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Compostagem como ferramenta de educação ambiental em uma escola pública de Manaus-AM

RC: 26412
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

LIMA, Elisson Brito de [1], OLIVEIRA, Ginarajadaça Ferreira dos Santos [2]

LIMA, Elisson Brito de, OLIVEIRA, Ginarajadaça Ferreira dos Santos. Compostagem como ferramenta de educação ambiental em uma escola pública de Manaus-AM. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 02, Vol. 04, pp. 98-117. Fevereiro de 2019. ISSN: 2448-0959.

RESUMO

O presente artigo corresponde a um projeto de educação ambiental, cuja pesquisa foi realizada com alunos do 6º ano do ensino fundamental de uma Escola da zona sul de Manaus-AM. O objetivo é desenvolver na escola a sensibilização dos alunos para as questões ambientais, principalmente a problemática que envolve a disposição inadequada de resíduos sólidos e especialmente os orgânicos, visando à importância do tratamento desses resíduos. A metodologia aplicada aborda uma pesquisa bibliográfica, quantitativa e aplicada, pois além de gerar conhecimentos sobre o tema também poderá ser aplicada de forma prática dentro da escola. A técnica de compostagem foi apresentada aos alunos como uma forma de reaproveitar os resíduos sólidos orgânicos (RSO) gerados na cozinha da escola e das folhas que caem das árvores e assim obter um bom composto orgânico, podendo ser utilizado na horta de plantas alimentícias não convencionais (PANCs). A escola possui um grande espaço sendo possível implantar em seu interior o processo de compostagem, proporcionando conscientização ambiental, trabalho em equipe e maior interação entre os alunos. Inicialmente foi aplicado um questionário para conhecer o nível de conhecimento de cada aluno sobre o assunto e em seguida foi realizada uma oficina de técnicas de compostagem abordando todos os passos para construção de uma composteira e o como é realizado o processo de compostagem. Os resultados obtidos foram todos positivos onde os alunos obtiveram o conhecimento sobre a destinação dos resíduos sólidos, a sensibilização ambiental e a compostagem. Pôde-se observar que a compostagem é uma boa ferramenta aplicável à educação ambiental viabilizando a prática correta da reciclagem dos resíduos orgânicos e visar assim à mitigação de seus impactos, além de influenciar diretamente na relação comportamental dos alunos.

Palavras-chave: Educação Ambiental, Compostagem, Resíduos Sólidos.

1. INTRODUÇÃO

A educação ambiental se coloca numa posição contrária ao modelo de desenvolvimento econômico vigente no sistema capitalista, em que os valores éticos, de justiça social e solidariedade não são considerados nem a cooperação é estimulada, mas prevalecem o lucro a qualquer preço, a competição, o egoísmo e os privilégios de poucos em detrimento da maioria da população (PHILIPPI JR; PELICIONI, 2005).

O presente estudo buscou analisar a utilização da técnica de compostagem como ferramenta de educação ambiental, o projeto contribuiu com o Programa Horta Escolar de plantas alimentícias não convencionais (PANC) da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc). Teve como objetivo sensibilizar principalmente alunos da rede de ensino, sobre questões ambientais e a participação de cada cidadão na defesa do meio ambiente.

Após a produção ou utilização de qualquer material sólido, tanto em nível urbano, industrial ou agrícola, geram-se resíduos é grande quantidade são descartados incorretamente, especialmente em locais menos desenvolvidos, apenas em alguns casos o descarte obedece a um tratamento regular, tal como nos países mais avançados. (AMARO; VERDUM, 2016).

Para Mano, Pacheco e Bonelli (2005) a matéria orgânica decorrente dos restos dos alimentos constitui de mais da metade dos resíduos gerados pela população e a falta de tratamento do mesmo contribui muito para os grandes acúmulos dos resíduos nos aterros. O mesmo poderia ser aproveitado, pois se trata de um resíduo valioso para produção de adubo orgânico através da compostagem.

De acordo com Cuba (2010) é preciso fazer um trabalho de educação ambiental, dentro e fora da escola, incluindo projetos de sensibilização ambiental, reutilização e reciclagem com isso envolvendo os alunos e professores em sala de aula, tornando-os multiplicadores de atitudes sustentáveis, do ponto de vista ambiental.

1.1 PROBLEMA

Segundo dados do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Manaus uma escola produz diferentes tipos de resíduos podem conter diferentes tipos de agentes poluentes que precisam ter destinação ambientalmente adequada para não contaminar o meio ambiente. Por isso, faz-se necessária a compostagem dos resíduos orgânicos nesse serviço (SEMULSP, 2015).

Segundo o Brasil (2018) formulou o Programa Nacional de Educação Ambiental para a compostagem dos resíduos sólidos orgânicos visto que essa prática que vem ganhando espaço nas instituições públicas, para a busca de melhoria constante, do ambiente de trabalho, levando em conta o fator ambiental. O descarte inadequado de resíduos pode causar sérios danos ao meio ambiente.

No entanto o Brasil (2012) considera um dos problemas da destinação direta dos resíduos sólidos para aterros sanitários ou lixões é a atração de animais vetores de doenças, como ratos, baratas, moscas, pombos e urubus, todos eles transmissores de doenças. O descarte de alimentos orgânicos nesses aterros aumenta a poluição das aguas pluviais diretamente, pois esses alimentos acabam por liberar um alto valor de umidade o alto teor de umidade liberado pelos alimentos orgânicos escorrem pelo aterro até as águas pluviais dão origem ao chorume. Um outro problema do descarte dos resíduos orgânicos nos aterros é misturá-lo com o resíduo comum, como produtos de limpeza e eletrônicos visto que, grande problema é que nesses produtos eletrônicos possuem alguns metais e substâncias químicas nocivas a natureza.

Os metais pesados oriundos de outros resíduos podem se misturar com o chorume gerado dos resíduos orgânicos e polui o solo ou qualquer tipo de trecho de água que estiver no seu caminho. A matéria orgânica dentro dos aterros passa por dois tipos de processos de decomposição o anaeróbico e a aeróbico, produzindo gases como o gás carnocico e o metano, sendo este último um dos gazes mais poluentes da atmosfera terrestre (BOSCOV, 2008).

Tendo em vista a importância da redução dos resíduos orgânicos, no qual é responsável pelo grande aumento do volume disposto nos aterros, pergunta-se: Quão eficiente é a técnica da compostagem de resíduos sólidos orgânicos como ferramenta de educação ambiental em uma escola pública?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Promover educação ambiental utilizando a técnica da compostagem como ferramenta de sensibilização ambiental em uma Escola Estadual da Zona-Sul Manaus-AM.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Debater sobre os problemas ambientais especialmente os resíduos sólidos.

b) Apresentar a compostagem como forma de tratamento dos resíduos sólidos orgânicos.

c) Aplicar a educação ambiental através da técnica de compostagem.

1.3 JUSTIFICATIVA

O estado do Amazonas possui um grande quantitativo de cidades interioranas e a capital onde um total de 92% dessas cidades tem como destinação final dos seus resíduos sólidos urbanos, o sistema de lixão a céu aberto. A educação ambiental por meio da reciclagem dos resíduos tem sido cada vez mais objeto de estudos, dado a sua importância nas questões ambientais, por possuir processos que podem servir de base para a preservação e construção de um meio ambiente limpo e saudável para a sociedade (SEMULSP, 2015).

Para Brasil (2015) ter um desenvolvimento sustentável é necessário atender às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades. De acordo com o processo iniciado em 2013, seguindo mandato emanado da Conferência Rio+20, os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional até o ano de 2030, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

O Brasil participou de todas as sessões da negociação intergovernamental. Chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação. (BRASIL, MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES – MRE, 2015).

Segundo Jacobi e Grandisoli (2017) a questão de educação ambiental vem adquirindo uma grande importância em escala mundial nas últimas décadas. Os últimos 50 anos foram marcados por alterações nas relações sociais e na sociedade humana com o mundo natural. Fenômenos como a contaminação do ar, da água e do solo, catástrofes naturais, doenças recentes, ameaças a biodiversidade, tornaram-se crescentes e desencadearam efeitos sobre a vida humana. Os problemas do meio ambiente são vários e mudam conforme as transformações da sociedade com muitos fatores a serem considerados e discutidos.

A visão de que os recursos naturais podiam ser usados de forma descontrolada mais cedo ou mais tarde ocasionaria consequências ao meio ambiente. Para a construção real de práticas capazes de estruturar as bases de uma sociedade sustentável coloca-se a necessidade de fortalecimento de práticas de aprendizagem, é preciso romper com a cultura dominante. De acordo Aguiar et al. (2004, p. 528):

A questão ambiental volta-se para os muitos aspectos do meio ambiente, é uma questão em aberto porque, envolve muitos lados e a todo o momento deve apontar soluções ambientalmente acertadas em favor do homem e da natureza.

A educação ambiental é uma prática cada vez mais vistas nas instituições públicas e privadas, buscando a melhoria no ambiente de trabalho considerando o fator ambiental onde o descarte inadequado de resíduos pode causar sérios danos ao meio ambiente. Muitas entidades ambientalistas costumam focar em elementos exclusivos: recursos naturais e poluição, sem a preocupação com o ecossistema e seus dilemas. De acordo com Dias (2006, p. 93) “Essa forma de pensar e agir, que passou a orientar a conduta das pessoas na maioria dos países com alto poder de pressão de consumo sobre os recursos naturais, não tardaria a causar estresses cumulativos em todo o planeta”.

Nesse sentido a aplicação da técnica da compostagem na escola vai trazer um olhar diferente aos resíduos sólidos orgânicos para a escola, o conhecimento do processo da compostagem vai levar as crianças a formar novas opiniões sobre o tema e vão poder transmitir esse conhecimento para contribui para novas gerações de alunos na escola.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Jacobi e Grandisoli (2017) o caminho para o desenvolvimento sustentável é fortalecer práticas educativas na medida em que se desenvolvam a sociedade, e que quebrem o paradigma da complexidade, aportem para a escola e os ambientes pedagógicos uma atitude reflexiva em torno da problemática ambiental.

O meio ambiente sofre mudanças que ameaçam os ecossistemas do planeta. Segundo Aguiar et al. (2004) as empresas não se responsabilizam pela destinação correta de seus resíduos o que tem causado grandes impactos ao meio ambiente. Existem vários tipos de resíduos, como os industriais, domésticos e urbanos que englobam todos os serviços destinados à sociedade. Mas com o tempo as organizações vão percebendo que a gestão ambiental não significa prejuízo, e sim um modo de melhorar seus processos e sistemas. Como enfatiza Dias (2006, p. 44) “As empresas são as responsáveis principais pelo esgotamento e pelas alterações ocorridas nos recursos naturais, de onde obtêm os insumos que serão utilizados para obtenção de bens que serão utilizados pelas pessoas”.

As empresas fazem uso dos recursos naturais e são responsáveis pelas alterações no meio ambiente. A ação das empresas em extrair matérias-primas do meio ambiente podem causar danos que afetam diretamente a vida da população que habitam determinadas áreas. Como afirma Dias (2006, p. 46).

Quando se explora o meio ambiente, que é um bem comum, buscando o benefício privado, podem ser causados impactos ambientais que afetam negativamente o bem estar de outras pessoas que não tem relação com os que geram. A contaminação é resultado da impossibilidade de transformação total dos insumos em produtos e essas perdas formam resíduos que contaminam o ar, a água ou o solo. Logo começa a surgir os problemas ambientais.

As organizações estão sendo cada vez mais pressionadas para resolver a questão ambiental, tendo a gestão ambiental como uma das mais importantes atividades de qualquer empreendimento. Conforme explicita Dias (2006, p. 84), “Das instituições existentes nas sociedades humanas, as empresas constituem, hoje, um dos principais agentes responsáveis pela obtenção de uma gestão ambiental eficiente”. As empresas consideram a gestão ambiental como custo, mas quando a organização reconhece os benefícios de produzir ecologicamente, poderá reduzir suas despesas.

As empresas têm como objetivo atingir um desenvolvimento sustentável, obtendo retorno de seus investimentos, tendo responsabilidade social e criando processos ecologicamente corretos.

A repercussão da questão ambiental dentro da organização […] ocorrem a partir do momento em que a empresa se dá conta de que essa atividade, em lugar de ser uma área que só lhe propicia despesas, pode transformar-se em […] redução dos custos. (DONAIRE; OLIVEIRA (2009, p. 90).

2.1 LEIS AMBIENTAIS

As Leis foram criadas com a finalidade de proteger o Meio Ambiente. E que segundo Sánchez (2008) nosso país possui um sistema institucional fortificado no que se referem às leis que administram o meio ambiente, essas leis se tornam complexas já que as empresas possuem diferentes ramos de atuação. Existem normas e outros dispositivos legais, que mudam conforme a necessidade do meio ambiente afetado ou ameaçado.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, orientada pelos princípios, diretrizes e normas estabelecidos na Constituição de 1988, define e regula o sistema brasileiro de educação. De acordo com Dias (2006, p. 73).

No Brasil, particularmente após a promulgação da Constituição Federal (1988), das Constituições Estaduais (1989) e Leis Orgânicas Municipais (1990), há um número significativo de normas legais que abrangem os mais diversos aspectos da problemática ambiental.

Dentre as leis criadas com o intuito de assegurar um ambiente limpo e saudável, Sánchez (2008, p.79) destaca a Lei de nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA):

No plano institucional, a lei inovou ao criar uma estrutura de órgãos governamentais dos três níveis de governo, o SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente. Inovou também ao criar o Conama (Conselho Nacional do meio Ambiente), composto por representantes da sociedade civil, incluindo o setor empresarial, sindical e organizações não-governamentais. O Conama foi incumbido de diversas tarefas, entre as quais a de regulamentar a Lei nº 6.938 e a de formular diretrizes de política ambiental.

A Constituição Federal estabelece leis para as ações das empresas quanto às questões ambientais. De acordo com Aguiar et al. (2004, p. 638) “Para que as especificidades sejam levadas em consideração na norma, seus desdobramentos devem ser construídos pelo legislador infraconstitucional, normalmente com a participação indireta da sociedade”.

O Brasil possui vários ecossistemas que precisam de regulamentação quanto ao uso dos recursos naturais existentes neles. Como enfatiza Aguiar et al. (2004) que durante a década de 1960 várias leis foram aprovadas em favor a proteção ambiental, entre eles o novo Código Florestal, servindo de base para as empresas, a população e o meio ambiente utilizam as leis para orientar-se quanto aos cuidados e deveres com o meio ambiente.

Os recursos naturais não são inesgotáveis e com o respaldo legal é possível adequar às empresas quanto ao uso de seus insumos na produção de seus produtos. De acordo com exemplos de Machado (2013) os elementos naturais que complementam nosso ecossistema terrestre e satisfazem as necessidades comuns a todos os seres humanos são, a água, o ar e o solo onde é possíveis aplicar as leis ambientais e usar tais elementos sem que acarrete maiores danos ao meio ambiente.

2.1.2 RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS (RSO)

O Plano de Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva foi implantado em Manaus onde os mesmos são recicláveis estão divididos como mostra a gráfico I, um dado preocupante, já que a matéria orgânica equivale a 45% de todos os resíduos coletados sendo demostrado no gráfico 1, já que não e feito o reaproveitamentos dos mesmo, se tornar um grande problema, isso não e um caso isolado apenas da região metropolitana de Manaus, mais sim em todo o estado, e de uma forma mais completa e o grande problema do pais, a falta de tratamento dos resíduos sólidos orgânicos (SEMA, 2017).

Gráfico 1- Composição gravimétrica dos Resíduos Sólidos Recicláveis. Fonte: adaptado do Plano de Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva (SEMA, 2017).

A compostagem conforme Brasil (2018) é a reciclagem dos resíduos orgânicos e consiste num processo que permite usar as sobras dos resíduos orgânicos como (sobras de frutas e legumes e alimentos em geral, podas de jardim, trapos de tecido, serragem, etc.) é transforma em um adubo orgânico de boa qualidade. Dentro de um processo biológico que acelera a decomposição do material orgânico (compostagem), tendo como produto final o composto orgânico.

Quando o resultado final pode causar danos ao meio ambiente, atua o princípio da prevenção, para impedir que o meio ambiente sofra as consequências de uma disposição inadequada dos resíduos. É justamente nessa situação a compostagem e um meio de prevenção.

Aproveitar este enorme potencial de nutrientes para devolver fertilidade para os solos brasileiros é um dos maiores desafios da implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Brasil Lei 12.305/2010.

A compostagem é uma forma de recuperar os nutrientes dos resíduos orgânicos e levá-los de volta ao ciclo natural, enriquecendo o solo para agricultura ou jardinagem. Além disso, é uma maneira de reduzir o volume de lixo produzido pela sociedade, destinando corretamente um resíduo que se acumularia nos lixões e aterros gerando mau-cheiro e a liberação de gás metano (gás de efeito estufa 23 vezes mais destrutivo que o gás carbônico) e chorume (líquido que contamina o solo e as águas). Hoje, cerca de 55% do lixo produzido no país é composto por resíduos orgânicos, que sofrem o soterramento nos aterros e lixões, impossibilitando sua biodegradação. (BRASIL. Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010).

Segundo o Brasil (2018) apenas 1,5% dos resíduos orgânicos era reaproveitado no país em 1999 e esse índice não aumentou continuamos com índice baixo em 2017, o índice era de 2% de reaproveitamento dos resíduos orgânicos, é a observar a composição gravimétrica dos resíduos sólidos podemos perceber o quanto e preocupante o não reaproveitamento desse resíduo enquanto em outros países esse índice é bem diferente, na Inglaterra esse índice chega a 28%, 12% nos EUA, e 68% na Índia. Há várias experiências pelo mundo a fora com o reaproveitamento dos resíduos utilizando a compostagem. Em acordo Santos et al. (2003) define a compostagem como um processo microbiano aeróbio que implica na oxigenação para a sua transformação em composto do tipo adubo orgânico.

2.1.3 Resíduos orgânicos e a legislação brasileira

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Brasil (2010) prevê no art. 36, inciso V, a necessidade de implantação, pelos titulares dos serviços, “de sistemas de compostagem para resíduos sólidos orgânicos e articulação com os agentes econômicos e sociais formas de utilização do composto produzido”. Deste modo, entende-se que a compostagem da dos resíduos orgânicos, e uma forma de promover a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, com isso cumprindo as obrigações instituída pela Lei.

Considerando as definições de reciclagem e rejeitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Art. 3º, incisos XIV e XV), conclui-se que os processos que promovem a transformação de resíduos orgânicos em adubos e fertilizantes (como a compostagem) também podem ser entendidos como processos de reciclagem. Desta forma, resíduos orgânicos não devem ser considerados indiscriminadamente como rejeitos, e esforços para promover sua reciclagem devem ser parte das estratégias de educação ambiental para o reaproveitamento de resíduos em qualquer escala, domiciliar, comunitária, institucional, industrial, municipal entre outras (BRASIL, 2010).

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho foi realizado juntamente com a turma do 6º ano do ensino fundamental de uma Escola Estadual da zona sul de Manaus com faixa etária entre 10 a 12 anos totalizando 30 alunos. A metodologia utilizada nesse trabalho correspondeu a um levantamento bibliográfico quantitativo e aplicável a fim de gerar fundamentação teórica sobre o tema e viabilizando a sua forma prática dentro da escola, sendo abordados de modo resumido os conhecimentos preliminares, aplicações de questionários, palestras e oficina com as técnicas de compostagem. Sendo possível de este modo inserir a turma em um conceito de práticas ambientais, lhes proporcionando debates e uma visão crítica sobre o desperdício e a destinação correta desses resíduos.

3.1 área de estudo

A área de estudo está localizada na Escola Estadual Senador Cunha Melo localizado no estado do Amazonas no bairro Raiz, zona sul de Manaus, indicados na figura 1.

Figura 1: Localização da Escola Estadual Senador Cunha Melo. Fonte: adaptado Google Maps (2018).

3.2 desenvolvimento das atividades

1a ETAPA

A escolha dos alunos foi feita pela direção da escola com faixa etária entre 10 a 12 anos. Onde foi realizado o reconhecimento do espaço proposto para a realização do trabalho e conhecer a realidade escolar. O projeto foi elaborado e apresentado à direção e ao corpo docente da escola, onde os mesmos se disponibilizaram em auxiliar no que fosse preciso.

2a ETAPA

Iniciou-se uma analise dos resíduos orgânicos gerados na escola no decorrer do turno matutino onde os alimentos originários da merenda escolar eram depositados.

3a ETAPA

Aos alunos foi aplicado um questionário ao ensino fundamental da referida escol. Sendo este, aplicado a critério estabelecido pelos professores e alunos. Foi aplicado um total de 30 questionários com seis questões objetivas e subjetivas focando os seguintes os tópicos: compostagem, práticas ambientais e educação ambiental. O objetivo do questionário foi avaliar o nível de conhecimento dos alunos em relação aos tópicos abordados e trabalhar em cima das principais carências apresentadas. Como mostra a figura 2.

Figura 2 – A aplicação do questionário. Fonte: próprio autor (2018).

4a ETAPA

Após a coleta dos dados ser concluída, foram realizadas duas palestras e uma oficina com o tempo aproximado de 50 minutos cada uma, abordando os temas: Sensibilização Ambiental, resíduos sólidos e técnicas e conteúdos básicos de compostagem como: adubos orgânicos e inorgânicos, nutrientes necessários às plantas, fotossíntese, práticas ambientais e educação ambiental, que na prática ensinou os alunos como ocorre o processo de reutilização dos resíduos em geral, e especialmente a produção do adubo proveniente de resíduos sólidos orgânicos gerados na escola e ao final da apresentação foi mostrado que é possível utilizá-los em favor da escola e ao meio ambiente, demostrado na figura 3. Sendo este assunto debatido em uma reunião realizada com os alunos participantes para a escolha do local onde posteriormente seria instalada a composteira, que irá contribuir com o projeto da horta PANCs.

Figura 3 – Oficina realizada sobre as técnicas de compostagem. Fonte: o próprio autor (2018).

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A avaliação do processo teve seu inicio com a aplicação de um questionário avaliativo aos alunos da turma do 6° ano do ensino fundamental matutino, a fim de obter o nível de conhecimento dos alunos sobre os temas citados neste artigo.

A primeira pergunta abordava aos alunos que definissem o significado de meio ambiente. As respostas obtidas no questionário permitiram observar que a maioria dos alunos (77%) conseguiram expressar de uma maneira satisfatória o que é meio ambiente, incluindo seus fatores bióticos e abióticos conceituando natureza, florestas, ar, solo, rios, animais e etc. Apenas 23% definiram corretamente o que é meio ambiente. Para a Organização das Nações Unidas (ONU) o meio ambiente é o conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sociais que podem causar efeitos diretos ou indiretos sobre os seres vivos e as atividades humanas.

A segunda pergunta foi aberta que permitia informar o conhecimento dos alunos a respeito de atitudes que possam melhorar e conservar o meio ambiente. Todos os alunos mostraram entender, porém não praticam essas atitudes na melhoria do mesmo. Suas respostas foram parecidas, definiram que: não jogar lixo na rua, não desmatar a natureza, não desperdiçar água, contribui para melhoria do meio ambiente.

Para que as pessoas mudem seus hábitos em relação ao meio ambiente segundo Ferraro Júnior (2007) é necessário que se tenha uma sensibilização ambiental, atitudes voltadas para preservação ambiental, para isso é preciso envolver toda à comunidade, para que esta possa ter o conhecimento ambiental, adquirindo assim novos valores éticos e morais fundamentais para lidar com os problemas ambientais.

Na terceira pergunta testamos o grau de conhecimento dos alunos sobre o processo compostagem. De acordo com os questionários, obteve-se as seguintes informações que 73% dos alunos desconhecem o processo de compostagem e apenas 27% dos alunos tem conhecimento sobre o tema, sendo isso um resultado preocupante, pois, na composição gravimétrica dos resíduos a maior porcentagem é a dos resíduos orgânicos (SEMA, 2017). Dessa forma, a técnica da compostagem vem como uma forma de sensibilização para a redução da disposição em aterros ou lixões, uma vez que ajuda na preservação ambiental.

A quarta pergunta possibilitou avaliar se os alunos têm algum conhecimento sobre importância da reciclagem de resíduos orgânicos. As respostas apontam que 60% não têm conhecimento sobre o assunto, enquanto que 40% sabe distinguir a sua importância. Porém mesmo sabendo da importância poucos fazem a reciclagem do mesmo por isso se faz necessário projetos de educação ambiental voltados para a problemática dos resíduos para que possa haver uma preocupação dos alunos aos problemas ambientais e que busquem a conservação e preservação dos recursos naturais.

Na quinta pergunta, os alunos foram questionados se sua família tem o hábito de reaproveitar resíduos orgânicos, com relação aos dados 30% das famílias tem hábito de reaproveitar resíduos orgânicos, (colocam em buracos, jogam nos troncos das plantas, armazenam no fundo do quintal) e 70% das famílias dos alunos não possui hábito da reaproveitar, isso implica na grande quantidade de resíduo orgânico gerado pois se houvesse uma reciclagem de resíduo teria uma grande diminuição desse resíduo.

Na sexta pergunta, trata do interesse dos alunos em aprender na teoria e na prática como funciona o processo compostagem (produção do composto orgânico). Todos responderam positivamente (100%), os alunos mostraram bastante interessado em aprender como ocorre este processo de compostagem dos resíduos orgânicos.

A seguir no gráfico 2, o demonstrativo dos resultados obtidos na entrevista direcionada aos alunos da escola.

Gráfico 2 – Resultados obtidos no questionário. Fonte: próprio autor (2018).

Em um processo de compostagem, primeiramente é feita a escolha do local onde vai ser depositado os resíduos orgânicos. Para a escolha ser feita foi levado em consideração um local onde não tivesse declividade para facilitar o revolvimento, que fosse fácil o acesso e perto de uma fonte de água. Os equipamentos para construção da composteira foi sugerido aos alunos que utilizasse objetos que já existia na escola. Para armazenar os resíduos orgânicos da cozinha foi sugerido recipientes plásticos que já existisse na escola. Para juntar todo o material que iria ser utilizado no processo de compostagem, foi proposto aos alunos fazer a coletar por uma semana dos resíduos orgânicos gerados na cozinha da escola, as folhas das árvores vão ser coletadas e armazenadas para ser usadas no momento da construção da composteira. O preenchimento da composteira vai ser feito por camadas levando em consideração a relação carbono nitrogênio como recomenda (COUTO et al., 2008; SANTOS et al., 2003).

Para um melhor entendimento dos alunos sobre a relação de carbono e nitrogênio (C/N) e os tipos de cálculos utilizados para determinar essa relação. Sabe-se que os microorganismos aproveitam 30 partes de carbono para 1 parte de nitrogênio. Por isto, se diz que a relação C/N de 30:1 é a mais indicada para a mistura. Mas nem todo material orgânico é aproveitado pelos microorganismos: eles aproveitam 10 partes de carbono para a sua biomassa e as outras 20 partes são perdidas na forma de gás carbônico, no processo de respiração. A relação inicial de 30:1 acaba caindo para 10:1. Em prática é combinar materiais com C/N alta com materiais de relação C/N baixa (SANTOS et al., 2003).

Deste modo foi proposto aos alunos que no momento da construção da composteira as camadas fossem feitas com composto seco (folhas das Arvores) e matéria orgânica fresca (restos de alimentos da cozinha) demonstrado na figura 4 abaixo:

Figura 4 – formação de uma pilha de compostagem. Fonte: A – Agricultura (2016); B – próprio autor (2018).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Promover educação ambiental utilizando a técnica da compostagem como ferramenta de sensibilização na escola foi uma excelente forma de debater sobre os problemas ambientais especialmente os resíduos sólidos, a compostagem como forma de tratamento dos resíduos proporcionou a uma melhor visão dos alunos em relação ao tema, a metodologia usada colheu informações preliminares, mostrou a melhor forma de tratamento e em seguida aprofundou seus conhecimentos.

Destaca-se que este trabalho alcançou os resultados esperados pois a média de idade das crianças era de 10 a 12 anos e por serem muito novos é difícil o entendimento sobre processos complexos como o da compostagem, com tudo, foi possível transmitir aos alunos da Escola Estadual Senador Cunha Melo valores sobre o meio ambiente, reciclagem dos resíduos sólidos a não geração desses resíduos, o tratamento correto de cada resíduo em especial, o orgânico.

Verificou-se que a compostagem pode ser empregada como ferramenta e instrumento de educação ambiental por permitir a sensibilização dos alunos, no que se refere ao desenvolvimento sustentável, o uso da técnica como ferramenta de educação ambiental promoveu o pensamento de cuidar do espaço em que vive é ter hábitos para uma vida mais saudável, com essa mudança vimos o quão eficiente esse projeto foi para a escola.

Por meio desse estudo, verificou-se a possibilidade da eficiência em trabalhar com crianças com a técnica de compostagem sendo possível obter bons resultados e sem a utilização de recursos financeiros, apenas com a educação ambiental, boa vontade e comprometimento dos alunos envolvidos.

Os resultados obtidos foram todos positivos os alunos tiveram um maior conhecimento sobre a destinação dos resíduos sólidos, sensibilização ambiental e compostagem. Pôde-se observar que a compostagem apresenta-se como ferramenta para educação ambiental sendo uma forma de viabilizar a prática correta na reciclagem dos resíduos orgânicos e visar assim à mitigação de seus impactos.

Destaca- se ainda que devido o projeto ser recentemente aplicado na escola, a parte prática do projeto, ficará para o ano letivo de 2019, onde deverá vai ser montado o sistema de compostagem para contribuir nas ações implantação das hortas tradicionais e PANCs.

REFERÊNCIAS

AGRICULTURA, Coordenação de Agroecologia – Ministério da. Fichas Agroecológicas – Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas: Composto Orgânico. 2016. Ficha elaborada por: LEITE, C. D.; MEIRA, A. L.; MOREIRA, V. R. R. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/organicos/fichas-agroecologicas/ fertilidade-do-solo>. Acesso em: 20 set. 2018.

AGUIAR, Alexandre de Oliveira e et al. Curso de gestão ambiental. São Paulo: Manole, 2004.

AMARO, Aurélio Bandeira; VERDUM, Roberto. Política nacional de resíduos sólidos e suas interfaces com os espaços geográficos: entre conquistas e desafios – Porto Alegre: Letra1, 2016. 396 p.

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[1] Graduando do curso de Engenharia Ambiental, Aluno do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

[2] Graduação em Ciências Biológicas pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (1985), Especialização em Micologia-UFPE; Mestrado em Biologia de Fungos pela UFPE (2003) e Doutorado em Biotecnologia pela UFAM (2011), Orientadora e professora.

Enviado: Janeiro, 2019.

Aprovado: Fevereiro, 2019.

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Elisson Brito de Lima

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