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Salmonelose em cortes de carne bovina no Brasil

RC: 142243
1.219
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/veterinaria/salmonelose

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

ROMÃO, Lília Josefa Vidal [1], SILVA, Maria Vanessa da [2], CHAVES, Cintia [3], MEDEIROS, Elizabeth Sampaio de [4], SOARES, Anísio Francisco [5], IMAZAKI, Pedro Henrique Didimo [6]

ROMÃO, Lília Josefa Vidal. et al. Salmonelose em cortes de carne bovina no Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 08, Ed. 03, Vol. 02, pp. 134-142. Março de 2023. ISSN:2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/veterinaria/salmonelose, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/veterinaria/salmonelose

RESUMO

As salmonelas são bactérias de suma importância na vigilância e inspeção de produtos de origem animal devido ao seu elevado número de Doenças Dransmitidas por Alimentos (DTA’s). Através da contaminação direta, através do contato com as fezes de homens e animais, ou indiretamente, através de fômites, que levam os consumidores a casos graves de enterite, que podem levar à infecção sistêmica e morte. Embora nos últimos 20 anos, a pesquisa e os tratamentos tenham evoluído, o consumo de produtos de origem animal também progrediu e aumentou os casos. Além disso, o uso irracional de antibióticos e fatores de crescimento trouxeram efeitos deletérios, onde a resistência e alguma dificuldade no tratamento foram percebidas. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a situação atual da presença de Salmonella spp. em cortes de carne bovina no Brasil. Para isso, foram utilizadas bases de dados, como o Portal Capes; Ciência Direta; Pubmed; Scielo, nos meses de dezembro de 2022 e janeiro de 2023. Os dados obtidos indicam que esta bactéria é encontrada nos alimentos e é facilmente transmitida aos seres humanos através da ingestão de alimentos, como carne e outros produtos contaminados, devido à falta de saneamento. . Entende-se que, no Brasil, a salmonelose continua sendo um grave problema para a saúde pública, com altas taxas de mortalidade e baixa produção do agronegócio, pois atrai a atenção para o desenvolvimento de métodos para evitar sua proliferação. Portanto, conclui-se que, devido ao seu impacto na segurança alimentar da população, há uma busca constante por melhorias nas estratégias para reduzir a contaminação por Salmonella spp. no Brasil, mas ainda é necessário um aprofundamento contínuo nessa área de estudo.

Palavras-chave: Bactérias, Doenças diarreicas, Carne, Salmonela. 

INTRODUÇÃO 

Salmonella spp. é uma das principais causas de doenças diarreicas no mundo, um em cada quatro casos notificados tem a presença desta doença. Anualmente, a Salmonella enterica causa cerca de 1,2 milhões de casos de doença humana (Valenzuela et al., 2017). O início da manifestação da doença ocorre de 6 a 72 horas após o contato interno e pode durar entre 2 e 7 dias. Na maioria dos casos, pode ser uma doença leve que não requer tratamento específico. No entanto, em crianças e idosos, pode causar desidratação e colocar suas vidas em risco (MINISTRY OF HEALTH, 2022).

A salmonelose, com seu potencial zoonótico, é geralmente transmitida através de alimentos, e está presente em produtos como aves, suínos e bovinos, desde a produção primária até residências e serviços de alimentação. É encontrado em animais de estimação e vegetais verdes contaminados por estrume. Outra forma de transmissão é devido à má higiene pessoal, que pode ocorrer pela via fecal-oral. E ainda pode ser transmitida por animais infectados que geralmente não apresentam sintomas, sendo apenas hospedeiros (GOV.BR, 2022).

A salmonela pode causar uma série de doenças, com sintomas graves ou leves, devido à sua classificação na Salmonella tifoide, quando apresenta febre entérica sistêmica, e na Salmonella não tifoide com sintomas menos agressivos, sendo uma gastroenterite autolimitada (NAIR et al., 2019). Essa diferenciação ocorre de acordo com os diferentes sorovares existentes. (GAL-MOR et al., 2014). Os mais conhecidos pertencem a duas das subcategorias mais estudadas.

Salmonella spp. o tifo pertence a uma subcategoria chamada especialistas/adaptadores, que infectam apenas hospedeiros específicos. Neste caso, os sintomas são agudos e variam de febre alta, diarreia, vômitos, dores de cabeça e, em casos extremos, morte. Estes serovares são propagados através da contaminação da água, leite, vegetais crus, peixes marinhos e ovos contaminados com este tipo de Salmonella spp. (SHINOHARA et al., 2008). Em contraste, a Salmonella não tifoide é conhecida por seus sorovares generalistas, que infectam humanos e animais e são conhecidos principalmente por sua relevância zoonótica. Os sintomas são geralmente diarreia, e não há necessidade de antibióticos. Alimentos de origem animal, como carne bovina, suína, aves, ingestão de ovos crus contaminados e até mesmo vegetais e frutos do mar podem ser veículos para a dissipação dessa doença (GAL-MOR et al., 2014).

O Brasil representa uma das maiores potências na produção de carne bovina do mundo, possuindo o segundo maior rebanho comercial (ABIEC, 2020). O crescimento do consumo tem trazido pontos positivos quando se trata da economia, no entanto, a qualidade dos produtos diminui, o que interfere na saúde alimentar (FRANCIELE et al., 2019). Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a presença de Salmonella spp. na carne bovina brasileira e seus efeitos na saúde da população, a fim de abranger o conhecimento sobre o tema.

METODOLOGIA

O presente estudo compreende uma revisão bibliográfica, narrativa e qualitativa. Onde foram utilizadas as seguintes bases de dados para a realização da pesquisa e escolha dos artigos científicos: Scielo, Scopus, Pubmed, Portal Capes e Google acadêmico. As palavras-chave utilizadas foram “Salmonelose no Brasil; Salmonelose em cortes de carne bovina”. A busca manual foi realizada durante os meses de dezembro de 2022 a janeiro de 2023. Foram incluídos artigos publicados nas plataformas citadas acima, artigos em português e inglês. artigos disponíveis na íntegra, artigos relacionados ao tema desta pesquisa, artigos de acesso aberto, publicados entre 2001 e 2022. Os critérios de exclusão utilizados foram referentes a artigos com temática que não se aplicavam aos objetivos desta pesquisa, trabalhos científicos em outros idiomas que não o português e o inglês, e as citações utilizadas no corpo do texto e referências foram devidamente apontadas.

ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA 

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA SALMONELA SPP.

As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA’s) são atualmente uma das principais preocupações relacionadas com a qualidade dos produtos de origem animal (RAPOSO et al., 2019). Entre os principais patógenos dos DTA’s estão as bactérias do gênero Salmonella, que possuem ampla distribuição mundial e fácil contaminação através do consumo de carne, ovos, leite e derivados, levando a casos graves de enterite e subsequente sepse (FRANCIELE et al., 2019). Atualmente, mais de 2.600 sorotipos de duas espécies diferentes dentro do gênero foram descritos: Salmonella bongori e Salmonella enterica (LÖFSTRÖM et al., 2015) e seis subespécies denominadas enterica, salamae, arizonae, diarizonae, houtenae e indica (BRASIL, 2011). Dentre estas, as que mais relatam infecções em humanos são Salmonella Typhi e Salmonella Paratyphi, pertencentes à subespécie enterica. A separação de subespécies é baseada principalmente na hibridização do DNA cromossômico e na eletroforese enzimática multilocus (YAN et al., 2004).

A salmonela pertence à família Enterobacteriaceae, bastonetes Gram negativos, que são capazes de formar ácido e, na maioria das vezes, gás através da fermentação da glicose. A maioria dos de interesse clínico não tem a capacidade de fermentar lactose, mas pode adquirir essa característica por meio da transferência de plasmídeos (BRASIL, 2011). A dose infectante para indivíduos saudáveis é de 10⁵ a 10⁸, enquanto em pessoas imunocomprometidas foram percebidas doses inferiores a 10³ (FRANCIELE et al., 2019).

A patogenicidade da doença depende da capacidade dessas bactérias de entrar nas células não fagocíticas do intestino e proliferar no tecido linfoide (manchas de Peyer), levando a enterite disseminada, que pode ter acesso aos tecidos linfoides mesentéricos e, sistemicamente, se espalhar para outros órgãos, incluindo baço e fígado (YAN et al., 2004). No sistema nervoso central, as alterações mais comuns são meningite, abscessos e empiema subdural e nos demais sistemas são relatadas endocardite, osteomielite, pleuropneumonia, apendicite, colecistite, insuficiência renal, artrite, síndrome de Reiner, entre outras, (BRASIL, 2011).

Para um diagnóstico preciso e rápido, o estágio da doença, o material coletado e o transporte para o laboratório, bem como os meios de cultura utilizados para o crescimento da colônia, devem ser levados em consideração. Hemocultura, coleta de fezes, secreções e fluidos cavitários ou espécimes de infecções sistêmicas podem ser realizados, mas cada um tem uma especificidade e sensibilidade do resultado. Vale lembrar que esses testes não devem ser realizados com uso prévio de antibióticos, o que pode resultar em falsos negativos (GOV.BR, 2022).

O tratamento de suporte sintomático, associado ao uso de antibióticos, está entre os principais protocolos utilizados, mas casos de resistência a esses medicamentos têm trazido séria preocupação à medicina (LÖFSTRÖM, 2015). 

SALMONELLA SPP. EM ALIMENTOS

A salmonelose é uma das principais zoonoses, que se destaca por seu potencial transmissor, resistência e patogenicidade dos hospedeiros. Transmissão vertical de Salmonella spp. causa danos graves em bovinos e aves, o que tem consequências importantes em seres humanos durante a gravidez (LIU et al., 2022). Via comida, Salmonella spp. tem seu potencial de transmissão aumentado pela higiene inadequada e pode ocorrer na forma fecal-oral, com infecção ocorrendo pelo contato com fezes de animais ou humanos (HANSON et al., 2015). Pode ser transmitida através de ovos contaminados ou diferentes tipos de carne expostos às bactérias (SUN et al., 2021). E, no entanto, a propagação desta doença pode ser aumentada através de transportadores contaminados, como roedores e insetos (CARTWRIGHT et al., 2015).

Alimentos contaminados são riscos potenciais para o consumidor, uma vez que esse microrganismo é sensível a determinadas temperaturas, podendo ser destruído em temperaturas abaixo de 60 graus Celsius, em baixo coeficiente hídrico, como por exemplo no processo de pasteurização onde a atividade da água é menor ou igual a 0,95 (BRASIL, 2011).

No Brasil, a prevalência de Salmonella spp. em alimentos não é específica, apesar de levar a uma patogênese compulsória compulsória, principalmente por se tratar de uma doença que pode levar a alterações clínicas leves que apresentam sinais inespecíficos em alguns dos casos não comprovados (FRANCIELE et al., 2019).

CONSUMO DE CARNE BOVINA NO BRASIL

O Brasil representa um dos maiores rebanhos bovinos do mundo, com aproximadamente 212 milhões de cabeças, número superado apenas pela Índia, segundo a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (ABIEC, 2020). O agronegócio responde por mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) e, deste, mais da metade está sendo representada pelo comércio de carnes e produtos relacionados à soja (RODRIGUES et al., 2021). No ano passado, no Brasil, o consumo de gordura da carne bovina foi de 9,4% da dieta diária. Sendo maior no sexo masculino e com proporções iguais nas áreas urbanas e rurais com maior consumo no norte e centro-oeste do país (GARZILLO et al., 2022).

As pessoas consomem carne para diferentes benefícios, como satisfação, benefícios para a saúde, conveniência de compra e costumes ou tradições. Os clientes valorizam certificações em rótulos de produtos que garantem sua qualidade, mas a linguagem usada precisa ser melhorada. O uso de mensagens simples e de fácil compreensão aumenta a compra de carne certificada (MAGALHAES et al., 2022).

Nos anos de 2003 e 2008, Carvalho et al. 2014 afirma que o consumo médio diário de carne vermelha e processada foi de 100 g/dia e 113 g/dia, respectivamente. Há um consumo excessivo desses cortes em quase 75% dos observados na pesquisa, principalmente adolescentes e a carne bovina tem a maior proporção de consumo, seguida por aves, suínos e peixes. Sugere-se uma redução no consumo de carne bovina no Brasil, mas isso poderia reduzir os níveis nutricionais de proteínas, ferro, zinco e vitamina B12, exigindo um aumento na ingestão dessas substâncias (GARZILLO et al., 2022).

De acordo com projeção desenvolvida pela Embrapa, até o final da década a produção de carne aumentará em 23,8%, com a produção de carne bovina aumentando especificamente em 16,2% e em relação às exportações, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, classifica o Brasil em 2029 em primeiro lugar com 28,7% do volume total, seguido pela Índia em segundo e também Estados Unidos e Austrália (MALAFAIA et al., 2021).

ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE CONTAMINAÇÃO

Em busca de novas estratégias para reduzir a disseminação dessa doença, diversos autores têm buscado ao longo dos anos encontrar intervenções efetivas para mitigar essa contaminação. Habib et al. (2022), afirmam que o uso de Megasphaera elsdenii, um microrganismo administrado como probiótico para atenuar a acidose ruminal, não demonstrou eficácia na redução de Salmonella spp. especificamente no líquido ruminal, mas tem alguma eficiência na redução das bactérias nas fezes de bovinos, contribuindo para a redução da contaminação na cadeia alimentar.

Arthur et al. (2008), afirma que a Salmonella é comumente encontrada no trato gastrointestinal de ruminantes, não desenvolve sintomas e geralmente é eliminada no estrume. E ainda pode estar presente em linfonodos periféricos não mesentéricos, onde não pode ser alcançado através de intervenções de controle de patógenos. De acordo com Edrington et al . (2020), através de experimentos com uma vacina, observaram um resultado promissor, tendo um efeito parcial sobre os linfonodos periféricos contra Salmonella spp.

O processo de embalagem industrial de carne pode ser realizado sob vácuo ou controlando a atmosfera dos gases, sem qualquer tratamento além do resfriamento para garantir a preservação. O armazenamento correto é de suma importância para manter a segurança e a qualidade dos componentes da carne, um processo de embalagem mal feito pode levar ao crescimento e propagação de microrganismos que se deterioram, além do desenvolvimento de patógenos, como a salmonela (AYMERICH et al., 2008). Em carnes embaladas a vácuo e em atmosfera modificada em gás CO2 a 50% a contagem de Salmonella spp. pode ser menor (DJORDJEVIÉ et al., 2018).

O uso constante de antibióticos para tratar a salmonelose agravou ainda mais o problema, uma vez que cepas resistentes de Salmonella spp. são cada vez mais comuns em carnes moídas de varejo (WHITE et al., 2001). Por conseguinte, a EFSA (2018) previu medidas para a adoção de orientações para a utilização prudente de antibióticos em animais de produção e consequente redução do número de agentes patogénicos presentes nas explorações e matadouros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Salmonella spp. é uma bactéria de grande preocupação, pois pode causar grandes danos à saúde humana, arriscando a vida e reduzindo a produção agrícola. Além disso, o controle de sua transmissão torna-se difícil devido ao seu alto nível de infecção, tanto dentro da cadeia alimentar quanto através da contaminação vertical. Portanto, é necessário estudar continuamente estratégias para combater a proliferação de bactérias.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Ministério da saúde. Manual técnico de diagnóstico laboratorial de Salmonella spp..: diagnóstico laboratorial do gênero Salmonella spp. Brasília: Secretaria de vigilância em saúde, 2011. 

CARTWRIGHT, E. J.; NGUEYN, T.; MELLUSO, C.; AYERS, T.; LANE, C.; HODGES, A.; LI, X. J.; QUAMMEN, J.; YENDELL, S. J.; ADAMS, J.; MITCHELL, J.; RICKERT, R.; KLOS, R.; WILLIAMS, I. T.; BEHRAVESH, C. B.; WRIGHT, J. A Multistate Investigation of Antibiotic-ResistantSalmonella entericaSerotype I – Infections as Part of an International Outbreak Associated with Frozen Feeder Rodents. Zoonoses and Public Health, v. 63, n. 1, 2015. p. 62–71.

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DJORDJEVIĆ, J.; BOSKOVIC , M.; STARCEVIC, M.; IVANOVIC, J.; KARABASIL, N.; DIMITRIJEVIC, M.; LAZIÉ, I. B.; BÁLTICA, M. Z. Survival of Salmonella spp.. in minced meat packaged under vacuum and modified atmosphere. Brazilian Journal of Microbiology, v. 49, n. 3, 2018, p. 607–613.

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FRANCIELE, M. C. Prevalência de infecções causadas por Salmonella spp. no Brasil no período de 2013 a 2017. Journal of Infection Control, vol. 8, n. 2, 2019.

GAL-MOR, O.; BOYLE, E. C.; GRASSL, G. A. Mesma espécie, doenças diferentes: como e por que os sorovares de Salmonella enterica tifóide e não tifóide diferem. Front Microbiol, vol. 5, 2014. p. 1–10.

GARZILLO, J. M. F.; POLI, V. F. S.; LEITE, F. H. M.; MARTINEZ-STEELE, E.; MACHADO, P. P.; LOUZADA, M. L. C.; LEVY, R. B.; MONTEIRO, C. A. Consumo alimentar no Brasil: influência da carne bovina no impacto ambiental e na qualidade nutricional da dieta. Revista de Saúde Pública, v. 56, 2022.  p. 102.

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HANSON, D. L.;  LONERAGAN, G. H.; BROWN, T. R.; NISBET, D. J. M. E.; HUME, M. E.; EDRINGTON, T. S. Evidence supporting vertical transmission of Salmonella in dairy cattle. Epidemiology and Infection, v. 144, n. 5, 2015. p. 962–967.

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MAGALHAES, D. R.; MAZA, M. T.;  PRADO, I. N.; FIORENTINI, G.; KIRINUS, J. K.; CAMPO, M. D. M. An Exploratory Study of the Purchase and Consumption of Beef: Geographical and Cultural Differences between Spain and Brazil. Foods, v. 11, n. 1, 2022. p. 129.

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NAIR, S.; PATEL, V.; HICKEY, T.; MAGUIRE, C.; GREIG, D. R.; LEE, W.; GODBOLE, G.; GRANT, K.; CHATTAWAYA, M. A. Real-Time PCR Assay for Differentiation of Typhoidal and Nontyphoidal Salmonella. Journal of Clinical Microbiology, v. 57, n. 8. 2019.

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SHINOHARA, N. K. S.; BARROS, V. B.; JIMENEZ, S. M. C.; MACHADO, E. C. L.; DUTRA, R. A. F.; LIMA, J. L. Salmonella spp., importante agente patogênico veiculado em alimentos. Ciência Saúde Coletiva, vol. 13, 2008. p. 1675–1683.

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YAN, S. S; PENDRAK, M. L.; ABELA-RIDDER, B.; PUNDERSON, J. W.; FEDORKO, D. P.; FOLEY, S. L. An overview of Salmonella typing: public health perspectives. Clinical and Applied Immunology Reviews, vol. 4, n. 3, 2004. p. 189-204.

[1] Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal. ORCID: 0000-0001-5177-6077. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/1598251837568226.

[2] Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal. ORCID: 0000-0002-4733-461X. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/1906334502843226.

[3] Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias/UFRPE. ORCID: 0009-0006-2998-4164 . CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/5916608216247980.

[4] Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal. ORCID: 0000-0002-1289-2902. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/5998863169551704.

[5] Doutor em Bioquímica e Fisiologia, Mestre em Fisiologia, Biólogo. ORCID: 0000-0003-1493-7964. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/9044747136928972.

[6] Doutor em Ciências Veterinárias. ORCID: 0000-0002-1993-0350. CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/2178390141933805.

Enviado: 14 de março de 2023.

Aprovado: 23 de março de 2023.

4.9/5 - (13 votes)
Anísio Francisco Soares

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