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Nódulos de Tireoide: Valor da PAAF no Diagnóstico de Câncer

RC: 14970
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CONTEÚDO

RIBEIRO, Fernando Rodrigues [1], BUSTAMANTE, Erik de Freitas Fortes [2], ESPÓSITO, Mario Pinheiro [3], ALVARES JUNIOR, Dercio [4], LIMA, Fabrizzio Omir Barbosa Barros [5], PIN, Laís Cristina de [6]

RIBEIRO, Fernando Rodrigues; et.al. Nódulos de Tireoide: Valor da PAAF no Diagnóstico de Câncer. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 04, Vol. 05, pp. 05-15, Abril de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Introdução: O nódulo tireoidiano é uma forma de apresentação de várias doenças desta glândula. Embora o câncer seja proporcionalmente raro, sua incidência vem aumentando, especialmente de tumores pequenos, cuja evolução clínica é incerta. Assim, o desafio é distinguir os pacientes merecedores de condutas mais agressivas e poupar a maioria de tratamentos e procedimentos desnecessários. A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) surgiu em meados de 1980 e se estabeleceu como exame de escolha para análise de nódulos tireoidianos. Objetivo: Avaliar a acurácia da PAAF em diagnosticar doença maligna em pacientes portadores de nódulo de tireoide e compreender melhor a epidemiologia local. Material e Métodos: Foi feito um estudo retrospectivo a partir de prontuários de pacientes submetidos a PAAF e a tireoidectomia no Hospital de Câncer de Mato Grosso entre os meses de janeiro de 2016 e julho de 2017. Resultados: A PAAF obteve uma especificidade de 77,27%, sensibilidade de 80%, valor preditivo positivo de 70,59% e valor preditivo negativo de 85%. O sexo feminino representou 89,19% dos pacientes e o tipo histológico maligno mais comum foi o carcinoma papilífero variante clássica. Conclusão: Os resultados apresentados confirmam a utilidade da PAAF na investigação dos nódulos de tireoide.

Palavras-chave: Nódulo de Tireoide, Câncer de Tireoide, Punção Aspirativa por Agulha Fina, Histopatologia.

INTRODUÇÃO

O nódulo de tireoide é uma entidade comum na prática médica, apresentando uma prevalência que varia entre 4% e 7% na população geral dos EUA. Na maior parte dos casos trata-se de uma patologia benigna, entretanto 5% são malignos.1

O câncer de tireoide é a neoplasia mais comum na região da cabeça e pescoço, representando 1% de todos os tumores malignos na faixa etária dos 30 aos 74 anos, possuindo prevalência 3 vezes maior no gênero feminino, embora essa diferença decline após os 48 anos2.

A conduta tradicional na evolução de pacientes com patologia de tireoide inclui uma história clínica detalhada, exame físico completo, testes laboratoriais de função de tireoide, cintilografia e ultrassonografia. Todavia, estes testes não podem distinguir com segurança os nódulos benignos dos malignos3.

A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é o método diagnóstico inicial para doença nodular de tireoide, tendo grande aceitação pela facilidade de execução e melhor relação custo-benefício4,5.

O uso da PAAF foi descrito primeiro em 1930 por Martin e Ellis. Desde então a conduta em relação aos nódulos tireoidianos tem sido modificada pela PAAF no pré-operatório, e este exame tem sido utilizado como um bom método para esclarecer o diagnóstico dessa patologia, e consequentemente selecionando pacientes para realizar a tireoidectomia ou não6.

A utilização do ultrassom para guiar a punção diminui a quantidade de material insuficiente, melhorando a acurácia e diminuindo o número de cirurgias para nódulos benignos7.

É necessário que os citopatologistas comuniquem laudos da PAAF em termos que seja sucinto, inequívoco e clinicamente útil. Historicamente, a terminologia da PAAF de tireóide variava significativamente de um laboratório para outro, criando confusão em muitos casos8.

Instituído em 2007 em Bethesda, Maryland, o Sistema Bethesda surgiu para guiar e organizar os achados do PAAF estabelecendo o padrão de 6 categorias diagnósticas de punção e estratificando uma determinada taxa de malignidade de cada grupo bem como o seu seguimento a longo prazo e tratamento9 (Tabela 1).

A eficiência do método, no entanto, precisa ser sempre bem estabelecida para que os resultados possam ser confiáveis. Para esta finalidade, o meio mais eficiente é o controle do diagnóstico pré-operatório através da punção aspirativa com agulha fina com o estudo histológico da peça cirúrgica correspondente uma vez que o exame convencional é considerado padrão-ouro no diagnóstico da maioria das doenças da glândula tireoide3.

Tabela 1 – Categorias diagnósticas recomendadas pelo Sistema Bethesda e o risco de malignidade.

Categoria diagnóstica Risco de malignidade (%)
I Não diagnóstico ou insatisfatório
II Benigno
III Atipias ou lesão folicular de significado indeterminado
IV Neoplasia folicular ou suspeito para neoplasia folicular
V Suspeito para malignidade
VI Maligno

 

OBJETIVOS

Esse trabalho tem o objetivo de verificar a acurácia diagnóstica da PAAF para detectar doença maligna em pacientes com nódulo de tireoide além de fornecer uma melhor compreensão da epidemiologia local.

MATERIAL E MÉTODOS

Desenho do estudo

O estudo é do tipo retrospectivo, a partir da análise de prontuários de pacientes que apresentavam doença nodular de tireoide e que foram submetidos a tireoidectomia no Hospital de Câncer de Mato Grosso, entre os meses de janeiro de 2016 e junho de 2017.

Nesse período foram submetidos ao procedimento cirúrgico 57 pacientes, sendo que 20 foram excluídos do presente estudo, pois não apresentavam PAAF no pré-operatório e por isso não fazem parte do âmbito deste trabalho.

A amostra final, representada então por 37 pacientes, foi dividida em 6 categorias conforme o Sistema Bethesda e posteriormente teve seus resultados comparados com o resultado anatomopatológico final, que é considerado o padrão ouro.

É importante ressaltar que tanto a PAAF quanto a análise histopatológica foram realizadas por profissionais e locais distintos.

Tabulação e Análise de Dados

Inicialmente foi realizada uma análise descritiva dos dados para melhor conhecimento dos mesmos e avaliação dos métodos que melhor iriam se enquadrar para responder aos objetivos da pesquisa. No banco de dados constam 37 observações, sendo que estas foram organizadas com o auxílio do software Microsoft Excel 2016 e as análises estatísticas realizadas com o auxílio do software estatístico R-project, versão 3.4.3.

RESULTADOS

A análise descritiva dos dados irá mostrar os percentuais e frequência das variáveis observadas no presente estudo e será apresentada na tabela 2.

Tabela 2. Análise descritiva dos dados.
Variável Frequência Percentual (%)
Sexo Feminino 33 89,19
Masculino 4 10,81
Faixa Etária 15 a 25 anos 3 8,11
26 a 35 anos 3 8,11
36 a 45 anos 10 27,03
46 a 55 anos 7 18,92
56 a 65 anos 10 27,03
Mais de 65 anos 4 10,81
PAAF Bethesda II 12 32,43
Bethesda III 8 21,62
Bethesda IV 8 21,62
Bethesda V 6 16,22
Bethesda VI 3 8,11
Anatomopatológico Bocio multinodular 16 43,24
Bocio nodular 6 16,22
CA folicular variante oncocítica 2 5,41
CA papilífero variante clássica 9 24,32
CA papilífero variante folicular 4 10,81

 

Ao analisarmos as variáveis, percebemos que além de serem classificadas elas podem ser analisadas de forma numérica. Utilizou-se o teste exato de Fisher (FISHER, 1922)10 e o teste de Qui-quadrado (PEARSON, 1900)11 para verificar a existência de relação entre as variáveis. A hipótese nula de ambos os testes deste teste assume que as variáveis relacionadas são independentes. Atribuindo o p-valor como regra de decisão, as relações entre as variáveis serão ditas significativas se o p-valor do teste for menor que o nível de significância adotado, em todas as análises feitas foi adotado um nível de significância de 5% (Tabela 3).

Tabela 3. Comparação entre as variáveis.
Variável PAAF P-valor
B II B III B IV B V B VI
Sexo Feminino 12 7 6 5 3 0,3398
Masculino 0 1 2 1 0
Faixa Etária 15 a 25 anos 0 0 1 0 2 0,1937
26 a 35 anos 2 1 0 0 0
36 a 45 anos 2 2 3 2 1
46 a 55 anos 5 0 1 1 0
56 a 65 anos 3 4 2 1 0
Mais de 65 anos 0 1 1 2 0
Anatomopatológico Bocio multinodular 10 3 2 1 0 0,0035
Bocio nodular 1 3 2 0 0
CA folicular, variante oncocítica 1 1 0 0 0
CA papilífero, variante clássica 0 1 3 3 2
CA papilífero, variante folicular 0 0 1 2 1

Correlação cito-histológica

Ao fazermos a correlação das categorias obtidas pela PAAF com o estudo anatomopatológico, 15 das citologias tiveram resultados considerados malignos e 22 benignos (Gráfico 1).

Gráfico 1 - Distribuição dos pacientes em categorias segundo o Sistema Bethesda e a correlação com o resultado anatomopatológico.
Gráfico 1 – Distribuição dos pacientes em categorias segundo o Sistema Bethesda e a correlação com o resultado anatomopatológico.

É possível perceber que há uma relação estatisticamente significativa entre as variáveis PAAF e anatomopatológico, ou seja, devido o p-valor encontrado ser inferior a 0,05 é possível rejeitar a hipótese de que não há relação entre as variáveis.

Em termos gerais, a PAAF obteve em nosso estudo, uma especificidade de 77,27%, sensibilidade de 80%, valor preditivo positivo de 70,59% e valor preditivo negativo de 85%.

Epidemiologia local

Dentre os 37 participantes, 89,19% eram do sexo feminino e os demais do sexo masculino, apresentando uma idade média de 48 anos e 3 meses, ao analisarmos a média de idade do sexo masculino observamos que ela é superior a idade das participantes do sexo feminino, 57 anos e 9 meses e 47 anos e 6 meses, respectivamente.

Após os testes realizados não foram encontrados nenhum p-valor inferior a 0,05 para a comparação das faixas etárias e as demais variáveis (Tabela 4).

Tabela 4 – Comparação da faixa etária e as demais variáveis estudadas.

Variável Faixa Etária p-valor
15 a 25 anos 26 a 35 anos 36 a 45 anos 46 a 55 anos 56 a 65 anos Mais de 65 anos
Sexo Feminino 3 3 9 7 8 3 0,7362
Masculino 0 0 1 0 2 1
PAAF Bethesda II 0 2 2 5 3 0 0,1937
Bethesda III 0 1 2 0 4 1
Bethesda IV 1 0 3 1 2 1
Bethesda V 0 0 2 1 1 2
Bethesda VI 2 0 1 0 0 0
Anatomopatológico Bocio multinodular 0 3 3 4 4 2 0,4159
Bocio nodular 1 0 1 1 3 0
CA folicular, variante oncocítica 0 0 1 1 0 0
CA papilífero, variante clássica 1 0 5 0 2 1
CA papilífero, variante folicular 1 0 0 1 1 1

 

Foi realizado um teste de correlação para averiguar o comportamento das categorias do Sistema Bethesda de acordo com a idade dos pacientes. O teste de correlação iria indicar se há um aumento ou diminuição da categoria de acordo com a idade, ou seja, elevando a idade a categoria eleva-se também. Porém, o p-valor encontrado, 0,4537, não indicou que a correlação tem uma significância estatística. O teste realizado foi a correlação de Pearson, ela apresenta um coeficiente de -1 a 1 que indica o grau de relacionamento entre as variáveis, quanto mais próximo a 1 o coeficiente indica que o crescimento das variáveis é proporcional, quanto mais próximo a -1 indica que o crescimento é inversamente proporcional, ou seja, enquanto um cresce o outro decresce. O valor encontrado no teste de correlação foi de -0,127.

Dentre os tipos histológicos, o carcinoma papilífero variante clássica foi o mais encontrado (24,32%) seguido pelo carcinoma papilífero variante folicular (10,81%) e carcinoma folicular variante oncocícita (5,41%).

DISCUSSÃO

Vários estudos vêm tentando avaliar a precisão diagnóstica da PAAF no estudo de patologias da glândula tireóidea. A tabela 5 mostra o estadiamento em categorias diagnósticas encontradas neste trabalho e também o que foi relatado em outros estudos recentes.

Tabela 5 – Comparação da distribuição em categorias do Sistema Bethesda encontradas no presente estudo e outros trabalhos recentes.

Bethesda Presente estudo Jo et al. 201012 Yassa et al. 200713 Aragão  201514 Park et al. 201415
I 0 18,6 7,0 22,8 4,7
II 32,4 59,0 66,0 69,5 76,3
III 21,6 3,4 4,0 4,0 12,7
IV 21,6 9,7 9,0 1,1 2,1
V 16,2 2,3 9,0 1,2 3,4
VI 8,1 7,0 5,0 1,1 0,8

 

O risco de malignidade em cada categoria estimado pelo Sistema Bethesda e os resultados encontrados no presente trabalho estão demonstrados na tabela 6. A vantagem desta abordagem é que cada uma das 6 categorias diagnósticas pode ser associada a um risco de malignidade implícito, que se traduz em uma recomendação para o manejo clínico14.

Em nosso trabalho não foi encontrado nenhum laudo compatível com a categoria Bethesda I (não diagnóstica ou insatisfatória). Desse modo, a adequação das amostras evitou que os pacientes fossem submetidos a repetidas punções, diminuindo assim a ansiedade dos mesmos e a possíveis complicações inerentes ao exame.

A categoria diagnóstica com maior número de pacientes foi a categoria II (Benigno), a taxa de malignidade encontrada foi de 8,3%, valor um pouco acima do estimado pelo Sistema Bethesda, mais que se for considerada juntamente com uma boa anamnese, exame físico e demais exames laboratoriais, serviria principalmente para evitar cirurgias desnecessárias nesses pacientes.

Tabela 6 – Comparação das taxas de malignidade encontradas no presente trabalho e as do Sistema Bethesda.

BETHESDA Presente estudo Cibas et al 20098
I
II 8,3% 0-3%
III 25% 5-15%
IV 50% 15-30%
V 83% 60-75%
VI 100% 97-99%

 

Tem sido bem estabelecido que a PAAF de tireoide tem alta sensibilidade e especificidade para determinar lesões benignas e malignas. No entanto, verifica-se uma ampla variação e subjetividade na interpretação e relato de categorias incertas. Em nosso estudo os pacientes incluídos na categoria III (atipia de significado indeterminado ou lesão folicular de significado indeterminado) tiveram uma taxa de malignidade de 25%. Esses pacientes tem indicação de repetir a PAAF e se o resultado persistir, a cirurgia está indicada em pacientes com alta suspeita clínica ou ultrassonográfica de malignidade ou nódulo > 2 cm. Pacientes com nódulo ≤ 2 cm e baixa suspeita clínica e ultrassonográfica para câncer devem ser acompanhados16.

Dessa forma, os pacientes pertencentes a categoria III e que o tratamento escolhido não for a cirurgia, devem ser cuidadosamente acompanhados, pois possuem um risco elevado de malignidade.

Dos 8 pacientes classificados pela PAAF como Bethesda IV (suspeito para neoplasia folicular / neoplasia folicular), 4 deles tiveram confirmação pelo estudo histopatológico. O risco de malignidade encontrado em nosso trabalho para essa categoria foi de 50%.

Dos 6 pacientes classificados como Bethesda V (suspeito para malignidade), a análise histopatológica confirmou malignidade em 5 deles. O risco de malignidade encontrada para essa categoria foi de 83%, valor um pouco acima do reportado pela literatura. Nesse caso a capacidade diagnostica da PAAF em nosso trabalho foi considerada superior.

Dos 3 laudos apontados pela PAAF como Bethesda VI (maligno), todos foram confirmados pela histopatologia, mostrando assim, uma taxa de malignidade de 100%.

A cirurgia é o procedimento recomendado para as categorias V e VI1/6. Os resultados encontrados em nosso trabalho corroboram a grande segurança na indicação cirúrgica desses pacientes.

Uma atualização do Consenso Brasileiro feita em 2013 mostra, entre outros fatores, maior risco de malignidade para o sexo masculino e para a idade < que 20 anos e > do que 70 anos16. O presente trabalho também mostra uma maior taxa de malignidade para o sexo masculino (75%) do que no sexo feminino (36,36%).

O carcinoma papilífero foi o mais prevalente em nosso estudo. É descrito na literatura que corresponde a 85% das lesões malignas da tireoide. Caracteriza-se histologicamente por estruturas papilares, folículos, corpos psamomatosos (cerca de 50%) e vacúolos intranucleares. É frequentemente multicêntrico, acomete ambos os lobos em até 80% dos casos. Dissemina-se por via linfática para linfonodos do compartimento central ou laterais. A incidência de metástase locorregional é de 37-65%. Acomete mais pacientes jovens, na terceira e quarta décadas de vida5.

CONCLUSÃO

Concluímos que em nosso serviço, a punção aspirativa por agulha fina é um bom método de triagem em portadores de nódulo de tireoide, selecionando os pacientes que realmente se beneficiam do procedimento cirúrgico e evitando que seja realizado cirurgias desnecessárias. O sexo feminino foi o mais acometido por nódulos de tireoide e o tipo histológico maligno mais comumente encontrado foi o carcinoma papilífero variante clássica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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7. TOMIMORI, K. T. et al. Avaliação ultra-sonográfica dos nódulos de tireóideos: comparação com exame citológico e histopatológico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. São Paulo. v. 48, n. 1, Fev/2004.

8. CIBAS, E. S; ALI, S. Z. The Bethesda system for reporting thyroid cytopathology. Thyroid. 2009; 19(11):1159-65

9. ALENCASTRO, M. C. et al. Estudo de punções de nódulos tireoidianos Bethesda III e IV versus confirmação histológica de malignidade. Ver. Bras. Cir. Cabeça Pescoço. v.45, nº 1, p. 33-38, Janeiro/Fevereiro/Março 2016./

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12. BASTOS, L. C. & VANDERLEI, F.A.B. Categorias citopatológicas III, IV e V de bethesda: correlação entre achados histopatológicos e epidemiológicos. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.42, nº 4, p. 187-189, Outubro / Novembro / Dezembro 2013.

13. JO, V. Y; STELOW,  E. B; DUSTIN, S.M;  et al. Malignancy risk for fine-needle aspiration of thyroid lesions according to the Bethesda System for Reporting Lesions aacording to The Bethesda System for Reporting Thyroid Cytopathology. Am J Clin Pathol. 2010; 134: p. 450-456.

14. YASSA, L; CIBAS E. S; BENSON C; et al. Long- term assessment of a multidisciplinar approach to thyroid diagnostic evaluation. Cancer Cytopathology, 2007, Vol 111, n. 6: p. 508-516.

15. ARAGAO, A. M. N. Benefício da punção aspirativa com agulha fina de tireóide: análise dos diagnósticos citológicos do sistema bethesda e riscos de malignidade. São Paulo: HSPM, 2015. 37f.: il.

16. PARK, J. H. et al. Incidence and malignancy rates of diagnoses in the Bethesda system for reporting thyroid aspiration cytology: an institutional experience. Korean J Pathol, 2014;48:133-139.

17. ROSARIO, P. W. et al. Nódulo tireoidiano e câncer diferenciado de tireoide: atualização do consenso brasileiro. Arq Bras Endocrinol Metab. 2013; 57/4.

[1] Residentes de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial – Hospital Otorrino de Cuiabá

[2] Cirurgião de Cabeça e Pescoço – Hospital de Câncer de Mato Grosso

[3] Professor e Coordenador da Residência Médica do Hospital Otorrino de Cuiabá

[4] Residentes de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial – Hospital Otorrino de Cuiabá

[5] Residentes de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial – Hospital Otorrino de Cuiabá

[6] Residentes de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial – Hospital Otorrino de Cuiabá

4.7/5 - (15 votes)
Fernando Rodrigues Ribeiro

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