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A Falta do Sono Pode Prejudicar até mesmo onde Queremos Chegar

RC: 6201
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CONTEÚDO

ARAUJO, Maria José Pessoa de Andrade [1]

ARAUJO, Maria José Pessoa de Andrade. A Falta do Sono Pode Prejudicar até Mesmo onde Queremos Chegar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 01, Ed. 01, Vol. 11, pp. 213-220 dezembro de 2016. ISSN:2448-0959

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo expor alguns pontos referentes ao fenômeno em estudo: “A falta do sono pode prejudicar até mesmo onde queremos chegar”. O referido artigo foi elaborado após uma pesquisa bibliográfica quanto ao assunto em análise, bem como as dificuldades presentes neste fenômeno. Sabemos o quanto o sono pode contribuir para uma boa saúde e consecutivamente uma boa vivência, trazendo condições propícias para que o indivíduo seja recíproco ao sucesso e a boa qualidade de vida e que o sono com boa qualidade pode ser um grande parceiro na boa qualidade de vida e pode ajudar o indivíduo a chegar onde deseja. Como também sua ausência pode implicar em problemas psicossomáticos como agressividades, pressão alta, depressão síndrome de burnout, entre outros. Dessa forma percebe-se que muito fortemente o sono contribui para a melhoria de via e que sua ausência pode provocar inúmeros problemas levando o indivíduo ao fracasso.

Palavras Chave: Sono. Vida. Sucesso

1. INTRODUÇÃO

Este artigo surgiu da urgente precisão em percebermos que a ausência do sono pode repercutir em muitos malefícios ao indivíduo, entre outros problemas temos a falta de saúde física e emocional, podendo provocar inúmeros prejuízos ao ser humano, como também entender um pouco sobre as sequelas da ausência de sono, e quais as maneiras mais viáveis para ajudar a melhorar a qualidade do sono.

Para Fernandes (2006), a precisão de dormir bem, é muito diversificado seguindo a idade, por exemplo as crianças recém-nascidas precisam dormir de 13 a 15 horas de sono, entre noite e dia, na época da pré-escolar precisa de dormir cerca de 12 e 13 horas, com um pequeno período de sono diurno; a na fase escolar deve dormir cerca de 10 a 12 horas, no período noturno; na fase da adolescência de oito a 10 horas e os adultos de cinco a oito horas. Porém muitas as vezes percebe-se que muitos não consideram nenhum pouco estas horas de sono, por conta da rotina da família, outras vezes por conta da correria dos pais e outras por falta de organização do tempo.

Segundo pesquisadores como Andrade e Menna- Barreto (2002), as pessoas que não dormem o tempo devido apresentam geralmente baixo rendimento escolar além de outros fatores que possam vir surgir em seu cotidiano, deixando claro que o ser humano precisa dormir bem para viver melhor. Indo de encontro ao que diz Milazzoti (2013):

“A maioria das pessoas que dome mal hoje È por origem externa. Não só pela falta de ritmo próprio na vida, como no caso dos trabalhadores noturnos, mas também pela quebra do ritmo biológico dos trabalhadores diurnos, devido as perturbações sociais, cada vez maiores nas cidades” (Milazzoti, 2013, P,01)

Nos fazendo perceber que o sono consiste num dos fatores que merece ser respeitado se desejarmos ter uma boa trajetória saudável e consequentemente uma vida mais recíproca ao sucesso.

Quanto a metodologia utilizada para elaboração deste artigo é de caráter qualitativo e quantitativo, possuindo por estrutura uma relevante pesquisa bibliográfica, voltada para um melhor entendimento quanto ao fenômeno em estudo.

Por fim, o referido artigo fez uso de métodos analíticos e reflexivo, por meio de recursos e metodologia explicativas voltado para um maior entendimento quanto ao fenômeno em análise: “Os problemas psicossomáticos oriundos da falta de sono”.

2. SEQUELAS DA AUSÊNCIA DO SONO

De acordo com Cristina Sales (2013), são muitas as sequelas da  falta de sono, uma vez que o ato de dormir, pois a privação do sono pode transformar o indivíduo irritado, estressado, podendo corromper sua estrutura emocional e física, causando males como a sua vida sexual, seu potencial cognitivo e até mesmo seu aspecto físico, podendo ainda reduzir em alto índice a libido, pois por reprimirem o sono acabam perdendo o desejo e o estímulo sexual, de acordo com a revista Cristina Sales (2013), no momento em que o indivíduo se priva do direito de dormir, os homens podem perder a quantidade de testosterona e as mulheres podem perder a libido adquirindo assim, muitas tensão, muito estresse e total interesse por muitas atividades do dia a dia.

Um outro fator de suma importância quanto a privação do sono, é referente ao problemas psicossomáticos como a depressão, conforme alega a revista Cristina Sales (2013), ao salientar que a depressão e muitos outros problemas que  alguns sofrem alegando que com o passar do tempo, a ausência do sono provoca muitos males, entre estes estão a depressão, uma  vez que foi comprovado de acordo com Gomes (2010),  muitas pessoas que apresentam indícios da depressão, geralmente apresentam problemas de insônia, ou foram privadas de sono por um bom período de tempo.

Para Rodrigues (2012), há diversas causas de interrupções do sono entre, as quais muitas vezes estão ligadas ao fato de não dormir corretamente, não dormir o horário que se deve e assim acaba gerando indícios de grande estresse e por fim problemas que muitas vezes acabam maltratando as pessoas de tal maneira que terminam provocando inúmeros fatores entre estes: hiperatividade cognitiva e preferência para dormir em ocasiões não comuns com a vida social em si. Modificações nos espaços onde convive e na rotina podem contribuir muito para o surgimento das doenças do sono, como salientado por Hayes (2001), problemas no estabelecimento do horário de dormir: o diagnóstico da insônia relacionada a problemas no estabelecimento de horários envolve uma boa compreensão dos ritmos normais de sono/vigília nas diferentes idades. Um dos problemas mais frequentes é o estabelecimento do horário de dormir antes da hora adequada, em período de intensa vigília, o que faz com que a criança permaneça deitada sem sono (porque dentro do seu ritmo interno é cedo para ter sono).

Alterações no ambiente e na rotina do paciente podem ser fatores bastantes relevantes quanto a perca dos benefícios que o sono podem trazer ao ser humano.

2.1 DOENÇAS DO SONO

Para Valadres (2004), os problemas oriundos do sono, os quais são classificadas doenças do sono, especialmente a depressão e problemas psiquiátricos são sequelas muitas vezes das privações do sono seguidas de esquecimentos, hipersonia, dificuldades para iniciar o sono além de muitos outros distúrbios que podem provocar o fracasso do indivíduo, caso este não procure um tratamento adequado para pelo menos redimir os problemas do sono.

Indo de encontro as ressalvas Jonson (2001), os problemas do sono geralmente englobam alterações como síndromes diversas, capazes de tornar o ser totalmente doente, flagelado e desacreditado até de si mesmo.

2.2 POSTURAS PARA MELHORAR O SONO

Para Sara Viega (2012), uma das maneiras de manter um sono com qualidade é procurar se alimentar de forma saudável, evitando comidas pesadas como frituras, carnes vermelhas, açucares em exagero, ou pratos muito cheios de gorduras, o que chamamos de comida pesada.
Indo de encontro ao que ressalta Gagliardi (2015), costumamos cometer o erro de sair para jantar e comer demais ou pedir o prato mais pesado para seu estômago. Quando jantamos frituras, carne vermelha, coisas açucaradas ou muito pesadas o corpo demora mais para fazer a digestão e isto fará com que você durma mal e se sinta mais cansado.

3. PASSOS PARA VENCER OS PROBLEMAS ORIUNDOS DO SONO

De acordo com Doutor Artur Frazão (2015), na busca para vencer a insônia deve procurar deitar-se e levantar-se sempre à mesma hora e evitar estar com ansiedade na hora de dormir, pois dormir bem é fundamental para a saúde e para o bom humor, por isso, quando se tem dificuldade em adormecer ou manter o sono seguido é fundamental adotar estratégias que ajudem a dormir melhor.

Indo de encontro ao que é salientado por ele ao falar sobre alguns caminhos para melhorar a qualidade do sono como:

Optar por horários adequados, mantendo um mesmo horário para deitar e levantar;

Praticar atividades que possam reduzir o índice de estresse;

Realizar refeições suaves, evitando a ingestão de café e chá verde;

Desligar antes de dormir aparelhos eletrônicos.

Uma outra excelente maneira de melhorar o sono é evitar o alto índice de estresse, se desviando de lugares que geram ansiedade, realizar atividades de relaxamento, como também caso seja necessário sob orientação médica tomar medicamentos para insônia.
Indo de encontro ao que salienta o Doutor Mauricio Bagnato (2016), quando fala sobre alguns problemas oriundos do sono como:  insônia, ronco e apneia. Ao falar de apneia do sono, Bagnato (2016), ressalta que geralmente, os grandes roncadores tendem a desenvolver apneia. Entretanto isso não ocorre apenas com pessoas acima do peso, algumas pessoas que apresentam apneia do sono é devido as características anatômicas da mandíbula e do queixo podem determinar a apneia. O músculo presente na parte posterior do queixo fica preso na língua. Queixos recuados puxam a base da língua para trás, o que dificulta a passagem do ar e pode causar apneia. Agora, se além de portadora dessa desarmonia craniofacial a pessoa for obesa, o risco de desenvolver apneia aumenta bastante. Mesmo assim, hoje é raro indicar cirurgia para corrigir a posição da mandíbula ou da maxila.

Bagnato (2016), também fala sobre a insônia, afirmando que este problema oriundo do sono de má qualidade, tem sido a mais frequente, ele afirma que:

“Estatísticas demonstram que de 30% a 40% dos indivíduos, em alguma fase da vida, sofrerão de insônia, ou seja, experimentarão dificuldade para pegar no sono ou para voltar a dormir se acordarem no meio da madrugada”, (BAGNATO, 2016, P.01).

E quanto ao ronco Bagnato (2016), afirma que nos dias de hoje quando o indivíduo dorme e ronca, devem observar com atenção e de acordo com estudos, o ronco é muito presente em homens jovens e na fase da menopausa as mulheres passam a evidenciar tais problemas. O mesmo sugere que para vencer tais problemas, o indivíduo deve mudar a rotina da vida, procurando novos hábitos saudáveis que possam ajudar a reduzir e até mesmo eliminar os problemas oriundos do sono de má qualidade.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por uma questão de saúde e bem estar ao elaborar este artigo, foi possível detectar que os distúrbios de sono se desenvolvem geralmente em três desdobram em pelo menos três esferas, as quais costumam prejudicar de forma relevante a saúde das pessoas e que tais esferas geralmente estão interligadas ao estresse, ao cansaço físico e mental e as rotinas estressantes que muitos seguem.

Deixando claro que diante dos pressupostos aqui salientados, os problemas oriundos do sono, senão forem tratados podem levar o ser humano a sérios problemas de saúde, como também podem complicar a vida do indivíduo e assim impossibilitar esta pessoa de alcançar seus ideias, pois o indivíduo com sono de má qualidade pode adquirir muitas impossibilidades cognitivas e emocionais.

Entretanto, constatou-se que a prática de atividades físicas, uma boa alimentação e posturas que venham reduzir a tensão e o estresse poderão contribuir de forma significativa para que o indivíduo possa melhorar de vida e consequentemente tornar seu sono mais saudável, lhe propiciando condições viáveis ao sucesso naquilo que executa em seu dia a dia.

Porém, ao analisarmos as publicações científicas dos autores citados neste artigo, foi possível evidenciar que o melhor caminho para se chegar onde sonhamos, é cuidar de si mesmo, portanto procurar ter uma qualidade de vida, incluindo com prioridade a qualidade do sono que costuma-se ter.

Assim, não basta somente buscar correr atrás dos ideias, sem tratar de si mesmo, se quisermos ser pessoas aptas ao sucesso, temos que comer bem, trabalhar bem, dormir bem, ou seja viver bem, pois o indivíduo que dorme mal, dificilmente ele alcançará seus objetivos acadêmicos, sociais e profissionais com bom êxito.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, M.M.M.; MENNA-BARRETO, L. Sleep patterns of high school students living in SãoPaulo, Brazil. In: CARSKADON, M.A. (ed) Adolescent sleep patterns: biological, social, andpsychological influences. New York, Cambridge University Press, 2002, p.118-31.

BAGNATO, Mauricio (2016),Entrevista distúrbios do sono. DIPONIVEL EM: Site Drauzio Varella, 2016.

FRAZÃO, Artur. 3 passos para vencer a insônia. Disponível em: + Tua saúde, 2016.

GAGLIARDI, Luís Gustavo. Equilíbrio Online, Folha de São Paulo. 25-04-2000.

GOMES MM, MILAZZOTTI, Renata, 2013. TRANSTORNO DO SONO. Disponível em: Meus blogs PSICÓLOGA RENATA MILAZZOTTI

JANSON, C., Lindberg, E., Gislason, T., Elmasry, A., & Boman, G. (2001). Insomnia in men – a 10 year prospective population based study. Sleep: Journal of Sleep and Sleep Disorders Research, 24 (4), 425-430.

Quinhones MS, Engelhardt E. Neurofisiologia do sono e aspectos farmacoterapêuticos dos seus transtornos [revisão]/Neurophysiology of sleep and pharmacotherapeutic  aspects of their disorders: [review]. Rev Bras Neurol.  2010;46(1):5-15.

VALADRES, Neto DC. Distúrbios de sono no idoso. In: Cançado FAX, coordenador. Noções práticas de geriatria . Belo Horizonte (MG): Coopmed Editora; 1994. p. 234-240.

[1] Pedagoga, fornada pela UEPB, especialista em formação do educador e Ciências da Educação, mestra em ciências da educação pela Lusófona em Portugal.

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Maria Jose Pessoa De Andrade Araújo

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