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O Impacto das orientações do enfermeiro para o parto humanizado

RC: 52670
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

ANDRADE, Estela Adriana de [1], CAMARGO, Helen Reinhart [2]

ANDRADE, Estela Adriana de. CAMARGO, Helen Reinhart. O Impacto das orientações do enfermeiro para o parto humanizado. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 06, Vol. 08, pp. 81-100. Junho de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/parto-humanizado

RESUMO

Objetivo: Compreender como o impacto das atividades educativas realizadas pelo enfermeiro durante o pré-natal de baixo risco podem contribuir para uma escolha consciente e orientada da mulher sobre e melhor tipo de parto. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As recomendações seguidas para elaborar a presente revisão foram a da diretriz Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). O período de busca foi julho de 2019, foram incluídos artigos dos últimos 10 anos, em português e disponíveis para acesso na íntegra. Empregando na pesquisa o operador boleano AND e os descritores: ”educação em saúde”; ”parto” e ”gestantes” conforme o indicado nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs). Para a pesquisa bibliográfica foram utilizadas três relevantes bases de dados da área da saúde: Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-America e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Foram encontrados 88 artigos na pesquisa inicial, destes, 12 duplicados, resultando 76 artigos. Após leitura dos títulos e resumos foram selecionados 41 artigos para leitura na íntegra, e após meticulosa leitura foram incluídos na pesquisa 25 artigos. Conclusão: O pré-natal é um momento propício para a criação de vínculos com as gestantes e favorável ao incentivo do parto normal, devido a maior relação da mulher nos serviços de saúde. Assim, as atividades educativas realizadas durante o pré-natal de baixo risco pelo enfermeiro sobre as vantagens do parto normal têm grande potencial ao incentivo desse tipo de parto. Tendo em vista que a escolha pelo tipo de parto é um direito da mulher, a humanização do parto só será alcançada quando essa mulher escolher o seu parto baseado em orientações e informações concretas e estando ciente dos riscos e benefícios de cada um.

Descritores: Educação em Saúde, cuidado Pré-Natal, parto, gestantes, enfermagem.

1. INTRODUÇÃO

A humanização do parto envolve conhecimentos, condutas e ações que se destinam a promover o parto e nascimento saudáveis, sendo essencial que o preparo da gestante para o parto se inicie precocemente durante o pré-natal. Esse preparo para o parto envolve um conjunto de cuidados, medidas, atividades e orientações que objetivam proporcionar uma boa experiência de parto para a mulher e fazer dela protagonista nesse processo (BRASIL, 2001).

O pré-natal de baixo risco pode ser acompanhado integralmente pelo enfermeiro, de acordo com o Ministério da Saúde e pela Lei do Exercício Profissional através do Decreto nº 94.406/1987. A consulta de enfermagem é função privativa do enfermeiro, sendo uma atividade independente, que tem como objetivo fornecer condições para a promoção da saúde da mulher no período gravídico-puerperal e melhorar sua qualidade de vida, através de uma aproximação participativa e contextualizada (BRASIL, 2012).

Sendo assim, as práticas educativas realizadas pelo profissional enfermeiro, na atenção primária de saúde podem refletir de forma positiva na vivência do parto, momento esse tão importante na vida da mulher (QUENTAL, et al, 2017).

Dessa forma, considerando os benefícios do parto normal tanto para a saúde da mãe como para a saúde do recém-nascido, é imprescindível a realização de práticas educativas com as gestantes explicando os riscos e benefícios de cada tipo de parto (AGUIAR, et al, 2018).

A justificativa desta pesquisa se baseia nas atuais taxas brasileiras de cesariana, o Brasil é o segundo país que mais realiza a cirurgia de cesariana no mundo, com cerca de 55,5% dos partos realizados, ficando atrás apenas da República Dominicana com 58,1% (FEREY e PELEGRI, 2018).

Sendo que a taxa recomendada e considerada ideal de cesariana varia entre 10% e 15%, não existem justificativas para taxas maiores que essas, taxas superiores à 15% não são associadas a diminuição no número de mortalidade materna ou neonatal (OMS, 2015).

A estimativa é de que aconteçam cerca de 140 milhões de partos anuais no mundo, sendo que a grande maioria acontece sem intercorrências para mãe e filho. No ano de 2018 a Organização Mundial de Saúde preocupada com o grande aumento de cesáreas desnecessárias no mundo lançou um manual com 56 diretrizes para o atendimento de mulheres grávidas, para terem uma experiência de parto positiva, visando assim reduzir as altas taxas de intervenções médicas desnecessárias, principalmente a cirurgia de cesariana (WHO, 2018).

Entretanto, em 23 de agosto de 2019, o projeto de lei n° 435/2019 da Deputada do PSL Janaina Paschoal, foi aprovado pelo Governador do Estado de São Paulo João Dória, onde através da lei n° 17.137 é garantida a escolha da parturiente pela cesariana a partir de 39 semanas de gestação, mesmo sem necessidade ou indicação médica (SÃO PAULO, 2019).

Diante disso, o objetivo desta pesquisa é compreender como o impacto das atividades educativas realizadas pelo enfermeiro durante o pré-natal de baixo risco podem contribuir para uma escolha consciente e orientada da mulher sobre e melhor tipo de parto.

2. METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, as recomendações seguidas para elaborar a presente revisão foram a da diretriz Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), composta por: identificação do problema, pesquisa na literatura, avaliação e seleção, análise e apresentação dos dados.

O período de busca foi julho de 2019, foram incluídos artigos dos últimos 10 anos, em português e disponíveis para acesso na íntegra. Empregando na pesquisa o operador boleano AND e os descritores: ”educação em saúde”; ”parto” e ”gestantes” conforme o indicado nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCs).

Para a pesquisa bibliográfica foram utilizadas três relevantes bases de dados da área da saúde: Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-America e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Foram encontrados 88 artigos na pesquisa inicial, destes, 12 duplicados, resultando 76 artigos. Após leitura dos títulos e resumos foram selecionados 41 artigos para leitura na íntegra, e após meticulosa leitura foram incluídos na pesquisa 25 artigos.

Fluxograma 01 – Fases da revisão.

Fonte: Autor, 2019.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 BENEFÍCIOS DO PARTO NORMAL

O parto normal é visto como um acontecimento natural, que é capaz de se iniciar, caminhar e finalizar simplesmente devido aos mecanismos característicos do próprio corpo da mulher, no qual se exclui intervenções desnecessárias que sejam capazes de prejudicar a saúde de mãe-filho. Assim, destaca-se o valor das atividades educativas ao longo do pré-natal no preparo da gestante ao parto normal (GUEDES, et al, 2016).

No estudo de Santos, et al (2016) as gestantes julgaram o parto normal como melhor, devido ao menor período de reabilitação no pós-parto, a probabilidade de sentir menos dor, o contato precoce com o recém-nascido, o benefício de realizar os primeiros cuidados do bebê e a descida do leite, além de ser o tempo correto de gestação.

Além disso, o parto normal gera inúmeras vantagens para a saúde do recém-nascido, entre esses benefícios destacam-se o melhor ajuste respiratório no nascimento e diminuição nas taxas de infecção, benefícios esses decorrentes dos mecanismos fisiológicos implicados no trabalho de parto e parto. É importante destacar ainda que o parto normal incentiva e aumenta os vínculos de afeto entre a mãe e o recém-nascido, estimulando a lactação visto que no pós-parto a mulher se mostra em melhor situação clínica e pequena restrição física, possibilitando que o recém-nascido seja levado ao seio precocemente, favorecendo o êxito da amamentação (GUEDES, et al, 2016).

3.2 CESÁREA: ESCOLHA DA MULHER OU IMPOSIÇÃO?

No estudo de Silva, et al (2015), os autores alertam para o alto predomínio da cesariana, visto que as taxas são alarmantes e precisam de intervenções efetivas dos profissionais e gestores de saúde para a sua redução.

Rodrigues, et al (2013) reforçam esse preocupante número de cesarianas nos serviços públicos, levando em consideração que a maior parte das mulheres nesse estudo não passou por nenhuma intercorrência durante todo período gestacional e puerperal. Confirmando assim a ascensão da cesariana no Brasil.

Contradizendo esses altos índices, no estudo de Basso e Monticelli (2010), os casais grávidos em sua completa maioria, afirmaram a sua predileção pelo parto normal, objetivando processos fisiológicos de parto e nascimento, contestando assim com os eventos hospitalares e patológicos e as altas taxas brasileiras de cesariana.

Segundo Martins, Mattos e Santos (2016) as gestantes em seu estudo também tiveram uma maior predileção pelo parto normal, por julgarem a recuperação mais breve, natural, saudável e com menores riscos, porém a cesariana foi predominante na maior parte dos partos realizados. No momento do nascimento existiu determinação médica em relação a escolha do parto e para as mulheres o parecer médico teve um peso muito grande. De acordo com as mulheres as recomendações médicas para o parto cesáreo foram: amniorrex, macrossomia, ausência de dilatação e cesárea prévia.

Assim vemos que a escolha e a autonomia da gestante sobre a escolha do tipo de parto muitas vezes não são respeitadas, apesar de ser essencial para a humanização do cuidado. Em outro estudo vemos também que o parecer do obstetra sobre o tipo de parto mostrou-se uma ação comum, e na maioria dos casos, incontestável pelas gestantes. Os argumentos expostos pelas entrevistadas para a indicação de cesariana foram: cesáreas prévias e realização de laqueadura (SANTOS, et al, 2016).

Dessa maneira vemos que as práticas dos profissionais de saúde encontram-se distante do ideal, sendo que as mulheres atendidas no serviço particular e público alegam ausência de comunicação, pouco reconhecimento de suas escolhas e falta de negociação de procedimentos e intervenções. A parturiente tem a imagem desprovida de personalidade e autonomia, ao passo que esta possui pouca decisão na preferência pelo tipo de parto e outros procedimentos do processo parturitivo. A gestante não é esclarecida de modo efetivo sobre as etapas e tempo do processo parturitivo, isso faz com que o trabalho de parto seja permeado de temor e apreensão (MARTINS, MATTOS e SANTOS, 2016).

Fato corroborado por Oliveira, et al (2016) onde no estudo realizado com enfermeiros obstetras viu-se que a gestante ao ser recebida na instituição hospitalar, chega sem esclarecimentos a respeito do trabalho de parto, buscando assim a cesariana, por medo do parto normal.

Quanto as parturientes, quando não possuem autonomia em saúde, se submetem às ordens dos profissionais que estão ao redor, sem questionar. Com isso, essas mulheres deixam de ser protagonistas do processo de parturição, passando à condição de expectadoras do próprio viver, postura resultante de uma assistência pré-natal munida de poucas informações. (FIGUEIREDO, et al, 2010).

Os casais que possuem espaço para debater suas questões antes do parto e discutir sobre as intervenções da sala de parto, possuem a possibilidade de ajudar e optar pelas intervenções sugeridas, ou até mesmo argumentar sobre os procedimentos impostos (BASSO e MONTICELLI, 2010).

Porém, é muito importante explicar para as gestantes que em alguns casos o tipo de parto não depende de sua escolha, preparando-a assim para alguma intercorrência e diminuindo sua decepção caso seu parto pretendido não tiver condições de ser feito. Dessa maneira, é realizado o parto que atende as necessidades de mãe-filho, considerando as indicações médicas e as evidências científicas. É necessário destacar que alguns profissionais usam desse benefício e marcam a cesariana por conveniência ou proveito próprio (ZAMPIERI, et al, 2010).

Segundo Copelli, et al (2015) a escolha da gestante pelo cesariana, durante o pré-natal, não apresenta como justificativa evidências científicas, podendo ser estabelecida pela insegurança passada pelos obstetras ou pela inexperiência desses profissionais para a realização dos partos, visto que a formação de um grande número de médicos foi focada na técnica e não no paciente. Ou ainda, pode-se conjecturar a ausência de tempo para conduzir o parto, em razão da agenda e custo-benefício, visto que o parto normal não tem previsibilidade de tempo de duração, ao mesmo tempo que na cesariana o médico pode agendar dia e hora conforme sua disponibilidade.

Ainda nesse estudo, as motivações da mulher para realização da cesariana durante o pré-natal foram, gravidez tardia e a vontade de realizar laqueadura e no momento do parto as motivações foram, receio da dor, trabalho de parto demorado, falta de conhecimento e recomendação médica (COPELLI, et al, 2015).

3.3 O PRÉ-NATAL PARA O INCENTIVO DO PARTO NORMAL

Na promoção à saúde da gestante, o enfermeiro exerce um papel essencial desde o início da gestação, estabelece uma rede de auxílio em conjunto com os seus familiares, ajudando na consolidação de suas habilidades para resgatar o controle da gestação e do parto, assumindo assim o protagonismo no momento do nascimento de seu filho (DARÓS, et al, 2010).

Dessa forma, o período pré-natal é uma oportunidade única para a mulher se preparar para a vivência do parto de modo benéfico e integral. Sendo indispensável a criação de uma relação atenciosa dos profissionais de saúde, entendendo as limitações de cada gestante, levando em consideração sua cultura e seus costumes, sendo necessário também criar um ambiente de confiança para a mulher externar seus sentimentos, dúvidas e preocupações (SPINDOLA; PROGIANTI e PENNA, 2012).

Corroborando Líbera, et al (2011), ao afirmarem que é imprescindível compreender a importância de suas crenças, colocando-se na posição dessas mulheres, a fim de entender seus comportamentos e com base nisso criar as intervenções essenciais.

Dessa forma, o atendimento as gestantes ao longo do pré-natal nos serviços públicos são instrumentos potenciais ao incentivo do parto normal, pois garante o acesso contínuo e regular, contribuindo para a criação de vínculos e acolhimento adequado. Será capaz de compor um canal legítimo de informações sob os pontos tecnológicos e técnicos do parto, e os efeitos positivos na sua própria saúde e na do recém-nascido (COSTA, et al, 2011).

Fato corroborado por Guedes, et al (2017) ao afirmarem que o pré-natal além de conduzir o progresso da gravidez da futura mãe e a evolução fetal, detém a peculiaridade da educação em saúde para estimular o parto normal. Esse estímulo feito através de orientações, favorece o resgate da segurança no seu próprio corpo e na sua habilidade de dar à luz, habilita-a para encarar a dor e a faz protagonista do seu parto.

Assim, o pré-natal compõe um espaço importante para a construção de atividades educativas, com o objetivo de colaborar para que as gestantes sejam capazes de pensar de maneira consciente, o momento vivido por elas, propiciando dessa forma sua tomada de decisão e a consolidação de sua autonomia (BRONDANI, et al, 2013).

3.4 ATIVIDADES EDUCATIVAS E INFORMATIVAS REALIZADAS COM GESTANTES

As ações educativas são de suma importância, dando a oportunidade de favorecer um trabalho de parto mais calmo para as parturientes, fazendo-as deixar para traz a posição submissa, fazendo-as aptas a fazerem escolhas nesse processo e no decorrer de todo o pré-natal. No decorrer do parto, as orientações recebidas trazem autoconfiança e propiciam o poder da mulher sobre esse processo, deixam as gestantes mais seguras, tornando-as participantes ativas do processo, contestando a posição passiva, atribuída frequentemente por medo e insegurança (FIGUEIREDO, et al, 2010).

Fato corroborado por Pereira e Ribeiro (2016) ao afirmarem que no decorrer do pré-natal as práticas educativas são estratégias para que as gestantes possuam participação ativa em todo processo assistencial e tenha alcance a esclarecimentos necessários para decidir o que é melhor para si e seu filho. Assim, a humanização do cuidado e a educação em saúde têm a capacidade de empoderar a mulher na esfera obstétrica.

Dessa forma, a educação em saúde às gestantes feita através de ações educativas repercute em mudanças nas concepções e no enfrentamento do período gravídico-puerperal vivenciado por elas, estimula a troca de conhecimentos, a elucidação de dúvidas, a crítica e a promoção da saúde (CAMILLO, et al, 2016).

Assim, a educação em saúde é um instrumento essencial para a promoção da autonomia das pessoas, mas isso se os envolvidos na ação a entenderem como oportunidade de mudança e fortalecerem as ações educativas que melhoram a consolidação dessa autonomia. No período gestacional a educação em saúde envolve as mulheres com papel de destaque, devido ao fato de serem o foco de toda a ação educativa (RODRIGUES, et al, 2013).

No decorrer da gravidez a educação em saúde é um plano para prevenir e promover a saúde materna e do bebê, tendo assim o seu propósito de reduzir ou até mesmo se possível eliminar problemas futuros. Essa educação em saúde pode ser realizada de muitas formas, através de grupo de gestantes, palestras ou ações educativas, sendo feito em particular ou em grupo. Também, a criação e disposição de material educativo como folders é um instrumento que simplifica o entendimento e aprendizagem do assunto abordado (MATIAS, et al, 2017).

Realizar atividades educativas em sala de espera também é um meio válido, como mostrou o estudo de Brondani, et al (2013), as participantes da pesquisa indicaram como um espaço de atendimento agradável, calmo, promotor de informações e de elucidação de dúvidas relacionados ao ciclo gravídico-puerperal.

Os tópicos mais destacados pelas gestantes nas práticas educativas no decorrer do pré-natal em um estudo realizado em uma Casa de Parto foram o aleitamento materno, alterações fisiológicas da gravidez, parto normal, cuidados com o bebê e os direitos da mulher. Isso demonstra que as gestantes precisam de esclarecimentos amplos para a realização dos cuidados maternos, o entendimento das mudanças fisiológicas e emocionais do ciclo gestacional e o exercício de seus direitos como cidadã (PEREIRA e RIBEIRO, 2016).

3.4.1 ATIVIDADES EDUCATIVAS REALIZADAS EM GRUPO

Para as mulheres, dividir experiências em grupos de gestantes é o ponto chave do processo educativo, proporciona o alcance de conhecimentos e a formação dos sentimentos e expectativas associadas ao momento vivido por elas, que se desdobra ao parto. As oficinas educativas com gestantes também promovem a transformação pessoal dessas mulheres, capacitando e fortificando suas escolhas referentes ao parto, reposicionando-as diante do processo de gestar e parir (ALMEIDA, et al, 2011).

Fato corroborado por Soares Jr; Dias; Morais (2015) ao constatarem que mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal sentem falta de dividirem as inseguranças a respeito das transformações que passam, necessitam trocar conhecimentos a respeito do parto, aleitamento e cuidados com o recém-nascido. Grupo de gestantes formam conexão entre as integrantes e geram respeito da individualidade de cada uma, esses grupos diminuem o receio das gestantes através da troca de conhecimentos com mulheres que passam pelo mesmo momento, dá lugar para externar suas incertezas, inquietações e conseguir feedbacks para suas dúvidas.

Julga-se que grupos constituam ambiente inovador, recíproco e propício para o trabalho com foco em inúmeras vertentes da promoção a saúde, até mesmo de primigestas. Proporcionar um local afetuoso e de confiabilidade, focando em melhorar o ambiente, propicia o acolhimento e a aproximação entre as integrantes do grupo, o que colabora para a exposição de questões ainda interiorizadas, possibilitando uma construção em grupo (SILVA, et al, 2018).

Guedes, et al (2017) também sugerem a realização de ações educativas e preparo das gestantes ao parto normal em grupo, considerando as necessidades de todo o grupo e propiciando a união das gestantes, reforçando dessa forma o vínculo com os profissionais de saúde, o contentamento e a adesão das mulheres. É essencial fornecer informações e orientação com foco no aconselhamento e apoio emocional, imprescindíveis para o parto que vivenciará.

Ainda, as atividades educativas em grupo são interessantes porque propiciam o raciocínio do tema abordado e permite que cada um procure melhores formas de enfrentar os obstáculos comuns debatidos em grupo. Porém, é indispensável a versatilidade de dias e horários para as gestantes que trabalham, além de consolidar e divulgar essas atividades educativas com antecedência. É necessário também levar em consideração as carências ditas pelas gestantes para guiar os temas e recursos a serem utilizados (GUEDES, et al, 2017).

Segundo Almeida, et al (2011) a educação em saúde deve ser realizada em diferentes locais, saindo dos espaços convencionais como os serviços de saúde.

Em um estudo realizado com primigestas, o grupo de gestantes favoreceu o aprendizado e proporcionou um ambiente de cumplicidade, afável, atrativo e prazeroso, criando assim motivação para seguir e completar o processo (SILVA, et al, 2018).

Além das informações repassadas durante o pré-natal destaca-se a apresentação das tecnologias do cuidado, ou alternativas não-farmacológicas para as gestantes como: técnicas de respiração, massagem, exercícios de alongamento, bola suíça, deambulação, posicionamento e banhos. A apresentação dessas alternativas ao longo do pré-natal proporciona que as gestantes se familiarizem com as técnicas, auxiliando na escolha e incorporação dessas condutas no parto (DARÓS, et al, 2010).

No estudo de Zampieri, et al (2010) o processo educativo no grupo de gestantes e casais grávidos foi tido como significativo pelos casais, por permitir a quebra de lendas, capacitar para o parto, maternidade e paternidade, gerar mais autoconfiança e independência ao casal, causando assim a transformação de ações e condutas.

Dessa forma, grupo de gestantes e casais grávidos consiste em um encontro de reflexão, de conversa, de criação coletiva de conhecimentos, possibilitando ao casal refletir suas ações e o valor de coordenarem e cooperarem ativamente do processo de nascimento (ZAMPIERI, et al, 2010).

3.5 INFLUÊNCIA EXERCIDA PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE PARA A ESCOLHA DO MELHOR TIPO DE PARTO

Os profissionais de saúde exercem forte influência durante o pré-natal, e os ensinamentos transmitidos por eles nessa fase são fundamentais para a escolha da gestante sobre o tipo de parto. Nessa perspectiva, é importante dividir com as gestantes, conhecimentos a respeito da fisiologia do parto, dos recursos não farmacológicos para atenuação da dor e benefícios e malefícios dos tipos de parto (COPELLI, et al, 2015).

Segundo o estudo de Líbera, et al (2011) ainda que em diversos momentos os profissionais de saúde tenham forte influência a respeito das condutas das gestantes, em algumas situações, essas mulheres expressavam que outras fontes de informação podiam se sobrepor ou opor-se aos ensinamentos dos profissionais. Apesar da necessidade de dividirem suas inseguranças com os profissionais que as acompanhavam, as experiências adquiridas e vivenciadas também eram importantes para as gestantes.

Fato esse corroborado por Guedes, et al (2016), em seu estudo a maior parte das gestantes foi ensinada no decorrer do pré-natal sobre as vantagens do parto normal e expressaram boa aceitação a essa via de parto. Notou-se que ações educativas geram influência benéfica sobre o olhar da mulher a respeito do parto normal, porém as gestantes também expressaram concepções preestabelecidas a respeito desse tipo de parto, baseadas em circunstâncias sociais e culturais e através de suas próprias vivências.

Assim, torna-se necessário incluir o companheiro e familiares na assistência educativa, com o propósito de aprimorar a aplicabilidade das orientações dos profissionais de saúde. É essencial que esses profissionais sejam habilitados para executar a assistência de forma segura e humanizada. Recomenda-se que essa preocupação se inicie ainda no âmbito acadêmico, trazendo ao debate não somente questões fisiológicas do período gravídico-puerperal, mas também o lado subjetivo de cada mulher (DEMARCHI, et al, 2017).

Dessa maneira, é muito importante analisar a formação dos futuros profissionais da área da saúde, com o intuito de resgatar o protagonismo da gestante no processo parturitivo, permitindo a mulher escolher o seu parto, com fundamento em evidências científicas. É imprescindível desmistificar as crenças que foram passadas através das gerações de que a cesariana tem menos perigos e complicações, o que é não é verdade, sendo comprovado por evidências científicas (COPELLI, et al, 2015).

Entretanto, no decorrer do pré-natal a educação em saúde não deve apoiar-se exclusivamente em um repasse de informações às gestantes, isto é, uma repetição do foi aprendido ao longo de sua formação. O profissional de saúde precisa compreender que cada gestante é um ser único e que traz consigo seus próprios conhecimentos, suas experiências, seus temores, suas incertezas, convicções e suas expectativas (LÍBERA, et al, 2011).

Fato esse confirmado pelas falas das mulheres do estudo de Rodrigues, et al (2013), de que ainda prevalece o modelo tradicional de transmissão de informações. Assim, é necessário dar um novo sentido as ações educativas para que se tornem um canal de construção de conhecimentos e não apenas de transmissão.

Quando os profissionais da equipe de saúde são ligados e interessados, contribuem decisivamente para a promoção da saúde e para o adequado funcionamento do cuidado integral na atenção básica (SILVA; AMPARO e SANTOS, 2017).

Em um estudo realizado com enfermeiros obstetras, os participantes apresentam opiniões parecidas, assumindo que o trabalho multiprofissional é necessário para o aperfeiçoamento da assistência obstétrica (OLIVEIRA, et al, 2016).

Dessa maneira, as consultas durante o pré-natal apontam-se positivas no apoio a maternidade por serem um espaço de acolhimento e de elucidar dúvidas, sobretudo se esse atendimento for multidisciplinar e combinado com ações educativas onde se elabora a escuta ativa das gestantes (DEMARCHI, et al, 2017).

3.6 A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AS GESTANTES

O enfermeiro é um profissional generalista, inovador e ponderado, que é apto para trabalhar em diversas áreas e níveis de atenção em saúde, atua com autonomia, e desenvolve papel moral e ético (SILVA; AMPARO e SANTOS, 2017).

É o profissional de saúde que possui maior relação com a mulher desde o princípio do pré-natal até o pós-parto, deve incentivar o parto acompanhado e a autonomia da mulher durante o parto. É responsável pela transformação coletiva, assim é sua responsabilidade focar nas práticas educativas, no entendimento que formação, ensinamentos e esclarecimentos são próprios do processo de atenção à saúde. No atendimento gravídico-puerperal humanizado o enfermeiro precisa desempenhar sua função de educador (SANTANA, et al, 2012).

Dessa forma, a sensibilidade característica do seu trabalho, respeitando as particularidades e conhecimentos da gestante se mostra decisório no processo de educação em saúde (CAMILLO, et al, 2016).

É o profissional que exerce o cuidado, elabora trabalho de educação em saúde, que propicia a autonomia da mulher grávida, possibilitando que ela entenda as transformações de seu corpo e como encarar as mesmas, trazendo assim seu direito à cidadania. O enfermeiro pratica cidadania, uma vez que exerce seu papel profissional e viabiliza o direito da gestante (FIGUEIREDO, et al, 2010).

Dessa forma, ao cumprir seu papel focado no cuidado, precisa procurar discernimento e investir em ações em grupo, que possam contribuir para autonomia das gestantes e melhora da sua capacidade de solucionar problemas (SILVA, et al, 2018).

Assim, compete ao enfermeiro na qualidade de coordenador de ações educativas, delinear métodos e ações que propiciem a comunicação com a gestante e seus familiares, a fim de elucidar suas incertezas e medos em relação a gestação, parto e pós-parto. Essa comunicação favorece a diminuição de suas preocupações e a empodera para participar ativamente de todo o processo parturitivo (MARTINS; MATTOS e SANTOS, 2016).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através dessa pesquisa foi possível concluir que muitas vezes a cesariana não é uma escolha consciente da mulher e sim uma indução médica, devido ao menor tempo de duração do parto, suas agendas, ou a formação focada na técnica e não no paciente. Na grande maioria das vezes essas gestantes acabam sendo induzidas por falta de conhecimentos e informações a respeito das vantagens da realização do parto normal, e dos riscos da cesariana sem necessidade, resultado esse de uma assistência pré-natal não qualificada.

Evidenciou-se também que o pré-natal é um momento propício para a criação de vínculos com as gestantes e favorável ao incentivo do parto normal, devido a maior relação da mulher nos serviços de saúde. Assim, as atividades educativas realizadas durante o pré-natal de baixo risco pelo enfermeiro sobre as vantagens do parto normal têm grande potencial ao incentivo desse tipo de parto, podendo ajudar a reduzir as altas taxas brasileiras de cesariana.

Tendo em vista que a escolha pelo tipo de parto é um direito da mulher, a humanização do parto só será alcançada quando essa mulher escolher o seu parto baseada em orientações e informações concretas e estando ciente dos riscos e benefícios de cada tipo de parto.

5. REFERÊNCIAS

AGUIAR, J. C; VERSIANI, C. C; DIAS, C. L. O; MOREIRA, D. C; ANDRADE, D. C. S; XAVIER, G. C. Indicadores de assistência às vias de parto. Revista de Enfermagem UFPE On line, Recife, v. 12, n. 6, p. 1674-1680, jun 2018.

ALMEIDA, M. R. C. B; SOUZA, K. V; MACIEL, V. B; RIBEIRO, J. T; AMARO, M. L. M; COSTA, M. J. P; STRAPASSON, S. Percepção e perspectivas de gestantes sobre o processo do parto a partir de oficinas educativas. Revista Mineira de Enfermagem, Minas Gerais, v. 15, n. 1, p. 79-85, jan/mar 2011.

BASSO, J. F; MONTICELLI, M. Expectativas de participação de gestantes e acompanhantes para o parto humanizado. Revista Latino-Americana de Enfermagem. v. 18, n. 3, p. 97-105, Mai/Jun 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília-DF, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério. Assistência humanizada a mulher. Brasília-DF, 2001.

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[1] Graduação em Enfermagem.

[2] Mestrado em Ciências Biomédicas. Especialização em andamento em administração hospitalar. Especialização em MBA em auditoria em serviços de saúde. Especialização em especialização em neonatologia. Graduação em Enfermagem.

Enviado: Maio, 2020.

Aprovado: Junho, 2020.

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