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Teoria e prática no ensino da matemática, uma atividade complexa

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

DIAS, Maycon Rodrigues de Oliveira [1]

DIAS, Maycon Rodrigues de Oliveira. Teoria e prática no ensino da matemática, uma atividade complexa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 06, Vol. 10, pp. 61-66. Junho de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo principal investigar a relação que a Teoria e Prática exerce nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no Ensino da Matemática. Apontar as dificuldades encontradas na aprendizagem da Matemática. O objetivo desta pesquisa é também descobrir propostas capazes de construir e desenvolver o conhecimento matemático, sem perder o prazer e a curiosidade acerca dele. Conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática.

Palavras-chave: ensino da matemática, teoria e prática, aprendizagem.

INTRODUÇÃO

A Metodologia do Ensino da Matemática é uma das disciplinas que causam pavor em muitos, que na maioria das vezes não acreditam que tenha finalidade em tantas formas e problemas difíceis de resolver, o objetivo ou a melhor opção seria relacionar o aprendizado de matemática com o que se vive, sendo isso um desafio, pois quando se descobre essa relação, a disciplina se torna mais fácil de ser entendida e compreendida.

A aprendizagem significativa faz toda a diferença na vida do aluno, estudar e pesquisar a relação teoria e prática no ensino da matemática nos anos Iniciais do Ensino Fundamental é importante, visto tanto déficit nesta área, sabendo que a base do ensino escolar se dá nos anos iniciais, saber como se dá a aprendizagem dos alunos relacionando teoria e prática fará o diferencial enquanto educadores. A construção do conhecimento do aluno está distante, pois a prática desenvolvida por muitos professores ainda é tradicional, está longe da realidade dos alunos. O objetivo da grande maioria de educadores é ensinar Matemática sem se preocupar em repassar para o educando um conhecimento matemático significativo, muitas vezes porque não tem comprometimento e não querem procurar caminhos para solucionar as dificuldades, ou não buscam novas estratégias didáticas que sejam realmente educativas, ou não tem conhecimentos suficientes, enfim, se acomodam.

O objetivo desta pesquisa é descobrir propostas capazes de construir e desenvolver o conhecimento matemático, sem perder o prazer e a curiosidade acerca dele. Aprender matemática é muito mais do que manejar fórmulas e saber fazer contas, é interpretar, criar significado, construir os próprios instrumentos para resolver problemas e desenvolver o raciocínio lógico.

A significação do Ensino da Matemática é objeto de discussão na área da educação, ocasionando debates, levando os profissionais da área repensar seu papel e procurar novas estratégias didáticas. Explicar o porquê de insucessos na aquisição de conhecimentos fragmentados. Especificar a prática que tem relevância, descobrindo assim a relação teórica com a prática social.

METODOLOGIA

Tomando como ponto de partida o objetivo desta pesquisa, decidi adotar o método de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, que considero o mais apropriado para o tipo de análise que pretendo fazer. Classificando as pesquisas com base em seus objetivos ela será: bibliográfica, a pesquisa centra-se no conhecimento de que há ainda muito a aprender sobre o tema da inclusão apesar de que, após lida, já se compreende as lutas da minoria excluída dos direitos que deveriam ser de todos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO (DESENVOLVIMENTO)

A aprendizagem matemática NÃO se dá através de um acúmulo de fórmulas, acredita-se que a solução de um problema encontrado na Matemática está necessariamente relacionada com a solução do mesmo problema numa situação real. De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada, pesquisas defendem a ideia de que para a estruturação do processo matemático aconteça de maneira enriquecedora é preciso que o aluno torne sujeito do seu processo de aprendizagem num ambiente significativo que favoreça a troca de informações e experiências. 7 professores de 10 entrevistados disseram acreditar que resoluções repetitivas de exercícios geram aprendizado, apenas 3 disseram que não.

De acordo com D’Ambrosio (2000) a maior parte dos programas consiste de coisas acabadas, mortas e absolutamente fora do contexto moderno. Tornando-se cada vez mais difícil motivar alunos para uma ciência cristalizada. Para conhecer como teorias e práticas matemáticas foram criadas, é necessário conhecer a história da matemática.

Sobre essa questão D’Ambrósio (2000, p.30) faz uma pergunta, “Mas conhecer teoria e práticas que ontem foram criadas e que serviram para resolver os problemas de ontem, pouco ajuda nos problemas de hoje. Porque ensiná-las?

E o mesmo responde citando um poema de Dschuang Dsi , completado e divulgado por René Thom:

“Havia um homem

que aprendeu a matar dragões e deu tudo o que possuía

para aperfeiçoar sua arte

Depois de três anos

ele se achava perfeitamente preparado mas,

que frustração, não encontrou

oportunidades de praticar sua habilidade

(Dschuang Dsi)

Como resultado ele resolveu

ensinar como matar dragões.”

(René Thom ).

Para não repetir o mesmo erro, é necessário conhecer as diversas práticas, é necessário pesquisar.

O poema apresentado na pesquisa bibliografia sobre Dragões, onde o homem sem saber a necessidade que tinha em caçar dragões mesmo assim decidiu ensinar a prática. O professor deve ter como objetivo ao ensinar Matemática, conforme visto em pesquisa bibliográfica, formar cidadãos que, frente a obstáculos e problemas que utilizem de argumentos matemáticos, ajam conscientes e ativamente, exigindo seus direitos e intervindo quando necessário. Então valorizar resoluções repetitivas de exercício não geram aprendizado.

Em relação a prática escolar, gerar situações para que o aluno vivencie situações de investigação, deve-se levar em consideração os erros dos alunos para nortear o trabalho, é errando que se aprende. Os aspectos qualitativos no processo de avaliação escolar devem ser mais importantes do que os aspectos quantitativos.

A metodologia do trabalho é muito importante, os jogos matemáticos favorecem o aprendizado, ensinar ludicamente é mais enriquecedor e eficaz.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conhecer as diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática e percebe-se então que a teoria e prática, muitas vezes estão distantes e muitos são os fatores, cabe ao professor ser pesquisador, estar sempre buscando aperfeiçoar-se em sua prática.

Foi de muito importante conhecer de perto o que pode causar insucesso no ensino aprendizagem da disciplina matemática, como educadora, não quero que meus alunos, assim como eu, a vejam como a pior das matérias, “um bicho de 7 cabeças” ou algo sem necessidade para a vida.

Entende-se que as aulas de Matemática devem ser elaboradas de forma criativa e inovadas para assim preparar os alunos para adentrar na sociedade atual e nas exigências que a mesma os impõe. Deste modo nós educadores poderemos nos atentar que cabe a nós dar resposta a tais exigências com responsabilidade através da inovação e de uma nova concepção pedagógica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, C. Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2012

ARAMAN, Eliane Maria de Oliveira. Ensino da Matemática na Educação Infantil São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

AZEVEDO, Edith D. M. Apresentação do trabalho matemático pelo sistema montessoriano. In: Revista de Educação e Matemática, n. 3, 1979 (p. 26-27).

BRANDT, C.F. & MORETTI, M.T. Ensinar e aprender matemática: possibilidades para a prática educativa. Ponta Grossa: UEPG, 2016.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013

D’ AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática da Teoria à Prática. 6ª Edição. São Paulo. Papirus, 2000.

GONÇALVES, N. O lado sério da brincadeira – um olhar para a autoestima do educador. São Paulo: Cortez, 2013.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. (5. ed.). São Paulo: Atlas, 2010.

PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e Aprender Matemática. Belo Horizonte. Autêntica, 2006.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: MATEMÁTICA/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf.> Acesso em: 11 de julho de 2018.

SAMPIERI, R. H., COLLADO, C. H. & LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. (5a. ed.). São Paulo, Brasil: McGraw-Hill, 2013

SILVIA, T.A.C. Jogos e brincadeiras na escola. (14a. Ed.). SP. Kids Move Fitness Programs, 2015

[1] Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Evangélica do Paraguay com reconhecimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Licenciado em Matemática.

Enviado: Fevereiro, 2019.

Aprovado: Junho, 2019.

 

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Maycon Rodrigues de Oliveira Dias

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