MANUAL DE INSTRUÇÕES
BARRACA, Marcelo Aparecido[1], BUNCHAFT, Antonio[2], REGIS, Adherbal de Almeida[3], CRUZ, Uilmer Rodrigues Xavier da[4]
Link de Acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/manual/tecnologia/residuos-eletroeletronicos, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/manual/tecnologia/residuos-eletroeletronicos
ANTECEDENTES
Este documento foi elaborado em 2014 à luz da legislação e tecnologia desse período. Após 2014, ocorreram mudanças no marco legal como por exemplo o recém Acordo Setorial dos Resíduos Eletroeletrônicos, assim como algumas estatísticas de consumo e produção tendo em vista que após esse ano o mundo e em especial o Brasil entraram em uma forte recessão econômica.
No entanto, feitas estas ressalvas, após 10 anos da Lei Nacional de Resíduos Sólidos – Lei 12.305/10 diversos desafios continuam os mesmos, como por exemplo a necessidade das cooperativas de catadores agregarem valor à produção. Nesse sentido entende-se que o documento permanece válido enquanto um manual técnico para que as cooperativas de catadores possam avançar nessa cadeia produtiva e agregar valor.
Finalmente informa-se que este Manual foi elaborado no âmbito do Projeto Catadores em Redes Solidárias – CRS do Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria do Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, ONG Centro de Estudos Socioambientais –Pangea e Fundação Getúlio Vargas – FGV.
2. INTRODUÇÃO
O objetivo do manual é estabelecer regras e obrigações relativas à execução do Projeto Catadores e Catadoras em Redes Solidárias, enfatizando normas, leis, instruções, normativas e resoluções, bem como a composição dos eletroeletrônicos, procedimentos para coleta, armazenamento, desmontagem, segregação e acondicionamento, infraestrutura, equipamentos necessários e potenciais clientes, visando o surgimento de oportunidades econômicas na manufatura reversa para fomentação de empreendimentos econômicos solidários de reciclagem, tornando os competitivos para o mercado com a geração de conhecimento e procedimentos dos quais o manual irá proporcionar.
Resíduo eletrônico ou também conhecido como lixo tecnológico é todo material produzido pelo descarte de produtos eletrônicos, é composto por celulares, computadores, baterias, pilhas, televisões, ou seja, tudo aquilo gerado a partir de aparelhos eletroeletrônicos. Estes resíduos possuem grandes quantidades de metais pesados que descartado de forma incorreta possa ocasionar diversos e graves problemas a sociedade.
A indústria brasileira eletroeletrônica se destaca com um dos mais importantes setores da indústria, um setor que é dinâmico e a tecnologia avança em uma velocidade estrondosa, ofertando produtos de qualidade e eficientes tornando outros produtos obsoletos movimentando a economia.
O mercado de eletroeletrônicos está em pleno crescimento, segundo a previsão da ABINEE o crescimento até 2020 deve acompanhar o PIB.
3. LEGISLAÇÃO, DECRETOS E RESOLUÇÕES
Todos os que se preocupam com o problema do Lixo Eletrônico estão atentos à regulamentação da Lei 12.305, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos ou PNRS. Além de cumprimento a legislação federal referente aos resíduos sólidos, bem como às legislações específicas de âmbito estadual e municipal, instruções normativas e normas técnicas brasileiras.
Instrumentos legais de abrangência nacional | |
DOCUMENTO | DESCRIÇÃO |
Decreto nº 7.404/2010 |
Regulamenta a Lei nº 12.305/2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. |
Lei Federal nº 12.305/2010 |
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. |
Resolução do Conama nº 416/2009 |
Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. |
Resolução da ANP nº. 20/2009 |
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. |
Resolução da ANP nº 19/2009 |
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de refino de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. |
Portaria do Inmetro nº 101/2009 | Aprova a nova Lista de Grupos de Produtos Perigosos e o novo Anexo E. |
Resolução do Conama nº 401/2008 |
Estabelecem os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. Revoga a Resolução do Conama nº 257/1999 |
Portaria interministerial MME/MMA nº 464/2007 |
Dispõe que os produtores e os importadores de óleo lubrificante acabado são responsáveis pela coleta de todo óleo lubrificante usado ou contaminado, ou alternativamente, pelo correspondente custeio da coleta efetivamente realizada, bem como sua destinação final de forma adequada. |
Portaria do MMA no 31/2007 |
Institui Grupo de Monitoramento Permanente para o acompanhamento da Resolução do Conama nº 362, de 23 de junho de 2005, que dispõe sobre o recolhimento, a coleta e a destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. |
Lei Federal nº 11.445/2007 |
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Altera as Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979; nº 8.036, de 11 de maio de 1990; nº 8.666, de 21 de junho de 1993; e nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. |
Resolução do Conama nº 362/2005 |
Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
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Decreto nº 4.871/2003 |
Dispõe sobre a instituição dos planos de áreas para o combate à poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. |
Lei Federal nº 10.257/2001 |
Estatuto das Cidades. Estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. |
Lei nº 9.966/2000 |
Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição. |
Portaria da ANP nº 130/1999 |
Dispõe sobre a comercialização dos óleos lubrificantes básicos rerrefinados no país. |
Portaria da ANP nº 128/1999 |
Regulamenta a atividade industrial de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no país, organizada de acordo com as leis brasileiras. |
Portaria da ANP nº 127/1999 |
Regulamenta a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no país, organizada de acordo com as leis brasileiras. |
Portaria da ANP nº 125/1999 |
Regulamenta a atividade de recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado.
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Portaria da ANP nº 81/1999
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Dispõe sobre o rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados, e dá outras providências. |
Portaria da ANP nº 159, de 05 de novembro de 1998 |
Determina que o exercício da atividade de rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados depende de registro prévio junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP)
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Lei Federal nº 9.605/1998
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Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. |
Portaria do IBAMA nº 32/1995 |
Obriga ao cadastramento no IBAMA as pessoas físicas e jurídicas que importem, produzam ou comercializem a substância mercúrio metálico. |
Portaria do Minfra nº 727/1990 |
Autoriza, observadas as disposições da portaria, que pessoas jurídicas exerçam atividade de rerrefino de óleos lubrificantes minerais usados ou contaminados. |
Decreto Federal nº 97.634/1989 |
Dispõe sobre o controle da produção e comercialização de substancia que comporta risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente, e dá outras providencias, em especifico para o mercúrio metálico. |
Lei Federal nº 6.938/1981 |
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. |
Normas técnicas brasileiras relacionadas aos resíduos do sistema de logística reversa | |
NORMA | DESCRIÇÃO |
ABNT/NBR 10.004/2004 |
Resíduos sólidos – classificação. |
ABNT/NBR 10.007/2004 |
Amostragem de resíduos sólidos. |
ABNT/NBR 17.505-5/2006 |
Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. |
ABNT/NBR 12.235/1992 |
Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. |
ABNT/NBR 13.463/1995 |
Coleta de resíduos sólidos. |
ABNT/NBR 7.503/2005 |
Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos. |
ABNT/NBR 9.735/2005
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Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos. |
ABNT/NBR 13.221/2007
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Transporte terrestre de resíduos. |
Portaria da ANP nº 20/2009 | Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação. |
Portaria da ANP nº 19/2009 |
Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. |
Instrução Normativa do IBAMA nº 3/2010 |
Institui os procedimentos complementares relativos ao controle, fiscalização, laudos físico-químicos e análises, necessários ao cumprimento da Resolução do Conama nº 401, de 4 de novembro de 2008. Relativo a pilhas e baterias. |
Instrução Normativa doIBAMA nº 1/2010 |
Institui, no âmbito do IBAMA, os procedimentos necessários ao cumprimento da Resolução do Conama nº 416/2009, pelos fabricantes e importadores de pneus novos, sobre coleta e destinação final de pneus inservíveis. |
Política Estadual | |
ESTADO | REGULAMENTAÇÃO |
Rio de Janeiro |
Lei nº 4.191/2003. |
São Paulo |
Lei nº 12.300/2006. |
Instrumentos legais relativos aos resíduos do sistema da logística reversa e os respectivos estados
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ESTADO | DOCUMENTO | REGULAMENTAÇÃO |
Rio de Janeiro | Lei nº 5.131/2007 | Torna obrigatório que os estabelecimentos situados no estado do Rio de Janeiro que comercializem lâmpadas fluorescentes coloquem à disposição dos consumidores lixeira para sua coleta quando descartadas ou inutilizadas, e dá outras providências. |
Lei nº 2.011/1992 |
Dispõe sobre a obrigatoriedade da implementação de programa de redução de resíduos. | |
São Paulo | Lei no 10.888/2001 | Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente perigosos do resíduo urbano que contenham metais pesados. Lixo tóxico (Lei Estadual nº 13.576/2009). |
Portaria CAT nº 60, de 04 de agosto de 2000 | Altera a Portaria CAT no 81/1999, que disciplina o procedimento de coleta, transporte e recebimento de óleo lubrificante usado ou contaminado.
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São Paulo | Resolução da SMA no 24/2010 | Estabelece a relação de produtos geradores de resíduos de significativo impacto ambiental, para fins do disposto no Artigo 19, do Decreto Estadual nº 54.645, de 5 de agosto de 2009, que regulamenta a Lei Estadual nº 12.300, de 16 de março de 2006, e dá providências correlatas.
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Resolução da SMA nº 131/2010 | Altera Resolução da SMA nº 24/2010, altera os Artigos 2º,3º, 4º e 5º e acrescenta o Artigo 5º AResolução da SMA nº 24, de 30 de março de 2010, que estabelece a relação de produtos geradores de resíduos de significativo impacto ambiental no estado de São Paulo. |
4. RESÍDUOS ELETRÔNICOS
Os resíduos eletroeletrônicos (REEE) têm recebido atenção por apresentarem substâncias potencialmente perigosas e por terem aumentado significativamente nos últimos anos devido ao reflexo dos avanços tecnológicos, a alta taxa de descarte, oaumento de consumo (devido à redução dos preços) e a vida útil curta.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Em 2009, 50% do consumo do país foi realizado pela população da classe C. Os produtos mais consumidos pela população da Classe C são os da linha branca, marrom, celulares e redes de fast food.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em todo o mundo é gerado cerca de 48,9 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos por ano, e deve crescer 33% até 2017, quando poderá atingir a marca de 65,4 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos descartado por ano.
Consumo de Produtos Eletroeletrônicos no Mundo
Consumo de Produtos Eletroeletrônicos no Brasil
Até o momento, o setor de comércio eletrônico brasileiro cresceu fortemente nos últimos anos, onde possibilitou um salto de R$ 14,8 bilhões em 2008 para R$ 51 bilhões em 2013, um aumento de quase 250% em cinco anos.
DETALHAMENTO POR REGIÃO
Com o aumento constante, foi sancionada no País a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), incluindo responsabilidades das empresas pelo recolhimento de seus produtos, incluindo o resíduo eletrônico. São considerados resíduos eletrônicos, aparelhos celulares, eletrodomésticos e eletroeletrônicos de uso doméstico, industrial, comercial e prestadora de serviços sujeitos a disposição final.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS)
Os resíduos gerados destes equipamentos são diversos, como plásticos, vidros, componentes eletrônicos e mais de vinte tipos de metais pesados e substâncias químicas, sendo complexo o processo de reciclagem por apresentarem características diferenciadas dos processos habituais. Exigindo um processo específico de gerenciamento dos REEE.
O processo de reciclagem de eletroeletrônicos é baseado em uma linha de Indústria convencional de maneira reversa, iniciando- se pela desmontagem, triagem dos aparelhos e classificação dos materiais gerado no processo, materiais como o plástico, placa eletrônica, cobre, alumínio, vidro entre outros, finalizando a separação dos materiais que são encaminhados novamente como matéria prima e reinseridos na cadeia produtiva, reduzindo o impacto ambiental.
A reciclagem é a alternativa mais viável, sendo que a matéria prima nem sempre será inserida no mesmo ciclo, um material reciclado pode gerar materiais que será utilizado em outras industriais gerando produtos diferenciados. Os materiais que não podem ser utilizados são enviados a empresas especializadas para a correta gestão.
5. LOGÍSTICA REVERSA
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (estabelecida pela lei 12.305 de 2/08/2010), a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA NA FORMA DA LEI 12.305/2010 (PNRS)
ETAPAS DO CICLO DE VIDA PREVISTO NA LEI
LOGÍSTICA ATUAL DE DISTRIBUIÇÃO
5. PROCEDIMENTOS DE RECICLAGEM
5.1 LINHA BRANCA
Na linha branca são reciclados eletrodomésticos de médio e grande porte, como geladeiras, congeladores, máquinas de lavar e ar condicionado. Em primeiro lugar o equipamento é analisado, e principalmente no caso de geladeiras e congeladores, os compressores são verificados e removidos, pois estes tem um valor significativamente superior em relação aos outros componentes. Em sequência, estes equipamentos são desmontados parcialmente, tendo suas partes separadas por tipo de elemento, e colocados em máquinas que trituram e compactam esses materiais. Os principais tipos de elementos encontrados nesses equipamentos são ferro, cobre e plásticos.
Hoje o aproveitamento é em torno de 96% onde gera as seguintes porções de matéria-prima para revenda: matéria ferrosa (60%) para usinas de aço; alumínio (5%), que segue para fundição, plástico (13%) e poliuretano (15%).
5.1.1 Refrigeradores e Congeladores
REFRIGERADORES E CONGELADORES COM LÃ DE VIDRO | ||
COMPONENTES:
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Recebimento – Os equipamentos chegam até a planta de reciclagem com lacre de segurança. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Armazenamento – Os equipamentos são armazenados com espaçamentos entre os corredores. | Não se aplica | Não se aplica |
4ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados cabos de força, condutores, capacitadores, vidros, interruptores,lâmpadas, além das portas, motores e gás. | Chave de fenda
Alicate |
Vidros
Ferro Cobre Plásticos diversos Lâmpadas |
5ª Remoção do gás – É realizado o processo de envasamento do circuito de refrigeração. | Alicate
Máquina de sucção |
Clorofluorcarbono (CFC) |
6ª Remoção do motor compressor – Nesta etapa consiste na retirada do motor compressor, vendido como sucata e na separação do óleo lubrificante, que passa por um processo de refinamento antes de ser reutilizado.
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Alicate
Tanque de armazenamento |
Fluido líquido
Óleo Motor
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
7ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada das portas ocorre à triagem dos materiais para reciclagem. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Conetor Alumínio Cobre Lã de vidro |
8ª Prensagem – O gabinete é prensado e paleteado, onde são despejados em caçambas para o reaproveitamento.
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Caçambas
Prensas Chave de fenda |
Ferro |
9 ª Triagem – Os resíduos plásticos são encaminhados para a linda do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, são granulados e embalados em sacos de 50kg e estocados para a comercialização.
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Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
10ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias.
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— | — |
11ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados
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Fornos | — |
REFRIGERADORES E CONGELADORES POLIURETANO
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COMPONENTES:
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta –A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Recebimento – Os equipamentos chegam até a planta de reciclagem com lacre de segurança | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Armazenamento – Os equipamentos são armazenados com espaçamentos entre os corredores. | Não se aplica | Não se aplica |
4ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta faseserão retirados cabos de força, condutores, capacitadores, vidros, interruptores e lâmpadas. | Chave de fenda
Alicate |
Vidros
Ferro Cobre Plásticos diversos Lâmpadas |
5ª Remoção do motor compressor – Nesta etapa consiste na retirada do motor compressor, vendido como sucata e na separação do óleo lubrificante, que passa por um processo de refinamento antes de ser reutilizado. | Alicate
Tanque de armazenamento |
Fluido líquido
Óleo Motor |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
6ª Trituração – Trituração dos componentes. | Máquina recicladora | Plásticos diversos
Ferro Cabos Conector Alumínio Cobre Poliuretano (PU) |
7ª Sucção e Processamento do gás- Os refrigeradores com isolamento com espuma, onde o gás de expansão utilizado é o CFC, serão destinados a empresas que possuam equipamentos de trituração com câmara hermeticamente fechada, com pressão negativa e captação do gás CF.
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Tubulações | Clorofluorcarbono (CFC) |
8 ª Separação- Nesta etapa os fragmentos dos metais são separados dos demais resíduos, ou seja, os fragmentos dos materiais triturados são separados para reciclagem. | Esteira imantada | Metais
Espuma Plástico |
9 ª Desgaseificação –A espuma para pelo processo de desgaseificação, para destruição e transformação dos gases de efeito estufa, sendo granulada para reaproveitamento. | Máquina de desgaseificação | Espuma |
10ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
11ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados.
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Fornos | — |
FLUXOGRAMA DA ETAPA DE RECICLAGEM DOS DEMAIS PRODUTOS DA LINHA BRANCA
5.1.2 FOGÕES | ||
COMPONENTES:
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão desmontados e separados cada componente. | Chave de fenda
Alicate |
Alumínio
Ferro Cobre Plásticos diversos Lâmpadas |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIAPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
4ª Remoção do sistema elétrico – Ocorre à remoção do sistema elétrico para separação do plástico e cobre. | Alicate | Plásticos diversos
Cobre |
5ª Trituração dos Vidros – Nesta etapa todos os vidros serão triturados e encaminhados para a esteira onde passará por eletroímãs que separaram qualquer vestígio de metal para então ser ensaco e destinado como matéria prima. | Máquina de triturar
Esteira com eletroímã Sacos 50 Kg Bags |
Vidro
Metais |
6ª Separação das lâmpadas – As lâmpadas deverão ser armazenadas em caixa apropriadas e temporariamente guardadas em áreas de produtos perigosos classificados como Classe I, até a sua retirada, que deverão ser feitas por empresas especializadas. | Caixote de armazenagem | Mercúrio
Vidro |
7ª Trituração – Após a remoção dos vidros, lâmpadas e componentes elétricos, as carcaças dos fogões serão trituradas. | Máquina de triturar | Metal
Plástico |
8ª Separação – Após a trituração, os resíduos gerados passarão pela esteira com eletroímãs que fará separação dos resíduos plásticos dos metais para ensacamento diferenciado. | Esteira com ele eletroímã
Sacos 50 Kg Bags |
Metal
Plástico |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | Bags | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados.
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Fornos | — |
5.1.3 Lavadoras de Roupa | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão desmontados e separados cada componente. | Chave de fenda
Alicate |
Vidros
Alumínio, Ferro e Cobre Plásticos diversos Rejeitos |
4ª Remoção do sistema elétrico – Ocorre à remoção do sistema elétrico para separação do plástico e cobre e retirada do motor. |
Alicate | Plásticos diversos
Cobre Motor |
5ª Trituração dos Vidros – Nesta etapa todos os vidros serão triturados e encaminhados para a esteira onde passará por eletroímãs que separaram qualquer vestígio de metal para então ser ensaco e destinado como matéria prima. | Máquina de triturar
Esteira com eletroímã Sacos 50 Kg Bags |
Vidro
Metais |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
6ª Trituração – Após a remoção dos vidros, lâmpadas e componentes elétricos, as carcaças as lavadoras serão triturados. | Máquina de triturar | Metal
Plástico |
7ª Separação – Após a trituração, os resíduos gerados passarão pela esteira com eletroímãs que fará separação dos resíduos plásticos dos metais para ensacamento diferenciado. | Esteira com ele eletroímã
Sacos 50 Kg Bags |
Metal
Plástico |
8ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | Bags | — |
9ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados.
|
Fornos | — |
5.1.4 Secadora de Roupa | ||
COMPONENTES:
|
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIAPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão desmontados e separados cada componente. | Chave de fenda
Alicate |
Vidros
Alumínio, Ferro e Cobre Plásticos diversos Rejeitos |
4ª Remoção do sistema elétrico – Ocorre à remoção do sistema elétrico para separação do plástico e cobre e retirada do motor. | Alicate | Plásticos diversos
Cobre Motor |
5ª Trituração dos Vidros – Nesta etapa todos os vidros serão triturados e encaminhados para a esteira onde passará por eletroímãs que separaram qualquer vestígio de metal para então ser ensaco e destinado como matéria prima. | Máquina de triturar
Esteira com eletroímã Sacos 50 Kg Bags |
Vidro
Metais |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIAPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
6ª Trituração – Após a remoção dos vidros, lâmpadas e componentes elétricos, as carcaças das secadoras serão trituradas. | Máquina de triturar | Metal
Plástico |
7ª Separação – Após a trituração, os resíduos gerados passarão pela esteira com eletroímãs que fará separação dos resíduos plásticos dos metais para ensacamento diferenciado. | Esteira com ele eletroímã
Sacos 50 Kg Bags |
Metal
Plástico |
8ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | Bags | — |
9ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados. | Fornos | — |
5.1.5 Lavadora de louça | ||
COMPONENTES:
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Desmonte e descaracterização da marca – Nesta faseserão desmontados e separados cada componente. | Chave de fenda
Alicate |
Vidros
Alumínio, Ferro e Cobre Plásticos diversos Rejeitos |
4ª Remoção do sistema elétrico – Ocorre à remoção do sistema elétrico para separação do plástico e cobre e retirada do motor. | Alicate | Plásticos diversos
Cobre Motor |
5ª Trituração dos Vidros – Nesta etapa todos os vidros serão triturados e encaminhados para a esteira onde passará por eletroímãs que separaram qualquer vestígio de metal para então ser ensaco e destinado como matéria prima. | Máquina de triturar
Esteira com eletroímã Sacos 50 Kg Bags |
Vidro
Metais |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
6ª Trituração – Após a remoção dos vidros, lâmpadas e componentes elétricos, as carcaças das lava louças serão trituradas. | Máquina de triturar | Metal
Plástico |
7ª Separação – Após a trituração, os resíduos gerados passarão pela esteira com eletroímãs que fará separação dos resíduos plásticos dos metais para ensacamento diferenciado. | Esteira com ele eletroímã
Sacos 50 Kg Bags |
Metal
Plástico |
8ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | Bags | — |
9ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados. | Fornos | — |
5.1.6 Ar Condicionado | ||
COMPONENTES:
|
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ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta –A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão | Não se aplica |
2ª Armazenamento – – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta faseserão retirados cabos de força, condutores, capacitadorese interruptores. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do gás – É realizado o processo de esvaziamento do circuito de refrigeração. | Alicate
Máquina de sucção |
Clorofluorcarbono (CFC) |
5ª Remoção do motor compressor – Nesta etapa consiste na retirada do motor compressor, vendido como sucata. | Alicate | Motor |
6ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada das portas ocorre à triagem dos materiais para reciclagem | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Conector Alumínio Cobre |
7ª Prensagem – A carcaça é prensada e despejada em caçambas para comercialização. | Caçambas
Prensas |
Ferro |
8ª Triagem – Os resíduos plásticos são encaminhados para a linha do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, são granulados, embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados. | Fornos | — |
RISCOS PERTINENTES NO PROCESSO DE RECICLAGEM DA LINHA BRANCA
ETAPAS BÁSICAS | RISCOS POTÊNCIAIS | AÇÕES/PROCEDIMENTOS EXIGIDOS |
Retirada do gás | Acidente
(vazamento de gás)
Ergonômico (levantamento manual de peso) |
Utilização de EPIs adequados ao risco (óculos de segurança e luva de nylon).
Trabalho em área bem ventilada e inspeção nas mangueiras e manômetros. Treinamento de ergonomia (transporte manual de peso). |
Colocar as peças na bancada | Acidente – Prensamento de mãos e dedos (queda de materiais); corte,(materiais quebrados).
Ergonômico (Levantamento manual de peso) |
Fornecimento de EPI adequado ao risco luva de nylon resistente a corte.
Treinamento de ergonomia para levantamento manual de peso e para peso igual ou superior a 24 kg deverão transportar em 2 pessoas. |
Desmontar peças com ferramentas manuais | Acidente
(corte e projeção de partículas)
Ergonômico (movimento repetitivo)
Físico (ruído) |
Fornecimento de EPIs adequados ao risco luva de nylon e óculos de segurança
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. Fornecimento de protetor auditivo. |
Separar material | Acidente (corte)
Ergonômico
(movimento repetitivo) |
Utilização de luva de nylon
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
Pesar caixa e colocação do material nos bags | Acidente (corte)
Ergonômico
(transporte manual de peso) |
Utilização de luva de nylon
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
5.2LINHA MARROM
Na linha marrom são reciclados eletrodomésticos de médio porte, como monitores e televisores de tubo, plasma, LCD e LED, aparelhos de DVD e VHS, equipamentos de áudio, filmadoras.
5.2.1 Monitores e Televisores Plasma, LCD e LED. | ||||||||
Componente:
· Luz fria · Eletrodos · Black light · Óxido de magnésio · Lâminas de vidro |
||||||||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS | ||||||
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Utilitários
Veículos de pequeno ou médio porte |
Não se aplica | ||||||
2ª Recebimento – Os equipamentos chegam até a planta de reciclagem com lacre de segurança. | Não se aplica | Não se aplica | ||||||
3ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica | ||||||
4ª Pré-desmonte e Descaracterização da Marca | Bancada
Chave de fenda Alicate Parafusadeira pneumática |
Conectores
Cabos |
||||||
5ª Remoção das placas eletrônicas | Chave de fenda
|
Placa eletrônica
|
||||||
6 ª Triagem–São separados os tipos de materiais e armazenados em bags.
Os Monitores que contenham mercúrio devem ser armazenados em caixas e armazenados em locais destinados a produtos perigosos Classe I.
|
Bags |
Ferro Cobre Plásticos Placas LCD LED PLASMA Rejeito
|
||||||
5.2.2 Monitores e Televisores de Tubo (CRT) | ||||||||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS | ||||||
1ª Coleta –A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Utilitários
Veículos de pequeno ou médio porte |
Não se aplica | ||||||
2ª Recebimento – Os equipamentos chegam até a planta de reciclagem com lacre de segurança. | Não se aplica | Não se aplica | ||||||
3ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica | ||||||
4ª Pré-desmonte e Descaracterização da Marca – Nesta faseserão retirados cabos de força, condutores, e efetuada a descaraterização da marca. | Bancada
Chave de fenda Alicate Parafusadeira pneumática |
Condutores
Cabos |
||||||
5ª Remoção cabos e fios – São retirados os fios e cabos. | Alicate
|
Cabos e Fios | ||||||
6ª Remoção da bobina defletora | Martelo | Lâmpadas | ||||||
7ª Separação das placas eletrônicas | Parafusadeira pneumática | Placas Eletrônicas | ||||||
8 ª Triagem–São separados os tipos de materiais e armazenados em bags. Tubo de imagem enviado para descontaminação. (Linha cinescópio). | Bags | Ferro
Cobre Plásticos diversos Alumínio Rejeito |
||||||
9ª Descontaminação do Tubo de imagem – “Cinescópio” Considerado Resíduo Perigoso Classe I, por sua grande quantidade de fósforo e chumbo. PROCESSO: SEPARAÇÃO TÉRMICA E ASPIRAÇÃO | Máquina Cinescópio | Resíduos Tóxicos | ||||||
10ª Triagem – É efetuada uma nova triagem após a descontaminação, separando o vidro e o ferro. | Chave de fenda |
Vidro Ferro
|
||||||
5.2.3 Aparelhos de DVD e VHS | ||||||||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS | ||||||
1ª Coleta –A coleta será feita por empresas terceirizadas. |
Utilitários Veículos de pequeno ou médio porte
|
Não se aplica | ||||||
2ª Recebimento – Os equipamentos chegam até a planta de reciclagem com lacre de segurança.
|
Não se aplica | Não se aplica | ||||||
3ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados.
|
Não se aplica | Não se aplica | ||||||
4ª Pré-desmonte e Descaracterização da Marca | Bancada
Chave de fenda Alicate Parafusadeira pneumática
|
Conectores
e Cabos |
||||||
5ª Remoção das placas eletrônicas |
Chave de fenda
|
Placa eletrônica
|
||||||
6 ª Remoção do Drive | Chave de fenda |
Drive
|
||||||
7ª Triagem –São separados os tipos de materiais. |
Chave de fenda Alicate |
Ferro Cobre Plásticos Conectores Cabos e fios Drive Motores Rejeito
|
||||||
5.2.4 Equipamentos de Áudio e Filmadora | ||||||||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS | ||||||
1ª Coleta –A coleta será feita por empresas terceirizadas. |
Utilitários Veículos de pequeno ou médio porte
|
Não se aplica | ||||||
2ª Recebimento – Os equipamentos chegam até a planta de reciclagem com lacre de segurança.
|
Não se aplica | Não se aplica | ||||||
3ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados.
|
Não se aplica | Não se aplica | ||||||
4ª Pré-desmonte e Descaracterização da Marca | Bancada
Chave de fenda Alicate Parafusadeira pneumática |
Conectores
Cabos |
||||||
5ª Remoção das placas eletrônicas
|
Chave de fenda | Placa eletrônica | ||||||
6ª Remoção do Drive
|
Chave de fenda | Drive | ||||||
7ª Triagem –São separados os tipos de materiais |
Chave de fenda Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos Conectores Cabos e fios Drive Motores Rejeito |
||||||
RISCOS PERTINENTES NO PROCESSO DE RECICLAGEM DA LINHA MARROM
ETAPAS BÁSICAS | RISCOS POTÊNCIAIS | AÇÕES/PROCEDIMENTOS EXIGIDOS |
Colocar as peças na bancada | Acidente – Prensamento de mãos e dedos (queda de materiais); corte de mãos e dedos (materiais quebrados).
Ergonômico (Levantamento manual de peso) |
Fornecimento de EPI adequado ao risco luva de nylon resistente a corte.
Treinamento de ergonomia para levantamento manual de peso e para peso igual ou superior a 24 kg deverão transportar em 2 pessoas. |
Desmontar peças com ferramentas manuais | Acidente
(corte e projeção de partículas)
Ergonômico (movimento repetitivo)
Físico (ruído) |
Fornecimento de EPIs adequados ao risco luva de nylon e óculos de segurança
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. Fornecimento de protetor auditivo. |
Separar material | Acidente (corte)
Ergonômico (movimento repetitivo) |
Utilização de luva de nylon
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
Pesar caixa e colocação do material nos bags | Acidente (corte)
Ergonômico (transporte manual de peso) |
Utilização de luva de nylon
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
5.2 LINHA AZUL
Na linha azul são reciclados eletrodomésticos de médio porte, como batedeiras, liquidificadores, ferros elétricos, furadeiras, secadores de cabelo, espremedores de frutas, aspiradores de pó e cafeteiras.
5.3.1 Batedeira | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força e feita à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos e Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador | Ferro
Plásticos |
8ª Triagem – Os resíduos plásticos são encaminhados para a linda do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, são granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização.
|
Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados.
|
Fornos | — |
5.3.2 Liquidificador | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são armazenados em bancadas onde ocorreram o pré-desmonte. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força e feita à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador | Ferro
Plásticos |
8ª Triagem – Os resíduos plásticos são encaminhados para a linda do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, é granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados.
|
Fornos | — |
5.3.3 Ferro Elétrico | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta–A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento–Os equipamentos são armazenados em bancadas onde ocorreram o pré-desmonte. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta faseserão retirados utensílios móveis, cabos de força e feita a descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos Cobres
|
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador | Ferro
Plásticos diversos |
8ª Triagem–Os resíduos plásticos são encaminhados para a linha do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, é granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados | Fornos | — |
5.3.4 Furadeiras | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta–A coleta será feita por empresas terceirizadas | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento– Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força e realizada à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador |
Ferro Plásticos diversos
|
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
8ª Triagem–Os resíduos plásticos são encaminhados para a linda do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, é granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
9ª Reinserção– Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados | Fornos | — |
5.3.5 Secadores de Cabelo | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta– A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento- Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força e feita à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos/Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador |
Ferro Plásticos diversos
|
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
8ª Triagem – Os resíduos plásticos são encaminhados para a linha do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, é granulados e embalados em sacos de 50kg e estocados para a comercialização.
|
Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias.
|
— | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados
|
Fornos | — |
5.3.6 Espremedor de Frutas | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são armazenados em bancadas onde ocorreram o pré-desmonte. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força e feita à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador | Ferro
Plásticos diversos
|
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
8ª Triagem – Os resíduos plásticos são encaminhados para a linha do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, são granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados. | Fornos | — |
5.3.7 Aspirador de Pó | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento – Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força e feita à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem e os que irão para descarte. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio Rejeitos |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado e encaminhado ao moinho. | Triturador | Ferro
Plásticos |
8ª Triagem –Os resíduos plásticos são encaminhados para a linha do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, são granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados | Fornos | — |
5.3.8 Cafeteira | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta– A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento–Os equipamentos são pesados e armazenados. | Não se aplica | Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca – Nesta fase serão retirados utensílios móveis, cabos de força, vidro e feita à descaracterização marca. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos Vidro |
4ª Remoção do motor – O motor é retirado e enviado para reciclagem. | Alicate | Motor |
5ª Acondicionamento dos REEE – Após a retirada do motor ocorre à triagem dos materiais para reciclagem. | Não se aplica | Plásticos diversos
Ferro Cabos Alumínio |
6ª Separação – Os ferros, alumínios, cabos e cobres são liberados para venda. | Caçambas | Ferros
Alumínios Cabos Cobres |
7ª Trituração – O restante da carcaça é triturado, encaminhado ao moinho. | Triturador | Ferro
Plásticos |
8ª Triagem–Os resíduos plásticos são encaminhados para a linda do moinho, onde será realizada a separação por tipos de plásticos e limpeza, é granulados e embalados em sacos de 50 kg e estocados para a comercialização. | Moinho
Chave de fenda Sacos de 50 kg Bags |
Plásticos diversos |
9ª Reinserção – Após separação dos materiais, tudo que for possível será comercializado como matéria-prima para as indústrias. | — | — |
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
10ª Incineração – Os rejeitos deverão ser incinerados | Fornos | — |
RISCOS PERTINENTES NO PROCESSO DE RECICLAGEM DA LINHA AZUL
ETAPAS BÁSICAS | RISCOS POTÊNCIAIS | AÇÕES/PROCEDIMENTOS EXIGIDOS |
Colocar as peças na bancada | Acidente – Prensamento de mãos e dedos (queda de materiais); corte de mãos e dedos (materiais quebrados)
Ergonômico (Levantamento manual de peso) |
Fornecimento de EPI adequado ao risco luva de nylon resistente a corte.
Treinamento de ergonomia para levantamento manual de peso e para peso igual ou superior a 24 kg deverão transportar em 2 pessoas. |
Desmontar peças com ferramentas manuais | Acidente (corte e projeção de partículas)
Ergonômico (movimento repetitivo)
Fiísico (ruído) |
Fornecimento de EPIs adequados ao risco luva de nylon e óculos de segurança
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. Fornecimento de protetor auditivo. |
Separar material | Acidente (corte)
Ergonômico (movimento repetitivo) |
Utilização de luva de nylon
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
Pesar caixa e colocação do material nos bags | Acidente (corte)
Ergonômico (transporte manual de peso) |
Utilização de luva de nylon
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
5.4 LINHA VERDE
Na linha verde são reciclados computadores desktop e laptops, acessórios de informática, tablets e telefones celulares.
No Brasil, o tempo médio de descarte de um computador é de 5 anos, ou seja, a máquina que você comprou ontem deve virar sucata em 2017, a não ser que você a leve para alguma instituição de reciclagem. “O nível de consciência está aumentando, mas ainda não na mesma proporção que o consumo”, diz Ernesto Watanabe, diretor da empresa de reaproveitamento de eletrônicos da Descarte Certo.
No ponto de vista econômica apenas a linha verde é sustentável, veja abaixo como a reciclagem pode aproveitar até 97% dos materiais usados em seu computador.
5.4.1 Computadores Desktop, Laptops, Acessórios de Informática, Tablets e Celulares. | ||
COMPONENTES:
|
||
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
1ª Coleta – A coleta será feita por empresas terceirizadas. | Caminhão de pequeno e médio porte | Não se aplica |
2ª Armazenamento –Os equipamentos são pesados e armazenados. Selecionando o tipo de material (Monitor, CPU, Notebook, Tablet, Celulares, Teclados, Mouses, entre outros periféricos). | Balança
Bancada Esteira (08 metros) |
Não se aplica |
3ª Pré-desmonte e descaracterização da marca –Nesta ocorrerá o processo de descaracterização das marcas, bem como a separação de materiais que necessitem de reciclagem especial para serem destinados a empresas especificas, como por exemplo, a baterias dos celulares e notebooks. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro
Cobre Plásticos diversos Vidro Placas |
4ª Separação dos monitores –Separação feita por monitor simples e por LCD, telas de celulares e tablets que possam conter chumbo. | Chave de fenda
Alicate |
Ferro, Chumbo e
Plástico Vidro |
5ª Separação dos demais componentes –Separam-se as partes elétricas das partes plásticas.
|
Prensa para metal (tipo jacaré) |
Ferro Cobre Plásticos diversos
|
ETAPAS DO PROCESSO DE RECICLAGEM | MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS | RESÍDUOS GERADOS |
6ª Moagem: Os vidros e sucatas, depois de separados e tratados, serão moídos antes de serem vendidos como matéria prima. | Moinho
Esteira |
Ferro
Chumbo Plástico Vidro Metal |
7ª Trituração: A sucata eletrônica é destruída através da moagem. | Triturador | Ferro
Chumbo Plástico Vidro Metal |
8ª Armazenamento e destinação – Os materiais são embalados e comercializados para fabricantes que reutilizam matéria-prima, as chamadas empresas de remanufatura. | Sacos de 50 kg
Bags |
— |
9 ª Placas eletrônicas – As placas eletrônicas são retiradas e enviadas para a linha de placas, onde estas serão classificadas para a comercialização (anexo classificação). | Bags | — |
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
DO CICLO DE RECICLAGEM DOPC
DOS COMPONENTES
DOS RESÍDUOS GERADOS
DOS CELULARES
80% DOS COMPONENTES DE UM APARELHO
CELULAR E TABLET SÃO RECICLADOS
RISCOS PERTINENTES NO PROCESSO DE RECICLAGEM DA LINHA VERDE
ETAPAS BÁSICAS | RISCOS POTÊNCIAIS | AÇÕES/PROCEDIMENTOS EXIGIDOS |
Colocar as peças na bancada | Acidente – Prensamento de mãos e dedos (queda de materiais); corte de mãos e dedos (materiais quebrados)
Ergonômico (Levantamento manual de peso) |
Fornecimento de EPI adequado ao risco luva de nylon resistente a corte.
Treinamento de ergonomia para levantamento manual de peso e para peso igual ou superior a 24 kg deverão transportar em 2 pessoas. |
Desmontar peças com ferramentas manuais | Acidente (corte e projeção de partículas)
Ergonômico (movimento repetitivo)
Físico (ruído) |
Fornecimento de EPIs adequados ao risco luva de nylon e óculos de segurança.
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. Fornecimento de protetor auditivo. |
Separar material | Acidente (corte)
Ergonômico (movimento repetitivo) |
Utilização de luva de nylon.
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
Pesar caixa e colocação do material nos bags | Acidente (corte)
Ergonômico (transporte manual de peso) |
Utilização de luva de nylon.
Treinamento de ergonomia e intervalos livres para alongamento. |
6. RESÍDUOS PERIGOSOS
De acordo com a NBR 10004:2004 Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam periculosidade e que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas podem apresentar riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices ou riscos ao meio ambiente quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Além disso, quando estes resíduos apresentarem propriedades de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Nos resíduos perigosos são recicladas, pilhas, baterias,lâmpadas fluorescentes, óleo usado, resíduos contaminados com óleo, gás CFC (encontrados em refrigeradores) e outros resíduos contaminados por algum processo ou manuseio incorreto.
De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),atualmente são gerados 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano no mundo, principalmente oriundos de países desenvolvidos. Só a União Europeia gera anualmente de 8,3 a 9,1 milhões de toneladas. Além disso, estimativas apontam que a venda de equipamentos eletrônicos deve crescer consideravelmente nos países em desenvolvimento nos próximos 10 anos. Nestes países, a classe média está cada vez mais fortalecida e a estabilidade econômica leva ao aumento da compra de eletroeletrônicos.
Os EUA é o país com maior produção de sucata eletrônica do mundo, acumulando anualmente o montante de 3 milhões de toneladas. Em 2007, 410 mil toneladas foram recicladas (13,6%) e o restante foi inadequadamente descartado, indo para aterros ou incineradoras.
A China é o segundo maior produtor de sucata eletroeletrônica do mundo, a geração de resíduos é de aproximadamente 2,3 milhões de toneladas por ano. O acúmulo de lixo na China é ainda maior se forem considerados os alarmantes números de importação de sucata eletrônica. O país recebe 70% de toda a sucata exportada no mundo, o restante é exportado para países como Índia, Nigéria, Paquistão, Malásia, Vietnã.
Considerando apenas a sucata oriunda de computadores, os EUA estão em primeiro lugar com uma produção de 474 mil toneladas e a China em torno de 300 mil toneladas. Segue o Brasil que, em 2005, gerou 97 mil toneladas. Na América Latina, o Brasil ocupa a primeira posição como produtora de lixo de informática. Em segundo lugar estão o México, com uma produção de 48,0 mil toneladas.
Os Resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) (celulares, computadores e afins) são compostos basicamente por materiais poliméricos e metálicos. Apresentam em sua constituição metais pesados e outros componentes, como os retardadores de chama bromados, que ao serem descartados no solo, em aterros ou lixões, podem causar danos graves ao meio ambiente e à saúde das pessoas. Quando o lixo é depositado em aterros não controlados há a possibilidade de ocorrer à lixiviação destes metais para o solo e para as águas subterrâneas e superficiais. A incineração destes materiais também não é aconselhada, pois leva à emissão de poluentes no ar. Por exemplo, a queima de PVC libera toxinas como dioxinas e furanos, que podem afetar o homem alterando suas funções hormonais ou, ainda, contaminando o leite materno.
Os metais pesados presentes principalmente nas placas de circuito impresso dos computadores, tais como mercúrio, chumbo, cádmio e arsênico, são altamente tóxicos. A Tabela abaixo mostra os principais metais pesados presentes na composição de eletrônicos. O elevado nível de poluição causado por esses tipos de resíduos em alguns países da África, Ásia e América do Sul tem despertado uma crescente preocupação de governos e órgãos ambientais.
6.1 PRINCIPAIS METAIS PESADOS ENCONTRADOS NOS ELETRÔNICOS
Componentes perigosos | Componentes eletrônicos |
CHUMBO | Monitores de computador e televisores. |
MERCÚRIO | Placas de circuitos de impressoras, transmissores e interruptores, baterias de produtos eletrônicos. |
ARSÊNIO | Interruptores, transmissores e placas de circuito. |
CÁDMIO | Baterias de equipamentos eletrônicos e cabos, placas de circuito. |
BERÍLIO | Computador e celular |
RETARDANTES DE CHAMAS (BRT) | Diversos componentes eletrônicos, para prevenir incêndios. |
PVC | Em fios, para isolar corrente. |
6.2 DANOS A SAÚDE
6.3 RECICLAGEM DE PILHAS E BATERIAS
Os metais que compõem essas cápsulas de energia são moídos, neutralizados e aquecidos para reuso. No Brasil, são vendidos, em média, 400 milhões de baterias e mais de 1 bilhão de pilhas por mês. Infelizmente, apenas 1% é reciclado – em parte, por causa do alto custo do processo: R$ 990 por tonelada (a reciclagem de papel custa R$ 420 a tonelada).
Segundo Fatima Santos, direto comercial da Suzaquim, empresa responsável por reciclagem de ilhas e baterias, “O que falta no Brasil são mais postos de recolhimento do material, além da educação das pessoas, que precisam se acostumar a não jogar pilhas e baterias fora”.
O processo é importante para evitar que metais poluentes sejam descartados no meio ambiento, todo o processo pode demorar até dois meses.
6.4 DESCARREGAMENTO DE PILHAS E BATERIAS
6.5 RECICLAGEM DE PILHAS E BATERIAS
Reciclar pilhas e baterias de telefone celular não é um processo de custo baixo. A reciclagem de 10 toneladas, por exemplo, custa cerca de R$ 1000. Pode ser caro, mas descartar conscientemente esses materiais é importante para o ambiente.
Baterias e pilhas têm elementos químicos pesados, como níquel, cádmio, chumbo, zinco e mercúrio, que intoxicam o solo, os rios, os vegetais e os animais. E o pior: o ser humano não metaboliza essas substâncias, o que pode causar graves danos ao sistema nervoso e até câncer.
Por outro lado, pilhas e baterias recicladas viram pigmentos que dão cor a fogos de artifício, pisos cerâmicos, vidros e tintas.
6.6 ETAPAS DE RECICLAGEM
Ao olhar os fogos na noite de Ano-Novo, agradeça à reciclagem de pilhas.
ETAPAS | PROCESSOS |
1ª Sem plástico | Pilhas e baterias têm uma cobertura plástica, que é removida e lavada com água para eliminação de metais. Depois da lavagem, a parte plástica é encaminhada a recicladores especializados no material. |
2ª Sem perigo | O que sobra é a parte metálica, que é triturada em uma máquina até virar um pó cujo pH é neutralizado, tornando-se menos agressivo a humanos. Então, o pó segue para um filtro em que é prensado e seco. |
3ª Com cor | Um teste identifica o metal predominante na composição da pilha. Isso define a cor do produto final. Por exemplo, muito níquel significa verde-escuro, enquanto pouco níquel é verde-claro. |
4ª Com utilidade | O pó vai para um forno de temperatura a 1300 °C e vira o produto final: um óxido metálico inofensivo, pronto para serem vendidos à indústria para a fabricação de fogos de artifício, pisos cerâmicos, tintas e vidros. |
Fonte: Fontes Cíntia Santos, técnica de gestão ambiental da Suzaquim, empresa recicladora de pilhas e baterias; Nivea Reidler, doutoranda em saúde pública na USP
CURIOSIDADE
A tabela periódica abaixo apresenta em destaque os elementos contidos no lixo eletrônico oriundo de celulares (PNUMA, 2010). Como pode ser visto, 43 dos 118 elementos químicos estão presente em um único aparelho telefônico. Estes materiais causam danos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde do ser humano.
7. DADOS ECONÔMICOS
7.1 Investimento para implantação de uma unidade com capacidade de 300 toneladas/mês, considerando os equipamentos das linhas, Verde, Azul e Marrom.
Obs: Valores somente para referencia, podendo ser alterado de acordo com a capacidade e tipo de reciclagem.
7.2 Custo Operacional para uma planta de 300 toneladas mês,considerando os equipamentos das linhas, Verde, Azul e Marrom.
Obs: Valores somente para referência, podendo ser alterado de acordo com a capacidade e tipo de reciclagem.
7.3Principais Commodities (produtos) gerados no processo
Preços de venda dos produtos – Geladeiras
Preços de venda dos produtos – Eletrônicos (linhas verde, azul e marrom).
7.4 Sugestão para análise de geração de produtos por equipamento
7.5 Receita estimada por Linha
Considerando que a sustentabilidade também passa pela questão financeira, sendoum negocio sustentável também precisa ser um negocio economicamente viável, sugerimos que seja feito um acompanhamento constante sobre os custos, despesas e as receitas provenientes da manufatura e logística reversa. Em resumo, o acompanhamento a ser feito pode ser expresso pela formula abaixo:
Receita Total– (Despesa + Custo) = X
(IMPORTANTE, “X” tem que ser maior que zero)
A receita total pode ser composta, pelo valor da venda dos produtos, somada a cobrança pelos serviços prestados ou subsídios financeiros ou de estrutura física recebida.
Venda de Produto (matéria prima reciclável) + Cobrança de Serviço + Subsidio = Receita Total
Apesar de simples e óbvio o expressado acima, é importante ter atenção ao equilíbrio financeiro, pois em via de regra, o valor recebido pela venda dos produtos não é suficiente para cobrir todas as despesas + custos, na maior parte dos equipamentos, sendo assim necessária a cobrança pelos serviços, ou subsídios financeiros ou de estrutura física, para que o negócio seja economicamente viável.
Na manufatura reversa dos equipamentos da Linha Verde, excluso impressoras, o valor recebido pela venda dos materiais é o suficiente para cobrir as despesas + custos, e ainda se obter lucro, em alguns casos, como os dos celulares é possível até se pagar pelos mesmos. Importante ratificar que essa análise depende de uma série de fatores, como o valor da venda dos produtos, que acompanha o valor de mercado e a despesa + custo de cada operação.
Abaixo um resumo de receitas por linha, obtidas na venda de produtos, considerando valores de venda dos produtos do ano de 2014 e sugestão de análise do custo e receita por produto.
Linha | Receita Média por Kg na Venda de Produtos |
VERDE | R$ 1,47 |
AZUL | R$ 1,00 |
MARROM | R$ 0,71 |
BRANCA | R$ 0,65 |
8. LAYOUT DA PLANTA
Layout (Arranjo Físico) de Sistema Produtivo
Modelo de layout de sistema produtivo para usinas de reciclagem de resíduos eletrônicos
8.1 Sistema Produtivo Linha Branca
LEGENDA
- Plataforma de Recebimento de Materiais
- Balança Pesagem dos materiais recebidos
- Galpão de armazenamento
- Desmontagem/descaracterização (Retirada dos motores/ gases CFC e resíduos plásticos)
- Bancada de separação das peças
- Separação para:
- Armazenamento de resíduos perigosos (CFC) e óleo lubrificante
- Prensas (Gabinete)
- Segregação de material (Plásticos / cobres/ fios/ alumínio).
- Moinho de plásticos (Trituração dos materiais plásticos) ou caçambas de rejeito ou ferro.
- Estoque de commodities (Processo de paletização dos motores/ resíduos plásticos é moídos e armazenados em sacos de 50 kg, a serem comercializados).
- Balança: Os materiais passam por pesagem
- Plataforma de saída de matérias.
8.2Sistema Produtivo Linha Marrom (Eletrônicos em Geral)
LEGENDA
- Plataforma de Recebimento de Materiais
- Balança Pesagem dos materiais recebidos
- Prateleiras porta pallets (Docas A/B/C e D)
- Bancadas: desmontagem/descaracterização (Triagem dos componentes: Monitor, teclados, mouses, telas, vidros, fios, alumínio, ferro, cobres, papelão e outros)
- Separação:
- Linha cinescópio: (Descontaminação do Tubo de imagem – “Cinescópio” Considerado Resíduo Perigoso Classe I, por sua grande quantidade de fósforo e chumbo. PROCESSO: SEPARAÇÃO TÉRMICA E ASPIRAÇÃO).
- Prensa de papelão
- Armazenamento de resíduos classe I (Pilhas e baterias).
- Segregação de material (Plásticos / cobres/ fios/ alumínio).
- Segregação e moagem das placas eletrônicas.
- Moinho de plásticos (Trituração dos materiais plásticos),descarte nas caçambas dos materiais ferroso e rejeito.
- Estoque de commodities (Processo de armazenamento em big bags dos resíduos gerados).
- Balança: Os materiais passam por pesagem
- Plataforma de saída de matérias.
9. RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
Sugestão de equipamentos e ferramentas de sistema produtivo para usinas de reciclagem de resíduos eletrônicos
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Balança
|
– Capacidade (kg) 2000
– Divisão (g) 200 – Dimensões da plataforma (mm) 1000×1000 – Dimensões A x L x P (mm) 120 x 240 x 70 |
Prateleiras Sistema de porta pallets
Fonte: Mecalux |
– Porta Paletes 1000 posições |
Bancadas
|
– Comprimento (mm) 3.000
– Largura (mm) 600 – Altura (mm) 875 – Tampo em madeira revestido com borracha (mm) 3.000 x 600 x 20 |
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Empilhadeira Manual
|
– Capacidade de carga (Kg) 1000
– Peso do equipamento (Kg) 235 – Carga máxima no eixo condutor (Kg) 399 – Carga máxima no eixo de carga (Kg) 836 – Elevação (mm) 1600 – Comprimento útil do garfo (mm) 1150 – Largura externa do garfo (mm) 560 – Comprimento total (mm) 1590 – Largura total (mm) 700 -Altura total (mm) 2010 – Tração Manual – Elevação hidráulica Manual – Freio de estacionamento Mecânico – Roda direcional em nylon |
Empilhadeira Elétrica
|
– Capacidade de Carga (Kg) 2000
– Elevação Máxima (mm) 8.000 – Largura Externa do Garfo (mm) 480 – Ajustável até 650mm – Largura Externa da Patola (mm) 1.262 – Largura Externa da Patola (mm) 1.262 – Corredor Operacional (mm) 2.800 – Peso (Kg) 4.085 – Capacidade de Carga (Kg) 2000 |
Carrinho hidráulico
|
-Capacidade de carga (kg) 2200
– Peso do equipamento (kg) 68 – Comprimento útil dos garfos (mm) 1000 ou 1150 |
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Máquina de solda
|
– Potência nominal (KvA) 14,67
– Tensão de alimentação (Volts) 220/380 – Corrente de alimentação – Monofásico (A) 67,4/38,9 – Peso (Kg) 68,2 – Dimensões (AxLxC) (mm) 461 x 429 x 570 |
Prensa hidráulica
|
– Capacidade de produção (Kg/h) Até 650
– Peso do fardo (kg) Até 150 – Caixa de prensagem (mm) 500x700x1150 – Motor elétrico 5 CV – trifásico – 220 ou 380 ou 440 V – 60 Hz – Força de compactação (ton) 12 |
Gaiolas
|
– Medidas 1000 x 1200x 1000
– Capacidade de Peso1.000 Kg |
Caixas e gaveteiros plásticos
|
– Medidas diversas |
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Big Bags
|
– Capacidade de Carga de 500 a 2000 kg |
Caixa de Ferramentas
|
Jogo com 110 peças composto por: – 01 Alicate de corte diagonal 6″ – 01 Alicate de bico meia-cana 8″ – 01 Alicate bomba d´água 10″ – 01 Adaptador para bits com cabo e catraca encaixe de 1/4″ – 40 Bits com encaixe de 1/4″ sendo: :: 07 Bits fenda: 3,5 (02 peças) – 4 (02 peças) – 5,5 – 6,5 – 8 mm :: 03 Bits quadradas: S1 – S2 – S3 :: 08 Bits phillips: #0 (02 peças) – #1 (02 peças) – #2 (02 peças) – #3 (02 peças) :: 02 Adaptadores :: 07Bits torx: T10 – T15 – T20 – T25 – T27 – T30 – T40 :: 03 Bits pozidriv: PZ1 – PZ2 – PZ3 :: 04 Bits tri-wing: 1 – 2 – 3 – 4 :: 06 Bits hexagonais: 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 mm – 01 Cabo T de 10″ com extensão encaixe de 1/2″ – 01 Catraca reversível de 10” com encaixe de 1/2″ |
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Caixa de Ferramentas
|
Continuação do Jogo com 110 peças composto por: – 01 Catraca reversível de 6” com encaixe de 1/4″ |
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Compressor
|
– Deslocamento Teórico (l/min) / (pcm)567 / 20
– Pressão Máxima (psi) / (bar) (psi) 175 / 12 – Reservatório (litros) 250 |
Paletes
Fonte: Mecalux |
– Dimensões de 1.000 x 1.200 mm |
Moinho
|
– Moinho de Facas 800×900 |
Parafusadeira pneumática
|
– Encaixe: 3/4″ – Mecanismo: Twin Hammer – Velocidade livre: 4.600 RPM – Máx. torque: 1.200 N.m – Entrada de ar: 3/8″ – Min. tamanho da mangueira: 11 mm – Pressão de ar: 6,3 bar/ 90 psi |
Equipamentos e Ferramentas | Especificações |
Descontaminação de Cinescópio
|
– Produto importado |
10. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO DAS ETAPAS DE RECICLAGEM
10.1 Linha Branca(Refrigeradores e Congeladores)
Fonte: Indústria Fox
Figura 01: Usina de Reciclagem
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 02: Galpão de Armazenagem (Retirada das partes plásticas, fios e cobres)
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 03: Desgasificação dos Circuitos de Refrigeração
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.1 Linha Branca (Refrigeradores e Congeladores)
Figura 04: Retirada dos Motores
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 05: Esteira transportadora
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 06: Sistema de trituração
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.1 Linha Branca (Refrigeradores e Congeladores)
Figura 07: Separação dos materiais
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 08: Esteira com eletroímã
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 09: Armazenamento em big bags
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.1 Linha Branca (Refrigeradores e Congeladores)
Figura 10: Desgasificação do material de isolamento
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 11: Destruição e transformação dos gases de efeito estufa
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.2 Linha Marrom (Eletrônicos em Geral)
Fonte: Reci3
Figura 01: Desmontagem dos equipamentos
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 02: Separação das placas eletrônicas
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 03: Separação dos Resíduos Gerados
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.2 Linha Marrom (Eletrônicos em Geral)
Figura 04: Triagem
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 05: Acondicionamento
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 06: Separação dos resíduos classe I (Pilhas e Baterias)
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.3 Linha Cinescópio (Monitores e Televisores de Tubo)
Fonte: Exitcom Recycling
Figura 01: Monitores e televisores de tubo (CRT)
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 03: Linha cinescópio
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 04: Retirada dos cabos e fios
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.3 Linha Cinescópio (Monitores e Televisores de Tubo)
Figura 05: Desmontagem dos equipamentos
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 04: Separação das placas eletrônicas
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 05: Acondicionamento
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.3 Linha Cinescópio (Monitores e Televisores de Tubo)
Figura 06: Separação dos resíduos gerados
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 07: Remoção da bobina defletora
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 08: Acondicionamento
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
10.3 Linha Cinescópio (Monitores e Televisores de Tubo)
Figura 09: Descontaminação do tubo de imagem (separação térmica)
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
Figura 10: Descontaminação do tubo de imagem (aspiração)
(Imagem extraída do Youtube, sem indicações de direitos autorais).
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESOL, Cartilha de Gerenciamento. Disponível em: http://www.resol.com.br/cartilha11/gerenciamento_etapas.php. Acesso em: 10/09/2014.
LABELECTRON, Congresso Internacional de Reciclagem. Disponível em: http://www.labelectron.org.br. Acesso em 25/09/2014.
JORNAL ELETRÔNICO EM.COM. BR, Notícias, Tecnologia. Disponível em:
http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/01/28/interna_tecnologia,492342/lixo-eletronico-cresce-em-quantidade-preocupante-no-mundo.shtml. Acesso em 06/10/2014.
ABNT, Lançamento ABNT NBR 16.156. Disponível em: http://www.abnt.org.br/imagens/eventos_comunicacao/Lancamento_ABNTNBR_16156.pdf. Acesso em 06/10/2014.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Departamento de sistemas de Informação, Projeto: conscientizar, reaproveitar e reciclar. Disponível em: http://www.ceavi.udesc.br/e-lixo. Acesso em 17/10/2014.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urbano/_arquivos/folder_pnrs_125.pdf. Acesso em 28/10/2014.
SIOP, Reciclagem de Resíduos Eletrônicos. Disponível em: http://siopgr.blogspot.com.br. Acesso em 28/10/2014.
REVERT BRASIL, Serviços. Disponível em: http://www.revertbrasil.com.br/index.php?pg=servicosComo é feita a reciclagem de pilhas e baterias. Acesso em 10/11/2014.
REFRIGERADORES E CONGELADORES POLIURETANO
ANEXOS
Sugestões de planilhas administrativas:
Classificação de Placas Eletrônicas:
[1] Gestor Público, Consultor em Resíduos Eletro-Eletrônico , gestor de unidades industriais de triagem de resíduos e manufatura reversa, cooprocessamento, reciclagem de RCD, aterro sanitário e Autoclavagem.
[2] Graduado em Economia (UFBA), Mestrado em Arquitetura e Urbanismo (UFBA)
[3] Graduado em Direito (UCSAL), Graduado em Administração (UNIFACS) e pós graduado pela University Harvard
[4] Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mestre em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) (2019), Graduação em Geografia – Ênfase em Sistemas de Informações Geográficas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) (2008)