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Dificuldades e transtornos da aprendizagem

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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/dificuldades-e-transtornos

CONTEÚDO

REVISÃO DE LITERATURA

CHIARELLO, Mariluce Paolazi [1]

CHIARELLO, Mariluce Paolazi. Dificuldades e transtornos da aprendizagem. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 04, Vol. 04, pp. 102-120 Abril de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/dificuldades-e-transtornos, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/dificuldades-e-transtornos

RESUMO

O presente artigo tem a finalidade de apresentar abordagens do ponto de vista teórico, partindo de uma revisão bibliográfica a respeito da constituição da aprendizagem humana, sob diversos “olhares” da literatura. Trata das diferenças e particularidades entre dificuldades e transtornos de aprendizagem, visando identificar seus reflexos no contexto escolar. Faz uma breve descrição e determina alguns dos principais transtornos mais recorrentes na escola, ressaltando a importância do diagnóstico e das estratégias aplicadas na resolução dos problemas que interferem a aprendizagem. Objetiva analisar dentro de uma perspectiva teórica quais são as características básicas dos transtornos e explica que na maioria das vezes os agravantes das dificuldades são de origem externa, diferentemente dos transtornos causados essencialmente pelos fatores orgânicos. Analisa a importância das interações sociais e destaca a função da escola diante das dificuldades dos aprendizes, demonstrando o valor do comprometimento docente e da afetividade no ensino e aprendizagem dos alunos os quais apresentam dificuldades e transtornos. Por fim, investiga a complexidade que envolve a aprendizagem humana.

Palavras-chave: Dificuldades, Transtornos, Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Identificar dificuldades e transtornos relacionados à aprendizagem em sala de aula, ainda é um grande desafio para muitos docentes, principalmente aos iniciantes e aqueles os quais buscam se atualizar para lidar com a inclusão, ritmos, e também modos distintos de aprender.

A aprendizagem do ser humano tem início na vida intrauterina e o ambiente interfere intensamente no processo dinâmico que é aprender. Cada sujeito possui uma forma única de compreender o mundo e selecionar informações transformando em conhecimento.

Vários fatores requerem atenção especial dos profissionais envolvidos, pois é por meio de atividades da mesma natureza como, por exemplo, decodificar sons e letras, que se iniciam os primeiros passos para o reconhecimento de diversos problemas, onde além das dificuldades de aprendizagem, constantemente são detectados transtornos que interferem diretamente no processo de aprendizagem.

As dificuldades precisam ser compreendidas, possibilitando buscar as intervenções necessárias, trabalhar as lacunas existentes e assim permitir que todos consigam aprender efetivamente, pois, apesar de cada indivíduo ter a sua maneira particular de adquirir conhecimento, alguns parâmetros, dentre eles a idade cronológica, precisam ser seguidos dentro do contexto educacional, propiciando o reconhecimento do atraso escolar e quais as suas principais causas.

Por outro lado, os transtornos são definidos como perturbações na aquisição das habilidades, sejam elas simples, ou até mesmo um tanto quanto complexas onde se exige maior grau do desempenho intelectual. Vale ressaltar que os transtornos além de serem causados por traumatismos, doenças cerebrais e disfunções biológicas, envolvem uma série de fatores os quais acabam afetando na maioria das vezes mais de uma área de conhecimento, sendo então identificados os transtornos globais.

A finalidade deste estudo, realizado por meio de uma pesquisa de cunho bibliográfico, tem como principal objetivo apresentar contribuições extremamente relevantes apuradas na literatura especializada, partindo sempre da questão específica a qual serve de base para o desenvolvimento do trabalho.

Procura se buscar as soluções e possíveis alternativas concretas a problemática discutida, sempre utilizando embasamento teórico consistente destinado a dar as respostas necessárias para uma indagação muito atual, presente no cotidiano educacional. Quais são as dificuldades e os transtornos da aprendizagem mais recorrentes no contexto escolar?

As respostas serão apresentadas nas seções a seguir abordando o tema de acordo com as principais contribuições teóricas, distinguindo as dificuldades e transtornos, ressaltando a importância do docente e da escola na educação de alunos com problemas relacionados à aprendizagem. E por fim, se expõe um balanço geral da discussão com as considerações finais, abrindo espaço para apontamentos futuros, e as referências prestam a devida credibilidade das obras consultadas.

DIFICULDADES E TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM TEÓRICA

A aprendizagem é o resultado de uma organização dos esquemas mentais desenvolvidos em diferentes estágios com influência do ambiente, assimilação dos valores culturais e demais aspectos funcionais, conceituada como a capacidade de compreender, conhecer e observar as informações obtidas.

Para Graça (2003 p.06,) ”a aprendizagem é gradual, isto é, vamos aprendendo pouco a pouco, durante toda a vida”. Trata-se de um esquema próprio para estabelecer a individualidade amparada em quatro (4) elementos essenciais:

O comunicador ou emissor: Figurado pelo professor ou máquinas capazes de ensinar transmitindo informações e conhecimentos.

A mensagem: Conteúdo educativo repassado com precisão e objetividade.

O receptor da mensagem: Aluno o qual deve receber a instrução disseminada.

O meio ambiente: Local que seja propício para a efetivação da aprendizagem; escola, família, sociedade, etc.

Esses elementos possuem um papel muito importante, se algum deles falhar, ocorrerá problemas de aprendizagem. No entanto, princípios como; saúde física, mental, concentração, memória e inteligência necessitam ser considerados.

Durante a aprendizagem os sujeitos passam por uma transformação e se tornam um novo sujeito. Visto que a aprendizagem é um processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores do sujeito são adquiridos ou modificados de acordo com as experiências vividas por ele, sejam resultadas do seu estudo, formação, do raciocínio ou da observação de uma situação. (BARBOSA 2015, p.24).

Teorias clássicas encontradas na literatura procuram explicar como a aprendizagem se processa. Segundo Barbosa (2015, p.15) “dentre elas, destacam-se: Comportamentalismo, Cognitivismo, Humanismo e Teoria Sócio-Histórica.

O comportamentalismo tem o foco em conduzir o aprendiz a assimilar as respostas corretamente de acordo com os estímulos proporcionados pelo ambiente. Para os comportamentalistas, aprender implica mudanças no comportamento, destacando as teorias do reflexo, associacionista, Behaviorismo de Watson e o Behaviorismo de Skinner (BARBOSA, 2015, p.16).

No cognitivismo a busca é entender a ocorrência dos processos mentais durante a aprendizagem. Os cognitivistas entendem que se aprende a partir da construção do conhecimento e a base do cognitivismo está na cognição, dando ênfase aos processos da mente, percepção e compreensão. Seus maiores expoentes são: Bruner, Piaget e Ausubel.

Os representantes do humanismo, Carl Rogers e Kelly, postulam que aprender leva a autonomia e auto- realização do ser. Tem a atenção voltada para o ensino centrado no aluno e a sua principal preocupação é o crescimento pessoal.

A teoria Sócio-Histórica conta com contribuições de Lev Vygotsky, Luria e Leontiev, destacando a influência das questões culturais, históricas e sociais as quais agem diretamente na aprendizagem do individuo, nesta perspectiva a mediação é uma atividade indispensável para a aprendizagem do aluno.

Cada enfoque em sua essência investiga a aprendizagem e o porquê das “falhas” ou dificuldades durante o transcurso do processo. As dificuldades da aprendizagem em geral caracterizam-se em uma desordem ou disfunção de ordem neurológica causada por lesões cerebrais, desenvolvimento inadequado do cérebro ou desconformidade química.

Barbosa (2015) evidencia a visão neurobiológica da aprendizagem, definida como aquisição de novas informações arquivadas na memória. O cérebro reage aos estímulos externos, ativando as sinapses, função na qual se adquirem os novos saberes.

Na falta de intensidade das sinapses, há alterações dos circuitos que processam as informações provocando disfunções na rede neuronal, levando o aprendiz a apresentar dificuldades específicas, com níveis de intensidade distintos, as dificuldades mais comuns enfrentadas pelas crianças na escola estão relacionadas à leitura, escrita e matemática.

A maioria dos estudantes passa por dificuldades de aprendizagem em várias fases durante os anos escolares. Na verdade, ter dificuldade com matéria nova é uma parte normal do processo de aprendizagem e gera benefícios aos estudantes. O esforço e a concentração adicionais necessários para completar tarefas desafiadoras, podem reforçar as habilidades de resolução de problemas e aumentar a compreensão e manter o foco necessário para melhorar a memória em longo prazo […] (FERREIRA, 2015, p.09).

As dificuldades surgem a partir de obstáculos encontrados no processo de ensino-aprendizagem causados pelos fatores externos, metodologias inapropriadas, conflitos pessoais e diferenças culturais.

Na visão psicopedagógica, acredita-se que todo o ser humano tem a sua modalidade de aprendizagem e com os seus próprios meios constrói o saber. Logo ao nascer, inicia-se um procedimento o qual se constitui em um esquema, fruto do inconsciente simbólico, residindo nele o desejo de aprender, resultado da história e das relações pertencentes a cada um.

Serra (2012, p.23) argumenta, ”a aprendizagem possui algumas funções contraditórias. São elas: a função socializadora, a função repressora e a função transformadora”.

Na função socializadora, a educação conduz o individuo a experimentar a vida comunitária, fazendo ensaios da participação social em ambiente escolar. A escola atua dentro de um projeto social e humano para que o homem faça uso do conhecimento em sua cultura.

A função repressiva define os limites a serem seguidos e especifica atividades coletivas, mas há uma abertura a plena expressão do desejo de aprender. Por outro lado, a função transformadora representa uma divisão das demais funções. Ao mesmo tempo em que mantém a cultura (função socializadora) delimita o ser para agir de acordo com as regras (função repressiva) e com isso, liberta os sujeitos e como consequência, transforma a sociedade. No entanto, quando há dificuldades ou algum tipo de transtorno da aprendizagem, essas funções não se realizam plenamente.

Ainda, dentre o conjunto das teorias, as contribuições da epistemologia convergente caracterizam a aprendizagem em um esquema evolutivo dividido em quatro (04) níveis:

Protoaprendizagem: Onde se desencadeiam as primeiras aprendizagens nas relações afetivas da criança com a mãe, a partir do nascimento até os primeiros anos de vida. O mundo da criança resume-se á mãe ou ao adulto que a substitui.

Deuteroaprendizagem: É adquirida a concepção de mundo e de vida pela convivência com a família.

Aprendizagem assistemática: Acontece na interação do sujeito com a comunidade.

Aprendizagem sisteimática: Ocorre nas interações com as instituições educativas, por exemplo, a escola, onde são transmitidos os conhecimentos e as atitudes estimadas na sociedade.

O enfoque dado às interações seja com a mãe, comunidade, ou com as instituições, indicam que o aspecto social e sua amplitude favorecem a aprendizagem (SERRA 2012, p.25).

Obstáculos podem vir a causar inadequações e comprometer a aprendizagem, porém se existir uma relação integrada entre o meio e o aprendiz, o núcleo essencial não é afetado.

Já os transtornos são inerentes ao ser afetado que recebe a informação adequadamente, porém há uma falha na integração, processamento e armazenamento, resultando em uma saída de informações com problemas.

Ao tratar dos transtornos de aprendizagem, nota-se que eles podem estar ligados a deficiências orgânicas, resultado de alterações anatômicas funcionais do cérebro, desenvolvendo quadros de dislexia, disgrafia, discalculia e disortografia. Estes transtornos encontram-se entre os mais recorrentes na escola e assumem a nomenclatura de transtornos específicos da aprendizagem.

A dislexia é um distúrbio da leitura, no qual a criança fica impossibilitada de ler fluentemente. Ocorre a inversão e omissão de sílabas deixando qualquer tipo de texto com a interpretação comprometida, como consequência a habilidade de leitura esperada é afetada, infelizmente, a identificação somente acontece depois da alfabetização.

De acordo com Ferreira (2015, p.12) “pessoas com dislexia têm dificuldade em entender a relação entre as letras e os sons. Costumam confundir sons como d/f, p/b, f/v, o que provoca incapacidade na pronuncia”.

Assim a compreensão fica em grande parte prejudicada, as capacidades fonêmicas são menores, por isso, os recursos cognitivos ficam restritos e a leitura então se trona física e psicologicamente muito difícil.

Ferreira (2015) ainda apresenta uma classificação para a dislexia:

Disfonética: Dificuldade auditiva, de análise, síntese, discriminação e tempo.

Desidética: Desorientação das relações de direção, localização, tempo, espaço e distância.

Visual: Percepção visual dificultada.

Auditiva: Deficiência na memória auditiva.

Para Frank (2003 apud. Dominiense 2011, p.23) Aprofundando um pouco mais, a dislexia é um problema neurológico relacionado á linguagem e a leitura. As habilidades de escrita, palavras e textos, memória e audição sofrem com os impactos.

Na disgrafia, uma perturbação viso motora, faz com que a qualidade da escrita seja desorganizada, na forma das letras e palavras, com deformidades nos traços pouco precisos e a criança não é capaz de idealizar uma recepção condizente no papel ou outra superfície, espaços em branco, tem lentidão e macro grafia ilegível. Considera-se que a disgrafia é uma dificuldade relacionada à execução do grafismo, existindo a falta de regularidade e mau controle na escrita.

Existem dois (2) tipos de disgrafia: A Disgrafia Adquirida consequência de uma lesão cerebral devido a um acidente ou doença e a disgrafia evolutiva, a qual vai aparecendo durante a aprendizagem da escrita.

Dentro da disgrafia evolutiva, aparecem a disgrafia disléxica, em que não há capacidade de fazer relações entre os sistemas, símbolos e grafias representadas pelos sons e a caligráfica, com o aspecto das letras desproporcionais, pouca ou muita pressão no lápis.

A discalculia trata-se de uma dificuldade diretamente relacionada à matemática, a qual é responsável por provocar o baixo desempenho em atividades de cálculo aritmético. Pode manifestar-se pura, atingindo cerca de 1% dos portadores ou vir associada a outras dificuldades como a dislexia transtornos como o TDAH e a dislexia.

Pinheiro e Vitalle (2012) explicam as principais características encontradas em alunos que desenvolvem o problema. Dentre elas, estão dificuldades em identificar números, a troca de algarismos, por exemplo, dizer 04(quatro) ao invés de 06 (seis), decodificar; contar e nomear a sequência correta de numerais, confusão na direção ou apresentação das operações, medidas de comprimento, quantidade, valores em moedas, símbolos de adição, subtração, multiplicação e divisão.

O padrão estabelecido para depreender a disortografia, exige atenção porque a escrita do aluno não vai obedecer a regras da língua socialmente aceita devido ao grande número de erros ortográficos, mas nem sempre será simples de perceber.

A disortografia é a escrita incorreta, com erros e substituições dos grafemas, uma alteração atribuída às dificuldades nos mecanismos de conversão das letras e dos sons que interfere nas funções auditivas superiores e nas habilidades linguísticas e perceptivas. (FERNÁNDEZ et al. 2012, p.03).

As composições dos textos escritos demonstram desorganização na elaboração dos parágrafos, a pontuação das frases mal elaboradas impede o entendimento da mensagem.

Frequentemente não é identificada no meio pedagógico, chega a ser associada à ideia de que a criança tem preguiça de escrever corretamente, fator agravante do diagnóstico.

Ainda no grupo dos transtornos de aprendizagem mais recorrentes no meio educacional, encontram-se o TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), o transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente denominado Autismo, e a síndrome de Asperger (SA), classificada como um transtorno.

De origem neurodesenvolvimental, o TDAH com base neurobiológica, atinge de modo direto o comportamento e o desenvolvimento do autocontrole humano. Os portadores deste transtorno se distraem com facilidade pelos estímulos internos (lembranças e pensamentos) e externos (elementos visuais e sons). San Goldstein (2006 apud. Machado; Cezar, 2016 p. 04) afirma que O TDAH surge na primeira infância, atinge de 3% a 5% da população durante a vida, não importa quais as condições de inteligência, nível de instrução, classe econômica ou etnia.

O transtorno é percebido com frequência em meninos, apresentando como sintomas impulsividade e hiperatividade, já as meninas, estão mais vulneráveis a desencadear casos de desatenção.

No TDAH há a ocorrência de uma alteração metabólica na região pré-frontal do cérebro a qual interfere na regulagem do comportamento humano, isso ocorre devido aos neurotransmissores estarem sendo produzidos em maior ou menor quantidade, estes são fundamentais ao bom funcionamento do sistema nervoso central, portanto, em desequilíbrio geram oscilações comportamentais.

Machado e Cezar (2016, p.04) conceituam e caracterizam o TDAH em quatro (04) formatos:

Forma hiperativo-impulsiva: Inquietação, fala excessiva, a criança não consegue fazer atividades em silêncio.

Forma desatenta: Distração, esquecimento rápido do que aprende, não consegue seguir instruções, não gosta de atividades que exigem esforço mental e comete erros por falta de atenção.

Forma Combinada ou mista: A criança tende a apresentar dois conjuntos, forma hiperativa/ impulsiva e desatenta, combinando os sintomas com frequência e maiores gravidades.

Tipo não específico: O número de sintomas é insuficiente para se chegar a um diagnóstico preciso, mas acabam provocando alterações no dia a dia da pessoa, dando a impressão de que algo está errado.

O diagnóstico para cada caso exige uma ampla avaliação e acompanhamento do histórico clínico e desenvolvimento mental para recolher e incluir dados dos adultos que convivem com a criança avaliada. Quanto mais cedo forem diagnosticados os casos, menores as chances do transtorno se estender para a vida adulta.

Cada estágio do transtorno requer um tratamento diferente, em casos extras recomenda-se a utilização dos psicofármacos e psicoestimulantes com prescrição médica para o controle dos sintomas, já os mais simples necessitam apenas de terapia e metodologias adequadas.

Quando a abordagem é o transtorno do Espectro Autista, muitas definições são encontradas para identificar os indivíduos Autistas, mas o conjunto característico que os define, resume-se na incapacidade para estabelecer e desenvolver ações com os outros ao seu redor.

Em relação à natureza dos primeiros sintomas observados pelos pais, o atraso no desenvolvimento da comunicação e da linguagem é o sintoma relatado com maior frequência (ZANON et al. 2014, p.27).

Os comportamentos mais identificados são a ansiedade, o medo, a indiferença, e a ausência de resposta quando chamados, além dos comportamentos repetitivos. Nota-se pouco contato visual, o chamado “olho no olho” não acontece em conversas com crianças autistas, a fala é sem nexo com a realidade, pedante e mecânica, sem emoção.

Critérios de maior relevância devem ser observados para diagnosticar o transtorno, dentre eles a ausência do uso dos modos não verbais para fins comunicativos, a falta de relacionamento com os colegas da mesma idade e o desinteresse em compartilhar as realizações. A linguagem também pode servir de base para o diagnóstico na medida em que não progride, ou venha a regredir posteriormente ao seu desenvolvimento.

As características do uso da linguagem pelos autistas são peculiares mesmo quando esta é comparada entre os mesmos, levando-se em conta a expressão extremamente variada do transtorno. Pode estar presentes manifestações como a ecolalia tardia (repetição da fala alheia algum tempo depois da emissão desta) ou imediata (repetição da fala alheia logo após sua emissão); a entoação, melodia, da voz idiossincrática; a inversão pronominal, ao invés de dizer “EU” a criança autista diz “VOCÊ”; melhor compreensão do uso de termos lacônicos do que frases permeadas de analogia, metáforas, ironia ou mesmo sarcasmo; sendo que a falta de linguagem verbal não é compensada pelo uso da não verbal. (MESQUITA; PEGORARO 2013, p.327).

Assim como os demais transtornos citados anteriormente, o Autismo apresenta três (03) níveis, embora ainda não estejam totalmente reconhecidos por algumas associações que tratam do assunto, estão ativos atualmente e podem se resumir em:

Nível 01: A dificuldade em se comunicar não limita a interação social.

Nível 02: Deficiência da linguagem e menor intensidade de comunicação.

Nível 03: Grave desempenho das habilidades verbais, não verbais, cognição reduzida, inflexibilidade de comportamento e incapacidade para lidar com mudanças.

Apesar da síndrome de Asperger diferir do Autismo em intensidade e gravidade de sintomas, durante anos sofreu associações a ele, mas, por sua vez, a síndrome de Asperger (SA), tende a manifestar sintomas mais brandos.

Mesmo que anormalidades consideradas significativas na linguagem não sejam encontradas na fala de pessoas acometidas com a SA, alguns padrões de comunicação requerem atenção especial. A linguagem pobre em prosódia, padrões de entonação restritos, velocidade incomum da fala (muito rápida ou entrecortada) e a modulação de volume excessivamente alta, são observáveis como um não ajustamento social.

Contrastando um pouco com a representação social no autismo, os indivíduos com SA encontram-se socialmente isolados, mas não são usualmente inibidos na presença dos demais. Normalmente, eles abordam os demais, mas de uma forma inapropriada e excêntrica. Por exemplo, podem estabelecer com o interlocutor, geralmente um adulto, uma conversação em monólogo caracterizada por uma linguagem prolixa, pedante, sobre um tópico favorito e geralmente não-usual e bem delimitado. (KLIN, 2006, p.09).

O atraso na aquisição das habilidades motoras como andar de bicicleta, subir em brinquedos ao ar livre e indícios de coordenação motora fraca, são os primeiros sinais da síndrome de Asperger.

Os sintomas atingem o comportamento provocando impulsividade, isolamento social, inquietação, movimentos repetitivos e uma constante repetição de ações e palavras. Nos músculos gera a incapacidade de coordenar os movimentos e no humor, sentimentos como raiva, ansiedade, solidão e pesadelos são muito comuns.

Imaginação, memória, planejamento e noções de tempo, são em parte as maiores dificuldades enfrentadas, a capacidade de planejar ações futuras e entender como o tempo decorre, dificultam as funções de execução em variadas situações e, além disso, os interesses se voltam para áreas específicas.

Podem mostrar na idade escolar interesses obsessivos por uma área como, por exemplo, matemática, leitura, história, ou em outro tema, e tendendo a insistir nisso em conversas e jogos (ROSSANA e FURTADO 2009, p.14).

Por não entenderem as linguagens corporais, não sabem quando devem mudar de assunto ou parar de falar, não compreendendo as opiniões e ocasiões distintas. Expressam emoções diferentemente da maioria das pessoas, respondem com pouco afeto, reagem com raiva, pânico e comportamento agressivo. Os sentidos são hiper ou pouco reativos, o que caracteriza a sensibilidade ao som alto, luz fluorescente ou solar forte, perfumes e odores.

Na escola, apresentam motricidade fina irregular para formar letras e segurar o lápis, não acompanham o ritmo da classe e não conseguem manter autocontrole quando se sentem frustrados.

Avalia-se que as dificuldades de aprendizagem são de caráter provisório em distintas dimensões; social, pedagógica, afetiva, cognitiva e orgânica, vistas sempre pela óptica de várias causas, mas, deve-se também observar o interesse do aluno, caso esteja desatento.

Cruz (2014 p.02) afirma, “este fator é muito comum em nossa época, quando jogos eletrônicos condicionam as crianças a obter respostas imediatas e a satisfação é gerada pela competitividade”. Então, o docente deve tentar perceber a causa da desatenção, motivada muitas vezes pelo uso excessivo de aparelhos eletrônicos, conflitos da vida cotidiana, falta de harmonia entre colegas, metodologia descontextualizada e exaustiva.

Define-se que para desenvolver estratégias e procurar soluções as quais busquem sanar as dificuldades de aprendizagem, estão intimamente relacionadas algumas tarefas essenciais, dentre elas, o desenvolvimento de projetos em conjunto, solicitar pesquisas monitoradas, elaborar apresentações, dramatizações e acima de tudo despertar a curiosidade do aluno.

Tornar o material didático mais atraente com pequenas adaptações e ilustrações, separar informações, usar materiais concretos, promover jogos e atividades lúdicas. As avaliações devem ser frequentes ou acumulativas, a linguagem dos enunciados deve ser composta por frases simples, produções textuais com número delimitado de linhas e retomada dos conceitos anteriormente estudados.

Demais colaborações, reforçam a importância da terapia ocupacional, o terapeuta tem conhecimento e habilidades, acesso a recursos e informações, logo após a exploração do problema são estabelecidos planos de ação adotados juntamente com a escola e a família.

A Terapia Ocupacional tem importante papel neste contexto intervindo como facilitador da relação escola, aluno-família, o que propicia o desenvolvimento do aprendizado da criança tendo a capacidade de realizar suas atividades plenamente e inserida nos seus contextos de desempenho. (OLIVEIRA e CASTANHARO 2006, p.98).

Para um diagnóstico preciso e tratamento adequado dos transtornos de aprendizagem, é indispensável haver à colaboração dos pais, educadores, psiquiatras e psicólogos infantis. Em situações mais graves, são recomendados o uso de medicação, acompanhamento clínico e encaminhamento para atendimento especializado.

Ferraz (1999, p.89) explica, “os transtornos específicos de aprendizagem são incuráveis e os sintomas associados respondem a tratamento específico, mas o transtorno persiste”.

As crianças com transtornos de aprendizagem se oprimem facilmente, são sensíveis as pressões do ambiente. O favorecimento de um local agradável voltado ás interações em grupo servem de aliado para promover a convivência natural dentro e fora da escola.

A avaliação de um transtorno requer que o profissional esteja disposto a dedicar-se para saber se existem fatores psicológicos envolvidos na permanência do mesmo. Associar um tratamento farmacológico ao atendimento psicopedagógico, é indicado nos casos em que a capacidade de concentração e atenção, encontra-se em estágio de crescente debilitação.

DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: ATUAÇÃO DOCENTE E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

Desde o início da existência humana, a aprendizagem se constitui de modo complexo, variando de um individuo para outro, o que fez com que os estudos ao longo dos anos buscassem o entendimento das questões relacionadas à aprendizagem escolar.

A aprendizagem consiste em uma mudança potencial no comportamento dos indivíduos devido a suas experiências, ela muda o ser humano de alguma forma como resultado da prática, mas quando ocorrem às dificuldades e os transtornos da aprendizagem, todo o processo fica comprometido.

Para Carara (2017, p.07) “os transtornos e dificuldades de aprendizagem apresentam vários fatores que influenciam sua constituição, como aspectos sociais, afetivos, de ordem orgânica, e podem ocorrer ao longo do ciclo vital”.

As dificuldades são tidas como um fenômeno o qual afeta a vida das pessoas, identificado como um grupo heterogêneo de desordens manifestadas na utilização e aquisição da leitura, escrita e dos raciocínios matemáticos, em geral desencadeados pela desmotivação, falta de estímulos, desestrutura familiar, demais problemas pessoais e de ordem afetiva, que interferem diretamente na aprendizagem do educando.

O professor utilizando-se dos recursos e de metodologias diversificadas se torna um mediador entre o objeto de conhecimento e a concretização real da aprendizagem, intervindo nas interações, exercendo fundamental importância no aprendizado e assim contribuir para a ocorrência de avanços que não seriam possíveis espontaneamente.

A figura do professor, que passa um período significativo do dia convivendo diretamente com os alunos, deve conhecer seus alunos e assumir um papel de referência para as crianças, ficando apto a identificar suas dificuldades e interferir de maneira positiva, de forma a promover situações favoráveis à aprendizagem. O professor deve assumir o papel de facilitador dentro da escola, onde o aluno possa ser o protagonista dentro do processo de ensino aprendizado que deve ocorrer de forma integrada. (CARARA 2017, p.08).

Ao detectar alunos com dificuldades de aprendizagem, diversas categorias serão encontradas. Ocorrerá a identificação dos que necessitam de intervenção clínica, psicológica ou psicopedagógica, até mesmo neurológica, mas sempre haverá problemas os quais devem ser solucionados dentro da escola, por meio de programas de ensino individualizados e de práticas diferenciadas.

É de suma importância que o professor reflita a respeito das causas do fracasso escolar, não para se sentir culpado e sim responsável em adotar alternativas buscando solucionar aborrecimentos durante as etapas de aprendizagem.

Compreender como ocorre o conhecimento, as interferências na aprendizagem e os seus distintos estágios, transforma o trabalho docente em processo científico. Por isso, destaca-se a relevância de ações e intervenções conjuntas com a equipe escolar, para subsidiar uma estrutura curricular a qual esteja compatível com a cognição, afetividade e convivência social do aluno, somente a partir de então, as metodologias passarão a alcançar com eficácia os objetivos propostos e atingir os alunos com dificuldades proporcionando aprendizagem.

A sala de aula é um espaço de dialogo, mesmo que o aprender seja individual, na escola ele acontece coletivamente. Momentos de individualidade e coletividade podem ser oferecidos na produção da aprendizagem.

Organizar as turmas para o trabalho em grupo, juntando alunos que aprendem com facilidade e alunos que apresentam dificuldades, também pode ser uma boa alternativa, pois as crianças e adolescentes falam a mesma língua e podem funcionar como professores particulares um dos outros. (SERRA 2012, p.33).

Deve-se ainda, valorizar as potencialidades dos alunos, para descobrir os talentos que eles possuem e chegar a uma relação interdisciplinar positiva com as demais áreas.

O planejamento também é essencial, representa que uma intervenção quando planejada, exerce amplo poder na realização da aprendizagem. A capacidade de elaboração, transformação e simbolização provocam respostas distintas, tomadas de intencionalidade, que por meio da interação, provocam elaboração das estruturas mentais superiores, isto quer dizer, a organização do planejamento facilita a aprendizagem. As informações interagem e se agrupam, estabelecendo novos conceitos e novas maneiras de ver o mundo.

Serra (2012, p.80) enfatiza, “ao planejar, é preciso que o professor acompanhe e avalie os seus alunos de modo a resgatar aqueles que possuem dificuldades e que considere o vinculo desses alunos com o ato de aprender”.

A elaboração da aprendizagem significativa decorre das trocas com o mundo exterior e a afetividade está intimamente ligada ao conhecimento, os conteúdos não podem estar limitados em si mesmos, eles estão a serviço do docente, para que se adaptem as práticas pedagógicas a fim de facilitar a aprendizagem.

O PAPEL DA ESCOLA NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

O ingresso na vida escolar traz consigo um rol de experiências, e é neste meio que o aluno independentemente da idade, apresentará sucesso ou dificuldades em seu aprendizado. As dificuldades vão de áreas específicas a outras mais globais, representando na maioria das vezes problemas em todas as atividades.

Nepomuceno e Bridi (2010 p.03) acreditam, “se a dificuldade fosse apenas originada de danos biológicos, orgânicos ou, somente, da inteligência, para solucioná-los não precisaria entender a complexa rede social do aluno e nem pensar nos aspectos ligados a escola e a relação professor/aluno.

Estudos evidenciam que cabe a escola, evitar a mera recepção de conteúdos, proporcionarem ao aluno o desenvolvimento educacional e a formação cultural básica para viver em sociedade.

As dificuldades de aprendizagem precisam ser consideradas não como fracassos, mas sim, como desafios a serem superados, dando oportunidade ao aluno de se constituir ser humano em sua totalidade.

Muitas dificuldades de aprendizagem são decorrentes da metodologia inadequada, professores desmotivados e incompreensivos, brigas e discussões entre colegas. A escola deve ser a segunda casa do indivíduo, um lugar onde ele possa se sentir bem e entre amigos, contar com a professora sempre que precisar ou sempre que tiver um problema familiar (outra causa de dificuldades de aprendizagem) e manter contato com os outros membros da equipe escolar assim como a coordenação pedagógica. Se o aluno sente-se à vontade para conversar com a professora. (NEPOMUCENO e BRIDI 2010, p.07).

A ausência de vinculo entre alunos, professores e escola, é um dos motivos do fracasso escolar, o aluno sente-se desmotivado a cumprir com suas obrigações, e as situações agravam-se ainda mais quando encontrados métodos muito rígidos, visto que os alunos necessitam ter liberdade para construir o conhecimento.

Cabe a escola detectar ás carências, elaborar programas com reforço escolar, visando integrar o aluno com dificuldades, selecionar teorias e práticas realmente significativas na realidade em que os sujeitos se inserem.

O trabalho educacional ofertado na escola deve ser planejado e intencional, diferenciando-se de outros espaços, porque as práticas sociais nela desenvolvidas precisam permitir os alunos entrarem em contato com valores que ampliem as habilidades e os posicionamentos diante das situações de conflito.

A escola é sim um espaço privilegiado para o bom desenvolvimento da aprendizagem, pois através dela o aluno pode ter um convívio direto com novas perspectivas de conhecimentos e diferentes contatos com indivíduos ímpares (SOARES 2006, apud. CORTEZ e FARIA 2011, p.06).

Uma escola de qualidade não fica limitada apenas ao ensino de conteúdos, há um conjunto de diversidades e multiplicidades a serem consideradas. Tal modo permite a instituição ampliar a construção dos conhecimentos, possibilitando que alunos com transtornos de aprendizagem consigam aprender e sintam-se integrados junto ao demais, portanto, a escola carece estar ciente de suas funções.

A escola, ao tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres. Para tanto ainda é necessário que a instituição escolar garanta um conjunto de práticas planejadas com o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos de maneira crítica e construtiva (CORTEZ e FARIA 2011, p.27).

A escola ainda tem o dever de realizar reuniões para elaborar e apresentar soluções voltadas aos alunos com transtornos, onde se reconheça a importância da tecnologia assistiva de baixo custo e sejam determinadas ações a serem desenvolvidas juntamente com os pais e toda a comunidade escolar, discutindo a adaptação do currículo e de uma proposta pedagógica que realmente contemple a todos. As ações primordiais podem ser desempenhadas a cada trimestre, com análise dos resultados alcançados e projetos posteriores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aprendizagem é o ato de adquirir conhecimento, aliado a capacidade de modificar determinadas situações cotidianas passíveis de transformação.

Apesar das dificuldades e transtornos de aprendizagem que alguns seres humanos apresentam no decorrer do percurso escolar, é comprovado cientificamente o potencial intelectual que estes possuem.

Com base neste estudo, reafirma-se o fato de que mesmo sendo muito comum encontrar dificuldades e transtornos no processo de ensino e aprendizagem, a atenção e o compromisso da família, professores, e a parceria com a escola fazem todo o diferencial. O diagnóstico preciso e as intervenções propiciam maiores e melhores resultados em todos os aspectos.

A adaptação das metodologias como também do ambiente escolar, são fatores indispensáveis ao bem estar do aluno e estão intrinsecamente ligados ao desempenho cognitivo.

Conclui-se que por se tratar de um assunto amplo, as investigações não se limitam, sempre haverá novas pesquisas buscando atualizações. O propósito de reconhecer a diversidade de transtornos e dificuldades da aprendizagem contribui para a formação docente.

Com o reconhecimento cada vez mais crescente da indispensabilidade de incluir alunos e se aperfeiçoar, os profissionais procuram especialização para atuar competentemente, pois considerando os resultados obtidos, os argumentos utilizados no trabalho são bastante significativos para a educação.

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CORTEZ, Renata Veloso de Moraes; FARIA Moacir Alves. Distúrbios de aprendizagem e os desafios da educação escolar. Revista eletrônica saberes da educação. Vol. 02, nº 1, 2011. Disponível em: < www.docs.uninove.br/>. Acesso em 14 de março, 2018.

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[1] Graduação em Letras. Especialização em Psicopedagogia com Ênfase em Educação Especial pela faculdade de educação São Luís.

Enviado: Abril, 2018.

Aprovado: Abril, 2019.

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Mariluce Paolazi Chiarello

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