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A atuação do psicólogo no contexto hospitalar

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RIBEIRO, Cynthia Gabriela Dos Santos [1]

RIBEIRO, Cynthia Gabriela Dos Santos. A atuação do psicólogo no contexto hospitalar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 10, Vol. 08, pp. 80-87 Outubro de 2018. ISSN:2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/psicologia/atuacao-do-psicologo

RESUMO

O objetivo deste artigo e destacar alguns aspectos relevantes para o conhecimento e compreensão sobre a atuação de psicólogo em instituições hospitalares, abordando as intervenções junto à família, o paciente e equipe profissional do hospital. Trata-se de um estudo bibliográfico, realizado com artigos através de bancos de indexação, livros e revistas, Diante do estudo foi possível identificar que a atuação do psicólogo hospitalar é auxiliar o paciente em seu processo de adoecimento, visando a minimização do sofrimento provocado pela hospitalização. A família também cumpre um papel de extrema importância em situações de adoecimento e tratamento. São inúmeras as condições que favorecem a presença do psicólogo na área da saúde, mais especificamente no hospital, como também são inúmeros os benefícios proporcionados por esses profissionais

Palavra-chave: Psicologia hospitalar, Psicologia da saúde, Psicólogo hospitalar.

INTRODUÇÃO

O adoecimento traz em si uma desorganização da vida do paciente, provocando várias transformações em sua subjetividade. Essa desorganização pode envolver mudanças de hábitos, de identidade (despersonalização) e muitas vezes o paciente pode acabar se tornando apenas mais um número de CID e de leito (ESTIVALET, 2000). Sendo assim, junto com a equipe multidisciplinar surge a figura do psicólogo com o intuito de escutar e acolher o sofrimento do indivíduo frente as suas principais dificuldades no que tange essa fase. O objetivo do psicólogo hospitalar é auxiliar o paciente em seu processo de adoecimento, visando à minimização do sofrimento provocado pela hospitalização, devendo prestar assistência ao paciente, seus familiares e a toda equipe de serviço, levando em conta um amplo leque de atuação e a pluralidade das demandas (CHIATTONE, 2011). A atuação do profissional da psicologia no contexto hospitalar não se refere apenas à atenção direta ao paciente, refere-se também a atenção à família e a equipe de saúde, com o objetivo de promover mudanças, atividades curativas e de prevenção, além de possibilitar a diminuição do sofrimento que a hospitalização e a doença causam no sujeito.

A psicologia hospitalar por ser uma área que lida diretamente com a subjetividade e sofrimento do outro exige que o psicólogo entenda os limites de sua atuação para não se tornar um dos elementos invasivos provenientes da hospitalização, bem como promover a humanização e a transformação social no ambiente hospitalar, sem ficar preso nas teorizações que isolam conflitos mais amplos. Conjuntamente com o enfoque da humanização e do atendimento em saúde, a interdisciplinaridade é uma das bases da tarefa do psicólogo que adentra no hospital, pois partindo desse pressuposto o sujeito doente deve ser considerado biopsicossocial.

Contudo, é um desafio para o profissional da psicologia adentrar em um contexto onde se predomina o olhar biomédico, onde há limites institucionais regidos por regras, condutas e normas, além disso, o trabalho do psicólogo é muitas vezes deficiente no contexto hospitalar, pois a ausência de estrutura física impossibilita o espaço de cuidado do psicólogo (CHIATTONE, 2003). Ainda é muito presente o modelo tradicional de atuação do mesmo nesse contexto, porém, na verdade, mesmo que se busquem novas formas de cuidados psicológicos, nos deparamos com situações onde o profissional obriga-se a exercer seu trabalho nos corredores e entre macas (SEBASTIANI, 2011).

O estado precário da saúde da população brasileira é um entrave dentro do saber psicológico, pois exige do profissional uma revisão de seus valores pessoais, acadêmicos e emocionais. Assim, nessa perspectiva, o contexto hospitalar difere-se do contexto de aprendizagem e orientação acadêmica, já que se percebe uma realidade precária nas condições de saúde da população que é alvo constante das injustiças sociais e aspira por um tratamento hospitalar digno (SALMAN; PAULASKAS, 2013). Diante dessa concepção e das dúvidas que abarcam a psicologia e o papel do psicólogo hospitalar, a pesquisa realizada teve como objetivo entender a construção do papel do psicólogo hospitalar na atualidade, verificando a construção histórica do perfil desse profissional na realidade brasileira e seus possíveis desdobramentos, levando em consideração sua atuação na dimensão assistencial e na saúde pública atualmente.

DESENVOLVIMENTO

O que se entende por Psicologia Hospitalar?

De acordo com Cabral citando Rodríguez e Marín (2003) a Psicologia Hospitalar é um conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as várias correntes da psicologia oferecem para prestar uma assistência de maior qualidade aos pacientes hospitalizados. O psicólogo hospitalar é o profissional que detém esses saberes e técnicas para aplicá-los de forma sistemática e coordenada, sempre com o intuito de melhorar a assistência integral do sujeito hospitalizado. O trabalho do psicólogo hospitalar é especificamente direcionado ao restabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao controle dos sintomas que comprometem bem-estar do paciente. Ainda segundo esse mesmo autor existem seis tarefas básicas do psicólogo hospitalar:

  • A função de coordenação, relacionadas às atividades com os funcionários da instituição.
  • A função de auxílio à adaptação, intervindo na qualidade do processo de adaptação e recuperação      do paciente internado.
  • A função de Inter consulta: Auxiliando outros profissionais a lidarem com o paciente.
  • A função de enlace, de intervenção, por meio de delineamento e execução de programas com os demais profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos pacientes.
  • Assistência direta: Atua diretamente com o paciente;
  • A função de gestão de recursos humanos: aprimora os serviços dos profissionais da instituição, o que contribui de forma significativa para a promoção de saúde.

No contexto hospitalar, o psicólogo deve buscar estabelecer um contato mais próximo com outras profissões. A saúde não é de competência de um único profissional, ela é uma prática interdisciplinar e os profissionais das muitas e diferentes áreas de atuação, devem agregar-se em equipes de saúde. De acordo com Chiattone (2003) tendo como objetivos comuns estudar as interações psicossociais e encontrar métodos adequados que propiciem uma prática integradora, tendo como enfoque a totalidade dos aspectos inter-relacionados à saúde e à doença.

Conjuntamente com o enfoque da humanização do atendimento em saúde, a interdisciplinaridade é uma das bases da tarefa do psicólogo que adentra ao hospital, pois partindo do pressuposto de que o ser doente deve ser considerado biopsicossocial. Essas três esferas interdependem e inter-relacionam-se à outra, mantendo o ser doente, intercâmbios contínuos com o meio em que vive, num constante esforço de adaptação à sua nova condição de doente […].” (CHIATTONE, 2003, p. 32).

Está abrangência multidisciplinar e estratégica da atuação do psicólogo hospitalar, pelo reconhecimento do campo de saúde como uma realidade complexa, e que necessita de conhecimentos distintos integrados é que define a necessidade de intervenção de forma imediata. Portanto, estas ações deveriam envolver profissionais de diferentes áreas em uma rede de complementaridade onde são mantidas as exigências organizacionais unitárias.

O PSICÓLOGO HOSPITALAR E A FAMÍLIA DO PACIENTE

O acompanhamento psicológico junto à família do paciente é muito importante pois, o familiar vivencia um momento de crise acometido pelo sentimento de impotência frente a moléstia de seu ente querido, e também seu temor pelo falecimento; pela dificuldade em compreender o que se passa com o paciente; pela distância imposto pelo ambiente hospitalar (o que impossibilita o familiar de cuidar, ele mesmo do paciente); a dor da impotência diante o sofrimento do outro.

Em relação à importância de se prestar uma assistência psicológica à família do doente, Chiattone ressalta o seguinte:

No hospital, o psicólogo hospitalar também estará realizando avaliação e atendimento psicológico aos familiares, apoiando-os e orientando-os em suas dúvidas, angústias, fantasias e temores. Junto à família, o psicólogo deverá atuar apoiando e orientando, possibilitando que se reorganize de forma a poder ajudar o paciente em seu processo de doença e hospitalização. Não se pode perder de vista a importância da força afetiva da família. Ela representa os vínculos que o paciente mantém com a vida e, é, quase sempre, uma importante força de motivação para o paciente na situação de crise. (CHIATTONE, 2003, p. 32)

Nesse sentido, pode-se acrescentar que o psicólogo avalia o estado emocional do paciente e da família e o impacto do adoecimento e da internação para ambos. Avalia também as possíveis crenças ou ideias distorcidas que os familiares têm em relação ao quadro clinico do paciente, e a relação do paciente e da família com a equipe profissional, uma vez que todos esses fatores podem influenciar no tratamento. A partir destas considerações o profissional da psicologia fará suas intervenções.

O PSICÓLOGO HOSPITALAR E A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Nas instituições de saúde são indispensáveis que os papéis, e as tarefas profissionais de cada membro da equipe sejam claramente delimitados. Principalmente porque a indefinição ou a ambiguidade relativa ao papel profissional podem gerar conflitos na equipe, ao se acumularem expectativas inadequadas ou mal delimitadas entre seus membros. A respeito disso Chiattone ressalta:

[…] a delimitação do papel profissional acompanha as expectativas dos outros membros da equipe quanto ao papel que o profissional em questão deve exercer, acrescidas das próprias expectativas do profissional sobre sua capacidade de realização e de interpretação das expectativas dos outros.

Em geral, no hospital geral, é muito comum ocorrerem conflitos em equipes compostas por profissionais com distintos graus de instrução e conhecimentos sobre as outras especialidades, sendo que o potencial conflitivo torna-se aumentado se não houver compreensão das capacidades dos membros, se o profissional visualizar a tarefa como invasão de terreno dos outros profissionais, se assumir um comportamento defensivo em prol das prerrogativas profissionais e se acreditar na falha de utilização plena das qualificações dos outros membros. (CHIATTONE, 2003, p. 33)

A postura diante ao trabalho, devem ser delineadas pela disposição de compartilhar os diversos saberes, ter flexibilidade, vontade de aprender e disposição decisões conjuntas. O respeito e a confiança também são essenciais, assim como os atributos pessoais de cada membro da equipe (autoconfiança, boa capacidade de comunicação, e profissionalismo). O trabalho em equipe deve ser compreendido pela maneira como a equipe exerce suas tarefas, acrescentado da análise de cada funções, regras e valores, aspectos que dizem respeito à liderança e decisões, definição de objetivos, interação e exercício de poder.

PACIENTES EM CRISE E O PAPEL DO PSICÓLOGO HOSPITALAR

Ao trabalhar com o paciente enfermo, o psicólogo lida com o sofrimento físico e psíquico, tendo que compreender o sujeito em sua integralidade, entendendo e considerando o conflito determinado pela situação da doença e da hospitalização, o sofrimento físico, a dor e o mal-estar, destacando que a necessidade do atendimento psicológico muitas vezes não é percebida pelo paciente, pois diante da situação em si, todas as preocupações estão voltadas para o corpo doente, fazendo necessário então que a atuação preventiva no contexto hospitalar se torne real, com o objetivo de oferecer ajuda para que os pacientes possam alcançar o reconhecimento das motivações que estão subjacentes a seus problemas, dedicando-se precocemente ao diagnóstico de transtornos psicológicos do paciente e seus familiares, em trabalho diário com o objetivo de decodificar suas dificuldades. Com um perfil mais emergencial e focal, a intervenção pode ser feita pela psicoterapia breve ou pela psicoterapia de emergência, dando total apoio e suporte ao paciente, considerando o momento de crise vivenciado pelo mesmo na situação especial e crítica da doença e sua hospitalização, sendo assim, tanto a psicoterapia de emergência como a intervenção em crise são caracterizadas como técnicas breves Advindas da psicanálise com especificas adaptações no nível estratégico para situações de emergência ou crise (CHIATTONE, 2003).

Chiattone (2003) ressalta ainda a importância do olhar do psicólogo em relação aos pacientes hospitalizados, devendo levar em consideração alguns aspectos importantes nos processos de resolução da crise, sendo eles: os traços de personalidade dos pacientes, suas atitudes frente a vida, a maturidade interna e o grau de integração psíquica, as crenças que o mesmo possui sobre sua doença, suas reações a crises passadas e suas perdas significativas, os sinais psicológicos ou físicos de depressão, a presença de reações ou sinais paranoides e por fim a doença instalada, onde a psicoterapia emergencial surge como um apoio caracterizando-se de um processo de superação dos problemas ligados a situações de natureza traumática, onde dependendo do olhar que a pessoa tem sobre a situação permite que a mesma possa expressar livremente seus sentimentos em relação ao seu estado, sendo indicada a pacientes que passam por sobrecarga emocional muito grande, auxilia o paciente a atravessar o período crítico em que se encontra, determinado pelo processo da doença e hospitalização, permitindo-lhe buscar a elaboração e integração subjetiva dos acontecimentos.

Considerando que o hospital é uma instituição marcada pela luta constante entre a vida e a morte. Um dos princípios significativos da psicologia no contexto hospitalar é a atuação conjunta do psicólogo e as equipes de saúdes, onde o objetivo é maximizar nos pacientes a esperança de melhora, cura e minimização ou suspensão do sofrimento em si, já que a maioria das pessoas tem uma imagem negativa relacionada ao ambiente hospitalar, marcada por mortes e sofrimentos, sendo um local onde excita uma batalha constante diante das condutas terapêuticas. Portanto, a atuação do psicólogo requer uma maturidade que passa pelo exame detalhado de sua posição diante da morte e do morrer, sendo de suma importância o profissional elaborar o medo e a negação em relação a essa problemática, diagnosticar em si as dificuldades de enfrentamento e elaboração da própria negação da morte para então entender a negação da própria instituição, do paciente e dos familiares, sendo que muitas vezes trabalhar com o sofrimento ou perda de significado da existência pelo paciente pode despertar nos profissionais as mesmas vivências (CHIATTONE, 2003).

Sendo assim, para Chiattone (2003), a tarefa do psicólogo se define pela capacidade de apoio, compreensão e direcionamento humanizado das diferentes situações pelas quais passam esses pacientes e seus familiares, e culminar para que todo programa terapêutico eficaz e humano deva incluir apoio psicológico para o enfrentamento de todo o processo de doença e possibilidade de morte, pois o manejo de pacientes hospitalizados inclui a adaptação fisiológica e medica e a adaptação psicológica e existencial frente a situação traumática em si. Em relação aos pacientes e seus familiares, o psicólogo deve estruturar um trabalho de psicoterapia pautado num modelo comunicativo, reforçando o trabalho estrutural e de adaptação dos pacientes e seus familiares no enfrentamento da problemática vivenciada por ambos, direcionado, então, em um nível de apoio, atenção, compreensão, suporte ao tratamento, clarificação dos sentimentos, esclarecimentos sobre a doença e o fortalecimento dos vínculos pessoais e familiares.

Em segundo plano, o psicólogo hospitalar pode ainda realizar a formação de grupos com o objetivo de informar, culminando num espaço de reflexão e expressão dos sentimentos, minimizando o impacto emocional e estresse vivenciados pelos mesmos. Em relação às equipes de saúde, o psicólogo hospitalar pode sistematizar a realização de grupos operativos, realizando um treinamento e clarificando o papel de cada profissional, além de estimular a realização de atividades para a diminuição do estresse visto que em profissionais da área da saúde o nível de estresse é elevado (CHIATTONE, 2003).

Um dos principais desafios da psicologia tem sido fundamentar e desenvolver técnicas de intervenção psicológica quem atendam às demandas específicas de pacientes em ambientes hospitalares, tendo como objetivo possuir intervenções que levem aos pacientes uma melhor aceitação de sua doença bem como o tratamento, onde as intervenções com os pacientes em crise constituam na utilização de técnicas para diminuir a ansiedade, favorecendo o desenvolvimento de um estado emocional mais tolerável e capaz de restaurar a estabilidade afetiva e suas relações com o ambiente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os psicólogos hospitalares atuam como intérpretes das demandas do paciente, da família e da equipe profissional. Ele atua como facilitador do diálogo entre essa tríade, e dispensa apoio psicológico a família, assim como esclarecimento de suas dúvidas.  A inserção do psicólogo no hospital gera qualidade, e amplia a promoção da saúde e a melhor qualidade nos atendimentos hospitalares.

O atendimento psicológico ao paciente pode ser caracterizado por intervenção focal pautado na psicoterapia breve de apoio, consistindo em avaliar sua situação, analisar a maneira de enfrentamento e a manifestação do paciente no momento presente, bem como construir opções de pensamento e, consequentemente, o comportamento. O que é levado em conta e o que se espera do terapeuta é que o mesmo possua uma postura ativa no manejo da assistência, com o intuito de permitir continência das manifestações, expressando concordância com ideias e atitudes do paciente, assim também reforçar as funções adaptativas do ego, reassegurando a boa percepção da realidade, além disso, o psicólogo tem como papel favorecer a percepção de novas formas de enfrentamento da situação, promovendo o devido suporte para o momento de instabilidade emocional, favorecendo o vínculo de confiança com a equipe multiprofissional.

A psicologia no contexto hospitalar atua para a melhor integração, e compreensão das diferentes práticas teóricas, minimiza os espaços entre as diversidades dos saberes, e lapida o cuidado à saúde e a prevenção de doenças. Assim é possível estabelecer as condições adequadas de atendimento aos pacientes, familiares e melhor desempenho das equipes de saúde no hospital. Vale ressaltar ainda que a inserção do psicólogo em uma equipe de saúde visa juntamente somar o saber e o fazer aos demais cuidados, para que se possa promover um amplo suporte ao paciente numa esfera biopsicossocial.

REFERÊNCIAS

CHIATTONE. H. B. de C. Prática Hospitalar. In: Encontro Nacional de Psicólogos da Área Hospitalar, 08, 2003, São Paulo. Anais… São Paulo: Associação Brasileira de Psicologia da Saúde e Hospitalar, 2003, p. 20 – 32.

FOSSI. L. B; GUARESHI. N. M. de F. A psicologia hospitalar e as equipes multidisciplinares. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, Rio de Janeiro, v.7, n.1, jun. 2007.GAZOTTI, T.C.; PREBIANCHI, H.B. (2014). Caracterização da interconsulta psicológica em um hospital geral. Psicologia: Teoria e Prática (Impresso) v. 16, p. 18-30.

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VIANA. Y. Psicologia Hospitalar. Psicologado Artigos, 07, 2008. Disponível em < http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/viewFile/1395/1192 > Acesso em 10 ago2018.

[1] Analista de RH- UNINASSAU

Enviado: Outubro, 2018

Aprovado: Outubro, 2018

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