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Relação da construção civil com o produto interno bruto em Rondônia

RC: 112071
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/produto-interno-bruto

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

FERREIRA, Amanda Maria Bitencourt [1]

FERREIRA, Amanda Maria Bitencourt. Relação da construção civil com o produto interno bruto em Rondônia. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 04, Vol. 09, pp. 31-52. Abril de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:  https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/produto-interno-bruto, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/produto-interno-bruto

RESUMO

O presente artigo descreve o crescimento da construção civil, acompanhando diretamente no desenvolvimento do PIB – Produto Interno Bruto – e a sua avaliação, projeção e arrecadação, bem como seu investimento dentro do setor de construção civil, demonstrando que seu aumento ou decréscimo podem ter interferência direta no governo regente. Em razão disso, a pergunta norteadora desta pesquisa é: Qual a relação do PIB de Rondônia com a construção civil do Estado? Para responder à pergunta/problema definiu-se como objetivo geral: analisar o comportamento da série temporal do PIB brasileiro entre 2014 e 2017 no que diz respeito ao seu comportamento cíclico e seus distintos períodos de baixo crescimento econômico em relação à construção civil. A metodologia utilizada é tanto de caráter qualitativa quanto quantitativa, com o intuito de demonstrar a relação da construção civil com o Produto Interno Bruto –PIB- em Rondônia, através de revisão bibliográfica e de dados estatísticos. Em relação aos resultados, foi possível perceber que Rondônia ainda se mostra uma possível grande ajuda ao PIB graças a sua força no agronegócio, um setor que vem trazendo cada vez mais renda para o estado, contando, ainda, com a possibilidade de se manter em 3º lugar ou superior no ranking regional, consequentemente, aumentando sua colocação no ranking nacional.

Palavras-chave: Construção civil, crise econômica brasileira, probabilidade, estatística.

INTRODUÇÃO

O PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios é desenvolvido desde os anos 2000, por meio de diversas parcerias sendo elas: IBGE, Órgãos Estaduais de Estatísticas, Secretarias de Governo, Superintendência etc. Destaca-se que em Rondônia a elaboração PIB é realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão- SEPOG/ Gerência do Observatório -GOB (SEPOG, 2014).

Deste modo, na construção civil o PIB é fundamental para o cenário econômico de Rondônia. Visto que, a construção civil é um dos setores que influenciam diretamente no PIB brasileiro. Segundo Bertini, Moura e Heineck (2016) a construção civil tem sofrido vários altos e baixos, referente a política exercida no Brasil. Um exemplo, no começo da década de 90 tem uma queda de produção, que teve um notório impacto no setor de engenharia.

Em razão disso, a pergunta norteadora desta pesquisa é: Qual a relação do PIB de Rondônia com a construção civil do Estado?

Assim, definiu-se neste estudo o objetivo geral: Analisar o comportamento da série temporal do PIB brasileiro entre 2014 e 2017 no que diz respeito ao seu comportamento cíclico e seus distintos períodos de baixo crescimento econômico em relação a construção civil, sendo assim os objetivos específicos são: abordar as características, setores e nova matriz econômica, pós-crise do PIB em Rondônia; apresentar a expectativa da economia brasileira; comparar  o PIB geral e PIB regional entre 2014 e 2017 apresentando o índice de Construção Civil.

Neste sentido, pode-se considerar que o PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia e tem como principal objetivo mensurar a atividade econômica de uma determinada região (PREFEITURA SERRA, 2018).

O estudo de tais propriedades é importante tanto para fins de confrontação e teste de modelos macroeconômicos, quanto para a compilação de dados para a historiografia econômica (TOMBOLO, 2013).

METODOLOGIA

Segundo Gil (2002), o ato de pesquisar parte do desenvolvimento da investigação com a avaliação dos métodos, técnicas e outros procedimentos através de um processo que abarca certas fases: da formulação coerente do problema até a apresentação satisfatória do resultado. Foram realizadas aqui pesquisas de natureza bibliográfica e documental. A revisão literária se deu pela escolha de autores em produções científicas, incluindo artigos, revistas e outros materiais disponíveis em plataforma online. Esta pesquisa é tanto de caráter qualitativa quanto quantitativa, com o intuito de demonstrar a relação da construção civil com o Produto Interno Bruto –PIB- em Rondônia. A respeito do instrumento de coleta de dados, foram utilizadas principalmente as plataformas online IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e SEFIN-RO (Secretaria do Estado de Finanças de Rondônia), a fim de compreender a relação entre variações do PIB estadual e a mudança no cenário da construção civil de Rondônia.

Este trabalho classifica-se como natureza aplicada, pois tem como prioridade a aplicação da pesquisa na prática, ou seja, fazer uso dos conhecimentos levantados. Ainda segundo Gil (2002), quanto aos objetivos da pesquisa realizada, é possível classificar em três grandes grupos: exploratória, descritiva ou explicativa. Este trabalho apresenta características exploratórias, as quais envolvem levantamento bibliográfico e pesquisa online referente ao campo pesquisado, descrevendo o impacto do tema e análise das relações. Este tipo de pesquisa visa descrever as características de determinada população ou fenômeno e uma de suas características consiste na utilização de técnicas de coleta tais como pesquisa online e observação sistemática. A delineação expressa os procedimentos técnicos de coleta e análise de dados, bem como a classificação da pesquisa, é adiantada em material já elaborado e é constituída de livros, periódicos e artigos científicos.

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

O Produto Interno Bruto, popularmente conhecido por PIB, é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos e representados por valores monetários (SILVA e MARTINELLI, 2012). Segundo Silva e Martinelli (2012) o PIB é um dos mais importantes indicadores macroeconômicos e tem por objetivo mensurar a atividade econômica de uma região. É utilizado principalmente para determinar o nível de desenvolvimento e economia de determinadas localidades, entretanto bens de consumo não têm importância complementar. Segundo Monticelli (2014) é considerado o melhor medidor de bem-estar econômico de uma sociedade.

Existe uma atenção voltada diretamente para o PIB tanto por produtores, empresários e consumidores finais. O Banco Mundial desde 2008 vem utilizando o PIB per capita para realizar a definição de país emergente, subdesenvolvido ou desenvolvido. De acordo com Monticelli (2014) o valor para base era entre US$ 900 à US$ 11.905 para países classificados como subdesenvolvidos, abaixo deste valor eram classificados como emergentes e acima eram classificados como desenvolvidos. Para termos uma base direta em 2010, o PIB brasileiro foi de US$ 2,214 trilhões (ou R$ 3,675 trilhões) equivalente à US$ 11.445 de PIB per capita, garantindo a classificação de país subdesenvolvido, enquanto o PIB estadunidense foi de US$ 47.511 de PIB per capita no mesmo ano. Deve-se notar que o índice é volátil, ou seja, nem sempre terá um valor de desenvolvimento elevado e vice-e-versa (BRUNNSCHWEILER, 2006). Para termos uma base de comparação, a Tabela 1 apresenta os valores de 2008 a 2010 utilizados para o cálculo de PIB.

Tabela 1. Valores utilizados para elaborar a variação do PIB.

Ano PIB – preços correntes em R$ 1.000.000 PIB – preços do ano anterior em R$1.000.000 Variação em volume (%)
2008 3.109.803 2.858.838 5,1
2009 3.333.039 3.105.891 (0,1)
2010 3.885.847 3.583.958 7,5

Fonte: Elaboração própria, com base nos dados do IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

Faz-se uso da Fórmula 1 abaixo para efetuar o cálculo da variação do PIB mediante a Tabela 1.

Equação 1

Ainda sobre análise de desenvolvimento, o Índice de Desenvolvimento Humano popularmente conhecido por IDH, medido pela ONU, também efetua a classificação dos países como emergentes, subdesenvolvidos ou desenvolvidos através da análise de expectativa de vida ao nascer, acesso ao conhecimento e o PIB per capita (MONTICELLI, 2014), onde:

  • IDH maior que 0,785 = países desenvolvidos – EUA 0,902;
  • IDH entre 0,671 e 0,784 = países em desenvolvimento índice alto – Brasil 0,699;
  • IDH entre 0,481 e 0,670 = países em desenvolvimento médio – Índia 0,519;
  • IDH abaixo de 0,480 = países subdesenvolvidos – Zimbabwe 0,140.

SETORES DO PIB

A evolução da produtividade vem cada vez mais ganhando espaço no debate econômico no Brasil, em razão disso, PIB tem como objetivo de avaliar esse desenvolvimento, sendo então, dividido em setores, eles são classificados diretamente de acordo com sua área de atuação, são eles: Serviços, indústria, construção civil e agropecuária. Onde os serviços são subdivididos em: Serviços mercantis não-financeiros, serviços não-mercantis, comércio e instituições financeiras (JACINTO E RIBEIRO, 2015).

Segundo o IBGE (1999), o setor produtor de serviços vem assumindo um papel cada vez mais importante no desenvolvimento da economia mundial, tanto em vista de geração de empregos diretos e indiretos, renda e dinâmica livre de reinvestimento de serviços. Portanto, desde 1999 o IBGE vem realizando uma Pesquisa Anual de Serviços (PAS), para realizar o levantamento de informações voltadas à caracterização da estrutura produtiva do segmento empresarial atuante em atividades de serviços, notando a sua devida importância em crescimento.

Seguindo a mesma ideia, a CBIC (2020) que representa institucionalmente o setor da construção civil, vem reunindo diversas informações acerca do PIB no seu site com dados geralmente voltado ao seu setor, assim vem demonstrando como o setor vem se comportando ao longo dos anos independente dos outros setores e o PIB geral.

VARIAÇÕES DO PIB

O PIB brasileiro não costuma a ter uma variação superior a 10% de desenvolvimento, precisamente, o PIB já atingiu valores superiores a 10% nesses últimos 105 anos, apenas 11 vezes (IBGE, 2022). Ou seja, como pode-se notar no Figura 1 em 105 anos uma taxa de sucesso de apenas 10,47%.

Figura 1. Variação do PIB nos últimos 105 anos.

Variação do PIB nos últimos 105 anos
Fonte: Paulo Gala, com dados base do IBGE.

Segundo a BBC (2011) em 2010 tivemos uma variação de 7,5%, foi a mais alta nos últimos 24 anos, 1986 teve-se uma variação igualmente de 7,5% referente ao ano anterior. Completa ainda, que é normal esse crescimento alto quando o ano anterior foi fraco.

Segundo o Gonçalves (2011) levantou a ideia de que isso sugeria que estávamos saindo da crise, perante a um valor em alta em 2008 e continuarmos com uma variação crescente em 2010, mesmo que em 2009 não. Completa ainda, que o resultado de 2010 reforça os sinais de superaquecimento da economia brasileira em 2009.

PIB (2010 – 2013)

De acordo com o IBGE (2010), no acumulado do ano de 2010 em relação ao ano anterior, o PIB variou 7,5%, resultado diretamente ligado ao crescimento de 6,7% no valor adicionado e 12,5% nos impostos. Nessa comparação, nota-se o crescimento em 3 setores do PIB: Agropecuária (6,5%), Indústria (10,1%) e Serviços (5,4%).

Nos anos seguintes, tivemos uma variação positiva relativamente até 2014, quando tivemos a primeira baixa. Ainda em 2010, muitos sites ousaram em informar que o Brasil era oficialmente uma potência. Segundo Roque (2015) o governo veio passando um pano em cima de erros econômicos efetuados pelo mesmo dos quais tudo praticado era infundado.

Entre 2011 e 2012, o governo brasileiro criou e institucionalizou a Nova Matriz Econômica, também conhecida como NME. O plano inicial era para controlar a economia com intervenções fiscais realizadas pelo Governo. Segundo Roque (2015) o resultado de uma possível crise se trata totalmente de meticulosas e desastrosas intervenções governamentais na economia.

Em 2013, foi oficialmente, nossa última variação positiva durante um período de 3 anos, do qual o período foi marcado popularmente com o nome de Crise Econômica Brasileira de 2014 a 2017 (BNDES, 2018).

NOVA MATRIZ ECONÔMICA

A nova matriz econômica consiste em uma política macroeconômica brasileira instituída no início de 2011 com cunho desenvolvimentista. Segundo Nicolau (2015) em 2010 tivemos o abandono do antigo tripé macroeconômico idealizado pelo presidente FHC (1995 a 2003) e o início da utilização da NME em 2011, em seguida, podemos notar uma decadência de investimentos que irão gerar uma possível queda nos próximos anos.

De acordo com Barbosa Filho (2017) todas as forças idealizadas pelo NME podem levar o Brasil a uma decadência da tão sonhada estabilidade econômica. Ainda com o tripé econômico, tivemos pequenos anos de variação negativa, mas nada incrivelmente grave quanto aos 4 anos de crise econômica que este país vivenciou e continua a viver com sequelas.

CRISE ECONÔMICA (2014 – 2017)

Durante 2010 a 2018, o Brasil passou por 2 governos e um período muito duro, da qual ficou conhecido como crise econômica durante os anos de 2014 a 2017. Segundo Barbosa Filho (2017) a crise durante esse período foi fruto de uma combinação de choques de ofertas e demandas. Esses choques produziram uma redução na capacidade de crescimento da economia brasileira, completa.

Segundo Barbosa Filho (2017) os determinantes da crise foram os diversos choques de oferta e de demanda que atingiram a economia brasileira e que foram ocasionados por erros de política econômica cometidos principalmente no período em que foram adotadas políticas que formaram a Nova Matriz Econômica.

A Nova Matriz Econômica (NME) foi uma matriz política incorporada a partir de 2012, com políticas de forte intervenção governamental na economia que combinaram política monetária com a redução da taxa de juros e política fiscal com dirigismo no investimento, elevação de gastos, concessões de subsídios e intervenção em preços. Pode-se notar no Gráfico 1, o impacto da crise foi muito grande nesse período de comparação de 18 anos (2000 a 2018).

Gráfico 1. Variações do PIB 2000 a 2018 com linha de tendência.

Variações do PIB 2000 a 2018 com linha de tendência.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

PÓS-CRISE (2017) E ATUALMENTE (2018 – 2019)

Segundo Silveira e Gazzoni (2018) pode-se notar que depois da fervorosa crise econômica, teve-se um pequeno aumento graças à Agropecuária, que efetuou uma boa ação durante a crise em investimento. Continuam, o resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar em 2017, mas ainda não repõe as perdas da atividade econômica na crise.

Depois de um ano fraco, 2018 teve uma variação de 1,1% que seria o mesmo do ano anterior, 2017. Segundo Alvarenga e Silveira (2019) isso demonstra diretamente uma recuperação lenta da economia brasileira, o desempenho da economia brasileira demonstrada nesses dois últimos anos foi totalmente decepcionante uma vez comparada diretamente com a expectativa.

Ainda seguindo a mesma linha de raciocínio, os primeiros indicadores do ano de 2019 já mostram que seguem ainda com um ritmo lento. A confiança do consumidor ainda anda sem base fixa, entretanto há expectativas (GERBELLI, 2019). Segundo Gerbelli (2019) teremos uma contribuição menor do agronegócio no primeiro trimestre, o mesmo setor responsável por diversos feitos supracitados, entretanto, mesmo com isso a expectativa continua em alta para o segundo trimestre deste ano e os economistas apontam uma possível reestruturação da economia brasileira ainda este ano.

EXPECTATIVAS (2019 – 2022)

Por mais que o consumidor e empresários brasileiros estejam agindo com cautela direta quanto a compras e investimentos, os economistas garantem que é possível uma reestruturação da economia nos próximos anos (GERBELLI, 2019).

Segundo Gerbelli (2019) a esperança se tornará cada vez mais constante na vida dos empresários e economistas, caso a Reforma da Previdência proposta pelo Governo Bolsonaro tenha êxito:

Os analistas avaliam que a economia só deve ganhar tração no segundo semestre se o governo conseguir aprovar a reforma da Previdência, considerada fundamental para o acerto das contas públicas. Sem ela, as previsões para a atividade econômica devem piorar, caminhando para um número de PIB abaixo de 2% no ano, segundo analistas, diante da falta de confiança dos investidores na solvência da dívida pública brasileira.

Neste mês, o governo Jair Bolsonaro apresentou a proposta para a reforma da Previdência que prevê mudança na idade mínima e abrange setores público e privado. A estimativa da equipe econômica é que a reforma traga uma economia de R$ 1,16 trilhão em dez anos, mas os economistas avaliam que esse valor deve recuar para uma faixa de R$ 600 bilhões a R$ 800 bilhões na negociação com o Congresso (PLANUSI, 2019, p.1)

Utilizando um método de previsão, usando um banco de dados do IBGE que contém informações sobre o PIB desde 1967 até 2016 e incluindo os dados avulsos de 2017 e 2018, chega-se ao Gráfico 2.

Gráfico 2. Variação do PIB 2000 a 2018 + previsão com limites de confiança.

Variação do PIB 2000 a 2018 + previsão com limites de confiança
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

Nota-se que há uma tendência negativa para as variações dos próximos anos. Pode ser que haja uma melhoria na possível aposta na agropecuária, se tornando um setor dominante até mais que a construção civil nos últimos anos.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Adentrando do outro lado dos setores, existe o setor da Construção Civil, setor este responsável diretamente pela expansão da construção, reformas e investimentos civis realizados, é uma indústria rica em profissionais capacitados e que vêm se capacitando cada vez mais durante os anos (PEINADO, 2019).

Assim como apresentado no Gráfico 3, pode-se notar que já em 2016 a construção civil teve uma insignificância muito baixa no mercado comparado com o agronegócio que anteriormente era um setor abaixo do mesmo. Ainda que os serviços sejam o setor mais influente em relação ao PIB, vale lembrar que a maior parte são serviços fixos e que fazem parte do cotidiano nacional, diferente da Construção, Indústria e Agropecuária que são setores que dependem de investimento e manobras políticas regulares.

Gráfico 3. Participação por setor no PIB em 2016.

Participação por setor no PIB em 2016.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

Com isso, pode-se ter a total certeza de que a construção vem perdendo espaço no mercado de trabalho, o que gera principalmente um desemprego generalizado na área, sendo que, desde os primórdios de uma construção, engloba diversos profissionais especializados de diversas áreas. Como mostra o Gráfico 4, a construção civil adquiriu uma importância significativa no crescimento econômico do país, entretanto, nos últimos 4 anos, a quantidade de profissionais atuantes na área começou a decair.

Gráfico 4. Ocupação no Brasil x Ocupação na Construção Civil 2000 – 2018.

Ocupação no Brasil x Ocupação na Construção Civil 2000 - 2018.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

Caso não haja uma melhoria no quadro atual do mercado de trabalho específico da construção civil, realizando todos os cálculos de probabilidade e estatística, sendo eles: desvio padrão, variância, média aritmética, provisionamento e previsão de dados. Durante o período de 2019 a 2022, a porcentagem de pessoas ocupantes na área será abaixo do 2011 a 2015, onde ficará entre: 7,96% ~ 8,06%. Como mostra a Tabela 2 abaixo.

Tabela 2. Ocupação no Brasil e Construção Civil 2010 – 2022*.

Ano Pessoas Ocupantes Participação dos Ocupantes da Construção Civil no Brasil (%)
Brasil Construção Civil
2010 98.116.218,00 7.844.451,00 8,00%
2011 99.560.157,00 8.099.182,00 8,13%
2012 100.960.268,00 8.578.192,00 8,50%
2013 102.537.398,00 8.808.155,00 8,59%
2014 105.472.678,00 9.149.114,00 8,67%
2015 101.955.076,00 8.639.884,00 8,47%
2016 100.362.394,00 8.033.881,00 8,00%
2017 101.967.034,57 7.891.227,04 7,74%
2018 103.464.690,12 7.784.095,62 7,52%
2019* 104.885.766,92 8.344.451,36 7,96%
2020* 106.251.050,62 8.376.306,33 7,88%
2021* 107.575.032,95 8.715.945,40 8,10%
2022* 108.867.998,43 8.777.764,83 8,06%
DP (2010-2022) 3.218.603,33 431.343,51

Fonte: Elaboração própria, com base nos dados do IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

* Dados previstos com base no DB de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais desde 2000.

Para realizar o cálculo de dispersão estatística DP apresentado na tabela (2), fez-se uso das fórmulas de Média aritmética (Ma), variância amostral (Var) e desvio padrão (DP), sendo as Fórmulas 2, 3 e 4, respectivamente.

Fórmula 2. Fórmula da Média Aritmética.

Fórmula da Média Aritmética.

Fórmula 3. Fórmula da Variância Amostral.

Fórmula da Variância Amostral.

Fórmula 4. Fórmula do Desvio Padrão.

Fórmula do Desvio Padrão.

PIB X CONSTRUÇÃO CIVIL

O PIB teve uma queda drástica durante o período de 2014 a 2017, a Crise Econômica. Mas nem todos os setores terão uma variação tão negativa mesmo que o PIB geral tenha, isso acontece porque os setores são, sim, responsáveis por toda a arrecadação geral do país, entretanto, nem todo o ano terá a mesma arrecadação já que o mercado é algo totalmente volátil independente do rumo de pico. No Gráfico 5, pode-se notar essa diferença crucial entre a variação do PIB e a variação do setor específico da Construção Civil.

Gráfico 5. Comparativo das Variações do PIB e Construção Civil de 2000 a 2018 com linhas de tendência.

Comparativo das Variações do PIB e Construção Civil de 2000 a 2018 com linhas de tendência.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

Pode-se perceber que mesmo durante períodos em que o PIB se encontrava em alta, a Construção Civil poderia estar em baixa e vice-e-versa. Isso tende a ser totalmente relativo devido ao fato de o PIB depender do setor da Construção Civil para ter uma boa variância, entretanto, deixa claro que isso não interfere diretamente no setor. No entanto, em 2020, o PIB teve alta para todos os segmentos do agronegócio, até mesmo para a agroindústria, que foi o segmento mais prejudicado pela pandemia. Identificou-se que variações no ano foram de 6,91% para os insumos, 56,59% para o segmento primário, 8,72% para a agroindústria e 20,93% para os agrosserviços (CNA e CEPEA, 2021).

Também é importante notar que as linhas de tendência de ambas as variações tiveram seus períodos negativos, entretanto, a linha de tendência da Construção Civil deixa bem claro que haverá ainda um período em baixa. Isso fica ainda mais claro, se fazer a previsão direta com os dados anteriores, como mostra o Gráfico 6 repetindo os mesmos cálculos utilizados na elaboração do Gráfico 2.

Gráfico 6. Variação do PIB da Construção Civil 2000 a 2018 + previsão com limites de confiança.

Variação do PIB da Construção Civil 2000 a 2018 + previsão com limites de confiança.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados de IBGE – Contas Nacionais Trimestrais.

EXPECTATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL

Correlacionando todos os dados expostos até o presente momento, pode-se notar que o futuro da Construção Civil no país é algo que ainda se torna totalmente incerto, se não houver uma intervenção direta do governo regente para melhoria das condições de investimento e agregados ao país, não haverá investimentos viáveis a se fazer, sendo assim, não há o que produzir.

Segundo BIN (2019) nos últimos 20 anos o setor da Construção Civil foi o que menos apresentou um aumento relativo na produtividade, ficando atrás dos demais setores com exceção do agronegócio até o atual momento. Com o futuro da construção civil no país sendo de caráter duvidoso, isso agrega demasiadamente a uma evasão profissional e consequentemente em uma evasão escolar.

De acordo com Glauco Cei (2018), “Para nós da construção civil é um problema muito sério. Já estamos numa crise de desemprego muito forte, com poucas obras, e isso vai impactar bastante no custo de obra, como também na restrição. Fim de ano é o momento em que a pessoa se prepara para fazer reformas, mas com valores altos, acaba desistindo. A pessoa que estava pensando em fazer uma obra vai deixar de fazer por causa do valor muito alto” (apud TORRINHO, 2018).

PIB DE RONDÔNIA

O PIB em Rondônia tem diferenças gritantes já desde a participação dos setores como mostra o Gráfico 7. O setor de Serviços representava a maior parte da economia do Estado, 66,82% do PIB, seguido da Agropecuária com 12,28%, Construção Civil com 12,04% e Indústria com 8,87%. Comparando os setores no âmbito nacional, temos em Serviços, Agropecuária, Construção Civil e Indústria os respectivos valores de 73,11%, 5,66%, 5,16% e 16,15%.

Gráfico 7. Participação por setor no PIB de Rondônia em 2016.

Participação por setor no PIB de Rondônia em 2016.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados da SEFIN/RO – Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia.

O mercado da Agropecuária em 2016/2017 a produção brasileira de grãos aumentou 310%, com expressiva elevação média anual de 5,37%, atingindo recorde histórico de 237,7 milhões de toneladas na última safra, esse fato já demonstrava indícios de superioridade a Construção Civil, sendo que, Rondônia tende a ser um Estado com dominâncias no agronegócio, sendo que há um investimento pesado nesse setor (GILIO E RENO, 2018).

Segundo Freire (2018), a notícia de que o PIB de Rondônia em 2016 tenha o destacado como o 3º maior da região norte, agradou boa parte dos empresários que voltaram a investir pesado na agricultura. O PIB Rondoniense mesmo tendo a participação de 0,63% no PIB nacional, ainda terminou com uma variação negativa, como mostra o Gráfico 8, a linha de tendência também apresentada no gráfico demonstra que nos próximos anos, teremos uma projeção linear da variação com tendência negativa, se adicionar o fato de que o setor da Agropecuária terá uma enorme alta nos próximos anos, talvez seja superior às previsões iniciais apresentadas no Gráfico 9.

Gráfico 8. Variação do PIB de Rondônia de 2010 a 2018 com linha de tendência.

Variação do PIB de Rondônia de 2010 a 2018 com linha de tendência.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados da SEFIN/RO – Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia.

Gráfico 9. Variação do PIB Geral de Rondônia 2010 a 2018 + previsão com limites de confiança.

Variação do PIB Geral de Rondônia 2010 a 2018 + previsão com limites de confiança.
Fonte: Elaboração própria, com base nos dados da SEFIN/RO – Secretaria de Estado de Finanças de Rondônia.

Ao longo dos anos a participação de Rondônia no PIB sempre foi entre 0,55% e 0,60%, nos últimos 4 anos, mesmo com uma variação negativa, a participação de Rondônia subiu para 0,63%, estima-se ainda, que essa participação nos próximos 4 anos seja superior, mesmo com projeções negativas. Isso se dá, porque a agricultura local vem crescendo com o passar dos anos, e isso se torna cada vez mais efetivo, deixando para trás a Indústria e a Construção Civil.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A construção civil é o setor este responsável diretamente pela expansão da construção, reformas e investimentos civis realizados em todo o país, é uma indústria rica em profissionais capacitados e que vêm se capacitando cada vez mais durante os anos, aprendendo novas formas de projetar, novas tecnologias construtivas e informacionais. É um setor incrivelmente importante para o crescimento da economia e o desenvolvimento estrutural do país. Porém, o impacto das manobras políticas influencia diretamente neste setor, ou seja, o crescimento do setor não acompanha o crescimento do PIB diretamente, pois ele pode estar em alta e o PIB em sentido oposto.

A construção civil pode ser diretamente obstruída por matrizes e/ou manobras políticas, onde estas podem impactar em diversas formas o desenvolvimento do setor, tanto em atividades como em enriquecimento, como por exemplo: Cessão de investimento em construções, impedimento de obras, aumento no custo de matéria-prima etc.

Em relação à questão norteadora: Qual a relação do PIB de Rondônia com a construção civil do Estado? evidenciou-se ao longo da pesquisa que o PIB bem como a construção civil especificamente pode ter um péssimo índice nos anos posteriores, ainda com sequelas da crise econômica que desnorteou todo o país. Seguindo as previsões abordadas neste artigo, tanto o produto bruto quanto a quantidade de profissionais ocupantes no setor estarão em constante queda nos próximos anos. Entretanto, isso pode ainda ter seu impacto reduzido com a proposta do atual governo regente por meio de suas reformas.

Rondônia ainda se mostra uma possível grande ajuda ao PIB graças a sua força no agronegócio, um setor que vem trazendo cada vez mais renda para o estado, contando ainda, com a possibilidade de se manter em 3º lugar ou superior no ranking regional, consequentemente, aumentando sua colocação no ranking nacional.

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[1] Ensino Superior incompleto.

Enviado: Março, 2022.

Aprovado: Abril, 2022.

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