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Iniquidade, Epigenética, Hereditariedade e Homossexualidade

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CONTEÚDO

RODRIGUES, Guilherme M. M. [1]

RODRIGUES, Guilherme M. M. Iniquidade, epigenética, hereditariedade e homossexualidade. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 01, Vol. 08. pp. 228- 257. Setembro de 2016. ISSN:2448-0959

RESUMO

INTRODUÇÃO. O aumento dos casos de homossexualidade no mundo desperta a ciência pela busca de sua real origem, até então, fundamentada no transtorno comportamental. Com a descoberta do Homo Gene, as convicções estabelecidas previamente sofrem abalo, e assim, surgem questionamentos acerca da veracidade bíblica quanto a exclusão dos “efeminados e sodomitas” do reino dos céus, descrito na passagem de I Coríntios 6:9, e a exortação realizada no livro de Romanos 1:28 acerca das práticas homossexuais, e assim, uma nova bíblia é criada, com correções que eliminam as exortações contra a homossexualidade. Estará a bíblia errada e o homem certo?

OBJETIVO. Diante das questões apresentadas pela ciência, da manifestação homossexual para correção bíblica acerca da homossexualidade, e do crescimento dos casos de homossexualidade, surge á necessidade de esclarecimento técnico e teológico para a questão da homossexualidade como punição pelo pecado hereditário, reafirmando o posicionamento bíblico contrário às práticas homossexuais, e a consequência da insubmissão humana diante do Criador.

Palavras-chave: Iniquidade, epigenética, homossexualidade, hereditariedade.

INTRODUÇÃO

O filósofo Aristóstelis é conhecido como o pai da lógica, segundo ele, uma mentira colocada no momento certo e de forma correta ela se torna verdade, isso porque, a mente humana é racional e lógica. Essa condição revelada pelo filósofo demonstra a limitação do homem em compreender e projetar as reais consequências de suas ações, principalmente espirituais (Salmo 7:14-15), revelando-se a necessidade eminente de abandonar seus sentimentos e convicções, sendo guiado pela Palavra de quem o criou.

A condição oficial da homossexualidade como diagnóstico de transtorno mental mudou marcadamente desde a década de 1960. Na primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-I), publicado em 1952 a homossexualidade foi incluída entre os distúrbios sociopáticos da personalidade, como um desvio sexual envolvendo comportamento patológico. Essa condição foi combatida pela sociedade homossexual, que encara esta condição como imposição (nasce-se assim), contudo, predomina-se o quadro como transtorno de comportamento derivado de trauma ou influência.

Porém, em 13 de junho de 2014, um advento genético criaria uma revolução científica, um artigo publicado por Negar M Ghahramani e Tuck C Ngun da Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla) abalaria as convicções impostas e defendidas tanto pela medicina, quanto por Ministros do Evangelho e teólogos, que baseia-se na bíblia para afirmar que a prática homossexual não é licita aos olhos de Deus, sendo assim, não é aceita pela igreja. Segundo os pesquisadores, marcadores epigenéticos (“o gene homossexual”) que alteravam a expressão do gene, criavam o comportamento e a personalidade homossexual, agente que produz alterações nas funções cerebrais, isso significa, que o indivíduo nasce homossexual, quebrando o protocolo comportamental. Essa pesquisa envolveu um grupo de cinco desses marcadores em 37 pares de gêmeos idênticos, nos quais apenas um irmão era gay. Também participaram 10 pares de gêmeos heterossexuais, como grupo de controle. Através da análise da saliva, descobriram que esse conjunto de marcadores estava presente no gêmeo gay, mas não no outro. Em 67% dos casos, eles acertaram quando alguém era gay ou não.

Diante desta realidade, o combate contra a Palavra de Deus pelos homossexuais trouxe a publicação de uma bíblia específica, com correções em passagens que exortavam quanto a prática homo, como em Romanos 1:21-31, I Coríntios 6:9-10, Levítico 20:13, assim como outras. Considerando os parâmetros defendidos por ambos os lados, este artigo traz como obrigação a defesa da homossexualidade congênito-adaptativa, que seria a imposição da homossexualidade através do nascimento como resultado hereditário do comportamento desobediente do homem aos mandamentos divinos, e a reafirmação dos preceitos contrários à prática homossexual estabelecidos pela Palavra de Deus.

HISTÓRIA

Em observação a anatomia e fisiologia humana, do ponto de vista reprodutivo, que equivale à defesa da não extinção de uma espécie por meio da procriação, a prática homossexual é contrária a criação. Contudo, a história nos fornece informações que a existência das práticas homossexuais são antigas, o primeiro registro de um casal homossexual na história segundo o mundo secular, é geralmente considerado o de Khnumhotep e Niankhkhnum, um casal egípcio do sexo masculino, que viveu por volta de 2 400 a.C., o par é retratado durante um beijo, a mais íntima pose na arte egípcia, rodeado pelo que parecem ser os seus herdeiros, e em 399, Sócrates era adepto e defendia o amor homossexual.

Segundo os relatos bíblicos descritos no livro de Gênesis, Deus criou o homem e a mulher, para que se multiplicassem na terra. No livro de Gênesis capítulo 19, encontramos o primeiro relato de homossexualidade na cidade de Sodoma e Gomorra, e em Levítico 20:13, já encontramos relatos da prática homo sendo condenada pelas Leis de Deus, isso significa que da criação (a queda) à data que se registra o primeiro comportamento homo (Sodoma e Gomorra), temos uma janela, onde é iniciada a existência da prática homossexual.

Dentro desta janela, temos uma destruição de toda raça humana através do dilúvio, deixando apenas a descendência de Noé (descendente de Sete) vivos. A descendência de Noé era Sem, Cão (Canaã) e Jafé, sendo Cão a origem de Sodoma e Gomorra, vemos em Noé, diante da bebedeira, o tipo de iniquidade que ele carregava ao retirar suas roupas, e a mesma iniquidade vemos em Cão, ele apresentou um comportamento contrário aos princípios de Deus, quando diante da bebedeira de seu pai e sua nudez, ele chama seus irmãos para fazer chacota, esse comportamento já apresenta uma característica prostituitiva tanto de seu pai, como de Cão, isso gerou a ira de seu pai, e uma maldição que foi proferida sobre sua vida e descendência. Essa consequência gerou o ódio, a mágoa e o rancor em Cão, assim como, pelos preceitos estabelecidos por Deus. De Cão, originaram as nações de Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã, e dos Cananeus, filho de Noé, surgiram 13 pecados: 8 pecados no âmbito sexual,  3 de origem emocional e 2 de origem idólatra, são eles:

SEXUAL: Homossexualidade (o 1º caso depois do dilúvio – Gn13:13; 19:1-29: Lv 18:22-30; 20:13), Incesto (Lv 18:6-30; 20:12-23), Paixões anormais (Lv 18::19-30; 20:18-23), Adultério (Lv 18:20-30; 20:2-5; Dt 12); Profanação (Lv 18:21-30), Bestialidades (Lv 18:23-30; 20:15-23), Prostituição (Lv (20:1-23) e Mentira (Lv 19:11-16; 20:23).

EMOCIONAL: Assassinato (Dt 12:31; 18:9-10) e Roubo (Lv 9:11-13; 20:23), Desonrar pai e mãe (Lv 20:9-23)

IDOLATRIA: Bruxaria (Lv 20:6,23; Dt 18:9-14) e Idolatria (Lv 18:21-30; 20:2-5; Dt 12)

Quanto a origem da iniquidade, temos três fatos históricos marcantes que definem a entrada e o desenvolvimento da iniquidade na humanidade: a) a entrada: ocorreu na queda do homem (o pecado original – Adão e Eva), a ativação e o desenvolvimento do marcador epigenético: vemos em duas raízes genealógicas, a de Caim e Lameque (filhos do diabo) que foram extintas no dilúvio, e a de Noé, onde Cão é a raiz de rebelião e comportamento maligno.

Sendo esta prática condenada por Deus, algo nestes anos ocorreu para desenvolver um novo comportamento humano contrário ao da criação, já consequência do afastamento do homem da presença de Deus, vemos em Caim, que ele mata seu irmão por inveja, é dominado por um sentimento que lhe parecia coerente, resultando em uma marca de condenação e passa a ser considerado filho do diabo, descrito em  I João 3:12. Outro importante fato que condena o homem por deixar-se levar por seus sentimentos e convicções, é a queda do homem no Paraíso, a bíblia cita em Gênesis 3:6 “que a mulher observou que a árvore era agradável, atraente e desejável”, sendo levada pelo desejo, pecou. E para compreendermos isso, não há fonte melhor que a bíblia, para conhecermos os fatos históricos que nos levem a mudança de padrões comportamentais do homem recém criado.

A história nos revela em Gênesis 6:1-3, que a humanidade se multiplicou, ali havia duas origens, uma, a dos filhos de Deus, geração de Sete, e outra, a geração maligna de Caim. No versículo 2, vemos que há uma união entre as gerações, união esta, condenada por Deus, que revela no versículo 5 a natureza do homem: “toda a motivação das ideias que provinha das suas entranhas era sempre e somente inclinada à prática do mal.”. Esta partição entre gerações nos mostra que haviam algumas diferenças entre um povo e outro, diferença comportamental, de personalidade, de vestimentas (exposição do corpo), insinuação, e facilidade (6:2 – “escolheram entre todas as que mais lhes agradaram” – aqui temos a realidade de um prostíbulo), e esta diferença comportamental atraiu os homens, filhos de Deus, a se envolverem com as filhas da geração condenada de Caim, sendo a geração que tinha o diabo como pai, pois praticava coisas condenáveis aos olhos de Deus. O primeiro caso de bigamia da história foi com Lameque (descendente de Caim), a prostituição (considerando-se prostituição aos olhos de Deus, a prática sexual sem casamento, a prática homo ou exposição do corpo com fim de indução ao desejo sexual) e os sentimentos de ódio e mágoa (raízes de amargura) são os primeiros indícios de comportamento reprovado por Deus, e gerador de consequências na vida de alguém depois de Adão e Eva.

Outro ponto histórico a ser considerado, eram os rituais exercidos pelo povo idólatra, deuses como o deus Baco (originou a palavra bacanal), exigiam rituais de sexo coletivo entre sexo oposto e práticas homossexuais, assim como, sexo entre várias pessoas ao mesmo tempo, isso acarretou em um padrão sexual que não existia, e consequentemente, uma iniquidade ou padrão epigenético específico que se espalhou.

Sendo assim, a mudança que ocorreu neste período, originando a alteração comportamental desde a queda até a Sodoma e Gomorra, é a prostituição do povo, idolatria, o pecado e a desobediência, estes são os agentes que originaram a homossexualidade nesta terra.

Isso significa que historicamente, a homossexualidade não é criação divina, mas sim, resultado de desobediência e pecado de homens e nações, não podendo ser acarretado a tal prática a concordância divina, assim como a salvação, pois o criador desta semente foi o diabo, o qual plantou na queda do homem no Jardim do Éden, e a raiz foi passada todos nós (“todos pecaram e destituído estão da glória de Deus” – Romanos 3:23), influindo até os dias atuais.

HEREDITARIEDADE

Se observarmos o comportamento de Caim e de Cão segundo a história, ele se espalhou por toda sua geração, isso é a Hereditariedade, mas como poderia o comportamento de um homem influir o comportamento de três ou quatro gerações posteriores? E qual a consequência social disso?

A hereditariedade representa o carreamento genético de características físicas pessoais para gerações posteriores, contudo, a bíblia revela e a ciência reafirma, que existe um outro padrão de hereditariedade, uma hereditariedade que envolve o estado espiritual e comportamental do indivíduo, o que significa, que a maneira com que penso ou os tipos de pensamentos e sentimentos que carrego, influenciarão o comportamento, sentimentos e emoções de minhas próximas gerações.

Isto só é possível, por causa da autorização dada pelo próprio Deus de que todo homem que não queira suas bênçãos por desobediência, elas se afastarão, e as maldições virão sobre ele, descrito no livro de Deuteronômio 28:1-20. Isso significa que o livre arbítrio do homem possibilitará que alterações fisiológicas ocorram em seu corpo, e seja levado para suas gerações futuras, trazendo a continuidade da condenação através do comportamento desobediente e doenças psicossomáticas através de sentimentos e emoções.

No corpo humano, o agente que conduz a característica hereditária é o gene presente no DNA, mas a Palavra de Deus nos mostra que existe uma semente do pecado que é originada no homem, uma maldição, ela é levada entre gerações possibilitando a continuidade da destruição existente na vida de um ancestral, essa semente é chamada Iniquidade.

INIQUIDADE

A iniquidade ou “awon” é uma palavra bíblica de origem hebraica, ela significa (Strong 5771) castigo, punição, ela está ligada a hereditariedade e ao pecado, ou seja, é a herança pecaminosa, é a punição referente ao pecado do homem. Segundo as Escrituras, no livro de Deuteronômio 5:9, Deus afirma que sonda a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração, essa frase representa que Deus sonda, revista os pecados do pai no filho, isso representa uma influência tendenciosa de que seus filhos realizem o mesmo padrão pecaminoso de seu pai, e a revista que o Senhor realiza, é para encontrar arrependimento. Porém, como pode um padrão comportamental e de personalidade ser passado por gerações, já que a ciência comprova que o código genético não é mutável? Que tipo de alteração ocorreria nas gerações anteriores, para que o mesmo padrão fosse estabelecido aos descendentes? Esta questão é explicada pela bíblia, e reafirmada pela ciência através da Epigenética.

EPIGENÉTICA E OU INIQUIDADE

O termo “epigenética” tem origem do grego, onde “epi” significa “acima, perto, a seguir” do gene, ou seja, é uma modificação não genética. Anterior a descoberta científica, a bíblia já explicava como ocorria os princípios de marcadores epigenéticos, e os princípios que os envolviam, ou seja, o que um indivíduo deveria fazer para que tal maldição ou alteração passasse a fazer parte dele. Segundo estudos epigenéticos atuais, essa alteração instalada na cromatina, tem origem no ambiente em que o indivíduo vive, mas principalmente, naquilo que ele pensa, os sentimentos que carrega, naquilo que acredita e os hábitos que ele exerce, trabalhará inibindo ou ativando uma expressão gênica do DNA cerebral e em todo o corpo, chamada acetilação ou metilação. O resultado desta ação gênica é o remolde comportamental e de personalidade, através do tipo de pensamento e sentimento que é gerado no indivíduo, para que seja estabelecida a continuidade e ou evolução do marcador herdado, podendo transformar o indivíduo em “alguém” que ele não quer ser.

É importante esclarecermos uma estrutura existente antes de entrarmos no conteúdo significativo. A epigenética ou iniquidade possui duas características importantes, uma hereditária (H), trazida de gerações, e outra Pessoal (P), é a formação de novos marcadores segundo nossas concupiscências ou obstinação de coração por sentimentos, são acumulativas, e se somam para formar o que a palavra de Deus denomina “Corpo de Pecado” (Rm 6:6), que é a IPH (Iniquidade Pessoal Herdada), essa é a iniquidade transmitida de por gerações, é a continuidade e o aperfeiçoamento da iniquidade das gerações anteriores. Sofremos ao longo da vida diversas alterações epigenéticas, mas muito poucas são transmitidas entre gerações, as hereditárias, elas são a base de estudo deste artigo, sendo descriminadas na bíblia (segundo os fatos históricos e bíblicos), esses marcadores vem trabalhando no indivíduo e na sociedade para formar uma imagem que não seja a que Deus criou, no mundo, forma um povo prostituído, e na igreja, um povo parecido com o povo de Deus, mas não é (Ezequiel 33:31).

Como foi demonstrado neste artigo, o homem não foi criado com uma “disposição mental” (Rm 1:28) homossexual, ela foi adquirida ao longo das ações exercidas pela desobediência humana, que geraram uma herança de maldade e prostituição, sendo a personalidade e o comportamento homoafetivo, punição ou preço, o resultado epigenético da amargura, ódio e rancor, assim como, da prostituição exercida pelas gerações anteriores (até a quarta e décima geração – Dt 2:29, 5:9, 28:45,46), motivo pelo qual, não ocorre a relação do pecado com a homossexualidade, sendo o homem racional, busca-se explicação na sua origem, e no máximo, na sua primeira descendência ou ancestral.

A iniquidade apresenta duas portas de entrada, uma por sentimento (pensamento) e outra por ação (prostituição ou violência), mas o resultado prático sempre é sua associação. Veremos no salmo de Davi nº109, nos versículos 14-19, a descrição de um comportamento herdado, a posição de Deus diante da obstinação de coração e a consequência, note que os sentimentos de ódio, mágoa e rancor, sempre estarão associados como característica herdada entre as gerações:

“Esteja na memória do Senhor a iniquidade de seus pais, e não se apague o pecado de sua mãe.
Antes estejam sempre perante o Senhor, para que faça desaparecer a sua memória da terra.
Porquanto não se lembrou de fazer misericórdia; antes perseguiu ao homem aflito e ao necessitado, para que pudesse até matar o quebrantado de coração.
Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele.
Assim como se vestiu de maldição, como sua roupa assim penetre ela nas suas entranhas, como água, e em seus ossos como azeite.
Seja para ele como a roupa que o cobre, e como cinto que o cinja sempre.”

A palavra de Deus mostra que o filho estava tendo o mesmo comportamento de seus pais, e que estava sendo induzido por “algo”, que era a maldição, a qual ele gostou de cumprir em sua vida através de suas ações e sentimentos. Podemos observar que a palavra de Deus mostra que a ação da maldição é exercida através dos sentimentos e pensamentos, o que estabelece uma personalidade e um comportamento segundo o dos pais.

Abaixo, podemos notar a posição de Deus diante do comportamento do rapaz, e explicitamente, o Senhor manda que aquilo que era exercido pelo indivíduo através de seus pensamentos e de seus sentimentos, agora “PENETRE” nele, ou seja, é a ação do pensamento e do sentimento que entrará na fisiologia humana, o que antes era alma (espiritual), agora irá se tornar físico (“nas suas entranhas, como água, e em seus ossos como azeite”), esta é a iniquidade Pessoal, que surgiu a partir da iniquidade herdada. O resultado desta alteração no corpo será uma contínua indução mental (formação de uma disposição mental – desejos, vontades e sentimentos) e física (aparecimento de doenças e psicossomáticas), ocasionando a formação de um ser diferente do que foi criado por Deus, mas, por não estabelecer parâmetros de vida segundo a Palavra de Deus, o que formará sua identidade, será a ação mental e física da iniquidade, o que socialmente, acarreta nas depressões, revoltas interiores, rebeldia, insatisfação, patologias mentais, desvios de caráter, assim como, a homossexualidade.

HOMOSSEXUALIDADE

Como vimos anteriormente, a homossexualidade é um produto da desobediência aos princípios estabelecidos por Deus, sendo assim, o homem não foi criado desta maneira, sua natureza é multiplicativa, o que na união homoafetiva não torna possível. Porém, como afirmamos, a iniquidade é o produto do pecado geracional, e também hereditária, isto significa, que o homem não foi criado assim, mas isto foi introduzido nele, ou seja, ele não nasce homossexual, mas com homossexualidade, o que seria a homossexualidade congênita, podendo originar-se de uma ativação através da sobrecarga hormonal cerebral na sua formação, algo que não pertence ao homem, mas que passou a fazer parte do seu corpo, uma anomalia epigenética que trabalha na formação de uma disposição mental, gerando pensamentos e sentimentos segundo as características epigenéticas que carrega codificadas em seu cérebro, inibindo ou reagindo seu DNA.

Existe uma particularidade que deve ser compreendida, ela pode ser congênita, quando desde muito cedo apresenta os sinais do marcador, temos nos EUA, a apresentação de crianças com 2 anos e meio com tendências homossexuais (ação congênita), e outras, iniciam o processo com 10 ou 12 anos, essa segunda realidade demonstra um caráter adaptativo (homossexualidade congênito-adaptativa), que seria a ação externa para ativar o marcador epigenético, ou uma ativação mais tardia.

Como vimos na evolução da história, a iniquidade é semente mutável, mas sempre prostituitiva, alguns indivíduos já não tendem a homossexualidade, mas a prostituição (o que seria um rapaz ou uma moça ter vários relacionamentos com diferentes pessoas), e sempre tendendo ao sexo prostituido (sexo anal ou bissexualidade), daí o grande desejo do homem pelo sexo anal, ele não se tornou homossexual, a sua semente sofreu uma alteração diferente, mas a origem é a mesma, a prática homossexual é realizada através do sexo anal, possibilitando trazer o reino demoníaco para dentro de um casamento, mesmo legalizado e constituído por Deus.

A ação externa reagente se torna um fator importante para a ativação do marcador epigenético, apresentando alguns agentes de ativação, como pornografia, masturbação, adultério, sexo anal, fetiches e produtos eróticos.

A homossexualidade, portanto, é uma alteração epigenética IMPOSITIVA, a qual só pode ser combatida diante da consciência da realidade da homossexualidade como produto de desobediência a Deus, de raízes de amargura, ódio, rancor e prostituição, o que torna uma imposição em uma opção, formando-se uma posição de batalha diante de uma disposição mental temente a Deus.

Outro ponto importante, é que não existe cura da homossexualidade, mas mortificação, homossexualidade não é doença, mas alteração epigenética, esta alteração “cingirá o homem para sempre”, ou seja, é uma voz que sempre gritará dentro do homem, induzindo-o a prostituição, homossexualidade ou retenção de sentimentos.

A MENTIRA DA HOMOSSEXUALIDADE

Como poderia o homem aceitar o relacionamento com alguém do mesmo sexo, sendo sua natureza (criação) contrária? Essa resposta também é dada pela palavra de Deus, vejamos no Salmo 7: 14:

“Eis que o ímpio está com dores de iniquidade, concebeu a malícia, dá luz a mentiras.”

A palavra de Deus revela ao homem tudo que ele precisa saber, é perguntar ao Espírito Santo, este versículo fala que o ímpio está com dores de iniquidade, isso não é possível, pois a iniquidade não é algo físico, mas espiritual. Quando a Palavra de Deus fala das dores provocadas pela iniquidade, ele fala do resultado obtido pelo homem, por estar seguindo a “vontade” da iniquidade, sofrimento e dor.

Este versículo mostra ao homem que sua própria mente, sua consciência o engana, mente para ele, quando lemos “concebeu a malícia”, podemos compreender através do original hebraico da palavra “malícia”, no entendimento popular, malícia significa maldade, malandragem, mas no original da palavra, ela significa (Strong H5999 – amal) “Tormento mental, mágoa, aflição, perversidade, dor, miséria…”, ou seja, chega em nossa mente uma determinada ideia ou sentimento originado da iniquidade ou marcador epigenético, essa ideia é avaliada segundo nossas concupiscências ou nossos sentimentos, essa ideia é concebida, e passa a trabalhar em outra área que não a inicial, quando ainda não concebida; essa semente é formadora de “raízes de amargura” (Hebreus 14:21) ou indutivas de prostituição.

Na continuidade do versículo, vemos a consequência mental humana, quando damos lugar a razão ou à lógica de nossos sentimentos, entramos em um estado de autoconvencimento, sentimentos se tornam mais fortes, os desejos ficam mais gritantes, e quando realizado os desejos da carne (iniquidade), traz a sensação mental de satisfação, saciedade, alegria e paixão, reafirmando ao coração que este é o caminho correto, pois ele que está fazendo “bem” a mente e ao coração, mas não passa de um engano da mente, e um caminho contrário aos da criação e dos desígnios de Deus.

Devemos estar cientes, que para compreendermos essa estratégia maligna, é necessário compreendermos questões citológicas específicas, quando fala-se que um indivíduo “nasce assim”, deve haver uma divisão clara entre “nascer” e “ser criado”,”ser criado” equivale a estar no código genético do indivíduo (DNA), ali, carrega-se o código da criação, as características impostas por Deus para formação do indivíduo, porém, “nascer” abrange toda estrutura celular fora do DNA, que seriam os marcadores epigenéticos situados na cromatina. Sendo assim, quando falamos da homossexualidade, não podemos dizer que o indivíduo foi criado assim, mas algo ocorreu, e ele “nasceu assim”, dai, a necessidade do estadiamento para classificar segundo o período de surgimento do comportamento e personalidade homossexual, para futuras pesquisas. Isso significa cientificamente, que a homossexualidade não é criação divina.

A palavra de Deus fala no capítulo 5:24 de Gálatas, que os que são de Cristo devem crucificar a carne, isso significa que o homem deve ferir os desejos da carne (sentimentos e desejos), pois eles o matarão, vimos no Salmo 109, que  a desgraça do indivíduo foi conceber à maldição, e no Salmo 7, vemos que a maldição da iniquidade é a malícia, uma ideia maligna que é “injetada” na mente do homem. Sendo assim, para que o homem exerça práticas contrária a sua criação, será através da mente, uma batalha entre paixão, sentimentos e desejos, versos a palavra de Deus.

AÇÃO ESPIRITUAL

Como falamos anteriormente, existe um processo de ativação da iniquidade, esse processo ocorre por três vertentes principais: mídia, social e mental, ele reflete a estratégia maligna dentro da sociedade, uma estratégia cíclica e sustentável.

A ação de ativação por mídia ocorre por meio da prostituição exposta nos canais de mídia, não apenas por exposição de imagem de nudez, mas por conceitos propagados.

A ativação por ação social ativa a iniquidade por meio da ideia propagada corpo a corpo, e pela exposição da união homo na sociedade.

A ativação por ação mental, acaba englobando as anteriores, é uma ideia que gerará um sentimento e um desejo, essa realidade está descrita em Efésios 6:12:

“Porque não temos que lutar contra a carne ou contra o sangue, mas sim, contra os principados e potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.

Dentro da ideia lançada (a voz que nos induz dentro de nossa cabeça), o indivíduo entrará em um processo de autoconvencimento, como descrito acima no Salmo 7, conduzindo-o para uma morte precoce, doença (Prov. 29:1) ou comportamento condenável – I Cor 11:30-31.

CONCLUSÃO

A iniquidade foi detectada pela ciência como epigenética, as hereditárias derivam do pecado, da prostituição, dos sentimentos, temperamentos e comportamentos contrários à palavra de Deus. A iniquidade pode surgir mesmo dentro de uma geração temente a Deus, sendo ativada pelo próprio indivíduo quando concebida determinadas ideias e executadas dentro de nosso comportamento e temperamento.

A homossexualidade é um produto da iniquidade, uma punição hereditária vindo das gerações anteriores, apresentando três processos distintos, um congênito: quando as características são reveladas desde 2 anos e meio aproximadamente, outro adaptativo: quando o marcador epigenético é ativado ao longo do desenvolvimento, e prostituitivo: sendo um produto diferente da homossexualidade, mas carregando o mesmo princípio, podendo se tornar um, através da formação de um marcador específico por “amar a maldição”, ele faz com que o indivíduo inicialmente não venha a ter um relacionamento homo, mas carregue características de prostituição intensa, como libido fora dos padrões normais, além de, exercer e ter prazer na prática homossexual dentro do relacionamento hetero.

Sendo imposta a nível cromossômico e não de cadeia de DNA, a homossexualidade apresenta três processos: o primeiro é impositivo, que seria o não discernimento do sentimento e desejo, formando um ser segundo a iniquidade criou; o segundo seria opcional, que é a existência de um discernimento, havendo a opção de escolha de combater e destruir o “corpo de pecado” indutor de iniquidade, e o terceiro, seria a batalha, que é o processo de combate ao que lhe foi “imposto” com os princípios estabelecidos por Deus, o criador do homem.

Sendo assim, como vimos nos fatos históricos, independente de uma raiz genealógica de prostituição ou de servos de Deus, todos carregamos uma raiz de iniquidade através do pecado original, e que pode ser ativada a qualquer momento, trazendo a homossexualidade, ou a queda de um grande ministério através da prostituição e violência, daí a necessidade do homem abrir mão da necessidade de sentir-se feliz e bem, passando a viver conforme os preceitos estabelecidos por Deus.

REFERÊNCIA

A Biblia Gay

http://www.cacp.org.br/foi-lancada-a-biblia-gay/

http://www.jovensgayscristaos.com/p/biblia-e-homossexualidade.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade

Bíblia Palavra-Chave Grego-Hebraico – Ed. bvbooks – CPAD

Bíblia DAKE – Ed. Atos – edição 1997 atualizada 2012

The effects of perinatal testosterone exposure on the DNA methylome of the mouse brain are late-emerging (http://link.springer.com/article/10.1186/2042-6410-5-8)

[1] Pastor (CIADB-0-289), Bacharel em Teologia, Seminarista e Escritor Teologia da Libertação.

 

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Guilherme Mello Marques Rodrigues

4 respostas

  1. Sou estudante de psicanálise, a pouco tempo descobri o mundo da neurologia e subsequente o da “epgeneticas”, minha cabeça explodiu quando entendi que a teoria Freudiana, por falta de empirismo e ciência avançada para época, como neuropsicanálise e psicofarmacologia foram abandonadas, tornando assim nos dias de hoje quase “estagnada”.
    Agora lendo seu artigo, começo a mudar um conceito de vida, já me guiava pelo lema “Ato e Pessoa”, agora tudo faz sentido.
    Obrigado por sua contribuição.

  2. Parabéns ! Muito bom artigo. Esclarecedor! A Bíblia nos diz o que é a iniquidade: 1Jo 3:4 (ARA).
    ” É Transgressão da Lei de Deus”
    Quando fazemos escolhas erradas que vão contra a Lei de Deus, recebemos as maldições (Dt 28). E esse comportamento iníquo, se expressa na genética, gerando geneticamente outros indivíduos que poderão agir da mesma forma, contrária as Leis de Deus.
    Só pela fé em Jesus podemos ser salvos dessas maldições. Só o Espírito Santo nos ajuda. Jesus levou na cruz todas as maldições daqueles que com fé confessam Jesus como único e suficiente salvador, nascendo para uma nova vida, aonde o pecado que é a iniquidade (transgressão da lei) não mais existirá pois viverá em santidade, praticando a Lei de Deus, que são instruções para uma vida plena e abundante, recebendo assim
    a graça divina para a vida eterna.

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