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Defict no Processo de Logística Hospitalar Desafio para uma Gestão Eficiente no Contexto da Saúde Pública Brasileira

RC: 19780
432
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CONTEÚDO

SILVA, Valdete Lourenço [1]

SILVA, Valdete Lourenço. Defict no Processo de Logística Hospitalar Desafio para uma Gestão Eficiente no Contexto da Saúde Pública Brasileira. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 16, pp. 232-244, Agosto de 2018. ISSN:2448-0959

Resumo

O estudo analisou o representativo déficit na gestão de logística hospitalar no contexto da saúde pública brasileira. Realizou-se uma revisão sistêmica bibliográfica, no período de 2010 a 2017. Em bases de periódicos Pubmed, Embase, Lilacs, bireme, livros, artigos, revistas eletrônicas.  Este artigo tem como objetivo apresentar as distintas abordagens conceituais da logística hospitalar presentes na literatura, descrever suas atividades e seus desafios mediante uma revisão sistemática da bibliografia. Os resultados indicaram que à improficiência administrativa e baixa qualidade dos serviços prestados como fatores que se destacam para ocasionar o déficit em logística hospitalar nos serviços de saúde pública. Apontam a necessidade de treinamento e aperfeiçoamento do pessoal; reformulação nos processos e nas solicitações de compras para diminuir custos e evitar desperdícios; implantação de uma gestão da qualidade nos hospitais públicos, pois, através da gestão da qualidade, o hospital poderá efetuar resolução de problemas existentes, padronizar os processos críticos, fazer uma capacitação de recursos humanos, aumentar a produtividade, entre outros. Conclui-se que faz ser necessário aumentar a eficiência e a efetividade na utilização de recursos de saúde para conter a escalada de custos, gerenciamento satisfatório da logística do fluxo de materiais e medicamentos buscando resultados concretos, em nome de uma gestão comprometida com a transparência, zelo pelos recursos públicos e com a excelência dos serviços prestados aos pacientes.

Palavras-chave: Logística Hospitalar, Saúde Pública, Gestão Hospitalar, Administração Pública.

Introdução

A logística hospitalar apresenta-se como um conjunto de operações complexas e relevantes para as organizações hospitalares é um problema crucial da gestão pública, um dos maiores desafios para os gestores, no âmbito da rede pública de saúde brasileira. A importância da logística nos serviços da saúde pública está relacionada há atividades de aquisição, movimentação, estocagem e distribuição; essas atividades são desenvolvidas de forma integradas com a principal tarefa de satisfazer as necessidades da instituição visando a prestar atendimento satisfatório aos pacientes. (SILVA LA, SANTOS 2012).

A logística hospitalar nos serviços de saúde públicos enfrenta um considerável déficit nas necessidades organizacionais de forma rápida, correta e eficiente, a falta de recursos financeiros e a crise econômica atual que faz com a demanda pelos serviços públicos aumentem; o desperdício de material e de recursos referente aos métodos logísticos de fluxo tradicionalmente praticados em relação à compra, armazenagem e distribuição de medicamentos e materiais hospitalares. (TEIXEIRA, 2010).

Este trabalho tem como propósito destacar os principais aspectos do processo de gestão de logística nos serviços públicos de saúde no Brasil no contexto hospitalocêntrico, buscando evidenciar os aspectos deficitários da gestão hospitalar destes serviços; apontar as principais necessidades e contribuir com o processo de melhorias na logística. Justifica-se pela importância da logística hospitalar para um bom funcionamento do hospital, com métodos eficazes e rápidos, sanando ou reduzindo problemas como custo alto e desperdícios de medicamentos. Ainda nesse sentido, as informações apresentadas, mediante o estudo realizado, visam colaborar também no sentido de servir como fonte para pesquisas futuras.

Para identificar os procedimentos metodológicos na realização desta pesquisa, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois o estudo foi desenvolvido com base em referencial teórico baseado na literatura cientifica, em materiais já publicados sobre o assunto em livros, artigos, revistas eletrônicas, que pudessem elucidar e identificar soluções para o seguinte problema: Quais os principais fatores que contribuem para uma gestão  logistica hospitalar deficitaria nos serviços públicos de saúde brasileiro?

Metodologia

Trata-se de pesquisa bibliográfica com referencial de teórico científico realizada em livros, artigos, revistas eletrônicas. Realizou-se uma revisão sistêmica bibliográfica, no período de 2010 a 2017. Foram analisados artigos sobre os déficits, necessidades e desafios no processo de logística hospitalar na saúde pública brasileira com a finalidade de contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre o tema investigado. Foi realizado por meio de busca por artigos científicos dos bancos de dados online, através da utilização do MEDLINE/Pubmed, Scielo, Lilacs, bireme publicados no período de 2010 até 2017. As palavras-chave utilizadas na busca foram: Logística Hospitalar; Saúde Pública, Gestão hospitalar, Administração Pública. Foram inicialmente obtidos 90 artigos, que após critério de inclusão através do refinamento com os descritores, tempo de publicação, relevância, leitura de título e resumo dos trabalhos, foram selecionados 45 artigos científicos para leitura na íntegra. Destes, 15 foram utilizados para a escrita do artigo.

Resultados e Discussões

A atenção hospitalar do Sistema Único de Saúde vive uma crise exacerbada que tem ganhado vigor no decorrer dos anos, relacionada ao sub financiamento; a baixa capacidade gerencial; e a ineficiência de escala. O modelo assistencial de saúde se caracteriza pela forma de organização das unidades de prestação de serviços incluindo: estabelecimento; redes; sistemas.

Modelo assistencial consiste na organização das ações para a intervenção no processo saúde-doença, articulando os recursos físicos, tecnológicos e humanos, para enfrentar e resolver os problemas de saúde existentes em uma coletividade. (MERPHY, MALTA, SANTOS, 2010).

O modelo hospitalocêntrico vigente no sistema público de saúde no país ocasiona a elevação dos custos (incorporação tecnológica e reorganização do processo de trabalho); redução de eficácia e da efetividade (mudança do perfil demográfico e epidemiológico da população); insatisfação dos profissionais com as condições de trabalho e remuneração; insatisfação da população com as dificuldades de acesso, a baixa qualidade e a (des) humanização do atendimento. (MOREIRA 2010).

Silva et al (2012), corrobora que no âmbito da gestão de hospitais as divergências interpessoais nas organizações prestadoras de serviços de saúde constituem um fator prejudicial para uma administração satisfatória. Os conflitos geralmente ocorrem por disputa de interesses pessoais e profissionais, bem como em problemas de convivência e relações de poder.   Enfatizando que a tomada de decisão por parte de gestores hospitalares sem o devido suporte de evidências pode ampliar os conflitos no ambiente, dificultando medidas que visem minimizar os efeitos negativos de um ambiente conflituoso.

Deus e Melo (2015), enfatizam que geralmente ocorre uma gradativa queda de interesse dos participantes dos colegiados gestores de saúde, quando a formação de tais colegiados não promove efetivamente a perspectiva mais dialógica esperada e se tornam demasiadamente burocratizado, caminhando na contramão de suas pretensões originais.

Littike e Sodré (2015), discorrem que a forma de gerenciamento dos hospitais públicos brasileiros assemelha-se à de empresas, na organização dos setores que possuem seções com atribuições bem definidas e não necessariamente interdependentes. O ideal é que os setores assistenciais de um hospital possuem uma interdependência singular. Logo o isolamento destes compromete a eficiência na prestação de serviços e promove o surgimento de falhas de comunicação, que se transformam em conflitos uma vez que não lhes é dada devida importância.

Os gestores hospitalares na maioria têm pouca autoridade para recrutamento, sanção, demissão; modificações na estrutura de compras, licitações, contratos; definição da oferta de serviços. Bem como são pouco responsabilizados devido a não ter uma performance exigida adequadamente; não utilizam adequadamente as ferramentas de gestão: pouca qualificação; falta de vínculo entre financiamento e desempenho, falta de informação para gestão, sistema de informação precário; ausência de avaliação de resultados e informação de custos e qualidade. (ROSA, 2014).

No intuito de oferecer apoio a gestão hospitalar o Ministério da Saúde (2015),   criou um projeto de gestão de informação na Saúde, realizado  com a implantação de um software que foi cedido pelos hospitais públicos de excelência através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS – PROADI, chamado de e-SUS hospitalar, que é um sistema altamente flexível, pois o seu desenvolvimento permite que ele se adapte através de flow e o sistema seja adaptado para aquele serviço de saúde.

Alguns módulos já foram desenvolvidos pelo próprio MS durante ano de 2014, tais como e-SUS de report, fila cirúrgica, odontologia, e alguns formulários dinâmicos. A instalação do sistema é local, um servidor é instalado no hospital e a conexão é intranet, sincronizando a base de dados nacional com o SIA – Sistema de Informação Ambulatorial, o SIH – Sistema de Informação Hospitalar e busca no CADSUS – Cadastro de Usuários do SUS a identificação do paciente. Ministério da Saúde (2015).

No e – SUS o sistema é composto por 20 módulos, incluindo prontuário eletrônico, agendamento, ambulatório, internação, classificação de risco e prontuário eletrônico. Toda a parte da gestão clínica desde a entrada do paciente até todo processo de atendimento, internação e acompanhamento é feita pelo e-SUS hospitalar, e hoje também está pronta uma parte do Backoffice do hospital (farmácia e almoxarifado). Ministério da Saúde (2015).

O e – SUS é uma estratégia que busca garantir que os desenvolvimentos das soluções avancem na adoção de padrões internacionais da área de informática em saúde, e com isso ampliar a interoperabilidade entre os sistemas gerencias da saúde. Falta conseguir implantá-lo em todos os serviços de saúdes públicos hospitalar e na Atenção Básica também para que haja integração real das informações, atualmente a implantação está fragmentada. Ministério da Saúde (2015).

Para Silva (2010), a logística cumpre um papel primordial na gestão hospitalar, atuando na redução de custos, no aumento de confiabilidade do sistema de abastecimento hospitalar e aumentar a qualidade dos serviços. Um desafio para a  gestão está no fato de que  indústria de equipamentos e insumos hospitalares no Brasil apresenta-se como um dos maiores importadores do segmento se destaca por ter indústria baseada em tecnologia; depende fortemente das forças de oferta (complexidade e sofisticação crescente); baixa elasticidade de substituição dos produtos (amplia a oferta); as empresas são grandes, diversificadas quanto aos seus campos de atividade industrial e internacionalizadas em termos de estratégias de vendas.

COELHO (2010), afirma que as entidades hospitalares devem atentar para o fato de que a logística faz parte do processo estratégico da organização; assim como a falta de gestão dos fluxos de materiais dentro das unidades hospitalares gera desperdício e desqualificação dos serviços.

Roberto e Lira (2010), corroboram que as atividades que envolvem o processo logístico exigem, por parte do Gestor, atributos como: planejamento, supervisão, delegação de poderes, pensamento estratégico, administração de conflitos, antecipação, poder decisório, chefia, liderança, comunicação, educação permanente com capacitação em serviço, manejo financeiro, criatividade. Como gerenciar é estabelecer metas, o Gestor de uma unidade hospitalar deve estabelecer metas para manter e metas para melhorar a atuação de seus profissionais. Para isto deve estar apto a atuar tendo formação especifica na área de administração ou gestão dos serviços de saúde, pois sem essas competências se torna inviável realizar um trabalho tão complexo e que exige uma base bem alicerçada.

Oliveira (2013), enfatiza que o ciclo das compras se inicia a partir de um pedido e termina com a entrega do item de maneira satisfatória, sendo os principais passos:

  • Recepção do pedido na área de compras com a descrição do item ou material desejado;
  • Seleção dos fornecedores baseada no cadastro dos já homologados e quando necessário em novas opções de fornecimento feitas preferencialmente por licitações, leiloes;
  • Elaboração da ordem de compra para cotação, que, neste caso, pode ser efetivada nos portais eletrônicos de compra ou em leilão reverso, que é executado de forma contrária ao modelo de leilão tradicional, ou seja, uma instituição, ao invés de solicitar um produto, divulga sua necessidade, por intermédio de um site de leilão reverso. As empresas fornecedoras (na maioria dos casos já cadastradas), declaram que possuem o produto e informam seu preço. Ganha o leilão a empresa que oferecer o produto pelo menor preço desde que atenda todas as especificações do produto.
  • No caso de compras contínuas e de grande volume o setor pode estabelecer um contrato anual;
  • Monitorar os pedidos e entregas (Follow-up).

A centralização de compras num setor especializado visa reduzir custos, por meio de economia de escala e aumentar a eficiência do processo. A atual crise econômica e o fato da área da saúde pública estar apresentando receitas cada vez menores, bem como a necessidade de redução de custos sem comprometer a qualidade, a estratégia de centralizar as compras torna-se uma tendência das instituições hospitalares. (Health LEAN LOGISTICS 2015).

Fonte: HEALTH LEAN LOGISTICS,2015.
Fonte: HEALTH LEAN LOGISTICS,2015.

Barbosa (2012), lembra que atualmente opções de e-commerce para área hospitalar e estima-se que, dos cerca de 7500 hospitais existentes no Brasil, 15% já compraram insumos hospitalares valendo-se de soluções eletrônicas. Sendo que no contexto da saúde pública devem ocorrer por meio de processos licitatórios. Existem seis modalidades licitatórias, que são: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão, cada uma com sua característica específica, valendo-se do valor do contrato ou do objeto, não importando tanto o seu valor. O pregão é a mais recente modalidade de licitação, veio proporcionar maior competitividade e oportunidade de competição, por disponibilizar o uso da tecnologia eletrônica (internet) garantindo maior agilidade e redução de custos, dentre outros. (MARINELA, 2011).

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a obrigatoriedade de licitar busca a demonstração de eficiência, transparência e moralidade nos negócios administrativos evitando que membros da administração, no seu círculo de amizades pessoais ou familiares, se beneficiem de alguma forma, mesmo que seja em favor do Poder Público.

CONCLUSÃO

No cenário hospitalocêntrico dos serviços de saúde público brasileiro a logística hospitalar relacionada a medicamentos e materiais, apresenta vários problemas com relação ao controle de estoque, chegando a haver falta de medicamentos e materiais. A ineficácia do processo logístico faz com que haja falhas na administração do fluxo dos bens/serviços de onde eles são transformados para o local certo de consumo, na forma desejada, no tempo certo e com o emprego adequado dos recursos públicos disponíveis, proporcionando o nível de serviço desejado pelos pacientes assistidos.

Entre os principais fatores que contribuem para uma gestão hospitalar deficitária nos serviços públicos de saúde brasileiro destaca-se a baixa qualificação profissional dos funcionários, falta de organização das atividades no setor, problemas no gerenciamento dos materiais bem como nas especificações técnicas para compra e falta de entendimento do processo licitação.

Os profissionais responsáveis pela área de logística devem ter preferencialmente, formação em administração hospitalar ou gestão dos serviços de saúde para que detenham o domínio das informações sobre logística, no intuito de produzir melhorias contínuas, para que  possam avançar na resolução dos problemas apresentados, promovendo ações integradas, envolvendo não apenas a equipe de funcionários do setor, mas também todos os que participam diretamente do processo, garantindo a qualidade nos serviços multidisciplinares prestados aos pacientes internados. A utilização de cargos comissionadas deve ser banida ou revista nas instituições públicas, pois ao se colocar funcionários que não estão aptos para assumir funções específicas ocasionam danos muitas vezes irreparáveis provocados por ingerência, gerando o sucateamento dos serviços como ocorre atualmente.

Constatou-se que o setor almoxarifado configura-se como um dos mais importantes das instituições de saúde e que sua desorganização pode trazer prejuízos ao paciente e gera aumento de custos para a instituição pública.

A falta de sistema de informação nos serviços públicos de saúde, faz com que haja um déficit significativo na efetividade dos processos logísticos hospitalares, fato que gera uma grande quantidade de pedidos emergenciais e não conseguem ter definida qual a quantidade exata a ser comprada e qual a programação de compras ideal para reposição do mesmo, conseguindo, assim, evitar a falta de itens ou até mesmo zerá-las.

Já a utilização das facilidades proporcionadas pelas tecnologias de informação, promovem a tomada de decisões com a menor margem de riscos de algo dar errado, atuar com os grandes níveis de eficiência, e melhora na comunicação com fornecedores e na elaboração de processos licitatórios de maneira que satisfaça as demandas no fluxo de medicamentos e materiais nos hospitais.

Faz –se necessário que a educação continuada nestes serviços de saúde ofereça aprimoramento profissional com o desenvolvimento de treinamentos conjuntamente nas áreas administrativa e de assistência à saúde para promover a troca de conhecimentos e respostas mais rápidas e eficazes, isso minimizaria as carências de conhecimento sobre as especificidades do sistema e agregaria valor aos serviços prestados.

Através dessa pesquisa identificou-se que os estudos sobre logística hospitalar são de extrema importância para a logística da organização, principalmente por promover a racionalização dos recursos e proporcionar a melhoria da qualidade do atendimento por meio da produtividade e gestão financeira da instituição.

Conclui-se que a gestão de logística nas organizações  públicas  deve visar a adoção de procedimentos e práticas que permitam o reconhecimento, a mensuração, a avaliação e a evidenciação das funções logísticas nas atividades administrativas públicas; a configuração de um sistema logístico no âmbito da organização, valendo-se dos instrumentos administrativos existentes; e a caracterização e a consolidação das informações de natureza logística constantes no s sistemas estruturadores do governo e nos dispositivos legais e normativos para a administração pública.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Maurício de Lázzari. O e-comerce é um parceiro estratégico para o setor da saúde. Revista Diagnostico, São Paulo, V. 4, n. 17, p. 48, Set. /Out. 2012. Disponível em: < http://www.diagnosticoweb.com.br/noticias/gestao/direto-ao-ponto-o-e-commerce-e-parceiro-estrategico-para-a-saude.html> Acesso em: 01/06/2017.

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COELHO, E.P.F. Logística de Dispensação na Rede de Saúde Pública. III Congresso de Gestão Pública. Natal,RN, Brasil, 2010

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TEIXEIRA, Ricardo Franco. Marketing em organizações de saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

[1] Enfermeira, graduada em Enfermagem pela PUC – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Especialista em Gestão dos Serviços Saúde – USFM – Universidade Federal Santa Maria RS; Especialista em Saúde do Trabalhador – IPEMIG – Instituto Pedagógico de Minas Gerais; Especialista em Gestão  Hospitalar – IPEMIG – Instituto Pedagógico de Minas Gerais; Pós-Graduação Docência do Ensino Superior Exército Brasileiro Universidade –  Unisul – Universidade do Sul de Santa Catarina RS; Pós-Graduação em Saúde da Família IPEMIG Instituto Pedagógico de Minas Gerais.

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Valdete Lourenço Silva

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