversar, mostrando que a escola tem regras e que todos os membros da comunidade escolar precisam segui-las para melhor convivência, mostrando que todos estão na escola para ajudá-lo e não para prejudicá-lo.

Conforme Garcia (1999) o conceito de indisciplina escolar trata-se:

A indisciplina escolar não apresenta uma causa única, ou mesmo principal. Eventos de indisciplina, mesmo envolvendo um sujeito único, costumam ter origem em um conjunto de causas diversas, e muito comumente reflete uma combinação complexa de causas. Esta complexidade é parte do perfil da indisciplina e deve ser considerada, se desejamos compreendê-la e estabelecer soluções efetivas. Para fins de sistematização, as diversas causas da indisciplina escolar podem ser reunidas em dois grupos gerais: as causas externas à escola e as causas internas. Entre as primeiras vamos encontrar, por exemplo, a influência hoje exercida pelos meios de comunicação, a violência social e o ambiente familiar (…). (GARCIA,1999, p.104)

Diante do exposto, a característica comum que aumenta a indisciplina na escola é desenvolvida a partir de problemas relacionados aos familiares, divergências entre os colegas, violência escolar, dentre outros, que dificultam o cotidiano escolar. Além disso, os discentes, passam a agir cada vez mais com arrogância e brigas deixando o ambiente escolar insuportável.

Diante dessa realidade, a gestão escolar e a equipe docente devem atuar com diálogo e afetividade, tendo em vista que o educando precisa de orientações para conseguir chegar à disciplina.

É interessante destacar que nesse caso, a motivação efetiva na sala de aula, por parte dos profissionais e alunos devem ser desenvolvidas diariamente, oportunizando a troca de diálogo e uma relação direta, cabendo ao meio de ensino iniciativas e estratégias criativas para resolução dos problemas, proporcionando um ambiente em que todos respondam às exigências das diversidades do ambiente escolar, pois “[…] sem afeto não há educação” (CHALITA, 2004, p. 149).

Percebe-se que, o educando lida regularmente com fórmulas matemáticas, de lógicas e conceitos, contudo passa a se sentir importante, quando o educador demonstra afeto, carinho e preocupação com a aprendizagem deste. A afetividade é capaz de transformar a escola em algo melhor e mais saudável, por isso é válido demonstrar sempre gosto pelo ensino e amor pelos alunos.

Mediante Cury (2003, p.06): “Os jovens conhecem cada vez mais o mundo em que estão, mas quase nada do mundo que são. O ser humano é um estranho para si mesmo”.

Observa-se que, o educando se limita para conseguir o sucesso, contudo, não são preparados para as dificuldades, fracassos e decepções. No contexto escolar, professores e alunos são condicionados e esquecem de ter uma relação afetuosa e harmoniosa. Os alunos estão se tornando operadores de máquinas de aprender, e a educação, deixando-os distantes do afeto, o que prejudica a convivência no contexto escolar. Além disso, a família também precisa dar mais atenção e afeto, pois o educando acaba mostrando em atitudes indisciplinares para a sociedade de convívio as marcas dos tipos de relacionamentos e incompreensões vividas em casa.

De acordo com Masiero (2009), o professor necessita estar engajado em construir atividades de afeto, resultando num profissional  preparado para mostrar ao seu educando formas de ver o outro e a si mesmo, como seres humanos. Criando e recriando situações a cada novo desafios e a cada novo dia, usufruindo das variedades de práticas construtivas e interativas, das quais levarão a flexibilidade de ações transformadoras e reflexivas, modificando os atos pessoais e profissionais  impróprios para um bom desempenho na aprendizagem.

Nessa perspectiva, o gestor e o educador estão diretamente ligados a construção de um ensino que possibilita ao aluno meios de contornar as situações de conflitos e violência na escola. Pois, devido ao fato de que muitos não tem a atenção necessária em casa, acabam refletindo de forma negativa na escola. Sabendo-se que os imprevistos acontecem, e alguns profissionais não estão aptos para lidar com situações adversas, é viável que estejamos à espera de situações, conflitos e indisciplina, para ter atitudes que possam trazer benefícios à aprendizagem, a partir de um contato maior com o educando, dando-lhe atenção e acompanhamento suficiente para adquirir atitudes mais centradas na harmonia e no equilíbrio da escola.

Se tratando da indisciplina, há necessidade de ter um novo perfil de gestão auxiliando os educadores, planejando atividades que favoreçam a participação da família, e assim, mostrando ao educando que a indisciplina pode ser reduzida e que a escola visa auxiliar os mesmos dando-lhes capacidade de superação.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O gestor, no contexto atual, tem vivenciado a presença da indisciplina no convívio escolar. Dessa forma, necessita urgentemente de uma intervenção planejada com um novo olhar relacionado a uma ação mais significativa, que vise motivar a equipe administrativa e pedagógica, para que estes venham a desempenhar uma prática docente mais flexível e sistematizada, por meio de diálogo, afetividade e com isso venha a reduzir realmente a indisciplina.

Percebeu-se que, a gestão para ter êxitos precisa ter um perfil centralizador, democrático e participativo, isso só acontece com a efetiva participação da comunidade escolar exercendo sua função e participação no processo de tomada de decisão. Porém, não se pode esquecer que a indisciplina tem deixado o cotidiano escolar conflituoso, e diante dessa situação, deve-se desenvolver estratégias e métodos inovadores, como forma de minimização da indisciplina escolar. Para isso é válido a parceria entre família e escola, com a finalidade de obter melhor qualidade do ensino e convivência escolar harmoniosa, evitando conflitos e violência na escolar.

Cabe ainda ressaltar, que os atos da indisciplina, na maioria das vezes, associam-se ao contexto familiar, referenciando atos incomprimíveis de diferentes aspectos de situações do dia a dia da família, bem como o modismo e a divergência escolar. Logo, afetam a autoestima do educando, e vem a refletir na escola as consequências notificadas, como: violência, baixo rendimento, desmotivação entre docente e discente. Nesse caso, é válido que se tenha um contato maior com o discente e que se façam ações como: palestras, reuniões e projetos na tentativa de conscientizar o educando que a indisciplina só dificulta a aprendizagem.

Por fim, o gestor atualmente precisa de uma formação consciente com práticas que surgem de acordo com as necessidade de situações diárias, que lhe darão apoio e ideias condutoras para sua auto formação e reforçarão as suas práticas às necessidades de estar em constante busca do conhecimento, visando uma educação de qualidade, a partir de estratégias que deem possibilidade de melhorias em relação a indisciplina, por meio da valorização do docente, do diálogo, da afetividade, ações democráticas, participativas e inovadoras. Desta forma, pode-se ter um ambiente harmonioso e saudável, para uma aprendizagem dentro dos padrões de qualidade, eficiência e disciplina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CASTELLIANO, T. S.O.S Educação 1ª dição, João Pessoa: 2017.

CHALITA, G. Educação: a solução está no afeto. Rev. e atual. São Paulo: gente, 2004.

CURY, A. J. Pais brilhantes & professores fascinantes. Rio de Janeiro: sextante, 2003.

FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio escolar de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

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LÜCK, H. Dimensões da Gestão Escolar e Suas Competências. Segunda Edição. São Paulo: Editora Positivo: 2009.

MASIERO, A. A afetividade nas Relações Escolares, publicado em janeiro de 2009. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-afetividadenas-relacoes-escolares

PADILHA, P. R.; ROMÃO, J. E. Diretores escolares e gestão democrática da escola. In: GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (Orgs.). Autonomia da escola: princípios e propostas. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

VEIGA, A I. P. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. 12ª edição. Campinas, SP: Papirus, 2001.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

WAHRHAFTIG, R. Gestão educacional: Tendências e perspectivas. Rio de Janeiro, CENPEC, 1999.

WALLON, H. Origens do pensamento na criança. São Paulo: Maneie, 1992.

[1] Pós-Graduada em Gestão e Supervisão Escolar pela Universidade Estadual do Maranhão- UEMA, Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão- UEMA.

Enviado: Maio, 2020.

Aprovado: Novembro, 2020.

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Maria Ires Brito da Silva

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